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História Intersex - A história de Emma - G!P - Cap 5


Escrita por: KikyoArtemis

Capítulo 5 - Cap 5


"Pinoquiiiitaaaa" Ruby entrou 'discretamente' na cafeteria e todos me encararam após o grito. Resmunguei um 'ei' enquanto ela me abraçava.

 

"Pinoquita, está livre sexta?" perguntou entrando na fila na minha frente.

 

"Vou buscar o Neal, minha mãe vai viajar com o Leopoldo... Dois dias." Sorri, o sorriso não cabendo em meu rosto e Ruby me olhou surpresa.

 

"De jeito nenhum que seus pais vão ficar fora dois dias e liberar o Kitito pra você?!" Sorria empolgada. "O que vamos fazer?" Ruby já se incluiu

 

"Você não tinha outros planos?"

 

"Posso ficar bêbada até desmaiar outro dia." sorri com seu jeito engraçado. "E você vai chamar sua namorada?"

 

"Você sabe que não tenho namorada."

 

"Não foi o que fiquei sabendo." Ruby fez o pedido dela ao atendente e também fiz o meu. Pegamos nossos pedidos e a puxei para fora da cafeteria.

 

"Agora me explica que história é essa! Do que você tá falando?!" Ficamos paradas na calçada enquanto muitas pessoas passavam por nós no caos de New York.

 

"Regina me contou que você levou o Kitito pra assistir A era do gelo e depois vocês almoçaram juntos, e ela jantou na casa dos seus pais. Se isso não é namorar, me atualize então." deu de ombros e bebeu do seu café.

 

Respirei fundo para não jogar meu copo longe. "Ruby, eu não estou namorando e não pretendo." Respirei fundo de novo para não gritar. "Neal grudou nela e não quis mais soltar, depois minha mãe ficou louca quando viu ela e fui obrigada a aceitar que ela jantasse conosco." Ruby me olhava assustada. "Ela não é minha namorada!" Minha voz saiu mais alto que eu esperava.

 

"Tudo bem, calma Emma." me analisava. "Me confundi então, você está dando aula de piano pra ela, e você nunca da aula pra ninguém. Você tranzou com ela mais de uma vez, e você nunca repete ninguém por receio, você sabe. E levou ela pra conhecer sua família, sendo que você não deixa conhecido chegar nem a 15 metros da sua mãe. Fiquei confusa com isso tudo."

 

"Então não fique!" Passei por ela em direção ao meu carro. Joguei fora o achocolatado com canela na primeira lixeira que vi.

 

Entrei, bati a porta e dei partida. Nem lembro como cheguei ao escritório. Tudo que sei é que sentei à mesa e abri meu notebook para reler um contrato.

 

Quem ela pensa que é? Ela tá me perseguindo, é isso? Se infiltrando em minha família! Tornando-se amiguinha da minha melhor amiga! Corrompendo meus funcionários a ajudá-la! Que porra é essa?

 

Meu celular vibrou na minha bolsa.
 

 

1(631)6454678: Bom dia 
 

Esse número me manda bom dia e me deseja bons sonhos todos os dias. Travei o celular e recebi uma nova mensagem.

 

1(631)6454678: Chegarei atrasada em nossa aula hoje, o meu ensaio vai demorar.

Aquela curta frase apenas estourou mais minha ira, como ela tinha meu número!?

Liguei para o número.

 

 

"Oi Emma, bom dia!" me saudou.

 

"Como você tem meu número?!" Lati.

 

"Ruby ligou pra você buscar ela do meu telefone, e salvei o número. Achei que você também tivesse salvado." Sua voz estava assustada. Lembrei do dia que reencontrei Regina na casa de Shows, lembro que Ruby me ligou de um número que eu não conhecia.

 

''Por que você falou com a Ruby sobre ter jantado na minha antiga casa?" Estava quase gritando. "Aliás, como você tem o telefone dela?"

 

"Ela me deu no dia da casa de shows. Desculpa, eu não sabia que você ia ficar nervosa, a gente só tem se falado, mas..."

 

"Você está me perseguindo Regina?!" Gritei "Você é o que? Algum tipo de doente? É uma Stalker? É isso? O que você quer!?

