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História Combatentes - Cadillac 52


Escrita por: Jaken-san

Notas do Autor


E aí, povo do rio (Amo falar isso por conta de Avatar: o último mestre do Ar) Já chegou aqui?

Aproveitando o espaço aqui para divulgar um grupo no facebook! Fanfics NejiTen (Nem tá na cara para que serve, né?) Criado afim de gerar interações entre fãs do shipp <3 Mas você que não é tão fã assim entra lá! :D Pode compartilhar histórias de outros casais também. É apenas observar as regras.

Não pode postar link! (Dando uma de Hinata agora) Então, caso queriam participar pesquise por: Fanfics NejiTen.

Tem pouquinhos membros, pois é novo! Espero vocês lá! :)

Capítulo 22 - Cadillac 52


As escumas das ondas eram brancas. O vento assoviava forte e a água do oceano no horizonte estava em um tom azul escuro profundo. Olhava a paisagem com o pensamento disperso, visto que gerava hipóteses do que havia acontecido na operação passada.

Havia algo errado e precisava descobrir.

Foi neste momento de reflexão que uma conversa solitária surgiu a poucos metros de si. Neji cedeu atenção a direção oposta do mar, ou seja, a suas costas e pode visualizar Tenten vindo em sua direção.

Ela segurava uma cadeira de praia diferente da sua, a qual era de madeira e tinha sido fixada na orla a muito tempo. Além da cadeira segurada embaixo do braço, em uma mão carregava uma fina manta e na outra uma xícara de chá fervente. O acumulo de coisas a fazia andar de modo desengonçado.

- Não é melhor fazer duas remessas? – Neji questionou após ingerir bebida. Não esperou retorno a sua resposta e passou contemplar o oceano. Tenten fitou as costas do homem e continuou indo em direção a Neji, todavia virou para fitar a casa. A residência já não estava em seu campo de visão indicando a distância considerável que andou.

- Ah, não! Aqui é muito longe. – Respondeu alto devido a vento intenso. – Para que fazer duas viagens se posso fazer uma?

Segundos depois a fina manta caiu sobre o colo de Neji junto a fones de ouvido e um celular.  Tenten o fez segurar a sua xícara, para que, ela abrisse a cadeira. A colocou numa distância considerável.  A mais de dois metros.

Olhou para a cadeira e depois para Neji e resolveu coloca-la mais próxima. O Hyuuga sorriu fino, quando o braço metálico da cadeira esbarrou na sua. Se antes estava longe agora estava próximo demais.

- Sabe que ela está quebrada, não é? – Tenten ouviu exatamente quando largou o corpo no assento. A cadeira desarmou e Tenten bateu o quadril na estrutura metálica antes de ir de encontro com a areia.

Ele conteve o riso e Tenten fechou o semblante.

Neji franziu o cenho a ver Tenten irritada demais, aparentemente com a situação. Soube de imediato que ela permanecia no mesmo estado. Onde estava aquela vivacidade tão presente na Mitsashi?

Era agradável tê-la por perto mesmo discordando em determinadas situações.

- Deviria ter feito duas viagens. – Tenten apoiou os cotovelos nos joelhos permanecendo sentada sobre a cadeira. – Desde modo prestaria mais atenção nas coisas.

Não era da cadeira que Tenten refletia e sim o quanto de atenção destinava as coisas em geral.

- Você presta atenção nas coisas. – Os olhos castanhos viram Neji levantar-se da sua cadeira e estender-lhe a mão. – Naruto quebrou ela ontem e não me pergunte como. Não faço ideia.

Tenten sorriu fino, quando Naruto foi mencionado e segurou a mão estendia a si. Fora puxada para cima com facilidade, bateu a mão livre no short jeans com finalidade de retirar a areia enquanto a outra permanecia envolvida pela de Neji.

- Acho que vou ter que buscar outra. – Desviou os olhos, quando o contato visual ininterrupto se demasiou. Sorriu efemeramente ao reconhecer o sentimento de constrangimento, mas não sabia bem por qual motivo.

- Podemos dividir. – Neji sentou-se após a sugestão, mas não soltou a mão menor que a sua. Tenten permaneceu em pé fitando-o com continuidade.

Era novo, mas não era estranho e não era agressivo.

- Não tem espaço suficiente para nós. – Afastou sua mão e Neji afirmou. – Entretanto espaço nunca foi um problema para mim.

Não demorou por mais tempo, arrumou a manta envolta do corpo e retirou os calçados sob avaliação contínua de Neji.  Logo o peso extra incidiu sobre seu colo e a careta foi imediata.

Dividir não era a palavra correta para definir o que Tenten estava fazendo. Ela tinha tomado posse tanto da cadeira, bem como do Hyuuga.  Ajeitou-se melhor sobre as pernas dele e elevou os pés ficando em posição quase fetal ao encontrar a curvatura do pescoço masculino.

