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História Colours - Lovely Taste


Escrita por: nastyona

Notas do Autor


Oi, amores!!! Mais uma Bratt para vocês, cheia de amor, carinho, romance e PUTAR... -epa.
Essa vai ser dividida em dois capítulos, ok? E o segundo será postado amanhã, mais ou menos a este horário. Assim eu pretendo...
Desejo a todos uma excelente leitura!

Capítulo 1 - Lovely Taste


Fanfic / Fanfiction Colours - Lovely Taste

– Tudo pronto! – Brian decretou, assim que terminara de pôr o último móvel velho para fora da casa. Estavam ele e seu marido, Matthew, redecorando onde futuramente morariam. Uma enorme residência térrea localizada em um bairro tranquilo de Huntington Beach, com três grandes quartos, sendo um deles uma suíte, dois banheiros, uma cozinha americana, sala de estar e jantar, área de serviço, quintal e jardim. Ficaria maravilhosa assim que eles a preenchesse com os móveis recém comprados.

E finalizassem a pintura da casa, lógico.

– Bela, deixa a Pinkly em paz! – Matthew reclamou com sua cachorra Labradora, assim que a viu perseguindo a pequena maltesa.

– Essas duas juntas são uma figura. – Brian disse, suspirando e abraçou o marido pela cintura, admirando a visão que tinham de um Labrador atazanando um maltês. Não podiam negar, era fofa. Matthew beijou-lhe a testa levemente suada, sentido o gosto salso arder ligeiramente nas feridas presentes em seus lábios.

Feridas essas que foram lhe atribuídas por culpa de Brian, em seus beijos selvagens duas noites atrás.

– Vamos! – Matt bateu as palmas, desvencilhando-se com cuidado dos braços que o prendiam pela cintura. – Afinal, temos uma casa para pintar!

– Mas vai dar taaaanto trabalho!! – Brian revirou os olhos. Ele tivera bastante disposição para desmobiliar a casa, mas ao repensar o que teria que fazer em seguida o desencorajara fortemente.

– Não fui eu quem esqueceu de contratar um pintor! – Matthew objetou, jogando para Haner uma silver tape de mais de 60 metros de comprimento.

– E por que a gente não tenta a sorte contratando um hoje? – Brian redarguiu. Parecia uma criança argumentando para não ir à escola.

– Porque, gênio, temos que ter a casa pronta até amanhã para receber a mobília! – Matthew atirou no chão uma enorme folha de plástico transparente. – E hoje é domingo! – Lembrou-se e disse com obviedade. – Que ser em sã consciência trabalha num domingo?

– Nós. – Brian sorriu, cáustico. – Nós dois somos loucos.

– Correção: Você é louco. – Matthew ajeitou as pontas do plástico, tendo Brian o seguindo, com a silver tape, para fixa-lo no chão. Recebeu um leve tapa no ombro, mas não pôde deixar de sorrir. – Não fui eu quem fechou o contrato com a Mudança.

– A culpa é minha, agora? – Disse, com tom incrédulo.

– Não, meu amor... – Matthew olhou para Brian. – A culpa é da sua mão direita que assinou a data.

Brian pulou em Matthew de um jeito estranho, fazendo com que ambos caíssem no chão. Quando se estabilizaram no chão, as mãos de Sanders automaticamente foram guiadas até a cintura de seu amado, e Brian contornava os lábios de Sanders, claramente ansiando para que ele o beijasse, mas não expressou em palavras, e sim com o típico olhar fixo e pidão, com o qual Matthew facilmente sabia desvendar. E um ardoroso beijo fora trocado pelos dois. As línguas se enroscavam e se esfregavam numa dança já muitas vezes dançada pelas duas. Os quadris se encostavam, num encaixe perfeito mesmo que sobre os panos pesados das calças, já anunciando certo despertar de seus membros. Matthew forçou o quadril de Brian para baixo, aumentando a fricção e, consequentemente, suas excitações. Porém, tudo tivera um fim com a extinção do oxigênio em seus peitos.

Suas testas ficaram grudadas por minutos incontados. Apenas curtiam-se em silêncio. Brian, sem querer, acabou entrando em introspeção. Reviu-se no momento em que batera os olhos em Matthew Sanders pela primeira vez, numa floricultura, o momento em que ficaram melhores amigos, depois namorados, e o quanto sofrera para poder ficar com que agora estava. O quanto que o mundo inteiro fora contra aquele romance, apenas pelo fato de serem homossexuais. O quanto que o preconceito os afetara. E a distância que tiveram que engolir quando Brian fora para a faculdade na Europa. O quanto que tiveram que confiar no amor que nutriam. Mas tudo dera certo, e os dois noivaram, casaram, apoiados pelos amigos e família, que agora reconhecia o amor dos dois, e ali estavam, amando-se reciprocamente, com uma casa recém-comprada, duas cachorras que agora deviam estar fazendo uma baderna na área de serviço e uma vida inteira para ser vivida.

– Está pensando no que? – Matthew inquiriu sussurrando, com um olhar curioso. Para ele, Brian estava tão compenetrado que parecia estar desarmando uma bomba e qualquer ruído alto poderia fazer alguma coisa iria explodir.

– Em você. – A resposta demorou um pouco para vir. Mas, ao olhar nos olhos de Brian, próximos por conta da posição em que estavam, Matthew viu que não se resumia apenas nele, e sim, neles. Matthew riu internamente, mas aquiesceu com a cabeça. Brian ainda tentava (falhando miseravelmente em cada tentativa) esconder de Matthew sentimentos que eram óbvios de serem captados.