 

"Não, não é isso. Desculpa Emma. Não vou mais ligar pra ela. Nunca mais."

 

"É bom mesmo!" gritei "Minha vida só diz respeito a mim, entendeu?! E eu deixo entrar nela quem eu quiser!"

 

"Desculpa."

 

"E fique satisfeita com as aulas que já teve! Já aprendeu o bastante!"

 

Desliguei o telefone.

***

 

Apesar da minha péssima manhã, os restantes das horas correram bem, chamei Killian para o almoço.

 

Aproximei-me da recepção com ele e avistei Regina de costas, ela estava com as duas mãos na cintura e encarava Mary, sua postura era totalmente diferente do que estou acostumada a ver.
Mary estava sentada, olhava assustada a morena a sua frente, os dedos rígidos no teclado.

 

"Eu só quero entregar isso a ela." Regina falou, sua voz era calma e gélida e fez um frio percorrer minha espinha.

 

"Algum problema?" Falei me aproximando e olhando entre elas. "Mary? Está tudo bem?" perguntei.

 

Mary olhou para Regina e então me olhou novamente, balançando a cabeça em positivo.

 

"Ela não quis deixar eu te entregar isso." Regina apontou uma tupperware e cruzou os braços, encarando Mary novamente que congelou na hora.

 

"Por que não temos nenhum horário marcado. Por isso não pode entrar. " falei apoiando no balcão da recepção.

 

"O que?" Killian e Regina falaram ao mesmo tempo.

 

"Desculpa Regina, estou ocupada."

 

Regina olhou para Killian, indo em sua direção.

 

"Como vai Killian?" disse simpática.

 

"Oi Regina." Killian a abraçou e Regina o entregou uma tupperware, depois ela passou por mim.

 

"Passar bem srta Swan." Seu tom era frio e me assustou um pouco.

 

E foi em direção ao elevador. Killian começou a falar algo que não prestei atenção. Meus olhos estavam voltados para a porta fechada do elevador.

 

"Ei Emma! Olha, seu prato favorito." Me mostrou a tupperware, macarrão com queijo, apenas minha mãe sabe que amo esse prato simples.

 

Por que sinto essa necessidade de me desculpar por algo? Por que essa sensação de culpa?

Quando alguém te pede "Me fale sobre você?" Após seu nome, normalmente você diz sua profissão, sempre apresentamos nosso cartão de visita assim: Nome e profissão.

 

Sou Emma Swan, diretora do Swan' music producer.

 

E tudo que sou está resumido nessa curta frase. Não ficaria surpresa se você fizesse o mesmo.

Me fale sobre você?

Você consegue se definir em mais de uma linha sem futilidades?
Consegue revelar a alguém mais que esse cartão de visita?

 

Eu não consigo.

 

Se perdemos a profissão que temos nos sentimos perdidos. Como se não tivesse uma claridade sobre quem somos.
Como se tudo fosse resumido ao que fazemos para sobreviver.

 

Então falamos nosso nome e... música , cor favorita, coisas fúteis. Nos tornamos fúteis, ao menos nosso cartão de visita se torna.

 

Sou Emma Swan, não sou alcoólatra, gosto de Jazz, e beber vinho em frente a lareira acompanhada de um bom livro ou maratonar alguma série.

 

Ela é Regina Mills. E isso é tudo que sei sobre ela.

 

 

 

Parei em frente ao seu prédio.
Bati na porta 108 e um homem forte de cavanhaque abriu.

 

"Boa noite. A Regina esta por favor?"
Ele me olhou por alguns segundos

 

"Foi no mercado comprar umas coisas." me deu passagem para entrar.

 

"Sou Emma." disse ao passar por ele.

 

"Eu sei." Sentou no sofá e encarou a TV "Sou Robin."

 

Sentei no canto oposto, bem longe e bem espremida, me sentindo muito desconfortável.

 

"E então? Você faz o que?" Tentei conversar para deixar a situação menos tensa.

 

"Sou enfermeiro." E ele não está colaborando.

 

"Uma profissão interessante." falei

 

"Paga as contas."

 

Olhei ao redor enquanto batucava os dedos no braço do sofá. Decoração bonita. Quem decorou tem bom gosto, apesar que não sou fã de verde.