Enfim tinha encontrado a comodidade, entretanto a necessidade de olha-lo nos olhos surgiu e por isso a movimentação regressou.

- Esperai aí. – Neji reclamou. – Desse jeito meu braço dorme.

Posicionou a Mitsashi de um modo que conseguisse mexer ambos braços. E aproveitou a deixa para enlaçar a cintura da morena.  O silêncio veio logo depois, quando Tenten repousou a cabeça no ombro esquerdo, contudo um novo incomodo surgiu.

- Está armada? – Neji inquiriu e retirou o revolver da cintura alta dos shorts de Tenten, o qual incomodava-o. Instantaneamente o incomodo sumiu. Tenten afirmou positivo retornando aconchegar-se na manta.  Esqueceu até mesmo do chá, o qual já tinha se misturado na areia.

- Recomendável, não? – Neji jogou o revolver na areia e levou dois dedos ao lábio. Ao mesmo tempo que Tenten cutucava as unhas da mão. Tenten não carregava armas. Era Neji que as carregava para cima e para baixo.  E ele soube o porquê da adesão as armas de fogo de forma tão repentina.

- Quer conversar sobre o que aconteceu? - Perguntou sem olha-la nos olhos, pois Tenten decidiu deitar em seu ombro o fazendo procurar novamente amparo no encosto da cadeira de praia.

- Não quero falar sobre isso. – Os olhos castanhos se escureceram. E o silêncio cantou junto ao assovio solitário do vento. O nível de complexidade era alto e Neji, novamente, não soube o que fazer.

- Não precisa ser comigo. – Tentou mais uma vez. – Ino, Sakura, até mesmo Hinata. Apenas para você não guardar isso para você.

Tenten levantou a cabeça do ombro para encara-lo, mas o boné tão usual dificultava a tarefa.

- Quem é você? – Questionou em um tom brincalhão retornando a descansar a cabeça no ombro do Hyuuga segundos depois. – Obrigada, mas estou bem.

- Por incrível que possa parecer. – Neji apertou-a com o braço. – Já fiz parte de grupo de apoio psicológico para veteranos de guerra.

Outra surpresa.

- Está aí uma coisa que não vai mudar o mundo, mas é interessante. – Tenten sorriu brevemente ao imaginar a expressão de Neji. – Como participante?

- Por um tempo sim. – A resposta veio em seguida. – Depois voltei para ser voluntário.

- Foi lá que você aprendeu sobre não guardar emoções negativas? – Neji viu os fios atrapalhar a visão de Tenten ao encara-lo. E ela puxar ainda mais a manta. Não estava tão frio assim, estava? 

- Não. – Respondeu simplório. – Isso aprendi com Gaara.

Tenten riu.  Gaara era excepcional, mas tinha momentos que ele parecia outra pessoa. E essa sensação ficou ainda mais aflorada após a operação fracassada.

- Você o conheceu lá, não foi? – Tenten questionou sobre o grupo de apoio.

- Sim. – Escutou a resposta e retirou o celular do bolso recordando-se porque tinha vindo atrás do Hyuuga. – Você não acha que tudo foi rápido demais? Era como se eles soubessem que estávamos indo para lá.

Neji mudou o rumo da conversa. Tenten não iria falar naquela ocasião do momento traumático. Manifestou sobre a operação ao recordar-se do estado de Gaara.

- E sabiam. – As sobrancelhas de Tenten estavam juntas. Neji a viu desenrolar o fio dos fones de ouvido. – Sabem quem nós somos e qual é a função de cada um na equipe.

- Como sabe disso? – Fitou-a sério vendo-a desviar os olhos em seguida.  

- O cara falou algo que deu a entender isso. – Iria repetir exatamente as palavras que ouvira. Que ela era a sua favorita, mas repetir não descia muito bem pela garganta. – Eles estão a um passo a nossa frente. – Tenten voltou a falar.

- Contou isso para Shikamaru? – Neji a viu negar. – Para Temari?

- Não! Não, eles estavam esgotados e eu quero confirmar algo com você primeiro.  – Neji meneou positivo e o par de olhos transmitiam um brilho estranho. – Acho que ir no café não foi de todo o ruim.

Tenten sentiu o aperto entorno de sua cintura aumentar e a leve carícia que o polegar fazia em sua região abdominal. Era reconfortante. E acima de tudo era permitido e parecia seguro. Enquanto Neji afundava-se em reflexões. 

- Fui seguida por ter gravado uma conversa. – O contato visual foi estabelecido outra vez. Neji negou e Tenten permaneceu com sua feição abatida. – Aparentemente em russo. Não tenho certeza.  Lembra da operação na Mongólia?

- Lembro. – Tenten procurava um arquivo no celular enquanto Neji a fitava fixamente. Ainda havia a possibilidade de a operação não ter sido totalmente em vão?

