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História Começo após o fim. - Reencontro, Perdão, Diário e Verdades.


Escrita por: Zequi327

Notas do Autor


Não me mate please.

Capítulo 5 - Reencontro, Perdão, Diário e Verdades.


 "Naruto"

Não queria ter vindo, mais já que tinha chegado até ali, não iria voltal. Estava em frente a cafeteria onde os meus pais se conheceram para encontrar com o meu irmão. Memna. Reunindo o máximo de vontade possível para encarar o ser que eu mais desprezei desde que ele fez aquilo comigo.

Finalmente descido entrar. Ainda com receio, vasculho o local a procura do meu irmão. Vejo ele sentado virado de costas para mim no canto mais afastado dos outros clientes do local, caminho lentamente em direção a ele com a cara fechada sem entender ao certo se queria mesmo estar ali. Quando ele percebe a minha aproximação, se levanta e me olha apenas para desviar o seu olhar.

Memna é idêntico a mim, a pele, os olhos, o rosto, o que nos diferencia e a cor do cabelo, eu sou loiro e ele é moreno e também ele é cinco anos mais velho que eu. Muitos achavam que nos éramos irmãos gemios por sermos muito parecido.

Quando chego mais perto, percebo que está pálido, como se não dormisse a dias, suas olheras eram profundas e seu olhar nao tinha brilho algum. Era fosco e sem vida. Estava severamente magro, seus ossos saltados se destacavam na sua pele agora branca por conta da palidez. Senti uma pontada no peito com a situação em que vi Memna após anos sem ao menos ter notícias dele, eu sabia que ele tinha uma doença incurável. Desde que eu me conheço por gente ele tomava remédios, era um tratamento constante.

- Oi, Naruto. - com a voz rouca e debilitada, me comprimenta. Ele senta na mesa e eu me sento a sua frente e o encaro por alguns segundos antes de comprimenta-lo de volta.

- Olá Memna. - digo de uma forma seca. Não queria demostrar nenhuma emoção na frente dele. Ele me fez sofrer muito. Vejo que seus olhos não saía de um ponto fixo da mesa, ele não me olhava diretamente por mais do que apenas alguns segundos. - Então, o que você queria falar comigo? - pergunto para acabar o quanto antes essa conversa.

- Eu... Naruto eu... vim aqui para lhe pedir perdão. Sei que não mereço. Eu quero que você saiba que eu... que eu... - dizia ele com lágrimas escorendo em seu rosto. - eu sou muito burro... eu fiz você sofrer muito, e a vida já se encarregou de me fazer pagar pelo sofrimento em que eu fiz você passar.

- Memna olha... eu não vim para ficar lembrando do passado, se você vai ficar ai... - sou interrompido pelo moreno a minha frente.

- Não vim aqui remoer o passado, eu vim para te dizer que eu me arrependi... me arrependi amargamente e que você não precisa se preocupar mais com o passado pois estou pagando o meus pecados... os meus erros com... com a minha vida. - ele diz e mais lágrimas escore dos seus olhos. Sinto um aperto muito forte no meu peito com o que ele disse. - Eu não tenho mais do que um mês e meio de vida, perdão e uma coisa que eu sei que não mereço mais... mesmo assim eu peço perdão por tudo de ruim que eu fiz, sei que são palavras mais eu mudei, depois de cinco anos que eu fiu embora de casa, eu conheci Ino, que me fez mudar. Ela me fez reconhecer os meus erros, ela me fez cair em si. Eu me arrependi, eu voltei para pedi perdão para vocês, mais quando eu cheguei lá vocês tinha ido embora. Preocurei por vários meses mais sem sucesso. Quando os desisti encontrei alguém que disse para onde vocês tinha ido, e eu vim junto com a Ino preocupar por vocês. Seis meses preocurei por vocês, mesmo assim não encontrei. Descobre onde vocês moravam quando vi a notícia da morte da mamãe e do papai pela TV. - mais lagrimas vertia de seus olhos . - Mais ai não pude fazer nada pois Ino estava grávida. Meu filho nasceu a mais ou menos três semanas, e minha esposa moreu no parto. - vi suas lágrimas engrossarem e encharcar o seu rosto. - Eu tive que criar meu filho sozinho, tirando o dinheiro dos remédios para pagar o hospital e comprar as coisas pra ele. Minha doença se alastro pelo meu corpo, ai eu entrei em depressão... - O aperto no coração só aumentava cada vez que ele relatava mais algum acontecimento, sinto pingos caírem nas minhas mãos e persebo que em algum momento eu havia começado a chorar. - e aqui estou eu... te pedindo perdão por tudo que eu te fiz passar, por tudo o que você sofreu. Nos meus últimos momentos de vida eu quero me reconciliar com a única pessoa que me restou. Será que você poderia atender a um pedido de um ser que se arrependeu e que pelo menos possa morrer em paz?

