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História Common Opposites - Razão


Escrita por: gyuzizi8

Notas do Autor


Oi gente vim com o update da semana~ʔฅʕू•̫͡•ूʔ❣
Pensei que ia atualizar mais cedo, mas estava sem inspiração. (._.`)

Se tudo der certo, agora estamos encaminhando para um rumo melhor... fighting!
Boa leitura ^^

Capítulo 12 - Razão


Fanfic / Fanfiction Common Opposites - Razão

Sungjong ofegava. Ele tentava manter sua respiração normal, mas a velocidade em que Woohyun atacava não ajudava.

Hoje estavam treinando ataques. Sungjong era bom em se defender, excepcional na verdade – palavras do mais velho. Mas atacar já era outra história. Era novo daquilo e admitia que tinha um pouco de medo de atacar um alfa, era sua natureza afinal. Além do que a experiência em luta do mais velho se refletia facilmente enquanto se enfrentavam. Woohyun era extremamente habilidoso. Grande parte deve-se ao fato do seu sangue ser real.

Outra diferença dessa vez também: ele parecia menos gentil e paciente do que da última vez que treinaram.

– Foco Sungjong! –  Repreendeu. – Você precisa ser paciente e na hora que ver uma abertura, embarque nele e morda com tudo. Na perna é mais eficiente porque além de os derrubar, está no nível do nosso tamanho. Quando estiverem no chão, localize o pescoço e quando morder, puxe sem hesitação.

Sungjong se arrepiou com a crueza em que Woohyun falava aquilo. O alfa estava o rodeando enquanto explicava.

– Tente isso em mim.

–  O quê? Não... isso não dá... seria...

– Tudo bem Sungjong. Eu estou acostumado. Vai, me ataca.

Apesar de hesitante, o maknae avançou. Mas antes que pudesse chegar até Woohyun, ele já tinha se desviado e agora estava nas costas de Sungjong, ameaçando o morder. O beta rapidamente se encolheu em submissão. Não que ele queria fazer isso, mas era uma ação natural deles.

–  Yah, talvez você devesse lutar com alguém do seu tamanho, Nam Woohyun.

O moreno se afastou de Sungjong e se virou para a voz que disse aquilo.

Sunggyu estava no alto do morrinho do campo gramado. Ele estava com os braços cruzados e uma expressão de desafio.

Já era rotina de uns dias pra cá, ele quem vinha chamar os dois para jantar depois do treino. Parece que ele ainda se sentia responsável por Sungjong.

O mais novo sempre revirava os olhos para aquilo, ele sabia se cuidar muito bem, mas Sunggyu ainda o tratava como um bebê. Ele fazia o papel de mãe que às vezes paparicava e de pai que às vezes brigava e era rabugento. Apesar de tudo, sabia que o mais velho só tinha a melhor das intenções.

Ele se aproximou e Sungjong ouviu Woohyun rindo baixo. Aquilo era raro e estranho, principalmente quando Sunggyu estava perto.

Olhou de modo suspeito pro alfa que respondeu:

–  Acho melhor não. Não seria legal que o nosso líder se machucasse certo?

A cara do ômega se fechou instantaneamente.

– Não me subestime Nam. Sou nortenho e tenho sangue puro, você devia saber melhor.

O maknae olhou de um para outro. Depois daquele dia algo definitivamente tinha mudado entre os dois que antes se odiavam com força.

– Er… acho que não é uma boa ideia hyungs. O jantar já deve estar quase pronto mesmo.

Mas as palavras de Sungjong eram inúteis. Os dois se encaravam em desafio e sabia que nada que falasse os impediria mais. Estavam obstinados em fazer aquilo.

Sunggyu se despiu de suas roupas e Woohyun desviou o olhar, lhe dando certa privacidade. Depois se transformou num enorme lobo branco de olhos vermelhos.

Quando já estava transformado, começaram a se rodear, os olhos sem nunca desviar um do outro. Sungjong se afastou um pouco da cena.

–  Porque quer fazer isso Kim?

– Vi como estava tratando Sungjong. Você é convencido demais. Quero tirar o seu cavalinho da chuva um pouco.

Woohyun parecia divertido com tudo aquilo.

– Você pode se machucar Kim. Não quero ver seu irmão chorando para mim depois.

