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História Committed - Você está apaixonada por essa mulher?


Escrita por: brunacezario

Notas do Autor


Eu disse que voltava no meio da semana não disse? Acho que só esqueci de especificar de qual ano hahahahaha

Obrigada a todos os comentários pedindo para que eu continuasse, que não abandonasse, perguntando quando eu ia postar, pelas ameaças e pelos gritos. Nunca pensei em largar a fic não só que a vida tava meio louca mesmo, mas agora ta tudo bem.

Da até vergonha escrever alguma coisa de Sanvers depois de assistir o show de desenvolvimento que as duas estão tendo, sendo melhor do que qualquer fanfic, mas vamos lá terminar o que eu comecei.

Ótima leitura!

Capítulo 4 - Você está apaixonada por essa mulher?


Os planos de Kara para aquela manhã  eram ir trabalhar e depois lidar com Alex.

Passou a noite inteira em claro pensando no melhor pedido de desculpas para a irmã por ter sido tão idiota.

Com sorte, após aceitar seu pedido de desculpas, Alex confiaria nela para abrir o seu coração e contar tudo que estava acontecendo entre ela e Maggie.

O sol mal tinha começado a dar as caras em National City e, assim que se deu conta, Kara já estava batendo na porta do apartamento de Alex, jogando todo seu plano por água abaixo.

Por Alex não ter lhe atendido, Kara achou que a irmã estava com raiva dela - com toda razão do mundo - e por isso não abriu a porta.

No nível máximo de seu desespero, a Garota de Aço pensou em "invadir" o apartamento da irmã. Por sorte, ainda restava um pouco de bom senso dentro de si e imediatamente ela desistiu dessa ideia.

Elas trabalhavam juntas, uma hora teriam que conversar.

- A Alex já chegou?

Kara pensou que essa hora poderia ser logo de manhã no DEO, caso contrário não teria cabeça para lidar com absolutamente nada.

- Ainda não. - Winn girou a cadeira ficando de frente a amiga. - Vocês não conversaram ainda?

- Como eu pude ser tão idiota? - encostou-se na mesa de Winn com os braços cruzados. - Como eu não percebi?

- Se isso faz você se sentir um pouco melhor... - apontou para si mesmo com a caneta que tinha em mãos - Eu só desconfiei mesmo ontem.

- Não, isso não faz com que eu me sinta melhor. - soltou um longo suspiro, frustrada. - Ela é minha irmã! Eu deveria saber dessas coisas.

- Cadê a agente Danvers? - perguntou J'onn. - Eu preciso de vocês duas no centro da cidade agora. - olhou ao seu redor a procura de Alex. Estranhou ter perguntado por ela e no mesmo segundo a morena não ter aparecido. - Cadê a Alex? - perguntou novamente, dessa vez querendo mesmo uma resposta.

- Eu não... - Kara e Winn se entreolharam. O expert em computação ergueu os ombros não tinha a resposta para aquela pergunta. A Garota de Aço também não. - Eu vou ligar para ela.

Kara usou o ponto que tinha em seu ouvido para fazer a ligação.

Ela encarou Winn e J'onn com confusão um segundo depois de ter feito a ligação. Deixando os dois homens sem entender se aquilo era bom ou ruim.

- Está dando fora de área o celular dela. - além de estranhamento o tom de Kara trazia preocupação. - Consegue ver o último lugar que ela esteve?

- Claro!

Winn digitou rapidamente alguns códigos no computador e em questão de segundos um ponto vermelho indicando a localização de Alex apareceu na tela.

- Isso não é bom. - concluiu o melhor amigo de Kara.

Kara voou para o lugar que o ponto vermelho apontou e encontrou o celular de Alex em uma valeta próxima ao salão que ocorreu a degustação de bolos na noite anterior.

A Garota de Aço sentiu uma raiva percorrer todo o seu corpo. Uma raiva de si mesma. Uma raiva de toda a sua estupidez. Se não tivesse tirado os olhos de Alex na noite anterior, se tivesse feito o seu trabalho a irmã não estaria nas mãos de um alienígena serial killer.

