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História Com Amor Nerd - Não rolou beijo?


Escrita por: soareserica

Notas do Autor


Hey pessoas!
Como está o coração? conta pra tia Erica. Bom esse capitulo tem TRETA, nem tanto... Estão vendo essa linda na capa, então ela é a Angelina Wolff.
Espero que gostem.
BOA LEITURA!

Capítulo 4 - Não rolou beijo?


Fanfic / Fanfiction Com Amor Nerd - Não rolou beijo?

É fundamental um beijo nesta noite
Mas eu não choro sem motivo
Não estou perguntando o que é certo
Apenas quero mudar de estação
Dê para mim seu coração esta noite

Give me your heart Tonight,
Shakin' Stevens

 

Capítulo 4 - Não rolou beijo?

      Angel Wolff's point of view

Fui mais cedo para escola aquele dia não estava com cabeça pra tomar café na mesa onde minha mãe está. Apesar de estar com muita fome. Comprei um lanche na rua mesmo. Um sanduíche natural e um café. Sentei no banco, nos fundos da escola e tirei o sanduíche de dentro da bolsa de papel, eu iria começar a comer, mas não sei a razão, meus olhos encheram de lágrimas e eu não consegui segurar o choro. Coloquei o rosto entre os joelhos e chorei de soluçar. Eu só queria um abraço, daqueles que envolvem sua cintura e você não sente mais medo, e o abraço que me fazia sentir assim era o do meu pai. Senti uma mão em meu ombro e dei um leve salto.

— Por que chora moça bonita? — Pergunta Ryan. Eu só o conhecia de passagem, já fomos em algumas festas juntos e até nos falamos mais não somos amigos, apenas conhecidos.
Ryan é muito bonito, tenho que admitir. Ele é um pouco mais alto que eu, os cabelos são encarocolados e castanhos e olhos azuis intensos. Dou espaço para ele se sentar ao meu lado.

— Não quero te encher com meus problemas. — Respondo, mexendoem um fio solto da minha calça.
— Mas eu quero ouvir, me diz. — Ele insiste.

Me rendo, e conto desde o início,exceto as cartas e e-mails. Ele ouviu tudo com atenção, sem me interromper e eu achei bom me abrir mesmo que essa pessoa seja um total desconhecido. No fim, ele tocou minha bochecha e me abraçou, sei que mal o conheço mas aquele abraço veio em boa hora. Eu precisava me sentir protegida. O primeiro sinal tocou e ele me acompanhou até a sala, Ryan é muito gentil, diferente do que imaginei que ele fosse, entro na sala de Física e sento no fundo. Fico um pouco triste por Nerd não ter mandado nenhuma carta ou e-mail, suas palavras sempre me acalmam. Olho para frente e Felipe me olha, arqueio a sobrancelha e ele olha rapidamente para frente. Ele é tão estranho. Suspiro me arrependendo de não ter comido aquele sanduíche. E eu ainda tinha mais quatro aulas de tortura pra enfim chegar em casa. Todos ficam em silêncio assim que a professora entra na sala, ela tem uma feição angelical mas é totalmente ao contrário disso.

— Bom dia alunos! — Só me diz como tem pessoas animadas em uma terça-feira de manhã? — Queria saber se vocês podem me dizer o que a 1° lei de newton fala? — Sra. Rogers pergunta e ninguém responde. — Felipe...

Felipe é sua única saída pra não ficar no vácuo. Ele começa a dizer mas eu não presto atenção, claro. Meu estômago roncava de fome, eu não consigo prestar atenção quando estou com fome.

— Como sempre o 'perfeitinho' sabe. — Falo alto provocando risos na sala.
— Isso não faz sentido Angelina. —Ele diz empurrando os óculos sobre o nariz.

Eu odeio quando ele me chama assim.

— Claro que faz. — retruco.

Agora agente se encara, e a única coisa que vejo é raiva nessa troca de olhares.
— Ninguém é perfeito, por exemplo eu sou bom nos estudos e péssimo nos esportes. E você é boa nos esportes e leiga em relação aos estudos. — Ele fala com ar de Nerd e ajeita os óculos novamente. Então eu senti o sangue subir a minha cabeça, e a raiva dominar meu corpo. Levantei e caminhei até sua mesa, ficando de frente pra ele, eu queria quebrar cada osso daquele babaca.

