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História Com amor, Lizzie - XII


Escrita por: Brokenprince93

Capítulo 13 - XII


Fanfic / Fanfiction Com amor, Lizzie - XII

A forma como fui recebido — ou não recebido — na casa de Alicia me deixou ainda mais preocupado com ela, e irritado comigo mesmo. Mas a essa altura da história tenho certeza que vocês não têm mais duvidas sobre como eu era idiota, não é?

Para o irmão dela ter feito aquilo, mesmo se tratando de Ryan, ela não devia estar nada bem. Ainda assim, eu resolvi esperar por uma oportunidade melhor e falar com ela na escola, onde as chances de apanhar novamente eram menores. Assim, tentei não pensar muito a respeito enquanto passava o domingo com Lizzie vendo filmes ou jogando video games.
E acho que estava me saindo relativamente bem até que o celular tocou. 

Alicia.

"Mark, meu Deus, você está bem?" Perguntou ela assim que atendi a ligação. Sua voz soava com urgência no outro lado da linha.

"Sim, estou. Não se preocupe", eu respondi, saindo para fora da casa para que Lizzie não ouvisse a conversa. Ela pareceu aliviada, de certa forma, e eu pensei que talvez seu irmão não deva ter lhe dado muitos detalhes.

"Ele é um idiota, desculpe por isso", resmungou ela. "Você ainda precisa falar comigo?" Perguntou a garota. 

"Sim, e eu também preciso me desculpar com você pelo que aconteceu na quinta-feira", eu respondi. Ela ficou algum tempo em silêncio, sem nada dizer.

"Eu pedi pra sua amiga não te contar", disse ela apenas, sua voz soando repentinamente fraca e falhada. O vento frio me pegara completamente desprevenido do lado de fora, fazendo com que eu tivesse que me encolher agachado no gramado para tentar me proteger enquanto tentava falar ao celular.

"Eu imaginei. Ainda assim, me desculpe", eu disse, acrescentando logo em seguida: "e obrigado por ter vindo também, não sei o que teria sido de mim sem aquela torta". A garota riu no outro lado, automaticamente fazendo com que eu sorrisse também.

"É uma pena que mais gente tenha tido a mesma ideia", comentou ela, se referindo a Lizzie. Que, a propósito, estava em meu quarto me esperando para continuarmos a assistir mais um Star Wars, sua saga favorita. Eu não soube o que dizer e apenas alimentei aquele silêncio constrangedor que perdurou por alguns segundos. "Mark, vocês estão... bem, você sabe. Estão?" Perguntou ela, sem se expressar muito bem.

"Eu não sei, Alicia. De verdade..." eu respondia, quando fui interrompido por um chamado vindo da porta de entrada: "Maaaark, vem logo!", gritou Lizzie, como se eu estivesse a um quarteirão de distância da casa. 

Não tinha como Alicia não ter escutado aquilo.

"Entendi, a gente se vê por aí, Mark", disse ela, logo antes de desligar.

                             ***

Lavei o rosto com a água gelada que saía da torneira na esperança que ela me desse um pouco mais de disposição para encarar mais um dia de chuva em mais um semana que provavelmente seria de chuva também. 
Se tinha algo que não faltava naquela maldita cidade era chuva.
Me vesti rapidamente com o mesmo jeans que usava já há algumas semanas, coloquei a mochila no ombro, peguei o guarda-chuva atrás da porta e saí de encontro à mais um dia, pensando em quando exatamente eu havia começado a deixar de tomar banho antes das aulas.

Provavelmente fora quando eu percebera que eu talvez sequer sobrevivesse àquele ano.

Me arrastei pelo asfalto molhado até encontrar uma figura parada em uma esquina três quarteirões antes do colégio. Alicia se protegia da chuva com um grande guarda-chuva rosa berrante que não combinava em nada com sua figura pálida vestida em roupas escuras.