Essa era a única explicação que achava para o celular de Alex estar caído naquela valeta e o motivo de seu desparecimento durante aquela manhã sendo que a irmã era sempre uma das primeiras agentes a chegar ao DEO.

- Eu acho que encontrei algo. - informou Winn apertando o enter no teclado com mais força do que o normal.

Kara deixou as orientações que estava passando a alguns agentes juntamente com J'onn sobre o desaparecimento de Alex e Maggie de lado e foi rapidamente ver o que Winn havia achado.

- Esse é o gerente da joelharia. - apontou para um alienígena com uma discreta cicatriz em formato de estrela na testa.

Kara quase entrou dentro do computador olhando mais uma vez cada detalhe daquele alienígena.

- Esse foi o rapaz que atendeu a Alex e a Maggie ontem. - mostrou uma segunda foto.

- Que raça de alienígena ele é? - questionou Kara, estranhando o fato do rapaz ter mais cara de humano do que ela.

- Nenhuma. Ele é um humano.

- Um humano? - Kara franziu o cenho, visivelmente confusa. - Ele é o único humano que trabalho nos três estabelecimentos gerenciados por alienígenas? - Winn fez um positivo com a cabeça. - Ele atendeu todas as vítimas?

- Atendeu. - passou o dedo pela tela do computador. - Aqui diz que o gerente está de férias.

- Onde eu posso encontrá-lo?

- Aqui não tem um endereço fixo desde que ele se divorciou, mas... - virou a cadeira para contar sua descoberta olhando para Kara. - Adivinha a empresa que é dona dessa joalheria? 

Kara nunca ia se acostumar com o fato de ser excelentemente bem recebida na L-Corp.

Lena Luthor era uma mulher extremamente ocupada e mesmo assim sempre tinha um tempo para recebê-la, enquanto Snapper quase nunca dava atenção as coisas que ela dizia e, quando dava, era somente para criticar tudo que ela fazia.

Nessas horas que ela sentia mais falta ainda de Cat. A magnata da mídia podia tratá-la em rédea curta, mas isso a fazia crescer como pessoa, como profissional e como super-heroína. Além dela ser uma ótima amiga quando queria.

Ser bem tratada por alguém que ela conhecia a tão pouco tempo e que podia ter contato com qualquer pessoa mais importante na cidade era estranho.

- Kara, eu estava prestes a ligar para você. - Lena a recepcionou com um de seus largos sorrisos.

- Estava?

- Estava. - balançou a cabeça reafirmando a sua resposta. - Você leu os meus pensamentos.

- Eu não posso... - mexeu nos óculos dando uma risadinha sem graça. - Eu não posso ler pensamentos.

Lena a olhou com divertimento. Achava engraçada a forma tímida de Kara.

- Por que... Por que você estava prestes a me ligar?

- Tenho certeza que o que te fez vir aqui é mais importante do que a ligação que eu ia fazer... - fez sinal para que Kara se sentasse. Ela recusou. - No que eu posso te ajudar?

- Eu acho que minha irmã está com problemas.

- Primeiro seu amigo e agora a sua irmã... Você não conhece ninguém que não se envolva em problemas?

Kara soltou um riso sem graça por causa da tentativa de descontração de Lena. Apreciava, mas aquela não era uma boa hora.

- Você conhece esse rapaz? - mostrou uma foto do homem da joelheira a Lena.

A empresaria pegou a foto da mão de Kara, analizando-a.

- Não. - devolveu a foto, sua expressão trazia duvida. - Eu deveria?

- Ele trabalha em uma das suas joalherias.

- A L-Corp tem uma joelharia em National City? - voltou sua atenção para o computador. - Eu ainda estou tentando me atualizar de todos os  negócios que o Lex abriu. - continuou enquanto pesquisava algo - Nessa última semana eu descobri que ele comprou um café só para agradar uma mulher por quem ele dizia estar apaixonado. - soltou um riso. - Aqui. - apertou o enter para que uma tela abrisse. - Ele não é o gerente. - disse com estranheza olhando mais uma vez para a foto que estava nas mãos de Kara. - Ah o vendedor! - concluiu ao ver a foto do rapaz logo abaixo. - O que ele tem a ver com a sua irmã?

