História Com você!! - Cura pra solidão...

"O amor as vezes pode ser bastante confuso... mas não se pode fazer nada quando o amor por si só já é uma confusão".

Hyungwon on*

Acordei e senti meu braço dormente, tentei levantar o mesmo e parecia que tinha alguma coisa em cima, já tava começando a achar que eu tinha ficado aleijado, eu me virei e dei de cara com Wonho que ainda estava dormindo, fiquei o olhando dormir, até que de repente todas as memórias da noite passada me vêem tão depressa, que eu me sinto como se estivesse acabado de sair de uma montanha-russa, quando me lembro do beijo, cubro o rosto de vergonha, mas ao mesmo tempo fico feliz e preocupado, uma mistura dos dois, 'o que que eu faço quando ele acordar?', 'Será que vai ser estranho se nos beijarmos de novo?', 'Socorro... e se isso atrapalhar nossa amizade?', 'Nossa eu falei isso como uma coisa ruim?', 'Mas é ou não uma coisa ruim?'. Assim que paro de pensar e olho de novo na direção de Wonho, o mesmo está de olhos abertos me fitando.

Wonho- B-bom d-dia - Ele diz corando e se sentando na cama, eu faço o mesmo, assim ficamos frente a frente, não tão perto o quanto eu gostaria.

Hyungwon- Bom - Respondo e me levanto pra arrumar a cama - Pode usar o meu banheiro, eu vou arrumar as coisas aqui - Eu disse e ele se retirou da cama, indo em direção ao banheiro.

Eu senti que tinha sido um pouco seco demais, mas eu não sabia o que fazer, eu tava com tanto medo daquilo ter sido errado.

Depois de arrumar a cama resolvi preparar o café da manhã, Wonho resolveu banhar então isso ia me dar tempo, escovei meus dentes no banheiro da minha mãe e desci, ai eu me lembrei de uma coisinha ‘Meu Deus o que eu faço, eu não sei nem fazer ovo’, pesquisei na internet como fazia panquecas e achei fácil então resolvi tentar fazer, resultado, menos uma frigideira na face da terra, e mais sujeira pra mim limpar - Que droga por que eu não consigo fazer isso, parece tão simples - Digo irritado me virando, dando de cara com um Wonho vermelho de tanto segurar o riso - Pode rir, eu não me importo aish - Eu disse e ele nem esperou eu terminar de falar e já tava rindo, rindo não, gargalhando como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo... - Aish... se você acha que faz melhor por que  não vem aqui e mostra.

Wonho- É um desafio?? - Ele disse ainda rindo.

Hyungwon- Você consegue parar de rir?? - Eu disse indo até ele e o empurrando da cadeira, eu quase começava a rir junto, mas então ele parou.

Wonho- Olha... pode deixar eu faço o café, mas valeu a tentativa - Ele disse parando de rir ainda com as mãos na barriga - Você pode me ajudar ou ficar sentado ai, eu particularmente prefiro que você fique sentado ai hahaha - Eu dei um murro no seu braço e me sentei na bancada o observando.

Hyungwon- Como eu convivo com você a tanto tempo e ainda não sabia sobre você saber cozinhar?? - Eu o perguntei e ele sorriu pegando as coisas no armário e juntando minha bagunça e jogando fora.

Wonho- Tem muitas coisas que você ainda não sabe sobre mim - Ele disse sem me olhar.

Hyungwon- Como, por exemplo?? - Eu disse apoiando meus cotovelos na bancada e deixando o rosto apoiado nas mãos, ele deu umas voltas pela cozinha e começou.

Wonho- Faz dois meses que eu to sozinho em casa rs... - Ele disse abaixando o tom de voz e dando uma risada sem graça, eu tirei meus braços da bancada e fiquei o olhando.

Hyungwon- Como?? - Eu perguntei perplexo, ‘Como eu sou seu melhor amigo, e não estava sabendo disso??’ - Por que você não me contou?? E seu pai??

Wonho- Me desculpa, eu não queria incomodar vocês... - Ele disse calmo ainda com o sorriso fraco no rosto,  aquilo tava me despedaçando - Eu senti que não devia incomodar então deixei por si só, mas eu to bem, uma vizinha me ensinou a cozinhar quando viu que eu ficava muito tempo em casa, em troca eu cuidava do cachorro dela, ela é muito legal, quando meu pai não voltou pra casa durante 1 semana, eu  achei estranho então resolvi ir procurar por ele, e quando o encontrei rodeado de prostitutas, ele disse que eu não era seu filho e jogou tudo na minha cara...  o que ele guardava por anos... - Ele disse dispensando um panqueca perfeita no prato e já virando outra na frigideira - Lembra da Debra?? - Ele disse sem me olhar eu concordei com um ruído, Debra é a ex-namorada dele, eles namoravam na época que a gente se afastou - Então, eu ainda não tinha te contado o motivo da gente ter terminado... ela dormiu com meu pai, e ela disse que a culpa foi minha por nunca ter ido até o fim com ela.

Hyungwon- Eu sinto muito, e-eu n-nã- ele colocou a quinta panqueca no prato e se sentou na minha frente.

Wonho- Não precisa se desculpar, eu não gostava dela mesmo, por isso nunca tínhamos ido até o fim - Ele disse ficando um pouco corado ‘Que fofo’.

Hyungwon- Que comer na sala?? - Eu disse pegando o prato e o puxando pelo braço, indo para o sofá- Por favor, me conta tudo que acontecer com você, eu não vou me perdoar se algo de ruim acontecer com você, e simplesmente eu não ficar sabendo, ou eu ficar incapaz de fazer alguma coisa... - Eu disse sem olhar pra ele, de alguma forma eu tava com vergonha de não ter percebido isso tudo antes.

Wonho- Ok... mas não se sinta culpado - Ele disse pegando na minha mão.

Hyungwon- Mais alguma coisa que eu deva saber então??

Wonho- Nada demais... só que eu era apaixonado por você a um tempão, e não tinha percebido isso até ontem - Ele disse e minhas bochechas esquentaram, assim como as dele... - Posso te perguntar uma coisa?? - Eu acenei com a cabeça e ele continuou - O-ontem a noite, eu tava com medo de que você me rejeitasse... eu só queria saber sobre o beijo... porque desde cedo você ficou um pouco estranho.. . então...

Hyungwon- Você quer saber se eu gostei?? - Ele acena com a cabeça... eu o puxo pro meu colo e ele se senta nas minhas pernas com as pernas dele do lado das minhas - Eu estava um pouco cansado na hora então... - Ele abaixa a cabeça e faz menção de se levantar então eu o seguro - Espera, eu só queria saber se dá pra repetir a dose - Eu disse sorrindo malicioso, na mesma hora ele se aproxima, sentando em cima do meu membro que já estava dando sinal de vida, ele me puxou com um sorriso nos lábios, e me beijou, eu agarrei sua cintura com tanta força, que fiquei com medo de machucá-lo, o puxei mais pra mim e ele começou a rebolar no meu colo... -  Fica aqui co-comigo at-até da... ahhh... u-um jeito lá - Eu tentava falar mas ficava cada vez mais difícil - A-agente t-tem que... unff - Eu dei uma arfada pra trás assim que senti nossas ereções se tocando, aquilo tava me enlouquecendo - O qua-... arr... quarto - Ele riu com o esforço que eu fiz pra falar... ele já tinha deixado marcas no meu pescoço até o peitoral... a única coisa que eu conseguia pensar era ‘Se continuar assim, nem da sala a gente passa’...