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História Cadillac - Duplo Primor


Escrita por: burgarelly

Notas do Autor


As férias estão acabando :(

Capítulo 4 - Duplo Primor


Fanfic / Fanfiction Cadillac - Duplo Primor

ARIA 

 

Meus olhos, de repente, encontram o alvo teto de meu quarto; quer dizer, de Adele. Olho, de longe, para o relógio da parede que consta, exatamente, 7h13. Sempre fui pontual no horário de acordar e não seria diferente nesta missão. 

 

Os feixes de luz, que atravessam a cortina, me incidem e, por conta dos olhos claros, me incomodam. E, como de costume, desejo, inutilmente, mais uma vez, ter sido condecorada com os olhos castanhos de minha mãe, ao invés dos azuis de meu pai. Ao pensar na minha mãe, revigoro o meu ânimo com esta missão, que, por sinal, já começou conturbada, pois minhas costelas estão doendo. "Maldito quesito!", penso. 

 

Batidas na porta são dadas, estranho, porém concedo a entrada dx mesmx: 

— Entre — digo elevando o cobertor e, simultaneamente, endireitando a coluna. A pessoa abre a porta e estranhamente demora alguns segundos para se identificar, é o mesmo homem que me recepcionou ontem, Justin é o nome dele. 

— Desculpa, mas... 

— Bom dia, Justin — não vejo razão para tais desculpas já que estava acordada, então interrompo-o. 

— As crianças já estão chegando e creio que seria bom recebê-las. — ele põe as mãos nos bolsos estático na batente da porta. Assinto em sua direção e me levanto da cama. 

— A previsão é de 30 minutos — diz e fecha a porta. 

 

Entorno o meu próprio eixo e noto, mais uma vez, como tudo está bem decorado e arrumado, suponho, desta vez, que tenha sido feito por alguém metódico pois há um certo padrão em tudo, por exemplo: a distância exata de uma categoria de roupa para outra, a forma que todas são dobradas e até mesmo a diferença aromática de uma fragrância para outra. Arrumo as roupas que usarei e sapato, me encaminho ao banheiro já explorado, dispo-me e banho-me rápida. 

 

Meu quarto encontra-se na parte térrea da casa, então, quando me dou por si, já estou chegando na mesa de café da manhã pronta. Justin está lendo o jornal na extrema ponta da mesa e, aparentemente, não me nota. Pego um prato e nele coloco metade de um mamão, um pequeno cacho de uva, seis morangos e um pedaço do cuscuz servido. Sento-me e olho para o jornal que tampa toda a face de Justin, estranho ao perceber que este é de semanas atrás. 

 

— Por que você está lendo o jornal de semanas atrás? — digo e mordo um pedaço do pão tostado, ainda olhando em sua direção, ele abaixa o jornal e ri. 

— Porque o maldito nome dele foi impresso nesta edição — ele ia retrucar algo, mas uma inédita voz feminina ecoa. A garota está devidamente uniformizada, pele levemente bronzeada, sardinhas simpáticas espalhadas pelas maças de seu rosto triangular, cabelos dos tons mais claros do castanho e olhos que corroboram a sua etnia japonesa; por conta do breve selinho dado em Justin, classifico-a como namorada. 

— Você é a...? — ela se senta na cadeira mais próxima dele e prepara o seu café da manhã. 

— Adele — respondo-a analisando discretamente a forma que Justin a admira. 

O olhar que ele direciona a ela é intenso, ele, aparentemente, poderia gastar horas e horas apenas a olhando.

Ou não, concluo após mais investidas, as marcas que ambos ilustram é a prova de que o desejo recíproco precisa ser, ao menos temporariamente, fulgido como um lembrete constante para si e, consequentemente, a todos. Ela revira os olhos incomodada com tamanha atenção de seu namorado, eu rio de lado. 

 

— Eu não sei qual é o problema de vocês em manter esse seu amorzinho nojento a quatro paredes — uma outra voz feminina ecoa, esta sendo pertencente a uma garota negra, da cabeleira cacheada, olhos esverdeados e também devidamente uniformizada com o mesmo que o da outra; ela se senta a minha frente, mas sequer dirige a palavra a mim, suponho que esteja de mau humor por conta dos altos suspiros exalados. 