- A mesma mulher que eu vi na Cúpula regressei a vê-la no café. – Tenten ofereceu um lado do fone de ouvido encaixando o outro na orelha na mesma proporção que iniciava o assunto. – Gravei uma boa parte da conversa e quando me levantei acabei esbarrando nela. Ela me reconheceu e o restante você já sabe.

- Sei sim. – Tenten sorriu fino antes de iniciar o arquivo de áudio. Não aquele sorriso estonteante. Ele sentia falta deste. – Eu não sei russo, mas também quero ouvir. Preparado?

- Preparado. – Respondeu e a Mitsashi apertou o play. Não entendia absolutamente nada do que era dito e por isso encarava Neji constantemente. O cenho se franzia de ora em outra. Infelizmente o áudio tinha falhas. Neji a olhou e Tenten deu leve tapinhas no ombro, agora, ansiosa. Queria saber se tinha conseguido algo, afinal.

- Estão falando sobre a Iniciativa C, testes entre outras coisas. – Neji começou a ouvir números, contudo o áudio estava turbulento e a conversa tinha que ser isolada para maior exatidão das informações. – Estão falando de coordenadas. 

- Latitude e longitude.  – Tenten concluiu em um estado mais animado. O áudio finalizou e o sorriso largo de Tenten surgiu. Estava contente por aparentemente ter conseguido algo e contribuído, quando pensava que tinha somente atrapalhado.

- Ao menos consegui alguma coisa. – Tenten enlaçou o pescoço de Neji com os braços após retirar o fone.

- Você está brincando, não é? – Neji inquiriu desacreditado, surpreso e contente. Era incrível a habilidade de Tenten sempre conseguir algo. Tanto dele como de tudo. – Você foi a única que conseguiu alguma coisa.

- Temos que contar para eles! – Tenten fez menção de levantar-se, mas fora impedida. Olhou para Neji e regressou a pôr os pés sobre os joelhos do Hyuuga. – Mas podemos ficar mais um pouquinho aqui.

Mudou de ideia. A operação podia esperar mais uns minutos.

- Concordo. – Neji arrematou envolvendo a completamente com os braços. Poderia ficar entre eles para sempre. Depositou um cálido beijo no pescoço do Hyuuga antes de fechar os olhos.

- Me mantenha aquecida como se fosse julho para sempre. – Solicitou num fio de voz assim que puxou a manta para mais perto do rosto bloqueando o sorriso sutil que mantinha na face.

 Mantenha-me aquecida como se fosse inverno para sempre. Estação onde os abraços eram mais demorados e apertados. Como o dele.

*

- Trapaceou! – Temari bradou com Sasuke e jogou as cartas sobre a mesa de centro. – Estou fora.

- Qual é, Temari? – O Uchiha sorriu aberto a ver a loira negar. Iria manifestar-se novamente, mas observou Temari negando a ver o Uzumaki instalando o videogame. – Apenas de lembrar que ele vendeu minha coleção de selos uma vontade incontrolável de esgana-lo surge.

Temari de braços cruzados o olhou de soslaio. Sasuke tinha hábitos e hobbies diversos e difícil de associar a sua imagem.

- Coleção de selo? –Inquiriu zombeteira no exato momento que Hinata aproximou após guardar os mantimentos na cozinha. – Até eu venderia, que porcaria.

Temari o provocou. Não achava que o hobbie era uma porcaria como havia dito, entretanto, provocar Sasuke estava sendo sua terapia naquela tarde amena.

- Diga o que quiser. – Sasuke levantou-se. – Tinha valor sentimental. Era uma atividade minha e do funesto do meu irmão.

- Chamou Itachi do que? – Naruto perguntou assim que se aproximou de ambos. Sasuke negou com a mão indicando que não iria explicar, visto que detinha conhecimento o quão amplo era o vocabulário do canadense Uzumaki dando as costas ao mesmo em seguida.  – Você não disse que iria jogar primeiro?

Naruto voltou a atenção para Hinata que permanecia nas mediações observando o grupo. Sasuke parou de seguir o seu caminho surpreso.

- Joga, Hinata? – A Hyuuga sorriu para o Uchiha, contornou o sofá e seguiu até o videogame.

- Sim. – Virou para olha-lo e em seguida iniciou o jogo.

- Que surpresa. – Sasuke arqueou as sobrancelhas e retomou o seu rumo sumindo da sala minutos depois.

- Quem imaginaria. – Hinata deixou de sorrir assim que escutou Temari. Virou para fita-la nos olhos e não gostou do que viu. A espontaneidade da Sabaku tinha esvaído junto a Sasuke. – Uma piloto habitualmente tão séria gostar de jogos e não menos importante: interagindo com Naruto. Uma surpresa.

- Para você ver. – Hinata comentou voltando a dar comandos no controle. Naruto deixou visível a imparcialidade na conversa, aparentemente, trivial.

- Quantas mais surpresas tem para mostra-nos? – Hinata franziu o cenho ao identificar a alteridade no tom de voz de Temari. E graças ao seu alto nível de percepção notou, que aquela conversa, já não se tratava apenas de um diálogo comum.

