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História Com amor, Emma. - Relato 16


Escrita por: EmmaClark

Notas do Autor


Hello. :)

Perceberam que a fic está tomando outro rumo? Pois bem. Agora que vocês já sabem um pouco sobre a vida amorosa da Emma e tals, eu comecei a escrever mais voltada as coisas que acontecem no cotidiano dela. Suas lamentacaoes estava meio cansantiva de ler. Então é isso. Espero que gostem! Beijush❤️

Capítulo 16 - Relato 16



Amanheci com o meu escandaloso despertador ao meu lado tocando freneticamente uma música a qual já vinha no celular. Abri um olho e logo recebi a forte claridade que passava pela pequena brecha da cortina onde eu havia esquecido de cobrir. Me levantei e sentei na cama. Encarei o nada durante uns 20 segundos e logo estendi o braço o máximo possível tentando pegar o meu celular. Desbloqueei a tela olhado o horário de primeira, 5:45. Ok. Estou em tempo ainda. A aula de Tênis seria só as 7:15. 
Porém, minha atenção foi logo desviada no momento em que eu olhei o registro de notificações e vi uma mensagem de um número desconhecido. EITA.

Ok. Eu tô ótima... Talvez com minha consciência psicológica uma pouco abalada mas eu acho que posso lidar com isso. 
E como num impulso de um mix de ansiedade e medo, deslizei o dedo pela tela afim de abrir logo a minha caixa de mensagens e descobrir de quem pertencia esse número.


"Olá Emma. É o Ezra. Desculpa enviar essa mensagem tão tarde, é que eu só consegui uma internet decente agora... Mas enfim. Salvei o seu número e agora podemos nos falar com mais freqüência, e até mesmo marcar alguma coisa. Afinal, agora temos como manter contato, certo?! Ah! Desculpa pela queda de hoje. Fiquei meio mal o dia inteiro pensando nisso e aflito em saber se você tinha se machucado ou algo do tipo. Bom, é isso. Este é o meu número. Pode salvar e colocar nos favoritos. Eu garanto, nós ainda vamos passar muitas madrugadas conversando.
Obrigada pela noite da festa. Ainda está sendo inesquecível. 
Ezra."

 


Ok. Ok. Ok. É só ter calma. Sim. Só... Manter a calma. 


MEU DEUS DO CÉU DE ONDE FOI QUE EU ARRANJEI ESSE MENINO TÃO MARAVILHOSO? ME DIZ ONDE É A FÁBRICA PORQUE NO MUNDO ELE TA ESCASSO.


Sorri involuntariamente ao ler. Ele era tão... Ezra. É diferente. Totalmente diferente. Os meninos na idade dele não são tão educados. Não sei se "educados" é a palavra certa, mas é que Ezra parece ter saído de um contos fadas. 
Pensei no que responder e pousei meus dedos no teclando formulado uma responda á altura de um garoto tão cavalheiro.


"Ezra! Desculpa só responder agora. Acabei indo dormir cedo demais e acordando cedo demais também. Não se preocupe com relação a queda de ontem. Eu estou bem. E você? Bom, já vou salvar o seu número, e torná-lo o meu favorito. Vou esperar ansiosa pelas longas madrugadas de conversa com você. Saiba que a festa ainda não saiu da minha cabeça, também! Foi um momento tão bom...Mas.... É isso. Vou sair com minha mãe, então talvez não vamos nos falar. Minha internet não funciona direito no local em que fazemos aula de Tênis. Até mais tarde. 
Beijos, Emma."