– Eu te amo. – Disse, pausadamente. Trocaram um beijo suave, sem muita necessidade de colonizar suas bocas, apenas queriam se sentirem através daquele toque de lábios. Brian permitiu-se desfrutar da maciez dos fios curtos de seu amado, passando os hábeis dedos esguios nos cabelos. Matthew acariciou sua bochecha com o polegar e findou o beijo. – Eu estou com fome. – Brian riu gostosamente. A aura de sentimentos “choráveis” e intensos pareceu dissipar-se perante tal afirmativa da parte de Matt. Não que ele tivesse estragado tudo, afinal não queria chorar ao repensar toda a trajetória de suas vidas no dia de reforma da casa de seus sonhos. E por um triz não o fizera.

– Vamos tomar um banho... – Disse se levantando. – Quando terminarmos, faço um sanduíche para nós.

– Parece ótimo. – Sorriu, segurando o braço que Brian lhe dera para usar de apoio. – Vou procurar sua mala de roupas. E toalhas. Pode ir tomando banho na frente.

E com um selinho de despedida, ambos rumaram para o mesmo cômodo, a suíte em que dividiriam. Matthew ficara no quarto, abrindo exaustivamente caixa por caixa, procurando as roupas de Brian e se contentando em encontrar apenas uma velha calça de moletom e uma cueca.

Até que Brian não ficaria tão feio andando sem camisa pela casa. ​Concluiu em pensamento, com uma malícia atípica.

Separou a roupa de Haner e procurou algo para ele próprio vestir, e achou algo parecido com um macacão. Era velho e um tanto surrado. Seria perfeito, afinal, depois que terminassem com a sala, as roupas que usariam estariam inutilizáveis. Para sua sorte, na caixa vizinha da de cuecas, estavam as tão desejadas toalhas. Pegou duas e se levantou.

Escutou Brian ligar o chuveiro, e riu quando ele começou a cantar.

– Do que você está rindo? – Inquiriu, com o claro tom iracundo. A voz abafada por conta do chuveiro e da porta fechada parecia distante de ser ouvida.

– Vai destrancar essa porta ou não? – Perguntou, após forçar a maçaneta para abrir a porta e presenteá-lo com um beijo.

– Só se você acertar a senha. – Decretou, convencido. Matthew suspirou.

– “Matthew Sanders é casado com o homem mais sexy do mundo: Brian Elwin Haner Jr. Sanders. ” – Proferiu num único suspiro, revirando levemente os olhos perante a (fofa) infantilidade de Brian.

– Adoro quando você diz isso... – Brian riu. E por um instante, o esguichar contínuo e forte do chuveiro cessou. A porta foi aberta, concedendo a Sanders a imagem do pecado ali, lhe esperando para entrar junto consigo no banheiro. A perversidade nua e crua. A tentação em forma de gente. Seu membro pulsou, porém não eriçou. – Vai ficar aí me comendo com os olhos ou vai entrar, porra? – Brian era tão gentil que dava vontade de sair aos domingos de manhã e jogar flores para a vizinhança.

– Ai, que amor... – Ironizou, tirando as roupas e logo tomando banho juntamente com Brian. Do contrário do que planejara, Matthew não tentara nada sexual com Brian. Fora um banho calmo, e até romântico, por assim dizer. Apressou-se para pegar o shampoo e começar a fazer espuma nos cabelos de Brian, e com isso fazia as mais diversas formas estranhas, esquisitas e engraçadas. Fez um cabelo estilo moicano, estilo mauricinho, todo arrepiado, todo para baixo e todas as possibilidades possíveis.

Terminaram o banho rindo feito duas crianças. Matthew vestira seu macacão, e Brian sua calça de moletom. Quem os visse, desfilando pela casa sem camisa, poderia facilmente confundi-los com modelos de uma grife esbanjando certa coleção nova de calças masculinas.

– Por que eu estou sem camisa, mesmo? – Brian indagou a si próprio, observando uma gota de água escorrer verticalmente em seu tronco mal enxuto.

– Porque eu quero. – Matthew surgiu, com as toalhas em mãos, e andando até a área de serviço para estende-las.

Brian foi até a cozinha. Agradeceu mentalmente por ter deixando alguns mantimentos já postos no balcão no dia anterior. Não havia nada que os satisfizessem por completo, mas dava para camuflar o desejo. Pegou o pão de forma e dois potes pesadinhos. Fez dois sanduíches doces, ambos com geleia de amora e creme de amendoim, e começou a comer o seu. Matthew apareceu na cozinha, olhando Brian comer sentado no balcão.

– Como vamos fazer para pintar? – Inquiriu, com a boca cheia.

– Tem pincéis numa caixa lá fora, vou arrasta-la para dentro quando terminar. – Matthew mordeu o seu. – E uma porrada de balde de tinta que a gente não vai usar.

– Por que não vamos?

– Porque são coloridos. Combinamos de pintar tudo de branco, não foi?

– Branco é tão sem graça... – Murmurou, com certo desgosto.

– Mas vai ficar bonito quando mobiliarmos a casa. – Matthew encaixou-se no meado das pernas de Brian. – Eu prometo que vai. – Dito isso, depositara um leve selinho nos lábios de Brian, adocicados por conta da amora. – Que delícia... – Comentou, alheio, provando mais do doce dos lábios de Haner. Logo, passou a língua por cima deles, e Brian entendeu logo de cara. Matthew então começou a desfrutar dos sabores atribuídos à boca de Brian por conta do sanduíche.

Brian observou aquele ato com certo escrutínio.


Notas Finais


O próximo tem lemon!
Sou aberta a críticas, desde que sejam construtivas e que não ofendam a minha moral. Obrigada, de nada. -q
O que acharam do capitulo? Comentários me incentivam bastante! *--*



comer tatu é bom
pena que dá dor nas costas.


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