Ouviu um rosnado e logo Sunggyu avançou tão rápido que Woohyun quase não teve tempo de desviar. O ômega não perdeu tempo e voltou a investir contra o outro, não preocupado em machucar Woohyun. O outro estava fazendo o oposto, tentando não ser atacado, mas também se mantendo na sua.

– Isso é realmente necessário? – Woohyun perguntou quando Sunggyu quase conseguiu mordê-lo.

– Você parece com medo. – Sunggyu provocou.

Ah esse ômega não tem medo de nada mesmo. –  pensou o alfa.

– Pode apostar que não é isso. – Ele quase quis rir. A situação em que estavam era divertida para ele.

Até que numa distração repentina, Sunggyu conseguiu levá-lo ao chão e ficar por cima. Ficou surpreso com a rapidez e a força dele. Na verdade, Woohyun não estava levando aquilo muito a sério, apenas estava analisando as habilidades de luta do outro, sabendo que o mais velho também estava segurando sua força total. Talvez por Sungjong estar por perto.

Woohyun tinha o provocado antes, mas sempre soube que Sunggyu lutava bem. Ele não era um nortenho á toa e soube que o pai de Sunggyu sempre foi rígido, era um rumor que corria na alcateia quando os lobos do norte vinham visitar.

– Bem parece que eu perdi. –  Woohyun disse, mas havia uma ponta de diversão por trás do seu tom, ele não parecia se importar.

Porém Sunggyu não parecia feliz com a vitória. Os dois se encaravam como se não houvesse amanhã, o ômega ainda em cima dele.

– Você me deixou ganhar. Nem ao menos se esforçou. – Rebateu com certo ressentimento na voz.

– É mesmo?

E então no próximo momento Woohyun tinha virado os dois e agora ele quem estava por cima, as presas a centímetros de distância do pescoço alheio –  ponto fraco dos lobos. Sunggyu ficou tenso na hora.

– Lição número 1: foco nos seus inimigos. E não se distraia.

Ele piscou e saiu de cima do líder.

– Essa foi uma das coisas que ensinei Jong hoje. Você devia prestar atenção nisso.

E foi andando, deixando um irritado –  e de coração acelerado – Sunggyu para trás.

ʕᵔᴥᵔʔ ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ

Myungsoo entrou em seu quarto e encontrou Sungyeol deitado em sua cama. O alfa tinha acabado de voltar do banho. Vestiu sua roupa apressadamente e percebeu que seu hyung nem tinha notado ele ali.

Ele mexia em algo e parecia muito focado naquilo.

– O que tanto faz ai? – Myungsoo se deitou em sua própria cama, do outro lado do quarto e olhou para Sungyeol.

– Uh? Myung! – Sungyeol reconheceu sua presença num sobressalto. Depois sorriu animadamente – aquele sorriso que mostrava sua gengiva, no qual Myungsoo adorava – se sentando.

– Eu estava mexendo nesse instrumento. O nome dele é bússola. Sunggyu-hyung trouxe para mim da vila dos humanos da última vez que foi.

Myungsoo suspirou. Sabia que ele não iria parar de falar daquilo. Sungyeol de alguma forma era meio fascinado com as novas tecnologias humanas, sempre pedindo para seu hyung buscar coisas novas em suas viagens nas vilas.

– Você realmente gosta dessas coisas humanas não é? Está tentando se tornar um deles agora?

O mais velho apenas riu.

– Claro que não Myung. É apenas interessante o quanto eles fazem coisas inovadoras. Como por exemplo, esse daqui mostra as direções. Norte, sul, oeste e leste. Se formos para tal lugar, ele aponta o caminho. É genial! Foi criado para nunca ficarem perdidos entende? – Mostrou o objeto com olhos brilhando em admiração para Myungsoo que apenas balançou a cabeça, não convencido.

– Ah e também tem outro!! Esse se chama relógio de bolso. Dongwoo-hyung disse que veio de uma capital das grandes cidades humanas. Apenas cavaleiros usam para se informar sobre as horas em números. Não é magnífico?

– Claro que é. – Myungsoo disse ironicamente e riu baixo. Ver a animação de Sungyeol sempre o divertia, mesmo quando ele falava de suas porcarias humanas.