Desde que Memna fizera aquilo comigo eu não quis nem saber dele o meu desprezo era tamanho que nem o nome dele eu pronunciava, mais agora, depois de ouvir tudo o que ele me disse, não tinha ninguém, estava doente e com poucos dias de vida e com o bebê para cuidar. Me sinto mal por todos esses anos desejando tudo de ruim para ele. Sinto minhas lágrimas novamente me encharcar o rosto.

- Memna... eu... eu te perdou. - Disse, ele se levanta e me abraça.

- Obrigado... sei que não merecia, mais muito obrigado. - dizia entre choro e soluços. Ficamos abraçados por mais alguns poucos minutos e nos separarmos. Ele volta ao seu lugar e limpa suas lágrimas que insistiam em cair e continua a falar. - Tem mais uma coisa... sabe quando fui preocurar vocês na nossa antiga casa? - ele pergunta e eu aceno com a cabeça, então ele volta a falar. - Enquanto eu estava lá eu achei uma coisa... que era sua...- dito isso ele colocou um epecie de caderno velho em cima da mesa, de início não reconhci mais ai me lembrei de que quando era pequeno eu escrevia um diário... e aquele era o meu diário.

- Você... achou o meu diário. Quando nós mudamos eu preocurei por dois meses ele mais não achei pensei que tinha perdido, ou que tinham jogado fora enganado. - realmente eu preocurei por dois meses, mexendo e remexendo nas coisa até ser vencido pelo cansaço. - Você... você leu ele? - foi ai que lembrei das coisas que escrevia nele. Nele continha o segredo a qual eu não havia revelado para ninguém.

- Sim... me desculpe por isso. Para falar a verdade eu sempre desconfie. - franzi o senho com o comentário, mais não consegui esconder as bochechas levemente corada. - É ai que, eu não sei se fiz a coisa certa.

- Como assim você não sabe se fez a coisa certa?... O que exatamente você fez? - não entendi direito o que ele quis dizer com 'fez a coisa certa'.

- Eu dei o meu filho.

- VOCÊ FEZ O QUÊ? - disse alto deixando aparente a minha preocupação, o que me fez se arrepender de ter berrado, pois agora quase todos que estavam no estabelecimento me encarava.

- Eu dei o meu filho... para o Sasuke.

- Você tem demência? como você pode dar o seu filho para o... ?... pera ai... para o Sasuke?... então o bebê que eu vi com ele era o seu filho?

- Sim. Você viu ele?

- Sim. Eu me encontrei com ele no supermercado ontem, quando o seu filho que estava no colo dele começou a chorar, então eu fui ajudar ele... Mais por que você fez isso?

- Bom... depois de ter lido o seu diário eu... - o enterrompo.

- Ainda não sei o porque você leu o meu diário.

- Ai... mais eu ja pedi desculpa. - Diz e faz bico. "Paresse uma criança" penso. - Mais pelo que eu li, você gostava muito dele, então eu queria que vocês ficassem juntos e... - o enterrompo de novo.

- Como assim você lê o meu diário e ainda quer decidir a minha vida, com que eu tenho que ficar. - digo me exaltando e ficando cada vez mais nervoso.

- Não é isso, é que... eu pensei que você gostasse dele ainda

- O quê? - a meu Kami é o fim da picada mesmo. - N-não e-eu não gosto mais dele. - Não consegui falar sem gaguejar e ficar vermelho, deixando bem declarado que eu estava mentindo.

- Você ainda gosta dele... que bom. Então fiz certo de ter dado o meu filho a ele.

- Você está louco? Como você faz isso com o seu filho? E ainda quer que eu fique com o Sasuke?... Acho que não te fez bem ficar sem tomar os seus remédios.

- Quiiii cala boca... eu aqui tentando te ajudar a ficar com ele é vc ainda fica ai reclamando, afinal não foi por causo do meu filho que vocês se encontraram?

 - Bom... sim... Mais quem disse que eu quero ficar com ele?... e mesmo se eu quisesse o que você acha que ele irai fazer? Me receber de braços abertos? - Com raiva começo a falar baixo para não chamar mais atenção.

- Bom... Não havia pensado nisso. - a era só o que me faltava. Além de ser um crianças e burro... Estava me esforçando pra não avança nele. - Haa mais agora não da para voltar atrás.

Continuamos conversando por mais algumas horas e depois cada um foi para sua casa. Ao chegar em casa vou para o banheiro tomar uma duxa e logo após vou direto para cama. Menos de cinco minutos foram o suficiente para pegar no sono e dormir.

Acordo com o meu celular tocando. Era uma chamada de um número desconhecido. Me sento na cama verifico a hora (09:38 a.m) e atendo o celular.

- Alô.

- Naruto? É você? - ouço uma voz familiar perguntar do outro lado da linha. Endireito minha postura na cama e respondo.

- Sim, é ele mesmo. Quem está falando.

- Não se lembra de mim?... Assim eu fico magoado... pensei que depois dos nossos beijos e carinho que nos tivemos você nunca iria esquecer de mim. - arregalo os olhos ao perceber quem estava do outro lado da linha.

- I-Itachi... ?.

Continua...



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