"Você ainda vai fazer seu irmão me matar", eu disse, sem realmente me preocupar com aquilo. Seria só mais um jeito promissor para morrer ainda aquele ano, no fim das contas.

"Ele não aparece em casa desde sábado", revelou ela, começando a caminhar do meu lado. "Acho improvável que ele esteja nos observando nessa maldita chuva". Se havia um consenso naquela cidade sobre algo, era que ninguém gostava de como chovia por lá no outono. 
A garota ficou me observando por alguns instantes e, como eu nada disse, continuou: "Me desculpe por isso, Mark. Eu não devia..."

"Não se preocupe com isso", eu a interrompi. "Sou eu quem lhe devo desculpas. Eu sabia sobre o que você sentia a meu respeito e ainda assim eu saí correndo atrás de outra garota na sua frente. Eu fui um idiota." Me virei para observa-la enquanto caminhávamos sob a incessante chuva. Notei que seu rosto pálido assumira subitamente uma tonalidade avermelhada, enquanto ela caminhava com a cabeça baixa pisando no maior número de poças que encontrava com suas botas que subiam até os joelhos.

"Isso não importa", começou ela, concentrando-se em sua caçada frenética por novas poças para afundar seu pés. "Pra início de conversa, eu nem deveria ter ido até lá. Logo, sou eu a causadora de toda a confusão", concluiu ela.

"Não, se eu não fosse tão idiota teria percebido o que você sentia por mim há tempos", discordei, fazendo a garota ficar ainda mais vermelha que na última vez.

"Acha que isso teria mudado alguma coisa?" Perguntou ela, vapores brancos saindo de sua boca diante do frio causado, principalmente, pela chuva. "Se você soubesse disso antes de conhecer aquela garota, você acha que nós..." ela parou de falar repentinamente, sem conseguir terminar a pergunta. Talvez soubesse que não era necessário, eu sabia bem o que ela queria perguntar.

"Não sei", comecei, refletindo a respeito. "Eu nunca pensei em nenhuma garota dessa maneira, sabe? Mas se tivesse que escolher alguém antes, acho que seria você", concluí, sem saber o que essa resposta causara na garota. Ela continuava mantendo os olhos fixos no asfalto molhado à sua frente. Continuamos caminhando em silêncio até chegarmos ao colégio, onde ela se dirigiu para suas classes avançadas e eu segui para as minha intermediárias.
Nenhum de nós disse uma palavra de despedida.

                                 ***

Aquela era a semana para enviar as requisições para as universidades escolhidas, então a maior preocupação para os alunos do último ano era revisar todos os documentos duzentas vezes e garantir que nada faltava.
Eu estava lá, olhando meu histórico escolar e, pela primeira vez, me perguntando como eu conseguira aquelas notas tão altas, além de  também pensar em como as notas daquele ano diminuiriam bastante a minha média, quando Alicia entrou dizendo que a professora Banks queria falar conosco. Assim, fomos juntos até a sala dela. Novamente sem dizer palavra alguma um para o outro.

"Que bom que vieram", disse a professora ao alcançarmos sua sala. "Fechem a porta e sentem-se, por favor", fizemos o que ela pediu e nos sentamos, um tanto curiosos à respeito daquela convocação repentina. "Tenho uma proposta a lhes fazer e sinto dizer que não aceitarei um não como resposta", continuou ela, nos observando com certa gravidade no olhar. Ela abriu uma gaveta do seu lado direito da escrivaninha e retirou dois catálogos de alguma universidade de lá, jogando-os à nossa frente sobre a escrivaninha abarrotada.

"Universidade de Brown", leu Alicia em voz alta. Ela pegou um dos catálogos e começou a folhear por suas páginas, talvez tentando entender do que aquilo tudo se tratava. 
Eu peguei o outro e fiquei observando a capa. Aquela era uma das melhores universidades do país e certamente do mundo.