 - O que você está querendo insinuar com isso? – Questionou em seu tom habitual olhando firme nos olhos de Temari, mulher bastante intimidadora. 

- Exatamente o que você subentendeu. – Retorquiu. Sua paciência para com aquela situação apenas diminuía e ver Hinata agindo fora do seu nível de interação acabou com toda sua paciência.

- Eu não tenho culpa se ele feriu-se na operação mais do que eu. – Hinata adiantou-se e defendeu-se não querendo acreditar no cerce da acusação. Por algum motivo além de sua saída evasiva da operação sem maiores comprometimentos feito Gaara, Temari colocava mais uma conta na ponta do lápis, a qual Hinata não queria acreditar, entretanto já desconfiava do que se tratava.

E para azar de todos nem Temari, bem como Hinata não eram pessoas de rodeios e floreios.

- Por favor! Quem consegue sair de um prédio cheio de soldados de primeira linha? – Novamente a acusação, agora, não tão passiva. Temari respirou fundo ao mesmo tempo que Hinata fez sinal de pare. – Apenas com leves arranhões. Você é mesmo uma ótima combatente!

- Não vou olhar mais na sua cara se me acusar do que estou pensando! – Hinata manifestou ressentida em um tom maior ignorando a ironia e o sarcasmo na voz da Sabaku.

Temari tinha o pavio um pouco curto e Hinata não diferia muito em sua personalidade forte.

- Temari, o que você quer dizer? – Ambas mulheres olharam para o loiro. Por um momento tinha esquecido da presença do Uzumaki. Este permanecia sentado no sofá tentando entender por que Temari tinha trazido aquela conversa à tona e por que Hinata estava tão furiosa.

- Peça para ela te dizer. – Temari negou controlando-se e apontou para Hinata. Seu estouro acarretaria em situações desagradáveis de desconfiança entre os membros da equipe e somente por isso ainda se mantinha quieta. Naruto desviou os olhos para Hinata, a qual não deixou de encarar Temari.

- Não me peça para dizer nada, Temari! – Mas a acusada não partilhava do mesmo pensamento. Aquela missão era de grande importância para Hinata, afinal. E se tivesse algum agente duplo dentro da equipe ela seria a primeira a dispor-se-ia para atirar no traidor.

Temari franziu o cenho e a fulminou. Praticamente tudo foi deixado de lado ao ouvir Hinata de forma provocativa.

- Eu falo! – Hinata sentiu o frio gélido subir pela espinha, quando Temari apagou o cigarro no cinzeiro, levantou-se e apontou o dedo indicador em sua direção. Era evidente quão tamanho era o seu incomodo e pressão para com aquele assunto.  – Apenas quero entender como você conseguiu sair praticamente ilesa e como o inimigo sempre detém informações de qualquer intervenção que a equipe venha realizar. Você não acha estranho? Porque estou estranhando bastante.

Naruto olhou para ambas. O que viesse a seguir seria uma catástrofe. A civilidade e passividade estavam ausentando-se a cada acusação. Hinata riu aberto e levou as mãos na cintura desacreditada, quando Temari negou com a mão. Não iria parar até resolver o impasse.

- Você acha que sou uma traidora?! – Hinata exaltou e apontou o próprio dedo contra o peito. O nervosismo já tomava conta de si. – O que você queria que tivesse acontecido, Temari? Sair ilesa de uma operação não prova nada!

- Você tem razão! – Temari cruzou os braços após exaltar-se – E o que tem a me dizer sobre o seu superior imediato antes de ser escalada para essa missão?

- O que tem?! – Questionou impaciente. Não fazia sentido as provas que pautavam sua acusação.  Suas sobrancelhas unidas e o maxilar duro denunciava o tanto que Hinata estava furiosa. Não muito diferente de Temari.

- Ah, não tem nada. – Temari sorriu sádica. – Ele apenas faz parte dessa merda toda. E se tem algum agente duplo tudo aponta para você!

 - Calma! – Naruto intercedeu no início da discussão mais acalorada. Balançou a cabeça em negativo ao começar a juntar os fatos. Fitou a piloto e em seguida Temari. Começando a ver sentido nas acusações. – Acho bom as duas começarem a explicar isso direito.

As sobrancelhas juntaram-se imediatamente a ver Temari perder completamente o controle. Não sabia responder à questão e diante a nova informação identificou uns pontos fortes na acusação.

Mas se Temari tinha argumentos fortes, Hinata a faria engoli-los quando apresentasse os seus.

 E iria ser agora.

- Você quer uma explicação? – Hinata mordeu a língua e meneou positivo. – Vou dar e quando eu acabar não me venha pedir desculpas.

- Não se preocupe em relação a isso. – Temari a fulminou. – Caso não seja um equívoco meu um pedido de desculpas é a única coisa que você não vai receber.

*

- Esperar a cicatrização total seria o indicado antes de ir surfar. – Escutou Ino e a viu arquear as sobrancelhas.