— Desculpa, Justine, mas a culpa é do seu irmão que não se cansa de me cansar — a japonesa diz e ganha a risada de Justin como resposta, a tal Justine encara Justin com desgosto, ao perceber, ele faz careta em sua direção. Justine é irmã de Justin?

 

Sinto-me totalmente avulsa nesta mesa. 

 

— Desculpa a você também Adele, meu nome é Akemi, por sinal — a japonesa , vulgo Akemi, diz em meio às mastigações. Assinto em sua direção, aceitando as suas desculpas, enquanto como o meu mamão. 

— Lendo o jornal de novo? Que coisa mais estúpida! Setembro de 1979 já deu alô, tá querido? — Justine diz incomodada, ao notar o pedaço de papel sobre a mesa. Ele não se preocupa em respondê-la. 

— Eu concordo que esta mania é estranha — Akemi diz e Justin revira os olhos. 

— Então, você faz o tipo da menina tímida, casta? — Justine dirige a palavra a mim pela primeira vez. Bebo da minha água de coco e respondo-a: 

— Só não tive oportunidades para falar — afirmo recebendo a atenção de todos. 

— Se não têm, as crie — Justine responde comendo bolachas recheadas de morango, creio que seja Tostines. 

— Mas aí, ela seria intrometida — Justin retruca, e pela sua feição e rápida reação, concluo que é apenas para irritá-la. Ela, por sua vez, mostra o seu dedo do meio, ele ri e Akemi me encara descaradamente. 

— Fale-me sobre você! Está animada com a chegada das crianças? Eles são tão legais... — após eu dizer que não tive oportunidades de falar algo, Akemi se prontifica a me incluir no grupo. Com isso, constato que ela é simpática e gentil; claro que as aparências enganam, mas a minha expectativa de que ela faça parte da quadrilha de Jeremiah Bieber é, relativamente, pequena. 

— Sim, eu estou. Na seleção, me disseram que são crianças ativas e sou inquieta na maior parte do tempo, então acho que formaremos um bom grupinho — deixo a falsa impressão doce de minha pessoa no ar ao usar o diminutivo de "grupo", enquanto sorrio abertamente na minha fala. Ela assente deixando de lado a comida, dando a entender que é para continuar, então o faço. — Tenho 24 anos e sou formada em Pedagogia por uma universidade alemã, pois, na verdade, sou de lá mesmo — tal falácia a faz elevar suas sobrancelhas em sinal de surpresa. 

— Você nem tem um sotaque estranho — Justin ri da afirmação de sua namorada. 

— Isso deve ao fato de que fui criada aqui — como duas uvas seguindo o roteiro previamente dito. 

— Tenho que demonstrar a todo momento que você pode continuar, menina? — ela diz um pouco impaciente, enquanto ri. Rio acompanhando o compasso. 

— Criada pelo avô, por conta dos meus pais falecidos, em Novo Hamburgo e, simultaneamente, em Porto Alegre. Ah, sou filha única. Adoro um bom e típico prato tupiniquim, crianças, passeios ao ar livre e chocolate quente. Chega por hoje, conte-me sobre vocês.— tamborilo meus dedos sobre a grande mesa de madeira, sorrindo sozinha e esperando por mais informações deles do que as mentiras que sou obrigada a contar a cada segundo. 

— Ela é estranha em vários aspectos — Justin diz e Akemi o belisca em repressão, olho em direção a irmã do homem que pelo olhar, "me pede desculpas". 

— Até que é verdade se for parar pra pensar — Justine diz e Akemi franze o cenho. — Qual é! Quem lê e interpreta a Bíblia Católica sendo que é xintoísta? Só tu! — Justin ri da afirmação da irmã e sem querer, permito-me rir livremente. Por essa nem eu, Aria, esperava. 

— Riam o quanto quiser, mas o fato do catolicismo reinar no Brasil interfere muito no meu dia a dia, eu só quero entendê-lo melhor. — ela diz revirando o cereal que fez para si, mas que não come até agora. 