"Gostaram?", perguntou a professora Banks com olhos esperançosos. Ambos levantamos os olhos dos catálogos até ela, esperando alguma explicação. "É pra lá que vocês vão", falou ela, simplesmente. Alicia arregalou os olhos em supresa e tenho certeza que o mesmo aconteceu comigo naquele momento.

"O que te faz pensar que seríamos aceitos lá?" Eu perguntei, escolhendo essa entre todas as dúvidas que circundavam minha mente naquele momento. A professora me olhou com olhos pacientes e cheios de compreensão, como se eu fosse uma criança com dificuldades para entender como o mundo funciona.

"Suas notas", começou ela. "Tenho amigos por lá e eu os pedi para avaliarem as chances de alguns alunos daqui", continuou, um sorriso tímido sondando seu rosto enquanto falava. "E tenho que dizer que vocês dois foram os mais promissores", acrescentou a professora. Troquei um olhar breve com Alicia ainda sem acreditar naquilo e tive a impressão de que ela se sentia da mesma forma. "Assim sendo", falou a professora em voz alta, sem que tivéssemos alguma chance de questionar. "Preciso que reescrevam suas redações e preencham novos formulários, um representante de lá virá amanhã para conversar com vocês e tudo isso precisa estar pronto até então, entendido?" Nenhum de nós respondeu, eu me mantive olhando a capa do catálogo que mostrava um prédio marrom com algumas árvores por perto em um gramado. 
"Agora saiam logo da minha sala, tenho certeza que já lhes dei coisas suficientes para se ocuparem", intimou ela, sem fazer ideia de como aquilo era verdadeiro.

                                ***

Depois de passar o restante do tempo no colégio preenchendo novamente os formulários e pensando em como arrumaria tempo para escrever uma redação sobre o porquê de eu querer entrar para a Brown, eu fui direto para o trabalho sem ainda conseguir parar de pensar naquilo. Por mais que eu tivesse meus receios de pensar em universidades diante de tudo o que acontecia em minha vida naquele ano, pensar que eu poderia estudar em um lugar tão reconhecido após o colégio era algo bom demais para não me deixar feliz. 

Até que eu me lembrei de Lizzie...

Eu não fazia ideia dos planos dela para depois de se formar e eu nunca nem sequer perguntara como ela estava indo no colégio. Na verdade, o tumor em seu cérebro era a única com a qual eu havia me preocupado sobre ela desde que soube a respeito. 
E isso, por si só, já era mais do que suficiente para me tirar o sono.

Contei para minha mãe sobre a ideia da professora de que eu deveria tentar a Brown e, por incrível que pareça, ela não pareceu surpresa.

"Bem, com as suas notas eu também tentaria", falou ela, preparando sua aula do dia seguinte em seu notebook enquanto bebericava de uma taça de vinho. 

"Eu não sei, tem tanta coisa acontecendo..." eu não estava olhando para ela naquele momento mas pude sentir seu olhar sobre mim vindo do sofá onde ela estava recostada, seguido do barulho da taça contra a mesa de centro quando ela a apoiou sobre o vidro. "E também tem a questão de que não podemos pagar por uma universidade desse nível", acrescentei.

"Mark, sei que pode ser um tanto irônico o que eu vou te dizer agora", começou ela, "mas tudo o que nos resta é confiar no que quer que seu pai esteja planejando", ouvi o seu movimento quando ela se levantou de onde estava e se sentou ao meu lado no outro sofá, puxando meu corpo para perto do seu em um abraço. "Sei que não tenho sido uma boa mãe nos ultimamente, mas foi muito difícil pra mim assimilar certos acontecimentos recentes", dizia ela, enquanto eu sentia suas lágrimas quentes caindo em minha cabeça. "Acabei percebendo que não adiantava mais chorar ou me lamentar por suas escolhas, garoto. Percebi que te apoiar seria uma atitude mais eficiente", ela me deu um beijo por entre os fios de cabelo bagunçados e ficou acariciando-os até que eu pegasse no sono.

"E quanto ao dinheiro, não se preocupe. Se for isso mesmo o que você quer, darei um jeito..."

