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História Cometa - Ato Único


Escrita por: KAMIKAZl

Notas do Autor


Sempre quis escrever uma taegi e explorar mais os couples. Sair um pouco da mesmice, e taegi vem sendo algo que me "cutucou". Mesmo que de inicio essa historia nao tenha sido feita para os dois, no fim acabou sendo destinada a eles.

Já adianto desculpas pela formatação e qualquer outro erro inconveniente, estou postando pelo celular... Boa leitura!

Capítulo 1 - Ato Único


Ato Único

 

Cometa

 

 

 

Espero que você tenha encontrado entre o aglomerado de objetos em seu móvel esta carta. Ela está amassada e mal colada com um pedaço de durex que me deixei encontrar entre suas coisas. Isso se deve ao quanto pensei. Cada dobradiça na folha, partes coladas erroneamentes e tinta borrada, é tudo o quanto eu pensei. Essa folha já encontrara par inúmeras vezes na lixeira do seu quarto, e aposto que jamais notou sua presença ali. Se tivesse o feito, provavelmente a pegaria e, com um tom sátiro e sorriso açucarado, perguntaria por que estava pensando tanto, a largaria e pediria para esquecer as turbulências, pediria para voar em vento calmo junto consigo, embora meu turno sempre fosse raivoso. Eu sorriria de volta desanimado e um pouco chateado e concordaria com você, tão racional. Mas, Taehyung, meu problema era unicamente não ser racional. Eu não conseguia pensar assim. Eu queria sentir desde o pior ao melhor, completamente, e não ignorar e seguir em frente. Eu queria sentir as turbulências; se possível, cair e explodir, despedaçar toda a aeronave e permanecer em solo mesmo que meu lugar fosse acima da órbita. Eu preferia sentir o inverno nu, até que o verão chegasse à minha pele e a esquentasse novamente. Mas para você era melhor pular essas fases, era tão racional e certo evitar esses males, mas eu precisava senti-los, não me fazia bem guardá-los e ignorá-los. Mas quando era você, nós sempre tratávamos, abríamos a ferida e fazíamos sangrar, desinfetávamos e fazíamos arder, até estancar mesmo que temporariamente e você dizer que já estava bom, e, nesse ponto, era justamente quando eu iria abrir a minha e deixar sangrar também. Talvez isso não fizesse bem, se fôssemos racionais, mas eu lhe disse, eu era emocional, precisava sentir o inferno para alcançar o céu e me sentir aliviado e livre novamente. Esquecer, pular, apenas aprisionava mais tudo o que queimava em mim. Quando se tem uma ferida é preciso limpá-la, e não escondê-la, as lágrimas fariam esse papel. Pois, veja bem, eu já escondia muito, com você eu queria deixar minha pele respirar, mas nós apenas tapávamos mais. Eu não podia contar com você.


“Vamos falar juntos…” Era tão unilateral e inalcançável. Embora eu sentisse o mesmo que você, você sempre falava sobre os outros que eram tão iguais a você, e eu olhava para o meu próprio coração e me questionava se eu fingia tão bem que ao menos você, que era tanto eu, não via que eu também era igual a você. Nossas dores eram as mesmas, mas apenas você não via, e sentia empatia em outras direções, enquanto, na minha, era apenas silêncio.


Inevitavelmente fui percebendo que jamais poderíamos ter essa relação do segredar, meus segredos sempre permaneceriam meus, solitários sem ouvidos que fossem seus amigos. Consequentemente o abatimento chegou, e as palavras que antes lutavam tanto para sair, se cansaram, e agora ao menos querem fazê-lo, mesmo que você questione, não há mais palavras a dizer, portanto, eu vou embora. Minha garganta travada não permite que nada se mantenha entre nós, o desgaste chegou, e a corda que tanto era puxada de um lado, se rompeu. Podia ser diferente se a racionalidade preservasse em mim a confiança e a sanidade, mas desde os meus primórdios eu não a tinha, eu sou a falta de confiança, eu sou o medo, a ansiedade, os batimentos pesados e a respiração apertada, o choro agarrado e o livre, sou o rosto escondido entre os lençóis e sou o rosto exposto no sol. Sou a raiva, a tristeza e a felicidade veloz, sou todo o mal guardado e estampado em um sorriso falso, mas sou também o mal guardado e estampado em um sorriso sincero, esse mal podia me remoer, enquanto esperava encontrar lar no conforto de algum amor. Pensei que fosse o nosso, mas era apenas meu…