E enviei.  É, pode preparando o coração que o poder que Ezra tem sobre ele é algo totalmente sobrenatural. 
Sobre águas passadas, vou finalmente revelar o nome do tal comentado "Ele". Então, "Ele" se chama Thomas. Fiquem atentos as referências. Mas enfim. Tinha um bom tempo que eu não via Thomas. E no momento maravilhoso em que estou passando, não pretendo vê-lo tão cedo.
Me levantei da cama com um certo esforço pois o meu corpo sofre diariamente com um parasita chamado Preguiça. Odeio ela. Esfreguei os olhos e bocejei. Passei levemente as mãos pelo meu cabelo e fiz um     coque bem folgado. Abri a porta do quarto e fui até o fim do corredor, onde os únicos 3 quartos presentes nessa casa ficavam. Fui na ultima porta e abri, dando de cara com o quarto de hóspedes. Deixei a porta aberta e fui até o armário pegar uma toalha. Voltei correndo para o meu quarto em função da escuridão que ainda estava. O sol ainda tentava mostrar as caras porém as grandes cortinas da casa impediam o mesmo de realizar o ato. Chegando no meu quarto, tranquei a porta por reflexo e fui direto para o banheiro. Antes, liguei a televisão e coloquei na MTV. Tinha essa mania de tomar banho com a TV ligada.  
A água do banheiro estava morna. Mas, decidi não lavar o cabelo, já que iria fica muito suada na aula e tudo mais. Fiz minhas higienes e coloquei o meu colar. O qual eu não gostava de andar sem. 
Sai enrolada na toalha branca da qual minha mãe tinha tanto cuidado para manter naquela coloração e fui em direção ao guarda-roupa. Peguei minha roupa, apropriada para a atividade. Uma camisa babylook* branca da Nike, e short-saia preto, da mesma marca. Me vesti prestando atenção ao programa que passava e peguei a escova. Fiz um rabo de cavalo alto e peguei minha viseira. Desliguei a televisão, peguei meu celular e desci correndo para a cozinha com o par de tênis em mãos.


- Bom dia mãe.- Falei e minha mãe que estava na bancada da cozinha preparando algo virou-se para mim.


- Filha! Bom dia!- Dona Teca respondeu entusiasmada. Ela adorava as sextas com aulas de Tênis.- Dormiu bem?


- Arram.- Murmurei meio sem ânimo.- Ta fazendo o que?- Indaguei.


- Salada de frutas.- Ela me respondeu sorridente. 


- Oba.- Respondi. Amo salada de fruta com todas as minhas forças.- Vou comer um pouco antes de sair, ok?- Ela concordou com a cabeça e eu fui na sala colocar os meus tênis.


[...]


- Mãe, não tem vaga aqui. Acho que é melhor eu descer logo e você deixa com o manobrista.- Falei. A área do estacionamento estava lotada. Já tínhamos dado umas 4 voltas e nada. Nossa aula já estava prestes a começar, temos ainda 15 minutos.


- Certo.- Ela finalmente concordou.- Vou dar mais uma volta e se não encontrar vaga, vou deixar com o manobrista. Não me espere para começar o treino. Avise a Rodrigo que já estou chegando.
Concordei com a cabeça e ela parou o carro na entrada principal. Peguei minha raquete e minha mochila, dei um beijo na bochecha de minha mãe e saí do carro. 


O clube era enorme. Tipo, enorme mesmo. Sem exageros. As festas que os sócios davam no salão principal sempre eram as melhores. Peguei minha carteira e passei pela portaria principal. Cumprimentei a moça que fica logo na recepção e passei o meu crachá pela catraca principal. Depois disso, tinha livre acesso a todas as partes do clube.
Ok, vamos tentar não ficar perdida. Primeiro, vamos para as quadras. Passei direto pela lanchonete principal, logo dando de cara com as piscinas enormes que tinham ali. Eram quase olímpicas. Mas enfim, caminhei um pouco e cheguei até as quadras. 

Thomas pratica futebol aqui.

Merda. Preciso não pensar nele. 

Passei quase que correndo pela quadra em que ele provavelmente estaria e fui direto para a terceira quadra de Tênis, onde Rodrigo, o professor, já estava esperando. Com medo de me atrasar corri um pouco e parei em frente, onde tinha um grande banco de madeira e um bebedouro. Deixei minhas coisas lá e peguei a minha garrafa. Coloquei a viseira e fui em direção ao bebedouro para encher a garrafa. 
Olhei na direção da quadra de futebol e vi que os meninos já estavam saindo correndo, do treino...e... Sem camisa. 


Meu Deus. Me. Segura. 


Voltei minha atenção para minha garrafa afim de evitar a necessidade de um balde para segurar a baba. 


- Já falei que eu amo quando você usa essas roupas?- Me assustei e me virei como num reflexo. Encarar aqueles olhos castanhos tão lindos depois de muito tempo foi como uma facada em meu coração. 


- Thomas.... Er... Oi.- Disse extremamente sem graça.- Você me assustou.


- Desculpa. Não resisti e tive que vir falar com você. Você está muito linda, por sinal.... -Abaixei a cabeça meio envergonhada.- Você não cansa do Tênis né?- Ele me olhava    atentamente.


