História Colors Never Seen (Imagine BTS) - Memories

SONHO ON

Alguém: Senhorita tente não se mexer, você sofreu um acidente e está  hospitalizada. 

Eu: Por favor me tira daqui.- disse sentindo uma dor nos braços.

Enfermeira: Vai ficar tudo bem. Me diga como é seu nome.- Não consegui responder, pois estava tentando não fechar meus olhos, eu não quero dormir, eu estou com medo.- Querida tente lembrar seu nome.

Eu: O que aconteceu, eu quero ir embora.- disse chorando.- Eu não aguento mais essa dor, esse refluxo.

Enfermeira: Se você cooperar, sairá logo logo daqui. Então, sabe me dizer quantos anos você tem? Ou como é o seu nome?- tentei olhar em volta do local e eu realmente estava em um hospital, haviam fortes luzes focadas em mim, vários equipamentos médicos e sangue. Sangue? o que aconteceu, eu não me lembro.

Eu: Meu nome... meu nome é... __________ e eu tenho 16 anos.- eu olhei fixamente para onde estava sangrando, embora minha visão esteja embaçada, consegui enxergar o local, meus pulsos? Não, eu não faria isso. Porque eu não me lembro?

Enfermeira: Isso senhorita, vamos para sala de cirurgia, seus pais estão à caminho. O que você está sentindo?- na mesma hora, senti uma forte dor de cabeça, minha visão foi ficando embasada, eu não quero morrer, não, não.- Senhorita _____________, senhorita? - Sua voz ecoou na minha mente, mas não conseguia responder ela, meu cérebro ordenava, mas meu corpo não obedecia, até que tudo se apagou, porém eu ainda conseguia ouvir ela me chamando.

SONHO OFF.

Acordei com alguém batendo na minha porta, me assustei, pois estava de volta no meu quarto. Como assim, eu estava sonhando?

Alguém na porta: Senhorita ___________.- Levantei correndo, esbarrei em tudo até chegar na porta, ainda enxergando tudo embaçado, me aproximei do olho mágico pra ver quem era. Era (escolha um nome), minha vizinha. Abri a porta.

Eu: Oi vizinha, tudo bem? Me desculpe a demora, eu estava dormindo. A quanto tempo se ta me chamando?.- disse coçando os olhos.

Vizinha: Uns 10 minutos mais ou menos, eu acho, me desculpa te incomodar uma hora dessas, então, queria te pedir um favor.- eu e a (nome que você escolheu) não nos falamos com frequência, mas quando uma precisa de algo, uma ajuda a outra, ela é meu segundo porto seguro, pois quando brigo com a (sua prima) é com ela que eu conto, até porque, não conheço muito bem a cidade, muito menos a língua. Nesses quesitos é ela quem me socorre.- Vou passar uns dias fora, vou pra casa dos meus pais, se poderia molhar minhas plantas e alimentar a mimau ? Se não puder, eu entendo.

Eu: Ta doida? É claro que faço esses favores, só acho que você podia ter esperado e me chamado mais tarde.- sorri pra ela.- Sabe como sou preguiçosa ne, tomei até um susto, achei que tinha acontecido algo, estou mais aliviada agora. Bom só deixar a chave quando for ta, não quer entrar?

Vizinha: Então, estou indo hoje, agora pra ser mais clara, eu vim aqui ontem, mas você não estava, então deixei pra hoje. Valeu mesmo ____________, não sei o que faria se você não pudesse me ajudar, sabe que só confio em você e a mimau se da bem com você.

Eu: Mesmo que eu não pudesse, dariamos um jeito, até porque você já me ajudou pra caramba, e outra, não deixaria a mimau passar fome, nunca. Ela é minha segunda filhota.

Vizinha: Obrigada de novo __________.- disse me entregando algo.- Toma as chaves, eu já estou indo. Ah, pode levar a mimau pra passear, mas leva ela na bolsa, porque se não ela foge. E se quiser, pode trazer ela pra cá.- disse me dando um abraço e indo para o elevador.

Eu: Tchau ____________, divirta-se e não se preocupa, mimau e a sua casa and as plantas estão em boas mãos.- disse acenando pra ela.

Vizinha: Sei disso amiga, obrigada e divirta-se também, tchauzinho.

Entrei  porta a dentro e fui direto pro banheiro, fiz tudo que tinha que fazer e voltei pra sala. Hoje é domingo, dia de ficar no tédio, porque? Porque não tenho mais prima, e muito menos amigos, e nem o número do tae pra me salvar da solidão. O que me resta é sair pra passear com os bebês.

Coloquei uma roupa básica, peguei o ___________ e fui pegar a mimau. Entrei no elevador, depois ao hall do meu prédio.