- Não tem necessidade! É só passar umas fitas crepe, isolante e durex que nem ar vai atingir a ferida. – Negou ao ouvir Gaara e seus métodos contra infecção pretendendo refuta-los, quando escutou vozes aparentemente exaltadas. 

- Está ouvindo isso? – Ino inquiriu e abriu a porta do quarto logo possibilitando uma melhor experiência auditiva. Gaara suspirou ao reconhecer a voz de Temari. Estava obvio o incomodo de Temari em relação a algo e pelo visto a paciência tinha se liquidado.

- Temari. – Levantou-se como pode e o arder da recente ferida o fez arrepender-se. – Vamos descer antes que ela voe na garganta de um.

- Vamos. – Ino o ajudou a seguir para a sala.

*

- Está tudo bem por aqui? – Sasuke sentou-se na varanda onde Sakura estava até então. A Haruno afirmou positivo após desviar os olhos do notebook posto sobre seu colo para fita-lo.

- Sim, senhor. – Retornou a olhar a tela do notebook sem ceder muita atenção ao Uchiha, o qual escorou-se numa viga segundos depois. – Posso ajudar em algo?

Sakura aguardou pela resposta, mas está não veio e devido a isso cessou a digitação que realizava até então.  O viu sustentar uma expressão confusa como se algo estivesse anormal.

Sasuke geralmente não costumava dizer ou demonstrar. Apenas costumava fazer as coisas.

- Acho que Temari está discutindo com alguém. – Sakura aguçou a audição. Além do uivar do vento escutou uma conversa fraca, mas levando em consideração onde estava o tom da conversa estava bem elevado.

Sasuke levantou-se e estendeu a mão para Sakura a qual aceitou em seguida. O Uchiha tinha uma certa desconfiança do porquê e com quem aquela discussão se dava.

- Hinata, não é? – Sakura inquiriu retoricamente. Seguiram para sala juntos.

- Sem dúvidas. – Sasuke respondeu, mesmo sendo desnecessário, assim que viu a Hyuuga, a Sabaku e Naruto na sala.

E as dúvidas se aquela discussão poderia agravar-se haviam sido anuladas, quando a porta foi aberta e pôr ela pode ver dois combatentes regressarem da orla.

*

- O que está acontecendo aqui? – Shikamaru, não diferente de terceiros, escutou a conversa exaltada e foi verificar o que estava acontecendo. Sendo levemente surpreendido a ver Temari com rosto avermelhado e Hinata exalando uma fúria que nunca tinha presenciado até momento.

- Não está acontecendo nada demais! – Hinata levou as mãos na cintura. – Apenas estou sendo acusada de ser informante.

Shikamaru desviou os olhos para Temari que por sua vez não o encarou. Hinata o viu suspirar logo tirando uma conclusão rápida. Alternou o olhar entre os dois e riu baixo.

- Você também desconfia? – Questionou ainda mais incrédula. Shikamaru também partilhava do mesmo pensamento de Temari. – Eu não acredito nisto!

Hinata levou a mão até a boca rapidamente. Não sabia exatamente qual sentimento dominava-a. Raiva, tristeza ou agressividade. Entretanto o inconformismo reinava sozinho.

- Hinata, mantenha a calma. – Shikamaru espalmou ambas as mãos na frente do corpo e tentou se aproximar, mas cessou assim que Hinata fez sinal de pare. – Isso é apenas um mal-entendido.

- Um mal-entendido?! – Exasperou-se. – Vocês me acusam sem ter conhecimento nem da metade dessa droga toda e pede para manter a calma?

Sakura arregalou os olhos a ver Hinata desiquilibrada e Gaara descer as escadas correndo. Pensou em aproximar-se, mas Sasuke a segurou pelo braço.

- Apenas pela infeliz coincidência de estar sob ordem de Hiruzen. – Foi a vez de Shikamaru franzir o cenho ao perceber que Temari tinha levado a conversa a outro nível. – E pela sorte da bala não te me atingido?

- Isso mesmo! – Temari exaltou-se e por consequência Hinata calou-se afim de ouvi-la. – Foi o meu irmão que levou um tiro e aparentemente todos soldados abriram caminho para você sair pela entrada principal! Isso é um absurdo!

- Temari, às vezes, em operações soldados saem feridos! – Shikamaru adiantou-se antes que Temari falasse algo a mais. A Sabaku sorriu rapidamente e o Nara cerrou os olhos.

- Não precisa dizer isso, Shikamaru. – O peso na voz da mulher era gritante. Temari sabia disso e como sabia. – Por que não diz algo mais recente como o fato de a escolhermos para pôr a prova? Que tal?

Era verdade. Hinata não tinha sido escolhida por suas habilidades de evadir-se de locais aparentemente complicados como Shikamaru havia dito e sim para testa-la. Para seu azar Temari tinha resolvido acabar logo com o sigilo entorno da informação. 