— Minha cor favorita é... 

— Vermelha — Justin completa a sua frase e com isso é recompensado com um selinho. 

— E a sua, roxo. — mesmo que ninguém tenha perguntado, ela, Akemi, diz a dele. — A grande pergunta é: o porquê desta cor? — creio que esteja questionando a razão da cor dela e não dele. Pela feição duvidosa, quanto a resposta da pergunta, de Justin, certifico que estou certa. 

— É vermelha, pois é a cor da paixão e energia e ainda mais, é o oposto do depressivo, monótono, vulgo azul. — permito-me rir de sua afirmação, porém, diferentemente das outras vezes, rio sozinha. 

— Interessante — digo após abrandar minha risada. 

— Por quê? — Justine se mostra interessada em saber o porquê. 

— A cor da paixão mixada ao "depressivo, monótono" resulta na cor do mistério, da transformação. Quer dizer, a sua cor predileta juntamente a sua cor mais desprezada, resulta, exatamente, na cor de seu namorado, roxo. — Justine franze o cenho e um sorriso de lado brota; um sorriso de inquietação, surpresa ou, até, instigação. 

— Amor, amorzinho... — ela ri, enquanto permaneço levemente séria e o casal intrigado. 

O som da campainha percorre por toda a casa causando-me estranhos calafrios, assusto com tal fato, pois a última vez que tive tais sinais foi exatamente quando mamãe nos deixou. Suspiro fundo acalmando o furdúncio alastrado por mim, olho em direção de Justin por algum , estranho, impulso. 

 

— Eles estão em casa — ele diz e todos se prontificam em levantar.

 

O propósito clareia, subitamente, a minha mente e constato, a partir de agora, que farei ser evidenciada e julgada a corrupção policial e política no Brasil. Eu vou esfaqueá-los sem sequer que eles deem conta, vingarei o meu passado destruído e além disso tudo, a trarei de volta para mim, para a minha família, o lugar que ela sempre pertenceu e sempre pertencerá: conosco. 

 

Levanto-me da cadeira e vou em direção a demasiada sala de estar que dá acesso ao hall de entrada junto a todos eles: Justin, Akemi e Justine, sendo esta última a que recepciona as eufóricas crianças que adentram a casa.

 

Diferentemente do habitual, eu não sei explicar o que está acontecendo com a entrada dos dois infantes; o recinto torna-se, subitamente, leve, alegre. Eu observo a menina pular no colo de Justine, que como é irmã de Justin, possivelmente, também é da pequena; o menino, menor que a outra, pula todo feliz no colo de Justin. Sorrisos ilustram a minha visão, enquanto Akemi permanece ao meu lado apreciando a cena do encontro dos irmãos. É como se eles trouxessem com si uma grande e poderosa energia, uma energia cativante, alegre que emana sentimentos bons e reconfortantes. Abraço os meus próprios braços sendo acalorada com essa energia. Os dois infantes abraçam e beijam a cunhada que se derrete todinha. 

 

— Jasmim, Jaxon, esta é Adele, a professora de vocês! — Justin me introduz a eles que me notam pela primeira vez, agacho-me para equivaler as suas alturas e de repente, tornam-se tímidos, enquanto se aproximam de mim. 

— Oi — digo simples alcançando a mãozinha de Jasmim, tal ato descarrega uma corrente elétrica em mim. O que está acontecendo, Senhor? 

— Oi moça — quem o diz é Jaxon que se esconde detrás de sua irmã Jasmim. 

— Eu não mordo — digo e Akemi ri graciosa e os incentiva a me abraçar e me beijar assim como fizeram com ela. De um segundo a outro, ambos estão me abraçando.

 

A sensação é incrível e não consigo explicar a mim mesma que porra é essa, enquanto não descubro, permito-me, com os olhos fechados, sentir esse calor que o Rio Grande do Sul nunca me proporcionou.

 

[...]

 

— Eles gostaram de você — Justin interrompe o monótono silêncio que se instalou. 