                               ***

"Então, como foi?" Perguntou Alicia, parecendo extremamente ansiosa, me esperando sentada no chão do corredor do lado de fora da sala da qual eu acabava de sair. Eu balancei a cabeça em sinal negativo e dei de ombros, indicando que eu não fazia ideia de como a entrevista tinha transcorrido.  Ela me observou por alguns instantes tentando absorver qualquer coisa que minha expressão pudesse adiantar sobre o homem que a esperava dentro da sala, depois colocou sua mochila em um dos ombros e se levantou.

"Me deseje sorte", falou ela antes de entrar na sala e fechar a porta atrás de si. Fiquei parado por um tempo encarando a porta pela qual a garota entrara, tentando me lembrar de alguns momentos da entrevista que acabara de fazer. Era incrível mas de alguma forma eu não me senti no controle do meu corpo enquanto estivera lá dentro, era como naqueles filmes em que algum espírito ou coisa do tipo possui o corpo das pessoas. 
Eu só esperava que a parte de mim ou o que quer que estivesse no controle naquele momento soubesse o que estava fazendo.

"Brown, hein?" Falou uma voz conhecida vinda de algum lugar próximo, interrompendo meus devaneios exagerados. Era Lizzie, vestindo seu terrível moletom marrom com jeans rasgados e desfiados.

"É, como soube?" Perguntei, sem conseguir tirar os olhos daquela linda figura tão mal vestida. Eu devia estar mesmo apaixonado porque ela me parecia perfeita mesmo vestida como uma sem-teto.

"Todos estão comentando sobre os dois alunos daqui que podem entrar na Brown", disse ela, se sentando no chão de  frente para a porta e fazendo sinal para que eu me sentasse próximo a ela. "Não foi difícil deduzir quem seriam esses alunos". Me sentei no local indicado por ela e me recostei na parede.

"Eu não sei, estou tentando não ficar muito empolgado. Muita coisa pode dar errado ainda..." eu disse. A garota descansou sua cabeça em meu ombro enquanto eu falava, colocando sua mão sobre a minha.
"Você não tem aula agora?" Perguntei, e ela balançou a cabeça encostada ao meu ombro negativamente.

"Não, estão todos ocupados se preparando pra festa de inverno no lago", respondeu ela. Eu sempre me esquecia dessa festa, mesmo acontecendo todo ano. Talvez seja porque eu nunca tivesse ido a alguma; a meu ver, não fazia muito sentido sair de casa no frio e ficar bêbado perto de um lago. "Nós vamos?" Perguntou ela, timidamente. 

Eu tinha que dar créditos a ela por tentar, ao menos.

"Hum, eu passo. Talvez algum dos seus amigos possa ir com você", sugeri. Ela retirou a cabeça do meu ombro e me olhou de maneira cínica. Meu sangue sempre gelava quando ela me olhava com tanta intensidade.

"Acha mesmo que se eu tivesse algum amigo eu estaria aqui te pedindo isso, Mark?" Perguntou ela, se levantando e partindo pelo corredor com suas calças puídas e seu moletom velho sem me dar chance de resposta.

"Não"
 Eu respondi em voz baixa. Sozinho.

                               ***

Após a entrevista, tudo o que eu tinha que fazer era esperar pelo resultado que chegaria no início da primavera. Alicia me disse que a sua entrevista tinha transcorrido bem e, assim, aquilo se tornou uma coisa a menos para eu me preocupar.

"Olha o que temos aqui, o garoto que vai pra Brown", a voz de Elisa me alcançou de algum ponto no refeitório que eu não pude identificar de imediato. "Como foi a entrevista?" Perguntou ela se sentando ao meu lado e pegando um dos meus sanduíches.

"Acho que bem", falei, tentando pegar o sanduíche de volta. "Não me lembro de ter estragado tudo", completei. Elisa deu uma mordida tão generosa que me fez desistir das minhas tentativas e focar em guardar os outros dois que eu ainda tinha.
"Lizzie quem te contou?" Perguntei enquanto fechava a mochila.