- É o que eu estou tentando descobrir. - omitiu. - Será que você tem o endereço dele?

***

Alex sentia a cabeça latejar. A dificuldade para abrir os olhos era imensa e, mesmo com os olhos fechados, seu mundo estava girando mais do que o normal. Sua boca tinha gosto de ferro, mas ela não se lembrava de ter apanhado de ninguém. Na verdade, naquele momento, ela não se lembrava de muita coisa.

Até que ela lembrou.

Ignorando todas as dores que estava sentindo, a agente do DEO abriu os olhos e encontrou seus pulsos algemados em uma cadeira.

Ela olhou rapidamente ao seu redor e se deu conta que estava em uma espécie de porão.

O lugar tinha pouca iluminação e cheirava a esgoto. Alguns fios estavam soltos, deixando o porão extremamente perigoso por causa do chão molhado, devido a alguns canos que estavam pingando.

Alex olhou novamente para os seus pulsos algemados na cadeira. Ela fez força, debatendo-se, tentando soltar seus braços. Precisava sair dali. Precisava encontrar Maggie. Mas, em meio a toda aquela força, a única coisa que conseguiu foi mais um lugar dolorido.

- Pensei que não ia acordar nunca, Bela Adormecida.

O tom descontraído de Maggie fez com que Alex olhasse para frente, esquecendo um pouco dos seus pulsos presos na cadeira e da raiva que estava sentindo por estar naquela situação. Sentiu um pouco de alivio ao ver a detetive no mesmo estado que ela, entretanto bem e com muito mais bom humor, aparentemente.

- Você está bem?

- É... – ergueu um pouco os pulsos presos. – Poderia estar melhor. – abriu um pequeno sorriso, exibindo as covinhas. – Acho que nosso plano deu certo.

- Ora, ora... – um homem usando uma máscara de cupido apareceu na frente das duas. – Vejo que resolveram acordar. Já estava na hora.

Imediatamente elas reconheceram aquela voz. Não tinha a menor possibilidade delas se esqueceram da voz do rapaz que passou boa parte do tempo as elogiando como um casal na joalheria.

Agora, parando para analisar, só um louco psicopata mesmo para achar que elas formavam um belo casal, sendo que elas nem eram um casal e nunca seriam.

Ata.

- Você é o rapaz da joalheria. - Alex acompanhou o rapaz com o olhar. Ele caminhava até uma espécie de polígrafo. – Você está cometendo um erro.

- Um erro? – começou a balançar a cabeça desesperadamente em negativo. – Não, não, não. – virou-se para elas, exibindo um controle nas mãos. – Eu estou fazendo um favor para vocês. – tirou a máscara, revelando-se mesmo como o rapaz que as atendeu na joalheria no dia anterior. – Eu vou ajudar com que vocês tenham um casamento feliz e duradouro.

Ele caminhou novamente até o polígrafo, com um sorrisinho perverso nos lábios e apertou alguns botões, ligando o aparelho.

- Por que perder tempo com isso? – questionou Maggie. – Você vai nos matar de qualquer forma já que sabemos sua verdadeira identidade.

- Eu não vou matar ninguém. – alisou o poligrafo, olhando-o como se aquele aparelho fosse o grande amor da sua vida. – Vocês vão acabar se matando caso não forem sinceras uma com a outra. – soltou uma risadinha perversa. – Eu só estou aqui para fazê-las feliz. – deu dois passos para frente. – Podemos começar?

O rapaz caminhou até a Maggie.

-Você, alguma vez, já mentiu para essa mulher? – apontou para Alex. – Por favor, diga a verdade, caso contrário haverá consequências.

Maggie procurou pelo olhar de Alex, buscando o que responder, pois ela não fazia ideia de qual respostar dar. Dentro do que era o relacionamento profissional e amigável das duas, ela não se recordava uma única vez que tivesse mentido para a Alex. Não tinha necessidade de mentir para a agente, confiava sua vida a ela, literalmente algumas vezes.

- Não.

O polígrafo começou a rabiscar as folhas de papel freneticamente.

O rapaz abriu um sorrisinho perverso e apertou o botão que tinha em sua mão, eletrocutando Alex.