— O tempo dirá — respondo simples e, talvez até, bem seca.

 

O silêncio volta a reinar já que as crianças encontram-se adormecidas nos bancos de trás, admiro-as por algum tempo pelo retrovisor e aquele sentimento acalorado, que senti aos tê-los nos meus braços, volta para me sentir confusa, pois não sou sentimental e empática. 

 

— Você já planejou algo para as aulas deles? — olho-o de certo modo surpresa, porque não só tenho o que pediu, como ele, com certeza, já o vira; isto me faz concluir que Justin é comunicativo e intolerante à espaços quietos (fato um pouco estranho já que Pelotas não é uma cidade grande e agitada) e, por este motivo, sempre arranja ganchos para poder se expressar. 

— Não só já o fiz como você mesmo já o verificou. Se quiser conversar, estou a disposição e não como Adele, a professora e sim Adele enquanto indivíduo, enquanto pessoa. — digo direta sem rodeios, o que não deixa de ser verdade já que preciso ganhar a confianças deles para que eu me infiltre. 

— Eu só não quero dar... 

— A entender que você quer algo íntimo comigo como sexo oposto, já entendi. Sou competente o bastante para poder discernir pessoal do profissional, Justin. — ele respira aliviado e rio de canto com a sua reação. 

— Obrigado, Srta. Objetividade! — ele altera a voz engraçado com o peito estufado, pomposo. Finjo uma leve risada. 

— Meus pais estão ansiosos para conhecê-la, creio que já estejam em casa. O nome de meu pai é Jeremiah e de minha mãe Patrícia, só para lembrá-la. — ele reforça o fato de que já o detinha. 

— Tudo bem. — digo, mais um vez, simples. 

— Não creio que você seja inquieta como disse — ele diz arqueando a sua grossa sobrancelha. 

— Estou cansada fisicamente por conta da seletiva e não tenho o costume de dormir bem com frequência. — o que digo é 100% verdade. 

— Espero que você não tenha pegado raiva deles, porque estarão em casa para receber meus pais também — ele diz batucando no volante alguma música que desconheço. 

 

Ao perceber que já estamos adentrando o condomínio que a casa dos Bieber fica, preparo-me psicologicamente para o encontro com o arqui-inimigo, conto mentalmente alguns números e respiro, duas vezes, fundo, para disfarçar, abro a janela dando a entender que desejo uma ventilação e não que estou nervosa. Em poucos minutos estamos de frente para a entrada da mansão.

 

Uma angústia percorre sobre meu corpo. 

 

— Vamos acordando, Jasmim e Jaxon — viro-me na direção deles chacoalhando lhes um pouco, enquanto Justin entra na rotatória de sua própria casa. Como já estacionamos na frente, prontamente saio do carro e continuo a chamá-los, porém os mesmos, aparentemente, têm um sono pesado, apesar de pequenos. Justin ri das minhas tentativas falhas e olho-o identificando o feito de propósito de sua parte. 

— Algumas coisas tem que ser descoberta na raça. — ele diz dando de ombros antes de pegar Jasmim no colo ainda adormecida, balanço negativamente a cabeça e faço o mesmo com Jaxon.

 

Fecho a porta do carro com o meu bumbum e cumprimento o segurança que brota na minha frente, acho que o nome dele é José, mas não arrisco e desejo-lhe um bom dia sem vocativo. 

 

Adentro a casa com Justin e dou de cara com a sala preenchida de pessoas dando gargalhadas e sorrindo; a provável fonte de tanta euforia é o homem sentado no sofá que, neste momento, está de costa para mim, pois é ele que está ditando algo.

 

Um pressentimento de que este seja Jeremiah se alastra por mim, respiro, imperceptivelmente, fundo. 

— Olha lá se não é o Bieber com uma namorada nova — a mesma garota da seletiva grita fazendo com que todos captem a nossa entrada, Caitlin é o nome dela. 

— HA HA HA — Justin diz irônico em resposta, e, logo em seguida, fita-me "pedindo desculpas". Ajeito Jaxon em meu colo, percebendo a presença de Giulia bem enturmada, ela também é agente da PF. 