– Você está mentindo. Não acha nada disso legal, não é? – O mais velho abaixou o negócio e olhou decepcionado para Myungsoo. – Sobre o que disse antes, não quero me tornar como aquelas pessoas, sou do sangue do lobo. Mas também não sou só isso… nossos ancestrais foram humanos e bons. Nem todos os humanos são ruins… só caçadores Myung. Eles apenas são frágeis e tem medo do desconhecido.

Myungsoo levantou as sobrancelhas, olhando surpreso para seu hyung. Sungyeol costumava ser só brincadeiras, piadas e diversão, era raro ver momentos em que ele falava sério ou coisas sábias assim.

– Não quis dizer isso hyung, é que… você entende minha aversão não é? Suas coisas violentas destruíram toda minha matilha, todo um reino, toda minha famili-

– Tudo bem. Já entendi Myung. – Ele desviou os olhos, triste. Myungsoo tinha se sentido culpado por abordar aquilo. Sungyeol também perdeu tudo no massacre e mesmo assim tinha o coração bom de perdoar aqueles humanos. Era mais um motivo pelo qual o mais novo era imensamente atraído pelo beta.

Percebeu ele se levantando e indo até seu pequeno baú no pé da cama, abrindo e guardando suas coisas, mas antes tirando algo de lá: uma caixa preta.

– O que é isso? – Perguntou curioso

Sungyeol não respondeu e se aproximou da cama de Myungsoo, sentando na ponta. Myungsoo se sentou e olhou melhor o objeto nas mãos dele, a caixinha agora aberta. O mais velho tirou algo dele, que brilhava dourado.

– É chamado de aliança. Sabe, quando nos ligamos a alguém aqui, recebemos uma marca do companheiro. Os humanos não tem essa coisa, por isso marcam o símbolo de seu compromisso trocando alianças. – Sungyeol pegou a mão de Myungsoo, quente ao toque, e colocou o círculo dourado no dedo do meio dele. – Assim. Quando eles casam, colocam no dedo do parceiro e-

– Por que está me contando isso? – Myungsoo puxou sua mão alarmado, a bochecha rosada em embaraço. Por um momento, Sungyeol o encarou confuso, mas seu olhar relaxou.

– Porque achei um gesto bonito que poderia aquecer seu coração na causa dos humanos. Não é romântico? – Sorriu um pouco.

– Pode até ser, mas não é como o nosso que é ligado pelo alma e só pode ser quebrado pela morte. Não pode ser comparado por um objeto inútil.

Sungyeol riu um pouco e tirou o anel do dedo alheio.

– Eu sei bobinho, mas estou falando do ato aqui. O laço deles não é como o nosso que mexe com o físico e com a alma, mas é tão importante que também precisa de uma forma de comprometimento, um símbolo e esse objeto representa isso. Eu… soube disso por um livro deles. – Sungyeol abaixou a cabeça, de repente, envergonhado por estar falando tudo isso.

– Você? Lendo livros? – O tom saiu zombador. O mais velho fez uma careta e riu.

– É… vivendo e aprendendo, certo? – Ele guardou o anel na caixa, se levantou e depositou ele no fundo do seu baú. – Bem de qualquer forma, meu ponto era que: mundanos não são tão detestáveis assim. Eles tem suas tradições e modos de demonstrarem seus sentimentos e criatividade sendo através de atos ou objetos.

Myungsoo ia rebater o argumento, mas no mesmo instante Sungjong apareceu com a cabeça na porta.

– Hyung está chamando todo mundo. Vamos ter uma reunião! – Ele disse e os dois assentiram.

ʕᵔᴥᵔʔ ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ

Já com todos reunidos sentados em volta de mesa, Sunggyu começou a falar.

– Precisamos conversar sobre algo urgente. Como já deve ser do conhecimento geral, no dia que eu e Woohyun sumimos, achamos um grupo de caçadores no nosso caminho. Estamos acostumados a achar rastro de um ou outro por aqui, mas nunca de um grupo inteiro. Segundo Hoya e Woohyun – olhou para o alfa mais velho com certa irritação – mas logo desviou o olhar – provavelmente devem ter construído uma sede deles por aqui. Eu estou muito inclinado a acreditar nisso, já que é temporada de caça e alguns animais estão desaparecendo consideravelmente.