- É... Eu acho super legal....- Respondi ainda sem graça.-  E você, ainda está jogando, certo?! 


- Pois é! Essa galera está comigo a tanto tempo... Agora já virou algo pra descontrair mesmo.- Ele olhou em meu olhos e começou.- Mas... Iai... A gente podia marcar alguma coisa. Tem um tempo que a gente não se vê. 


- Podíamos.- Respondi procurando esboçar o meu melhor sorriso.- Como amigos. Para uma conversa civilizada. Talvez um restaurante, quem sabe.


- Certo. Eu ainda falo com você hoje.- Ele se aproximou mais e eu recuei. Logo senti a pilastra de madeira que sustentava a cobertura do espaço entre os campos, em minhas costas.- Eu preciso ir.- Ele sussurrou. Nossas respirações começavam a se misturar. Aos poucos senti ele se aproximando de minha bochecha e fechei os olhos.


- Minha querida aluna Emma!- Meu Professor Rodrigo apareceu atrás da gente. Thomas imediatamente apoiou a mão na pilastra e abaixou a cabeça em sinal de decepção.

 


- Rodrigo! Bom dia!- Exclamei extremamente sem graça. Espero que ele não tenha visto nada... E se viu, que ele não comente nada com minha mãe.- Vamos para a aula?


- Vim te chamar.- Ele me respondeu coçando a nuca.- Estou te esperando na quadra, ok?- Balancei a cabeça em sinal positivo. 


Thomas se virou para o professor e fez um cumprimento com a cabeça. 


Merda.


- Então... A gente se fala.- Ele disse. Dessa vez se afastando um pouco mais a recolhendo suas coisas. Era muito difícil manter o foco em uma conversa com ele sem camisa.


- É.- Disse arfando.- A gente se fala.- Dei um leve tchau com a mão e ele veio até mim. Depositou um longo beijo em minha bochecha e saiu andando. E eu, fiquei encarando ele sair até a metade do caminho. Logo depois, ele se virou pra mim, dando aquele sorriso de lado tão apaixonante, porém, que já me fez chorar muitas vezes. Foi com esse pensamento que eu peguei minha Raquete, dei um sorriso triste, e entrei na quadra. Logo me deparei com Rodrigo terminando seu alongamento.

Ezra Point Of View.
Estava em casa. O dia ontem na casa de Adam tinha sido cansativo. Assim que acordei por volta das 10 horas da manhã, fiz minha higiene pessoal e coloquei minha sandália. Peguei meu celular e sai do quarto. Estava morrendo de fome, preciso comer logo alguma coisa. 
Desbloqueei a tela e logo dei de cara com o meu registro de mensagem.


EITA.


Essa foi a minha reação. 


Parei no meio da escada que dava acesso ao andar de baixo da minha casa e fiquei encarando a tela do celular. Minha curiosidade venceu e eu logo abri a mensagem.


Emma.


Fui correndo em direção ao sofá e me joguei com tudo. Ansioso para ver o que ela havia respondido e com medo de saber qual seria a sua reação após a minha mensagem. Ela achou que eu tinha esquecido. Só que era bem impossível esquecê-la. 

A mensagem dizia: 


"Ezra! Desculpa só responder agora. Acabei indo dormir cedo demais e acordando cedo demais também. Não se preocupe com relação a queda de ontem. Eu estou bem. E você? Bom, já vou salvar o seu número, e torná-lo o meu favorito. Vou esperar ansiosa pelas longas madrugadas de conversa com você. Saiba que a festa ainda não saiu da minha cabeça, também! Foi um momento tão bom...Mas.... É isso. Vou sair com minha mãe, então talvez não vamos nos falar. Minha internet não funciona direito no local em que fazemos aula de Tênis. Até mais tarde. 
Beijos, Emma."


Essa garota... Ela é... Incrível. 


É totalmente diferente das garotas que eu conheço. Ela tem uma delicadeza... Uma coisa tão pura. Mas ao mesmo tempo, ela se entrega tanto quando quer, que acaba se tornando muito difícil não se apaixonar pelo seu jeito tão princesa de ser.
Isso soou extremamente feminino da minha parte. 
Eu não posso me apaixonar. Não agora. Não depois do que Madison fez comigo. Eu não mereço sofrer tanto duas vezes.