— Você me chamou de burra? — Digo com o rosto próximo do dele.
— Entenda como quiser. — ele da de ombros. Como aquilo me irrita. Na verdade tudo nele me irrita, desde o jeito que ele me olha até quando ele diz meu nome.
Pego em seu colarinho e a professora segura meu ombro. Felipe não demonstra nenhuma reação apenas me olha daquele jeito estranho, jogo ele contra a cadeira e volto pra minha. Fecho os olhos e suspiro baixo, abro o caderno e me deito sobre ele. Acabo dormindo. Sou acordada por uma garota insuportável que eu ainda chamo de melhor amiga, Jess sorri pra mim. Levanto a cabeça e tenho certeza que meu cabelo está todo arrevirado e a cara inchada. E ela como sempre com o cabelo caido nos ombros e aquele sorriso que ilumina o dia de qualquer um.

— É o intervalo. Vamos — ela diz e eu levanto com muita preguiça.
Caminhamos até o refeitório em silêncio, o que eu acho meio estranho já que o que Jess faz de melhor é falar.

—Oi —digo depois de um tempo.
— Eu sou sua melhor amiga? — Ela pergunta na fila do lanche.

Lá vem.

— É sim, porquê? — falo sem olhar pra ela.
—Então porque não falou que saiu com o Felipe ontem? — ela rebate com outra pergunta.

Vamos explicar o porquê da indignação dela, ela sempre quis que Felipe e eu ficássemos juntos, ela acha que eu nutro uma paixão secreta por ele.

Bobagem.

— Porque não é algo que agente deva comentar. —falo enquanto ando em sua frente, e procuro por uma mesa.
— Me conta — ela diz animada, me puxando até uma mesa.

Aí Deus, ela fala como se fosse a coisa mais extraordinário do mundo. Mereço.

— Eu briguei com minha mãe e então me arrumei e liguei pro Tyler pra nós irmos a balada, mas ele não está aqui, então eu fui sozinha, só que não me senti bem fazendo aquilo, sem ele. — conto minha mentira básica —Dai eu voltei e o Felipe estava parado em frente a minha casa, ele me convidou pra ir a um lugar e me levou até o parque de diversão. Fim.
Ela fez aquela cara de desânimo e disse : — Não rolou beijo?
—Nope. Me deixa comer agora?

[...]

Aula de ginástica é a pior mas isso, ou Química então optei por ficar com esse mini-shorts e essa camiseta minúscula. A maioria que faz essa aula é líder de torcida e o Felipe, sim ele faz e o pior ele é só alguns centímetros maior que eu, ou seja sempre ficamos como parceiros e Skylight só falta me matar, como se eu quisesse esse pato de óculos.

— Felipe não me deixa cair. — murmuro e só ele me escuta.
—Nunca, Angelina. — ele diz baixinho.

A posição consiste em eu ficar sobre as costas dele e dar uma cambalhota sobre ele, mas pra isso ele precisa me segurar. Deito em suas costas e dou a cambalhota o professor aplaude. Faço uma reverência e todos na sala riem.

— Vocês tem uma sintonia incrível.

Faço careta. Felipe e eu? Oi?

— Agente tem sintonia. — eu falo pra ele rindo.
— Não brinca, nós temos ué. — ele diz ofendido.

Skylight rebola em nossa direção e olha fixamente para Felipe. Lá vem ela querer me bater, só que se essa garota vir pra cima de mim eu tiro aquele aplique, fio por fio.

— Oi Fe. — ela apoia as mãos nos ombros dele. — Você está lindo.

Eca!

— O-obrigado Sky. — Ele diz a chamando pelo apelido.

E porque eu ainda to aqui mesmo?

— Vamos sair? — ele olha pra mim e me surpreende quando puxa ela pela cintura.
— Eu vou adorar. — ele diz sem tirar os olhos de mim.

Não preciso dizer que Skylight quase desmaio de felicidade né? O que eu não vejo a maior graça, já que o Felipe não é tudo isso. E mais uma vez...Eca. Assim que ela se afasta, cruzo os braços e o encaro.

— Skylight? Otima escolha! — Falo com ironia.

Ele gira em torno de mim e fica atrás de mim e com a boca coloda em minha orelha. Ele faz questão de sussurrar. — Queria que eu tivesse escolhido você?

— Cala a boca, Idiota!

Deposito um tapa em sua cara e saio dali o mais rápido possível. Quem ele pensa que é? Idiota. Idiota. Idiota. Felipe é um idiota.

   


Notas Finais


Antes de dizer qualquer coisa, gostaria de agradecer a minha leitora fiel (que eu queria muito abraçar) por ter me ajudado a divulgar a fanfic, obrigada Lah. E gostaria que comentassem pra me dizer o que estão achando é importante pra mim.

Se gostou, favorita, comenta, compartilha.

ATÉ O PRÓXIMO!


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