Todos em volta começaram a cochichar, alguns meio chocados com a informação. Woohyun percebendo a reação, levantou a mão e conseguiu a atenção de todos.

– Eu não quero assustar vocês, mas é bem provável que já saibam da nossa existência aqui e quem estejam caçando somos nós. – Sunggyu chiou em raiva. Não era para contar isso assim.

As palavras tiveram um resultado esperado quando viu os rostos assustados do resto dos seus membros. O líder quase lançou lasers pelo olhar para o alfa, que se encolheu no lugar, meio assustado.

– Bem… – Engoliu a seco e tossiu para limpar a garganta – Se sua teoria estiver realmente certa, acho que estamos meio que... correndo perigo apesar das precauções que estamos tomando. Se fosse um ou dois, estaria tudo bem, mas se vierem em grande número… – deixou aquilo subentendido e todos pareciam temer pelo resto daquelas palavras. – Por isso, estou aceitando sugestões para resolver esse nosso problema.

Por um instante todos ficaram em silêncio e Sunggyu olhou de rosto a rosto, preocupado . Até que Sungyeol levantou a mão.

– Eu posso preparar algumas armadilhas em volta daqui. Ou dispositivos que avisem quando eles estiverem por perto.

– Eu posso oferecer treinamento extensivo de luta para todo mundo, do tipo que fazíamos no sul para os soldados. – Hoya ofereceu.

– Acho que eu e Sungjong podemos cortar algumas árvores e colocar mais em volta para tampar aqui e também quem sabe apagar nossas trilhas… – Dongwoo sugeriu hesitante.

Sunggyu assentiu, a esperança voltando ao seu rosto como seu pequeno sorriso.

– Sim. Faremos. Vamos providenciar tudo isso.

Woohyun mais uma vez levantou a mão hesitante, mas com um olhar obstinado no rosto. Sunggyu quase mandou ele se calar, mas não disse nada, a cara fechada para o alfa.

Ele vai abrir a boca e estragar tudo de novo. Estou sentindo.

– Eu acho que são ideias boas à curto prazo. Mas precisamos de um plano à longo prazo. Esse lugar não é mais seguro.

– Woohyun… – Sunggyu alertou com um tom autoritário que era raro de se ver. – Você não é da alcateia, nem devia estar dando opinião. Não abuse da minha boa hospitalidade.

O alfa suspirou cabisbaixo, mas continuou a falar.

– Acha que falo isso por capricho? Estou preocupado também! Vi meu amigo ser baleado na minha frente. – Ele parecia frustrado e Sunggyu se sentiu culpado por um minuto pela severidade em que falou. – Falo isso porque acho que é verdade. Podem ter ficado aqui por dois anos, seguros e intactos, mas agora essa realidade mudou. Não... acho certo continuar nesse lugar. É muito ao centro do território, muito perto deles. Temos que ir-

O ômega quase quis gritar para o outro não dizer mais nada, mas se conteve. Estaria sendo irracional e um líder não tomava decisões de cabeça quente.

Seus olhos ficaram sustentados num segundo e a tensão que estava no ar era tão grossa que podia quase ser sentida. Woohyun parou de falar.

– Todo mundo pode sair, por favor. Woohyun você fica.

Os meninos se retiraram sem falar nada. Ninguém ousava bater de frente quando Sunggyu ficava bravo.

Dongwoo olhou para os dois preocupado, mas Hoya colocou uma mão em seu ombro e o puxou gentilmente para fora dali.

– Desculpa. Não queria te ofender, nem sua autoridade. Só queria falar minha opinião. Talvez se ao menos a gente fosse para o-

Só não esperava por Sunggyu se jogando na cadeira ao lado, com um suspiro cansado. Olhou surpreso para ele.

– Eu sei das suas boas intenções. Só que… não posso contar daquilo com eles aqui. Você é o único que sabe. Se fossemos tocar nesse assunto, era bom que fosse a sós.

– Você se refere aos oficiais do leste. – Não era uma pergunta – Eu iria sugerir isso e quase fiz se não tivesse sido interrompido por você... aish, me desculpa.