Cumprimentei o senhor Lee e fui andando até a praça. Às vezes parava pra brincar com os bebês, resumindo, minha manhã foi um tédio. Por volta das 12:00 cheguei na praça, sentei em um banquinho e fiquei pensando na vida, até que lembrei do meu sonho, muito estranho, ainda não processei direito, tem relação com o meu passado, mas, porque relembrar de algo depois de três anos tentando esquecer. Olhei em volta e havia todo tipo de pessoas ali, desde bebês à idosos, fique observando cada um, cada um com a sua vidinha, vivendo tudo com muito alegria, gostaria muito de ter a vida de qualquer um dali, por mais que aqui seja legar, não ter amigos acabada deixando tudo muito chato, eu só tenho a (sua prima) e quando ela não está disponível, eu fico aqui, com os animais. Até pareço uma idosa sem filhos, que substitui tudo por animais. 

Alguém: Posso passar a mão?.-olhei pra em direção da voz e vi um garotinho.

Eu: Pode sim.- ele acariciou o _________, que deitou no chão pra receber carinho na barriga.

Menino: Ele é muito lindo moça, como é o nome dele?.- disse sorrindo.

Eu: ____________.

Menino: Que nome lindo, o meu é mark.

Eu: Que lindo seu nome meu amor, o ___________ te adorou. 

Alguém: Te achei mark.- disse colocando a mão no peito.- Quer me matar do coração? Acho que sua mãe me mataria antes então não seria possível morrer do coração.- O homem disse isso e eu ri internamente. 

Mark: Tio desculpa, eu só vim acariciar o cachorro, não briga comigo.- disse fazendo biquinho.

Homem: Não vou, só não faz mais isso, quando quiser algo me peça tudo bem? Agora vem, vamos voltar pro restaurante.- olhei pro homem tentando entender tudo!!!

Eu: Me desculpa mas, seu pai te deu educação?.- disse e me arrependi logo em seguida, não sou de falar, mas me deu uma raiva, ele fingiu não me notar ali, como assim, que abuso.
 
Homem: Pois não?.- disse arqueado uma sobrancelha.

Eu: Você é surdo ou idiota? 

Homem: A única idiota aqui é você senhorita e não, eu não sou surdo, só não entendi o seu comentário.- disse com uma expressão séria.

Eu: Cara, você chega aqui, fala com o garoto e simplesmente me ignora, eu podia ser uma sequestradora, podia estar comprando o seu sobrinho com doces ou coisas do tipo, mas não, você chegou aqui e só se importou com a sua própria pele. Acho que a idiota não sou eu não é mesmo.- disse cruzando os braços.

Homem: Você sabe quem sou eu senhorita? Acho que não né, mas enfim, se você fosse tudo isso que sugeriu, meu sobrinho teria me falado. Mas a intenção dele foi apenas o cachorro e eu não ouvi seu nome sair da boca dele em nenhum momento, então pouco me importa quem seja você.- disse piscando.

Eu: Isso não pode estar acontecendo.- disse bufando.- Pouco me importa quem é você meu querido. Pelo jeito você não se importa mesmo com os outros, é uma pena o mark ter você como tio. Bom não vou discutir com alguém que só se importa com a própria opinião. Mark adorei conhecer você viu, tchazinho lindo.- disse saindo o mais rápido possível dali, mas o sem noção ainda queria falar.

Mark: Tchau tia.

Homem: A propósito meu nome é Jimin, Park Jimin. 

Eu: Vai se foder.- ai meu kokoro, eu mandei ele se foder, isso já passou dos limites, senti uma mão me puxar pra trás, um toque muito pesado.

Jimin: O que você disse ?.- disse e fez cara de desentendido.

Eu: Sei que você ouviu, pois disse anteriormente que não era surdo, então, não acha que já fez muito papel de idiota não?.- disse sorrindo pra ele.

Jimin: Você é muito ousada garota. Se eu fosse você, fecharia isso que você chama de boca antes que arrume encrenca.- disse apertando meu braço.

Eu: Você é louco, me solta.- disse e puxei meu braço.- Não tem algo mais interessante pra fazer garoto, me poupe e se poupe. Não me siga ou eu chuto o seu saco, seu babaca.- me soltei e sai andando,  ele me olhou com uma cara muito séria, eu realmente deixei ele bravo.

Jimin: Garota... você.. está... fodida... comigo.- disse pausadamente, dei as costas e sai andando e disse gritando.

Eu: ESTOU MORRENDO DE MEDO DE VOCÊ LOIRINHO.

Meu dia não podia ficar pior, desnecessário esse menino, que ele nunca mais cruze o meu caminho, caso contrário, eu não respondo por mim.