*Flashback onn*
Eu estava com um enorme buquê em mãos e estava decido que iria fazer uma surpresa para Madison. Hoje nós completaríamos 1 ano de namoro e aquele tinha sido o melhor ano da minha vida. 
Ao chegar no hotel em que ela estava passei correndo pela recepção e logo estava no elevador. Apertei o seu andar e fiquei esperando. Eu iria me declarar, mais uma vez. Ela me fazia tão bem. Sua companhia era algo constante na minha vida.
Sai do elevador com tanta pressa que andança tropeçando em meus próprios pés. Estava tão ansioso para saber qual seria a reação dela ao me ver ali. Tão entregue. Tão dela. 
Para que ocorresse tudo direitinho, pedi pra o Andy-O melhor amigo dela-vir aqui e mantê-la ocupada no hotel até o horário que eu tinha combinado com ele. 
Parei em frente a porta do seu quarto e encarei a maçaneta. Meu Deus. Eu sou um homem apaixonado. E estou prestes a entregar um buquê de rosas para a pessoa que eu julgo ser a mulher da minha vida. E foi assim que, sem mais nem menos, sem esperar por mais nenhum segundo que eu abri a porta com o meu melhor sorriso e entrei no quarto com tanta felicidade que não cabia em mim. 
O problema era, eu não devia ter entrado. O que eu vi eu não desejava para ninguém. O que eu senti foi a pior coisa do mundo. 
Madison estava sentada no colo de Andy, que se encontrava no sofá. Os dois estavam aos beijos de forma tão intensa que não parecia ser algo do momento.... Não parecia ser a primeira vez que isso acontecia.
O ódio tomou conta de mim e com toda a fúria do mundo, eu joguei minhas apaixonantes rosas no chão. 
- MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI?- Indaguei em alta voz. Gritei na verdade, procurando deixar bem claro que a fúria consumia meu corpo.
- EZRA!- Madison exclamou extremamente surpresa e saiu do colo de Andy, que também já estava de pé e encarava isso tudo em êxtase.- Ezra, calma. Eu posso explicar!
- EU NÃO QUERO OUVIR NADA, MADISON!- Eu já gritava feito louco.- JÁ ENTENDI TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO. OU MELHOR, O QUE ESTEVE ACONTECENDO.- Meus olhos marejavam e ela me encarava com desespero.- DEIXA SÓ EU TE PEDIR UMA COISA, VOCÊ NUNCA MAIS OLHA NA MINHA CARA, ENTENDEU?!- E assim, eu sai do quarto. Bati a porta com força afim de demonstrar um pouco da minha raiva. Deixei os dois ali, parados. Sem reação. 
Cheguei no elevador e comecei a apertar o botão freneticamente. Meus olhos ardiam e as lágrimas desciam incansavelmente. O que eu fiz? Por que eu? Eu realmente mereço isso? Eu realmente mereço ser traído desse jeito? Na cara dura? Não. Eu não mereço. E é exatamente por eu saber que eu não mereço, que eu vou me poupar desse sofrimento. Não quero chorar por algo de não vale a pena. 
Madison é um nome que não existe mais no meu dicionário. Não existe mais Madison no minha vida. Pra mim, ela morreu. Espero nunca mais encontrá-la novamente. 
O elevador chegou e eu apertei o botão da portaria repetidas vezes. Me virei para o espelho, e encarei o meu reflexo. Eu não mereço sofrer. Eu não me permito sofrer. Não por ela. Ela não me merece. 
*Flashback off*
 

Só que Emma é diferente. Eu sinto isso. Ela me passa uma paz tão boa. Sem contar que toda vez que eu encontro com ela eu passo pela experiência tão boa de comprovar a existência de amor a primeira vista.

Eu vou lutar por Emma. Eu sei que no fim disso tudo, vai valer a pena. 

Mesmo sabendo que ela não conseguiria ver a mensagem tão cedo, peguei meu celular e começo a digitar. 

" Ooi. Sou eu de novo. Só para avisar que amanhã você tem compromisso. Se não tinha ou se já tem eu não me importo. Estarei na sua casa ás 17 horas. Vamos ao parque. Me manda o endereço. 

Estou louco para te ver.

É normal a gente sentir saudade do beijo de alguém quando a gente não deveria nem sequer estar pensando nisso?

Ezra."


Notas Finais


E então amores? Gostaram? O queria muito saber a opinião de vocês, porque eu estou pensando seriamente em parar de escrever a fanfic. Não tenho motivação....


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