 

"Decoração bonita. Quem fez?"

 

"Minha esposa, Zelena." Sorriu orgulhoso e eu passei as mãos nervosamente sobre minha calça jeans. O arrependimento de ter vindo batendo a porta. Quando estava tomando banho essa ideia não parecia tão ridícula como agora.

 

"Ela também é enfermeira." Ele Resolveu puxar assunto, não que fosse interessante, mas já era um começo.

 

"Ela gosta de ser enfermeira?" se ele responder 'paga as contas' de novo eu me levanto e vou embora, tenho mais coisas pra fazer numa quarta a noite.

 

"Sim." sorriu "Incrivelmente sim. A mãe dela queria que ela e Regina fossem médicas." Deu de ombros "Pena nenhuma atendeu a mãe."

 

"Por que?"

 

"Zelena não queria estudar tanto, mas se ferrou ao perceber que estuda do mesmo jeito. Mas é uma boa enfermeira."

 

"E Regina? Por que não quis ser médica?"

 

Ele me olhou por alguns segundos, vi uma luta interna em seus olhos, então ele voltou a olhar para a TV. "Não sei. Vai ver não gosta de medicina."

 

A porta se abriu, e vi Regina entrar com sacolas pesadas. Antes que eu registrasse a cena melhor, Robin já estava ao lado dela pegando suas sacolas e levando para outro lugar.

 

Ela ainda estava parada na entrada, me observando, como se não acreditasse que era eu ali.

 

"Passou na farmácia?!" Robin gritou de outro lugar.

 

"Sim" Regina respondeu e eu levantei indo em sua direção. O que foi dois passos, devido ao apartamento tão pequeno.

 

"Regina, queria me desculpar. Não devia ter cancelado a sua aula sem te avisar e muito menos gritado com você de manhã."

 

Ela ainda estava séria, apenas meneou a cabeça e apontou para outro lugar, dando alguns passos. A segui.

 

Entramos no que parecia ser uma mini cozinha. Robin estava terminado de colocar algumas coisas na geladeira, olhou para Regina de uma forma estranha e então saiu, retornando ao seu sofá.

 

Regina foi até a geladeira, encheu um copo com leite e foi até sua bolsa. Se virando de costas para mim pegou algo. Ouvi clique de comprimido quando é tirado da embalagem, e vi ela colocando algo na boca e depois bebendo o leite.

 

Lentamente ela se virou, o copo pela metade na mão. "Tudo bem Swan. Você estava me fazendo apenas um favor." sua voz era fria e seca.

 

O que será que estava acontecendo com ela? Não sei como agir. Ela deveria gritar comigo, me xingar pelas palavras duras que usei, pela forma como a tratei.

 

"Não é um favor Regina." Ela voltou a beber o leite, escorada na pia e olhando para outro lugar. "Você está me pagando pelas aulas, então devo um serviço de qualidade. A próxima aula será gratuita, OK? Assim compensa o que fiz. Ou melhor, duas aulas grátis."

 

Na verdade todas eram grátis, pois eu ia a loja de doces com a desculpa de uma maçã para meu irmão e colocava todo o dinheiro que ela me pagava na caixa de gorjetas. Tenho que ir ao dentista.

 

"Não preciso da sua caridade Swan." colocou o copo na pia e cruzou os braços "Posso pagar minhas aulas e assim o farei." Esse tom frio e impessoal realmente estava me incomodando muito.

  

 

 

 

Pegou sua bolsa novamente e retirou um envelope e me entregou.
Abri e vi que eram os ingressos de sua peça. A estréia.

 

A olhei firme e falei tentando passar confiança e certeza. "Estarei lá e irei te aplaudir."

 

Então ela sorriu, foi um sorriso de canto, aquele que sorrimos sem perceber. Descruzou os braços e eu me aproximei.

 

"Regina, desculpa se eu te magoei. Só estou..." respirei fundo "Um pouco confusa agora."

 

"Não me afasta, por favor."
sua voz era calma e notei um receio cintilando entre as palavras.

 

"Não farei isso novamente. Você é minha amiga. E sabe cozinhar muito bem. Muito.Bem" Tive que disputar garfadas com Killian e Mary.