Conteve-se para não dizer a Temari que se houvesse um agente duplo na equipe eles jamais descobririam, pois com a exposição da suspeita seria informar o inimigo sobre a desconfiança o levando a cessar ao repassar informações.

- Espera ai! – Sasuke resolveu intrometer na discussão ao entender de fato o que estava acontecendo. – Por que informações como essa não são repassadas?

- Para evitar exatamente isso o que está acontecendo, Sasuke. – Shikamaru negou derrotado. – Conflito interno.

- Certo, mas discordo de vocês. – Hinata olhou-o rapidamente. – Hinata não é uma traidora.

Temari balançou a cabaça em sinal de reprova. E os partidos estavam sendo tomados. Sasuke cessou ao lado de Hinata, a qual suspirou. Tinha tanta coisa entalada na garganta, entretanto estava confusa o suficiente para poder dize-las. Era dolorido saber da verdade. Ainda mais pelo passado e pelo impacto que a operação Cadillac 52 tinha incidido em sua vida.

- Estou de acordo com o Sasuke, Temari. – Fora a vez de Sakura manifestar-se. – Não acredito e não quero acreditar nessa possibilidade.

- Vocês dois deviam calar a boca e ouvir o que ainda tem a ser dito. – Hinata olhou-o. Estava encostado na parede de braços cruzados.  O Naruto de minutos atrás não condizia com o mesmo de agora.

- Apenas quero entender por quê sempre dá tudo errado para nós. – Temari defendeu-se. – E quando vocês sentirem o desespero que eu senti talvez me compreendam, mas se tem um espião nessa equipe não vou deixa-lo escapar. Qualquer um que seja.

- Temari. – Gaara manifestou-se pela primeira vez. – Primeiro: Shikamaru está certo. Soldados são feridos o tempo todo e se Hinata...

Cessou ao ouvir a Hyuuga soltar um soluçar. A carga emocional do assunto a fez chorar. Hinata engoliu o choro instantaneamente retomando a postura e sua dureza habitual. Não engoliria aquela acusação e diria os seus porquês.

- Se Hinata não tivesse me puxado. – Gaara começou sob avaliação contínua da Yamanaka. Não tinha tomado o seu posicionamento diante da situação. – Não estaria aqui agora.

Estaria morto. Gaara desviou os olhos para Ino e depois para Temari. E a cabeça da Yamanaka começou a trabalhar. Um arrependimento instantâneo tomou Temari. Não detinha conhecimento sobre aquela informação. Gaara não mentiria sobre.

- Tudo bem. – Mas não fora Temari que começou a falar. Hinata olhou para Ino ao identificar sua desconfiança. – Mas salvar Gaara não te isenta de ser uma informante. Temari não desconfiaria de alguém assim do nada. O que não estamos sabendo?!

Bradou alto e Gaara irritou-se. O ruivo pertencia ao grupo que não desconfiava de Hinata e Ino resolveu ir para o da acusação.

- Hinata estava sob ordens do General Hiruzen. – Entretanto ao ouvir Shikamaru a incerteza o tomou. Era um detalhe que fazia toda diferença. – Contudo isso apenas pode ser uma coincidência infeliz e por isso estávamos quietos. Pretendíamos verificar primeiro.

- E foi isso o que fizeram. – Hinata falou baixo e afirmou positivo. – Inseriram-me nesta operação.

- E você está aqui. – Temari levantou uma sobrancelha. – Intacta após sair do fundo do poço. Não me diga que enlouqueci por estar desconfiando de você.

- Não, não! – Hinata concordou.  – Te dou razão.

Shikamaru franziu o cenho. Sasuke e Sakura olharam-se enquanto Ino pegou um revolver. Hinata era espiã?

- Mas sabe, Temari? - Passou a mão no cabelo. – Foi o seu irmão que foi baleado e eu no seu lugar não ficaria diferente. E tem razão! Quem sairia daquele prédio com boinas vermelhas para todo lado sem ser agente duplo?

Hinata encarou-a e depois olhou para cada um. Sasuke estava incerto e Ino estava tensa o suficiente para atirar, caso a acusação de Temari fosse confirmada.

- E todas as informações apontam para mim. – Hinata começou, entretanto foi interrompida pela porta de correr, a qual foi aberta e gerou um ruído. – Mas vou dizer do porquê que não sou a informante.

A frase fora dita no automático, sem sua consciência e em um fio de voz assim que visualizou os últimos combatentes a regressarem da orla.

- Tenho algo para contar para vocês! – Tenten manifestou sem perceber a tensão instaurada no ambiente. Hinata engoliu a seco ao mesmo tempo que Neji fechava a porta. Não tinha como ficar pior aquela situação porque tinha acabado de ficar.  – Entretanto não acho que seja uma boa hora.

Tenten comentou baixo para si própria após captar toda a tensão. Virou o rosto para trás encontrando Neji fechando a porta.