— Venha para cá, não mordemos — o homem que, até então, estava de costas para mim, dá as caras e certifico que estou certa quanto a sua identidade, aproximo-me de forma natural, porém não encontro um lugar próximo para me sentar. 

— Você é a...? — ele questiona por mais que saiba de quem se trata. 

— Adele, prazer, Sr. — ajeito Jaxon em um só braço e aperto a sua mão.

 

No momento que as nossas mãos se apertam, a angústia vai-se embora, entretanto, nunca senti tanto repúdio na minha vida. 

 

— Sou o Bieber Alpha — os homens presentes caçoam uivando e finjo uma risadinha quando, no fundo, achei o ato escroto. Ele ri junto aos garotos. — Lordrauhl para alguns, mas em casa sou apenas o Jeremiah, guria. 

 

Seguro uma falsa risada e os garotos caçoam do homem em reposta. Jaxon se mexe no meu colo e verifico se ele acordou, falso alarme. 

 

— Se apresentem, caralho — Jeremiah diz e recebe um tapa da mulher ao lado, sua esposa no papel, seu nome é Patrícia. 

— Já deu para perceber que ela é a patroa, certo? — ele caçoa e eu "rio" junto a todos. 

— Patrícia, esposa desse sujeito aqui. — ela o fita tão intensamente que já corroboro que seja apaixonadíssima por ele. 

— Sou o Charles. 

— Ryan, mas para você pode ser até Ryry — reviro os olhos, enquanto o sujeito pisca. 

— Alfredo, Fredo, Alf, tudo menos Fefedo, por favor — todos riem e pela primeira vez no momento, realmente rio. 

— Princesa Caitlin, como já sabe. — ela pisca em minha direção e ajeito a criança em meu colo mais uma vez. 

— Lupita, mas para grande maioria é só Lu — Giulia, a agente e também minha amiga, pronuncia a falsa identidade. 

Passos de saltos são ouvidos e Chantel entra em ação dando as caras. 

 

— Essa aí é a mulher da matemática! — Alfredo diz e todos concordam, inclusive eu, mentalmente, claro. — Mas para simplificar, é Cássia de Cassandra. — cumprimento-a com um beijo na bochecha sentindo o seu forte cheiro de aroma francês, desde quando a conheço, gosto. 

 

Jeremiah continua a piada que até então comentava, risadas preenchem o enorme espaço, sorrisos iluminam a paisagem, e bebidas como vinho, whisky, quentão e chimarrão são vistas por mim. O peso de Jaxon começa a ser sentido por minha estrutura e decido-me sentar ao lado de Ryan por falta de opção mais rápida. A porcentagem alcoólica nessas pessoas já aparenta ser significante para fazê-las cometer pequenos acidentes como não conseguir despejar o líquido da garrafa no copo corretamente.

 

Encosto, levemente, a minha cabeça na de Jaxon e acaricio o seu macio cabelo dourado, o cheiro do mesmo é incrivelmente reconfortante e perco-me nisso ao não saber discernir os meus pensamentos da extravagante realidade que estou inserida, meus olhos piscam e quando me dou por si estou cochilando serenamente junto ao menino que carrego. Desperto-me alguns segundos e consigo enxergar Justin imitando-me com Jasmim, no colo, afim de gozar de minha pessoa, abro um singelo e genuíno sorriso de canto percebendo que depois de dezessete anos sem poder dormir tão facilmente, cá estou quase dormindo, logo após que o infante desperta e me estuda com os seus lindos olhos.

E é somente aos olhos de uma especial criança que permito-me aprofundar nas sensações que o cheiro da mesma me fez, enigmaticamente, experienciar. 


Notas Finais


Giulia: http://i1255.photobucket.com/albums/hh634/burgarelly/giulia_zpsdsonaijf.jpg
Chantel: http://i1255.photobucket.com/albums/hh634/burgarelly/IMG_7618-2_zps9h49ipn1.jpg

Essa estória é o amor da minha vida, por mais que eu demore, não desistirei dela.

Bom último final de semana de férias para a grande maioria :)


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