 

A beijei. Dessa vez EU a beijei. Nosso beijo não ficou calmo como planejei, em segundos eu já estava mordendo seu lábio, ela chupava minha língua e minha respiração já estava descompassada.

 

"Vamos para o quarto." Falou enquanto passou a mão pelo meu abdômen, por baixo da minha regata.

 

"Seu cunhado." Sussurrei

 

"Ele vai sair daqui a pouco pra trabalhar." Sua mão desceu para meu cinto o abrindo e minha razão me abandonou.
Quando dei por mim, já estava no quarto dela, caindo com ela sobre a cama e distribuindo beijos em seu pescoço.

 

"Espera." Ela pegou um controle sobre o criado mudo e ligou a TV, me sorriu diabolicamente e mordeu o lábio inferior. Em um momento eu estava sobre ela, e no outro ela estava sobre mim tirando sua blusa azul marinho de seda e calça social preta, jogando em qualquer lugar com um desinteresse passional incrível.

 

Levantou minha regata e beijou meu abdômen, logo minha blusa não estava mais presente, e dessa vez eu estava sem sutiã.
Ela beijou e sugou meus seios com delicadeza enquanto esfregava sua intimidade em mim, infelizmente sobre a grossa camada do meu jeans. Ela poderia tirar minha calça, ou me permitir fazer isso, mas não, ela me queria vestida naquele lugar. Será que ela estava me punindo? Seria assim sua forma de torturar?

 

Tentei tirar minha calça, mas ela segurou minhas mãos e a levou para os seus seios ainda cobertos pela lingerie azul. Me sentei e comecei a beijá-los enquanto ela tirava o sutiã, rebolando sobre mim, me torturando, me enlouquecendo.

 

Me fez deitar novamente e retirou sua calcinha, ela estava totalmente no controle, e isso não me assustou, eu imploraria se fosse necessário. Não estava me reconhecendo mais, porém isso no momento... Não importa.

 

Melhor arrepender do que choramingar.

 

Finalmente ela tirou minha calça, me deixando apenas com minha box vermelha. Ela olhou para mim, me olhou por completo.

 

"Você é linda" sussurrou quando sentou novamente em cima de mim, sua intimidade esfregando no tecido vermelho inútil. Infelizmente ela não estava tão molhada como nas outras vezes, mas isso seria revertido logo.

 

Beijou-me, seu corpo ardendo sobre mim, o cheiro gostoso de shampoo dos seus cabelos, o perfume da sua pele. Tudo estava me enlouquecendo.

 

Suas mãos desceram até minha cueca e ela puxou devagar, nunca desviando seus olhos dos meus.

 

Quando ela estava sentando novamente sobre mim segurei sua cintura.

 

"A camisinha esta dentro da minha carteira, no bolso da calça."

 

Beijou-me e sentou sobre mim, sua intimidade tocando a minha que já estava pulsante.

 

"Eu não tenho nada, você é a segunda pessoa na minha vida sexual. E confio em você." ronronou em meu ouvido fazendo todo meu corpo se arrepiar.

 

Apertei sua cintura por reflexo. "Há uma pequena chance, mas eu posso te engravidar." Notei que ela sorriu pra si mesma.

 

"Por que pequena?" Mordeu minha orelha, indo em direção ao meu queixo

 

"Minha contagem é bem baixa, e eu não tomo hormônios masculinos pra aumentar a contagem. Não tomo hormônio nenhum na verdade."

 

"Contagem?" Me beijou, sua voz era grave e rouca, completamente sexy, que demônio é esse?

 

"Meus soldados, tenho que tomar hormônios pra produzir mais soldados ativos."

 

Beijou-me com mais vontade e me olhou com avidez. "Não precisa se preocupar com isso, sou precavida." Um beijo mais demorado, mais malicioso "E se eu começar a sair com mais alguém, te aviso."

 

Em meu estado normal jamais faria sem precaução. Não estou no meu estado normal.
Ela ajeitou melhor sobre mim e pegou meu membro, bombeando algumas vezes antes de encaixar em sua entrada e sentar lentamente.