Ela acenou positivamente com a cabeça enquanto se esforçava para engolir o sanduíche de atum. "Meu Deus, isto está horrível", disse ela antes de dar outra mordida. "Ela está brava porque você sugeriu que ela fosse na festa com os amigos. Qual o seu problema, Mark?" Perguntou ela, me olhando de forma um tanto incriminadora. Eu respirei fundo, sem saber exatamente se falava quais eram todos os meu problemas para ela.

"Você sabe que eu nunca fui nessas festas", eu respondi, algo que só piorou a maneira como ela me olhava. Seus cabelos estavam molhados e despenteados, provavelmente ela tinha acabado de sair do treino. 

"Você também nunca teve um motivo tão grande como ela para ir. Sinceramente, acho que você ainda não se deu conta da sorte que tem". Comentou ela, fazendo com que eu deixasse um sorriso irônico escapar, pensando se ela manteria a mesma opinião se soubesse que eu provavelmente morreria por causa da garota em questão. E talvez esse pensamento de que não viveria por muito tempo foi o que me fez mudar de ideia naquela hora. Ou talvez tenha sido o que ela disse na sequência: "Você se esqueceu que a cirurgia dela será logo após a festa, né?" Ela provavelmente percebera como eu repentinamente congelara ao ouvir aquilo. 
Eu realmente tinha me esquecido.

"Tem razão", comecei, "talvez eu não esteja à altura de uma garota como ela". Eu disse, fazendo com que ela arregalasse os olhos, surpresa. Provavelmente pensando que nunca havia sido tão fácil me convencer de alguma coisa. "Você vai nos levar?" Ela ficou me encarando por algum tempo antes de responder, seus olhos castanhos claros me passavam toda a sua desconfiança em relação a fácil admissão de meus erros.

"Não sei ainda, mas eu te aviso. Ash decidiu ir atrás da Jess nas férias de inverno e eu provavelmente terei que deixa-la na rodoviária antes", respondeu a garota, ainda me olhando com certa desconfiança. "Quer uma carona pro trabalho? Estou indo na cidade agora pra ensaiar com uma banda nova, pode vir comigo se quiser", ofereceu ela, me lembrando repentinamente que era provável que ela tivesse saído da sua antiga banda por minha causa.

"Tudo bem, vamos",respondi. Eu não sei se tinha alguma percepção disso à época, mas aquele foi o ano em que eu finalmente comecei a fazer amigos; E estou certo em dizer que Elisa foi a melhor deles. 
No fim das contas, tudo de bom e de ruim em minha vida naquele ano teve origem em uma única adolescente de cabelos vermelhos e uma personalidade terrível. Elisa não teria problemas para entrar em alguma boa universidade, baseado no que ela me contara aquele dia em seu carro. Três bolsas haviam sido oferecidas a ela pelo seu desempenho esportivo no colégio sendo a capitã do primeiro título do campeonato estadual de lá. Assim, tudo o que ela teve que fazer foi escolher a mais vantajosa para ela, o que se resumia a escolher alguma que ficasse em algum lugar que fizesse sol o ano inteiro, segundo ela.

"Se quiser uma carona na volta é só me ligar", disse ela antes de arrancar com seu fusca rumo ao seu novo local de ensaio, sem saber que eu arrumaria outra carona para casa naquele dia. 

Uma muito mais inconveniente.

"Mark!", chamou uma voz às minhas costas quando eu esperava pelo elevador que me levaria ao andar em que eu costumava trabalhar. Era Linda Geller, a sempre bem vestida secretária do meu avô, e em geral a única ligação entre ele e seus funcionários. "Seu avô me disse para lhe avisar que você não vai trabalhar no administrativo hoje, ele está te esperando na sala dele."

E, por algum motivo, eu senti minhas pernas bambas ao ouvir aquilo.



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