História Com amor, Emma. - Relato 7

Foi muito sem graça. Tipo mesmo. Ela super planejou longas conversar e muitos olhares demorados e abraços confortantes, porém nada disso aconteceu. Foi rápido. Supérfluo. Tímido. Deixou os dois sem jeito. Eu só tento entender o porque dela pensar tanto nele. É sobrenatural, Ela não diz: Eu te amo, porém é um sentimento que lhe faz presente o qual se torna indiscritível, todos que perguntam e Ela explica é em vão. Ela não sabe se é amor, uma leve paixonite, se é uma grande amizade ou se eles nem se gostam, o que acontece é que sua cabaça trabalha pensando nele durante o dia todo. "Para com isso!", Ela berrava para si mesma, "Você não entende que ele tem obrigações??" Ela não entende, e isso dificulta tudo. O mundo dele é diferente. É uma outra realidade. Ele sempre correndo atrás de realizar trabalhos e adquirir conhecimento, e Ela ainda no colegial nem se quer é autorizada a sair sem acompanhante. Porra coração. Será que logo o nosso único órgão vital não seria capaz de medir algo como isso? O fato de que esse possível amor dói tanto que acaba sendo ruim, que nosso órgão principal se machuca cada vez mais com isso tudo e ainda assim, esse sentimento só cresce. Mas que porra de coração sem olhos que Ela foi arranjar não é?! 
Com amor, Emma.