 

Pela primeira vez tive um contato direto, a sensação era maravilhosa. Ela estava com os olhos fechados, boca aberta puxando ar enquanto subia e descia devagar.

 

Seu movimento ainda era inseguro, segurei com mais firmeza em sua cintura a ajudando. Devagar ela encontrou o ritmo que se sentia bem, as mãos ao lado do meu pescoço. Tentei ajudar levantando meu quadril, mas era ela quem ditava agora.

 

Aos poucos ela estava se soltando nessa posição, ficando mais segura e ágil. Suas mãos percorreram meus ombros, peitos e abdômen, sentando totalmente e começou a massagear os próprios seios enquanto mordia o lábio, seu rosto virado para cima. Eu queria que ela me olhasse, queria ver o prazer nos olhos chocolates. Aos poucos começou a gemer, o gemido que eu gostava.

 

Peguei o controle da TV ao meu lado e aumentei o volume, não queria dar mais motivos para o Robin não gostar de mim.

 

Segurei em sua cintura novamente, Regina estava mais selvagem. Senti minhas bolas se apertarem, eu estava quase, não conseguia me controlar com ela.

 

Ela gemeu mais alto, voltando as mãos para o lado do meu pescoço.

 

"Me faz gozar." Ordenou com voz autoritária, e por milésimos de segundos cogitei que aquela era a real Regina. Não que ela tivesse múltiplas personalidades, nada a ver. Mas naquela curta ordem, eu senti que era ela de verdade. Não sei explicar, apenas senti.

 

Levei meus dedos até o seu clitóris e massageei. Levantei meus quadris ao encontro dela sempre que ela descia, nossos corpos suando.

 

Seus gemidos ficaram mais intensos e senti ela tremer enquanto apertava o lençol com as mãos. Seus dentes travados e olhos bem fechados gozando sobre mim. Soltou o ar que estava prendendo e me olhou, seu olhar era doce. 
Deu-me um selinho e sentou novamente. Continuou o movimento sorrindo maliciosamente para mim, ela queria que eu gozasse, e eu não estava nem um pouco longe.

 

Tocou meus seios com as mãos. Segurei em sua cintura, não aguentava segurar mais, estocava com força enquanto ela me massageava com as os dedos e palma. "Regina!" gemi seu nome e com mais algumas estocadas gozei dentro dela.

 

Ela deitou sobre mim, o cabelo grudado a testa, eu deveria estar do mesmo jeito "Gosto quando você fala meu nome." levantou a cabeça e me deu um selinho. "Principalmente quando esta gozando." Mais um selinho. Senti minhas bochechas queimando.

 

Passei as mãos por suas costas e ela devagar se retirou de mim, deitando ao meu lado com as pernas fechadas pressionando-as.. Fiquei receosa por tê-la machucado, não tivemos muito tempo de preliminares e eu fui um pouco bruta no final.

 

Abracei-a por trás "Você está bem?" beijei seu ombro.

 

"Sim" Ainda continuava na mesma posição.

 

"Então o que foi?" Acariciei suas pernas mostrando o porquê da minha pergunta.

 

"Só está ardendo um pouco, daqui a pouco passa."

 

Beijei seu ombro novamente fazendo uma nota mental de ficar mais tempo nas preliminares da próxima vez.

 

Próxima vez? Não pode existir uma próxima vez.

 

"Dorme aqui, por favor." Virou me olhando, sua voz era doce, diferente do que eu havia escutado ao longo do dia. Peguei o controle e desliguei a TV, ela ainda me olhava.

 

Puxei o edredom aos nossos pés e nos cobri, vi ela sorrindo.

 

"Você sabe que não deveríamos ficar fazendo isso." comentei

 

"Você acha ruim?"

 

"Não é o que amigas fazem. Não posso ficar te empacado, sendo que um dia você vai encontrar alguém que te faça feliz."

 

"Eu acho que já estou chegando lá” sussurrou e fiquei incerta de ter ouvido direito. Ela sorria pra si mesma.

 

Mas eu sei o que estou fazendo. As coisas vão ficar bem durante o tempo em que Regina e eu estivermos na mesma página.

 

Respirei fundo e a abracei, pela primeira vez dormi abraçando alguém.



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