Temari olhou para Hinata e o sentimento já não era o mesmo. Uma preocupação maior tomou-a. Teria posto tudo a perder? Gaara levou ambas mãos no rosto a ver Neji avaliar cada um percebendo que algo estava errado.

O silêncio gritou mais alto por segundos. A pressão atmosférica estava toda naquela sala e uma fagulha faria tudo pegar fogo. Para azar de alguns Ino resolver acende-la.

- Estou ouvindo, Hinata! – Dura. A voz da Yamanaka era dura. Tenten olhou para Hinata, depois para Ino e por último para Neji. Este ficou quieto e cruzou os braços sem desconfiar da pauta discutida.

- Não sou um informante porquê... – Morreu a frase. Falar de tudo era complicado.

- Desculpe, mas você não é o que? – E a presença de Neji apenas piorava ainda mais as coisas. Olhou o primo, o qual imediatamente ligou os pontos. Seria duro dizer o que pensava, mas era necessário.

- Meu pai. – Começou incerta e encarou Temari. Suas emoções a traíram e por isso seus olhos lacrimejaram. O peito comprimia-se apenas em lembrar do seu falecido pai.  – Meu pai morreu por conta dessa operação, mas antes ele foi exonerado com desonra do Exército, por mandar a sua equipe...

- Suicidar-se. – Neji a cortou e Hinata afirmou no automático. Não discordava da opinião de Neji.

Temari manteve-se em silêncio enquanto Ino abaixou a guarda. Naruto avaliou-a e Hinata manteve-se firme ao mesmo tempo que estava em frangalhos. A garganta arranhou, quando os olhos tão similares aos seus demonstravam reprova e repulsa. Não por ela. Não a ela. Neji a amava, mas odiava tudo o que Hiashi representava.

A discussão tinha tomado outro rumo, contudo não significava que teria menor densidade e intensidade.

- Meu pai conseguiu sair vivo da operação Cadillac 52. Não sei ao certo por qual motivo ele foi exonerado com desonra. – Hinata comprimiu os lábios e enxugou uma lágrima. – Mas ele nunca mais conseguiu dormir depois daquele dia. Não exatamente por ter sido exonerado, mas por perder o irmão na mesma operação.

- Assassinato seria a palavra correta. – Neji a corrigiu, agora sem a passividade que apresentou no início da conversa. Hinata afirmou novamente mesmo divergindo de opinião. Todos as informações que foram repassadas a si a fazia acreditar e criar teorias absurdas. – Ele tinha poder o suficiente para abortar a missão.

- É, ele tinha! – Exaltou-se novamente. Era por isso que Neji e Hinata eram afastados e nem mesmo falavam-se. Era a primeira vez que tocava no assunto na presença dele. – E acho que foi por isso que ele se matou anos depois.

- Um pouco tarde demais não acha?! – Neji rebateu no mesmo tom e Hinata espantou-se enquanto terceiros ficavam de plateia. – Deveria ter morrido naquela porcaria de missão como o meu pai morreu!

Apontou para o próprio peito. Hinata deixou a boca abrir pela falta de sensibilidade de Neji, mas compreendia-o. Durante sete anos toda aquela carga emocional estava sendo reprimida. O luto já havia passado, mas o inconformismo permanência todos os dias. Dias após dias.  Nenhum dos dois superaria a morte dos pais.  Hinata cerrou os olhos e quando retornou abri-los a raiva estava presente neles.

- Meu pai não tem culpa se o seu se atirou contra uma estrutura de concreto e aço! – Gritou. Cuspiu as palavras. Uma por uma. Eram eles ali e não tinha mais ninguém, mesmo que houvesse presentes. – Ele poderia ter dado meia volta e talvez hoje eu estivesse no seu lugar enquanto você ouvia-me dizer que seu pai foi um assassino e deveria estar morto feito o meu.

O arrependimento lhe estapeou a face segundos depois. Neji estava pasmo, chocado em estado preocupante. Ele não sabia. Aquilo não fora informado a si.  Era uma informação vetada.

- O que? – Hinata o viu chutar a mesa de centro, a qual por ser constituída de vidro partiu-se em milhares de pedaços. Tenten levou a mão a boca ao ver que seu presente de aniversário tinha se partido junto a mesa e Sasuke entrou na frente de Hinata assim que Neji avançou em sua direção.

- Calma ai! – Gaara ordenou tão sério como terceiros. A camisa branca que usava manchou-se de sangue assim que o ruivo estourou os pontos ao levantar-se abruptamente.

- Oh Deus! – Sakura manifestou a ver a ferida abrir-se novamente. Entretanto estava chocada com tudo. Como quão dura e cruel Hinata podia ser e como Neji seguia o mesmo caminho. Hinata o viu mandar Neji afastar-se e o franco-atirador acatar a ordem.