A agente se tremia por inteira em sua cadeira. Conseguia sentir a corrente elétrica passando por cada veia de seu corpo e aquilo doía. Nunca passou por uma sensação tão horrível.

Maggie começou a se debater na cadeira, tentando soltar os seus pulsos. Não ia aguentar olhar mais nenhum segundo para aquela cena.

- Para! - berrou. - Você vai matá-la! - mexeu os pulsos mais uma vez, tentando se soltar.

O choque cessou.

A respiração de Alex estava irregular, ela mal conseguia se manter ereta na cadeira e, mesmo assim, ela arrumou forças para encarar aquele louco em sua frente com toda a raiva e desprezo que habitava em seu coração no momento.

- Eu já disse que não vou matar ninguém! - exclamou entre dentes, visivelmente ofendido. Em sua cabeça não era mesmo ele que estava matando ninguém. - Você que vai acabar a matando caso não seja sincera em suas respostas.

- Você está perdendo o seu tempo. - disse Alex ainda com um pouco de dificuldade para respirar. - Nós não somos um casal!

Maggie fez um negativo com a cabeça pedindo para que Alex não o provocasse. Não sabiam tudo que aquele homem ainda era capaz de fazer.

- Mas poderiam ser. - andou três passos ficando de frente para Alex. - Você guarda segredos dessa mulher? - apontou para Maggie. - Não seja que nem ela. Pense bem no que você vai responder.

Alex não precisava de muito tempo para pensar, a resposta era obvia desde o momento que colocou os seus olhos em Maggie.

- Sim.

Maggie surpreendeu-se com a resposta.

O polígrafo continuou normal. O rapaz abriu um sorriso orgulhoso.

- Está vendo? - direcionou a pergunta para Maggie. - Ela se importa com o seu bem estar, com os seus sentimentos, você deveria fazer o mesmo se quiser que esse relacionamento dê certo.

- Você é louco! - despejou Maggie, irritada.

- Eu sou louco? - soltou uma descontrolada gargalhada. - Louco são vocês que não dão valor ao que tem. Eu aceitei ela do jeito que ela era. - começou a divagar. - Quando ela me contou que era de outro planeta eu achei que era algum tipo de piada, mas não era. Então eu pensei: "Dane-se! Eu te amo pelo que você é, não por causa da onde você veio". Nós casamos, mas sabe o que ela fez? Me trocou por alguém da mesma espécie. - fez uma careta de nojo, visivelmente atordoado por causa da história que estava contando. - Ninguém merece passar por tudo que eu passei.

- Você está fazendo as pessoas passarem por coisa pior. - disse Alex em um tom mais ameno. - Você está matando o amor da vida deles.

O homem assustou Alex quando praticamente pulou em cima dela, batendo as mãos no apoio de braço da cadeira.

- Eu não matei ninguém! - bateu as mãos novamente, com muito mais raiva do que da primeira vez. - Se eles fossem mesmo o amor da vida um do outro eles estariam vivos como muitos casais que saíram daqui. - voltou a sua postura ereta, recompondo-se. - Eu estou fazendo um favor para todas essas pessoas. - alisou a roupa em uma tentativa de desamassá-la. - Vocês tem muitas coisas para conversar. Eu vou terminar com o outro casal e já volto. - abriu um sorrisinho. - Por favor, não me façam ter que desovar os corpos de vocês também.

E deixou o lugar.

- Me desculpa por te meter nisso, Danvers. - pediu Maggie, sentindo-se realmente culpada.

- Você está brincando? Você teria que me pedir desculpas se fosse outra pessoa aqui sendo eletrocutada no meu lugar. - respondeu em tom descontraído.

Maggie soltou um riso.

- Acho que mereço saber as mentiras que você anda me contando depois de... - olhou para a cadeira que estava sentada, deixando subentendido o choque que levou minutos atrás. - Você não acha?

- Acho que é justo. - desviou o olhar para a sua mão direta algemada. - Eu e a Felicity não estamos bem porque eu terminei com ela.

- Isso tem a ver com...

- Não. - interrompeu antes que Alex pudesse concluir a frase. - Nós já estávamos separadas.

- Então quando você disse que não podia sair para beber comigo porque tinha um encontro com ela...