Taehyung, ouça-me um pouco. Leia com cuidado, eu não sou de falar claramente, mas se você souber ler devidamente minhas palavras, entenderá mais do que imagina. Não se sinta ofendido, eu sei que também não sou bom. Não somos “bom” um para o outro, nossa corda sempre seria um elástico que machucaria uma das pontas eventualmente, e ainda que seja eu a estar dando o primeiro passo para longe e esticando esse material, de alguma forma, ele arrebentou em mim. Você soltou antes? Não. Eu estou sendo egoísta de novo, talvez eu esteja te machucando também, sinto muito. Vamos parar de nos maltratar assim de uma vez? São minhas últimas palavras, dessa vez mais íntimas do que qualquer outra que chegou aos seus ouvidos.


Eu nunca fui o tipo de pessoa que passava pela vida dos outros e deixava rastros, eu era do tipo cometa: passava rapidamente, às vezes as pessoas ao menos me notavam, mas quando faziam, durava breves minutos, porque minha presença era fugaz. Embora eu realmente não passasse rapidamente por essas vidas, eu tinha um impacto curto nelas. Foi juntando experiências que notei meu caráter passageiro. Eu não gostava realmente desta característica, porque diversas vezes minha felicidade se via rendida à solidão e, consequentemente, à insegurança de que tenha nascido para não ter efeito. Passei a me considerar um galho fraco de laranjeira que ao menos sustenta uma fruta, e de fato sua existência é desnecessária e insignificante.


Eu tentava dar valor a mim mesmo, contudo, talvez eu estivesse apenas criando uma grande mentira para amarrar todas as minhas verdades, e as minhas relações sempre mostravam isso; talvez, a partir daí, passei a me desmerecer. O agradar se tornou obrigação e, muitas das vezes, considerei minha existência um peso à pessoa a qual eu mantinha uma ligação, e embora eu mostrasse um lado muito extrovertido e alegre, meu coração temia e tremia, consequentemente, me tornava tóxico aos outros.


Eu estava cansado das relações, porque elas me machucavam, me feriam e me sugavam a segurança, invalidando meu espírito, e por isso quis cortar todas, doía ser passageiro, eu queria ter caído em terra firme e marcado todas aquelas vidas permanentemente e ter efeito nelas pelo tempo que fosse, mas não me era possível ultrapassar a órbita e chegar até elas de forma tão íntima. Entretanto, meu temor pela solidão era maior, e por isso deixei que meus braços nadassem mais em todo esse sangue que eram minhas relações manchadas pelas minhas cicatrizes mais profundas. No entanto, talvez algumas pessoas nasçam com o propósito de passar despercebidas, de ser apenas o coadjuvante ferido pela ambição de ser o protagonista, porque, mesmo depois de todo o meu esforço, foi inevitável que a solidão abrisse seus braços e me recebesse como um filho há muito tempo distante de casa, e que, às vezes, a visitava, mas que agora voltava para ficar.


Eu nunca me considerei uma pessoa miserável, na verdade, mais novo eu nem sabia o significado de tal palavra, mas agora ela se descrevia por todas as minhas veias, seus sinônimos corriam em minhas células, seus possíveis usos rodeavam minha mente, seus antônimos atrofiavam meus músculos.


Eu decidi que sou um livro de decepções criadas por mim e pelos outros. Eu tinha versos, estrofes e poemas inteiros, ainda que minhas páginas fossem frágeis, transparentes como papéis de seda, tinham sentenças escritas pesadamente, criavam gravuras do lado inverso da folha e a rasgavam, outras que os traços mal se viam, tinham as que as letras tremiam e também as que estavam borradas, e desse modo era possível separar aquelas escritas por mim e pelos outros.