Woohyun estava se desculpando e o mais velho não tinha motivos para não aceitar.

– Tudo bem. – Suspirou e olhou para o chão. – Sabe, não é como se eu não tivesse pensado nisso. Eles já me sugeriram voltar, digo os mapeadores que vem do leste. Mas eu nunca tive coragem nem de tocar no assunto com os meninos. Tudo vem dando certo, não queria mexer na nossa paz. Mas acho que tenho que reconhecer agora.

Woohyun o observou. Tinha julgado ser o único notando aquele problema – foi Woohyun que sugeriu a reunião para discutir isso, depois do jantar – mas é lógico que Sunggyu saberia. Ele era um líder afinal, sua primeira preocupação é a segurança de seus membros. Admirou mais um pouco o mais velho. Ele não era só feroz e exigente, como também cuidadoso com todos.

– Eu entendo. – Disso num tom que esperava que passasse um pouco de conforto.

– Eu temo por Sungyeol e Sungjong também. Eles são Lee, mas seus pais casaram com pessoas do norte por isso passaram a vida lá. Mas eles ainda têm parentes no reino do leste e talvez por causa disso se chegarmos lá… eles podem querer morar com seus parentes e eu os perderia..

– Não vão fazer isso. Eles gostam de você e o enxergam como líder e não acho que isso vai mudar em lugar nenhum. – Woohyun disse. Há uns meses, ele nunca faria isso de consolar o nortenho, mas a convivência com eles o ensinou a enxergar coisas que antes não percebia. – Quando formos para lá, podemos arranjar uma casa grande e podemos morar juntos.

– Nós formos? Você vai morar com a gente? – O ômega agora perguntou divertido, olhando para Woohyun. O mesmo abaixou a cabeça, as orelhas ficaram vermelhas em vergonha.

– Eu quis dizer... vou com vocês para o leste sim… depois o que vai acontecer eu não sei.

Sunggyu assentiu e sorriu um pouco.

– Ah… sei lá Woohyun. Claro que não espero ficar aqui para sempre, mas se formos, não posso mantê-los perto de mim, nem protegê-los. Um dia vão achar seus companheiros e segui-los onde quer que forem.. e.. – Ele falava com certa tristeza no tom, certo carinho. O alfa sorriu ladino.

– Você fala como se fosse a mãe deles. – E riu, zombando. Sunggyu revirou os olhos e mostrou sua cara de irritado.

– Mas é sério, e quanto a você? Também não pensa em um dia em ter alguém e filhos… não é?

Sunggyu lembrou de seu sonho. De seus filhotes correndo em volta dele e sentiu um aperto no peito repentino e um flash de alegria passou por seu rosto.

Quando seus olhos encontraram os olhos intensos, mas curiosos de Woohyun, sentiu um arrepio subindo pela espinha. Desviou os olhos, de repente envergonhado com aquilo.

– É quem sabe… não, não pensei nisso. Não é minha prioridade agora

Woohyun assentiu.

– Bem... Myungsoo é seu irmão e Sungyeol provavelmente vai formar um laço com ele. – Percebeu Sunggyu sorrindo e assentindo para si mesmo. – Dongwoo… provavelmente não vai conseguir deixá-lo também. Sei como são próximos. Hoya seguirá ele. E Sungjong pode trazer quem quer que ele se une para morar com vocês. Como eu disse, uma grande casa como essa…

Sunggyu sorriu, imaginando isso. Pelo menos no leste, eles estariam em segurança do lado da fronteira onde os acordos chegavam e com vários de sua espécie a sua volta.

– É… talvez tenha razão, Woohyun.


Notas Finais


Queria falar que C.O. ocorre meio que num mundo paralelo a esse, onde existe seres sobrenaturais.
Mas não é tão diferente, tem pequenas coisas do nosso mundo original como por exemplo o mundo humano de lá é igual ao nosso, a diferença é que eles sabem q existem "lobisomens".
Lá eles vivem por volta do século 15/16 (onde dei uma dica no prólogo das primeiras embarcações pelo mundo) e onde também tinha tais costumes diferentes, então vocês podem imaginar eles com roupas de camponeses e casas no estilo daquela época.
Com isso esclarecido, beijos e até a próxima o/
Obrigada por acompanhar ^^


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