- Meu pai, nos últimos anos de sua vida, dedicou-se em investigar sobre a operação Cadillac 52 e quem estava por detrás desse enigma.  – Hinata regressou. – Fazia um ano que eu tinha ingressado na força aérea quando recebi a notícia do falecimento e tudo leva-me a crer que sua morte não foi ocasionada por causas naturais.

Hinata balançou a cabeça ao lembrar das situações que havia passado ao lado do pai. Um obcecado, as vezes alucinado e sem tempo para ela. Hiashi apenas sabia questionar sobre o sobrinho e falar da maldita Operação 52.

- O modo como ele veio a falecer foi muito inesperado, contudo o exame de corpo e delito não apontou nada. Foi então que eu decidi verificar o que ele tinha conseguido e não encontrei absolutamente nada de informações. – Fez uma pausa para olhar Temari, a quem ela estava mostrando seus argumentos. – Quatros anos depois obtive a patente mínima para ser piloto de caça e batizei como o codinome canário azul e foi a partir de então que decidi resolver o que tinha ficado da operação Cadillac 52. Me tornei a melhor piloto de caça da base, me esforcei e anos mais tarde patenteei-me em Sargento.

Hinata encarou Neji.

- Tornei-me um exemplo a ser seguido, para que, quando essa porcaria de Operação viesse à tona novamente eu fosse convocada. – Voltou a encarar Neji. – Porque eu ainda vou limpar o nome do meu pai e a morte do meu tio não terá sido em vão.

Secou os olhos até então marejados e voltou a olhar Temari.

- Estou aqui para cumprir uma missão apenas e jamais seria uma informante. – Hinata sentiu o peito comprimir. – E se tem alguém aqui com motivos suficientes para ser o tal esse alguém é você, Neji.

O destravar do revolver foi imediato e o cano reluzente estava apontado para Hinata. Shikamaru prestou ainda mais atenção nos fatos apresentados e antes que Neji manifestasse sua revolta por receber a acusação chegou as suas conclusões.

- Abaixa o revolver, Neji. – Pediu e Tenten entrou na frente da arma segurando no cano e abaixando-a em seguida. – Por que acha isso, Hinata?

- Vocês já sabem da história. – Hinata virou-se para Shikamaru. – Ele some por horas dizendo que vai pescar. Quem atesta que é verdade? Ele deve estar com tanto ódio desse país por ter matado o pai dele quanto tem pelo meu pai.

Fazia sentido. Tanto sentido como sua acusação tinha. Neji sumia por horas e também tinha os seus motivos. Hinata o encarou. Era difícil acusar depois de expor sentimentos reprimidos a anos.

- Você mais do que ninguém deveria saber o quanto significa para mim ficar horas pescando antes que uma bala atravesse meu crânio. – Retorquiu fitando o objeto decorativo partido ao meio feito a mesa. – Essa é a única coisa que sobrou do meu pai.

Hinata abaixou os olhos ao sentir o ardor ocasionado pelo lacrimejar. Tudo era tão complicado e difícil.

- Acho que isso é prova o suficiente. – Neji manifestou retirando-se do local dando as costas para Hinata.  – Vai embora daqui.

Expulsou-a e Hinata afirmou. Olhou para cada um e pairou o olhar sobre Temari e Shikamaru.

- Não se preocupe em relação a isso. – Neji cessou para escuta-la. – Porque eu estou definitivamente deixando a equipe.

A dureza em sua voz retornou e seus sentimentos foram reprimidos novamente. A Operação Cadillac já tinha tirado muito de si e não tiraria mais nada do que havia sobrado: sua dignidade.

- Estou fora! 


Notas Finais


E a casa caiu! Isso mesmo Hinata! Vai embora...eles não te merecem! O.O Já está aqui? COF* COF*

Temari perdeu a linha e chutou o pau do barraco gerando um barraco. HAHAHAHA. Barraco tenso esse, hein? E uns fatos do passado vieram à tona. Hinata sabe bater, hein? Rapaz até me emocionei um pouco.

Queria ter mais espaço para trabalhar Tenten (mulher que praticamente salvou a missão), mas infelizmente não terei espaço. Então essa tristeza dela por conta do ocorrido já terá passado no próximo capítulo, certo? Bem que ela está recebendo um apoio bem legal, mas a gente não vai ver xD

Quem estava separado vai separar ainda mais? NÃO! Eu quero ShikaTema de volta! Naruto e Hinata tão lindinhos <3 E tudo acabou tão rápido como começou. Triste!

Nesse capítulo Sakura me representou novamente. HAHAHA. “Oh Deus” Um vai voar na garganta do outro. Viram porque Hinata é do jeito que é! Ela está na equipe para cumprir uma missão. E por isso é tão apegada as regras.

Bom, o que tenho a dizer é isso! Não esquece de ir lá no grupo, caso queira. <3 Durmam com esse capítulo e o mais novo enigma. Se Hinata não é informante, quem é? As vezes o obvio passa despercebido.

HAHAHAHA Por que falei isso? Não importa! Bye, Bye! <3


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