Na minha vida de cometa, eu conheci muitas galáxias e nelas eu apreciei a singularidade de cada mínimo planeta, desde aqueles de poucos raios até os que sua densidade era inimaginável. Eles eram azuis, vermelhos, redondos e ovais, tinham seus pólos no sul e no norte, mas também podiam tê-los no leste e no oeste. Ah... Eles eram tão bonitos, as estrelas os rodeavam, e até mesmo outros astros se prendiam a eles, era uma relação tão bonita de cumplicidade para aquela imagem, e minha consciência dizia que eu jamais poderia fazer parte. Só me restava invejá-los a distância, esses que sempre atraíam tudo a si, tão facilmente, enquanto eu apenas invadia de repente tudo e, da mesma forma, era expulso.


Vou contar uma história, preste atenção, ela é a ilustração da minha.


Nos confins do universo, um cometa viajava sozinho e queimava sozinho, ele era deixado, mas para os outros... Ele deixava, embora em seu coração, ele era o único a olhar para trás com marés nos olhos. Mas um dia ele encontrou um buraco negro, depois de vagar muito, depois de tantos “adeus” e galáxias deixadas. Esse cometa não precisou fazer muito, apenas seguiu seu voo e na mesma velocidade foi abraçado pela imensidão escura, e se sentiu querido, aquele buraco negro, mesmo que jamais tivesse o visto, o recebeu como um velho amigo, um membro da família, um filho, um amante, e o cometa preencheu o peito do mesmo fogo que queimava ao seu redor e se sentiu aquecido. Deixou-se ser levado de olhos fechados e doçura nos lábios, entretanto, quando abriu os olhos, nada mudou de quando estavam fechados, e relembrou de todas as suas viagens que soavam tão solitárias como ali, e de novo se sentiu ansioso.

“Buraco Negro? Onde você está? Eu já estou aqui! Cadê você?” Perguntava exasperado, girando seu corpo em chamas para todos os lados e tentando iluminar o mar vazio em que se encontrava.


Embora perguntasse nada lhe era respondido, e a insistência não lhe foi conveniente. Portanto, se calou. Continuou seu trajeto procurando o Buraco Negro, aceitou para si que aquilo tudo era parte de uma surpresa do seu mais novo amigo, deixou-se confiar e confiou por muito.


Depois de um tempo, o cometa não sabia ao certo quanto, avistou ao fim daquele corredor silencioso uma luz. Ela era redondinha, mas exalava finos raios. Os olhos do cometa brilharam iguais, e nunca em sua vida teve em seu peito aquele sentimento de querer ser mais veloz, pois sempre desejou parar, mas, agora, seu corpo parecia lento, embora tentasse empurrar-se para frente, tinha de aceitar sua própria força de impulso natural.


“Buraco Negro? É você? Eu sabia que você estava aqui! Esperou muito? Foi difícil te encontrar! Era tudo ideia sua? Eu tive medo... Espere mais um pouco!” Gritava para a ponta mais longe de si. Mesmo sem resposta, sabia que sua jornada estava chegando ao fim e finalmente poderia conversar com o Buraco Negro.


Embora tivesse cogitado desistir inúmeras vezes, nunca o tinha feito de fato, pois todos viviam desistindo de si, ele não queria desistir de alguém, e também queria confiar naquele que lhe acolheu tão bem, queria um amigo, estava cansado da solidão, ah… Ele era egoísta sim. Aquele seu ardor voltou ao peito e seus lábios ergueram suas bochechas sem que percebesse, desenhando em sua face endurecida um alívio e felicidade provados por outras vezes tão fugazmente.


A proximidade deixava o brilho ainda mais radiante, o cometa estava hipnotizado, dizia a si mesmo que toda a dor valia aquele resultado, o mundo estava lhe dando a mais pura luz do espaço, tão rara, pois fora tão difícil de achar; ficou feliz por não ter desistido e pensou que, se todos tivessem a mesma persistência, encontrariam seu próprio sol, e mesmo que houvessem muitos, cada um deles seria ímpar a todo o resto. Sorriu e abriu os braços para aquele que o esperava, fechou os olhos e esperou sentir o calor do abraço mais esperado em sua vida, mas não sentiu nada.