- Eu menti. - esboçou um sorriso, afetado.

Não estava feliz por ter mentido, mas era realmente bom tirar o peso daquela mentira de suas costas.

Aparentemente, Alex não parecia que ia odiá-la pelo resto da vida por causa de todas aquelas mentiras, então contar a verdade tinha sido duas vezes melhor.

A única coisa que não era positiva em tudo aquilo era que dali em diante ela teria mesmo que enfrentar todos os sentimentos que nutria pela agente, mas uma coisa de cada vez, caso contrário acabaria enlouquecendo que nem o serial killer da joalheria.

- Os segredos que você guarda de mim tem a ver com a Supergirl? A identidade ela? - Alex respondeu com um acenar de cabeça. - Para a sua informação, eu não faço questão de saber a real identidade dela.

- Que bom! Por que eu não vou te contar. - abriu um sorrisinho convencido.

Maggie riu.

Do outro lado do porão um casal começou a gritar de uma forma agoniante.

Maggie olhou para trás, tentando ver alguma coisa, mas o lugar era enorme e a carência de luz também não ajudava.

- Prontinho! - o rapaz voltou todo sorridente. - Espero que vocês duas não tenham o mesmo fim que aqueles dois. - em um sussurro. - Eles não tinham futuro. - mandou uma piscadela para as duas. - Onde estávamos? Sim! - deu um tapa na própria cabeça. - Última pergunta!

O homem começou a girar, intercalando o dedo indicador pelas duas em uma espécie de une dune tê.

- Você! - o dedo parou em Alex. - Você está apaixonada por essa mulher? - apontou para Maggie, dessa vez usando a mão com o controle remoto que dava choque. - Essa é fácil, vai.

Alex deglutiu a seco.

Estava fugindo de todos esses sentimentos por tanto tempo que ela não fazia ideia do que responder sem que Maggie acabasse eletrocutada.

Na verdade, ela sabia.

Por isso ela olhou bem nos olhos de Maggie. Sabia que assim que dessa sua resposta a relação das duas nunca mais seria a mesma.

- Está tudo bem. - Maggie encorajou Alex, sem nem ao menos saber o que se passava na cabeça da agente. - Só diga a verdade, Danvers. Não vai machucar.

Fisicamente, provavelmente não.

Qualquer resposta que Alex desse não teria como fugir das consequências depois. Aquilo a desesperava. Não estava pronta para assumir seus sentimentos e muito menos daquela forma.

Maggie a olhava com expectativa. Por que ela estava demorando tanto para responder uma simples pergunta? Ou ela estava pensando em dar o troco por causa da eletrocutada da mentira?

- Você está apaixonada por essa mulher? - o homem reforçou a pergunta com controle próximo ao rosto de Alex, ameaçando apertar o botão. - Você está apaixonada por essa mulher?

- Sim! - respondeu em um fio de voz.

Maggie fechou os olhos, contorcendo-se na cadeira, antecipando toda a dor que ia sentir quando o homem apertasse aquele botão.

Só que ele não apertou.

O polígrafo continuou trabalhando tranquilamente após a resposta de Alex.

O louco abriu um sorriso satisfeito com o que viu.

- Não faça com que ela se arrependa de ter dito a verdade. - o rapaz virou-se para Maggie. - Você está apaixonada por essa mulher?

Os olhares se encontraram.

Maggie não via outra coisa a não ser receio e expectativa nos olhos de Alex. Nunca tinha visto a morena daquela forma.

- Você está apaixonada por essa mulher?

Antes que Maggie pudesse responder, Supergirl entrou por uma parede, jogando o louco para bem longe delas, o deixando desacordado. Imediatamente ela tratou de soltar as duas das cadeiras que estavam presas.

- Vocês estão bem? - perguntou preocupada por causa do show de horror que era aquele lugar.

- Nós vamos ficar. - Alex respondeu alisando o pulso, distante.

O problema era saber se ela estava se referindo ao estado físico das duas ou o sentimental depois daquele dia.


Notas Finais


E mais uma vez o dia foi salvo pelo Supergirl, não é Maggie?

Até o próximo capítulo que eu prometo postar nesse ano ainda <3


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