“Buraco Negro?” Perguntou minutos depois, mas novamente nada lhe fora respondido. Irritado abriu os olhos e neles se refletiram novamente todo o espaço que havia deixado anteriormente. Assustado, olhou para trás e viu seu amado amigo já distante.

“BURACO NEGRO!” Gritava com os olhos ensopados, suas lágrimas flutuavam de volta para trás, mas seu corpo seguia adiante. Ah… Ele queria ser aquelas lágrimas, e não o dono delas...


O Buraco Negro jamais esperou por si, jamais o considerou, jamais o preparou algo, eles apenas estavam no caminho um do outro. O Buraco Negro na verdade era gelado, frio, silencioso, nunca lhe responderia, nunca lhe acolheu. O cometa sentiu uma desilusão mais profunda que qualquer outra em seu peito, ele não sabia por que seus olhos desaguavam sem cessar mesmo que tentasse reter suas cascatas. Da mesma forma que fora recebido, fora cuspido para fora, novamente aquela sensação, dessa vez infinitos universos mais densa… Talvez tivesse esperado demais...


O cometa entendeu que alguns seres são vazios… E esvaziam. Ouça, esses são os mais perigosos, embora espere, jamais terá algo deles, pois eles não têm o que lhe dar.

De todos os seus laços, esse foi o que mais lhe danificou, porque, embora fosse passageiro, em determinado ponto, ele tinha sua importância, mesmo que rápida e ligeira, mas ali ele percebia que, em algumas vezes, você considera sozinho, sem ser considerado de volta desde o princípio. Sua maior dor não foi a perda, foi a realidade.


Enquanto sua alma se remoia, seu corpo passou a fragmentar e sua chama inquietar-se. Sentia a densidade de seu próprio corpo aumentar, enquanto perdia seus membros esfarelados pela gravidade afora. Ah... Era sua hora, quantos anos haviam se passado já? Embora estivesse triste, também estava grato, pois estava cansado.


“Ah... Queria rodear mais um pouco, talvez pudesse encontrar meu alguém no mundo…”


Lembrou-se então quando encontrou as estrelas após deixar mais uma galáxia para trás. A princípio assustou-se, pois, para si, era absurdo aquelas estrelas perdidas no nada, mas então sorriu, talvez elas fossem iguais a si, talvez pudessem se tornar algo um do outro, e então aproximou-se enquanto seguia sua rota.


“Estrela, você está sozinha?” Perguntou delicado, para não assustá-la ou ofendê-la. A radiante lhe olhou e sorriu engomada.


“Não. Estou procurando…” Respondia melodiosamente, de forma que ecoava por todo o vácuo. Estrelas eram poderosas.


“Procurando? Procurando o quê?” Quis se achegar.


“Minha galáxia. Todas aqui vamos encontrá-la um dia. Não estamos sozinhas cometa, estamos perdidas.”


Então o cometa compreendeu que jamais poderia ser um lar para elas, e elas jamais poderiam ser um lar para ele, elas já pertenciam a algo, a alguém.


“E você cometa? Para onde vai? Está a procura também?” Ah… Tão doce era sua voz. De olhos tristonhos, balançou seu corpo em chamas e negou à pequena luzinha.


“Eu não tenho ninguém que me espere.”


A estrela ficou pasma por poucos segundos.


“Claro que você tem! Todos têm alguém no mundo para eles! Alguém que será feito para nós assim como somos feitos para ele.” Dizia convicta, criando no cometa algo de esperança, mas irredutível, descreu novamente.


“Impossível! Eu já vago por muito, e jamais encontrei alguém assim, todos me deixam, todos me esquecem.”


Irritada a estrela revirou os olhos e cruzou os raios de luz.


“É porque eles não são esse alguém! Você verá cometa, um dia encontrará alguém no mundo para você!”


E antes que pudessem continuar, quando viu, o cometa já viajava para longe, novamente a maldita velocidade. Contudo, antes de já não poder ver os borrões dos brilhos daquelas estrelas, ouviu sua voz mais alta: “Meu nome é Intergaláctica, minhas irmãs também se chamam assim! Boa sorte, cometa!”


Sem que pudesse responder para que ouvissem, seu corpo vagou longe, e agora criava-se em si uma esperança perturbadora e motivadora, perigosíssima para seu coração rochoso, tão fácil de rachar.


Essa lembrança lhe conferiu saudades, embora tivesse tantas despedidas, após suas longas depressões, continuava a pensar que talvez pudesse existir esse tal “alguém no mundo” para si. Achou que fosse Plutão, solitário e misterioso, mas esse não se abria muito; Urano era muito estranho, Júpiter era tempestuoso, e esses eram apenas o que suas memórias deixavam lembrar. Por último, o Buraco Negro, ah... Esse acreditou com todo o seu ser, mas entregou-se ao veneno de sua própria crença. Não podia culpar o Buraco Negro, fora ele que vagou até si e entrou sem cogitar em sua vida, ninguém o persuadiu ou lhe cantou doces histórias. Fora ele próprio a escrever belas mentiras em seu livro, e a acreditar nelas, pois tão belas eram. Esqueceu-se que a beleza pode machucar também; Elas ainda eram mentiras, expectativas.


Inúmeras vezes já pensara em dar-se o próprio fim, mas jamais teve coragem, e isso lhe frustrava. Considerava-se novamente egoísta e covarde, mas agora seu fim chegava naturalmente; estava agradecido e aliviado, tornava-se pequenos eus, e esses talvez encontrassem lar nos anéis de algum planeta, para finalmente fazer parte de algo, talvez seu destino fosse esse. Torcia por Saturno, mas quem sabe... Ou talvez apenas acabasse, assim, de repente, da mesma forma que surgiu no nada, viajando desde que se lembra. Quem sabe não fora feito para ser lar ou para ter um lar, mas queria acreditar na doce e raivosa estrela, queria crer que existisse esse “alguém no mundo” para si, mas que apenas não teve tempo de encontrar. Pensava enquanto seu corpo esfriava e era levado embora, entregue novamente a algo que estava - dessa vez - destinado desde que nascera: a morte.


O corpo do cometa, embora tão endurecido, não conferia em nada de sua aparência interior, esta, ah… Esta radiava e flamejava mais que qualquer estrela vermelha, azul ou branca que fosse. Embora não fosse estrela, vivia sofrendo supernovas em seu peito a cada novo ser que surgia em sua viagem, mas, da mesma forma espalhafatosa e imprevisível que surgia aquele brilho em si, se apagava novamente, dessa vez para sempre.  


O cometa abandonava antes de ser abandonado, mas em seu interior ele entendia aquele sentimento, ele já havia sido abandonado muito antes de sua partida, no entanto, apenas ele tinha conhecimento disso. Era covarde essa sua velocidade, partir antes de findar qualquer coisa, mas para si machucava, pois também era veloz para entender as situações.


Taehyung, você me recebeu da forma mais doce que já pude provar, fez meu corpo se tornar lento e me deu esperanças, embora crer sempre seja uma arma perigosa. Mas até mesmo o cometa ficou agradecido com seu final, ele já o esperava há muito. Não que a dor não seja sentida, na verdade, dessa vez sou eu a escrever em minhas páginas, novamente, poemas borrados, mas a realidade era essa, o único a encher vasos de flores e esperar o perfume fora eu.


As estrelas não serviam para mim, e quem não serve para você, sou eu.


Encontre algo que você possa abraçar e não largue, viver sozinho não é bom, torne-se de alguém, não seja apenas uma passagem. Cuide-se Kim, pensarei em você, como sempre penso em todos os que surgiram para mim, jamais será esquecido.





Min Yoongi.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! XOXO


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