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História Common Opposites - Conciliação


Escrita por: gyuzizi8

Notas do Autor


^。◕ ‿ ◕。^ olá lobinhos carinhosos~~ meus leitores lindos~~
Sua autora mih está aqui na maior cara de pau pra atualizar hehe~ perdoem a demora e não desistam de mim ^^
Enfim..... não tenho desculpas nenhuma a não ser: faculdade. É, esse diabo comeu tudo meu tempo.. é isso ai.
Então pra compensar aqui um capítulo grandinho pra vcs hehe~~

Bjs de nutella e boa leitura <33


ps: Ahh obrigada pelos 91 favoritos e por sempre comentar <3 vcs são os melhores best of the best!!

Capítulo 18 - Conciliação


Fanfic / Fanfiction Common Opposites - Conciliação

Havia 5 deles.

Myungsoo foi rápido e assim que lançaram o segundo tiro, ele se desviou e arrastou seu irmão para atrás de uma árvore. Sua respiração estava avançada e ele tentava conter o pânico que estava sentindo. Os caçadores pararam de atirar assim que ele se escondeu. Tentou pensar em um plano rápido para tira-los dali. Preferiu ficar no seu lugar por enquanto, esperando que eles viessem primeiro.

Ouviu passos lentos aproximarem-se deles.

“O que vocês estão esperando? É um lobo pequeno, provavelmente uma fêmea e o outro está morto. Anda logo seus molengas.” – Com sua audição aguçada, ouviu perfeitamente as palavras de um dos homens e ali viu sua chance. Aquele “corajoso” foi o único que se aproximou da árvore. Provavelmente não esperava que um vulto pulasse nele e rasgasse sua garganta. Myungsoo olhou para cima, a boca com gosto metálico de sangue. Rosnou para os outros que sobraram, um instinto selvagem correndo por todo seu corpo. Atiraram, mas Myungsoo era mais rápido.

Os ensinamentos de Woohyun e Hoya estavam fixados na sua cabeça e seu corpo se moveu no automático, como um alfa deveria fazer.

Pulou no mais próximo de si e esse tentou se desvencilhar. Foi mais difícil mordê-lo, mas quando fez, manteve grudado até o sangue e o corpo ficar imóvel. De repente, sentiu uma pontada dolorosa nas costas e ganiu de dor. Os dois que sobraram atiraram sem dó em direção ao alfa, mas Myungsoo se escondeu em outra árvore, antes de ser atingido novamente. Apenas a noite o ajudava pois ele sabia se mover pela escuridão, ao contrário dos humanos que somente tinham a luz da lua, que estava tampada por nuvens, como guia. As árvores e a mata ajudavam bastante também a cobrir.

Aproveitando a própria escuridão, correu silenciosamente para atrás da árvore onde estava seu irmão

Ouviu um remexer do seu lado e Sunggyu pareceu acordar, meio desorientado. Seu pelo branco na região do ombro tinha uma pequena linha vermelha.

– Myung? - Disse fraco.

– Hyung. – Suspirou aliviado.

– O que está acontecendo? Onde estamos? – Ele olhou em volta.

– Há cinco deles ali na frente. Eu matei dois. – Apontou para o lugar onde os caçadores estavam, mas Sunggyu pareceu não entender. Quando soou outro tiro, se encolheram e o mais velho pareceu acordar totalmente. Seu rosto exalava medo.

– Cinco? E você matou eles?

Myungsoo assentiu. Seu irmão tinha o raciocínio rápido, mas parecia chocado demais para pensar. Myungsoo desviou o olhar, abaixando a cabeça. Era a sua primeira vez que tinha matado alguém. O gosto nojento de sangue ainda estava na sua boca. Queria vomitar e por um segundo, ainda era aquele garoto inexperiente.

Yah, filhote. Se concentre ou vai ser morto! – A voz de Woohyun pareceu soar em sua cabeça.

Não. Eu sou um alfa e esse é meu dever! – Pensou Myungsoo.

– Você tem que fazer o seguinte. – Sunggyu o acordou de seu devaneio momentário. – Eu vou distrair o resto deles e você deve correr o mais rápido possível para longe.

Myungsoo franziu o cenho.

– De jeito nenhum! – Eles se falavam através do link de lobos, olhando nos olhos um do outro. – Eu nunca te deixaria aqui para morrer sozinho.

– Myungie. Você não está entendo. Estamos em desvantagem. Mesmo se atacássemos dois, o terceiro ainda tentaria nos matar. É a nossa única chance. – Tinha certo desespero em seus olhos e tom de voz.

– Hyung. – Myungsoo ficou mais sério do que nunca. – Eu não sou mais o seu garotinho que você precisa proteger. Eu sou um alfa adulto. Eu vou lutar e matar todos eles. E não vou deixar mais ninguém machucar você. – O mais novo estava bem obstinado. Ele uivou para a lua e antes que Sunggyu pudesse segurá-lo, saiu detrás da árvore e foi correndo até um dos caçadores. O ômega não teve opção a não ser segui-lo.

Myungsoo fez a mesma coisa que tinha feito com o outro. Não importava se estava ferido, a adrenalina corria no seu corpo e ele só tinha um objetivo na cabeça. Os humanos atiravam, mas os ouvidos do alfa era mais aguçado e ele conseguia desviar e além disso, estava escuro ao seu redor.

Tudo passou num borrão e quando ouviu um tiro no seu lado, o ganido de dor de seu irmão caindo no chão, que Myungsoo percebeu o que estava fazendo e acordou de seu frenesi.

Myungsoo olhou para o lado e viu um corpo humano sem vida no chão. O que ele tinha feito?

Mas outra pessoa tinha chegado e numa rapidez que o espantou, pulou em um deles.

 Woohyun chegou por trás e matou o caçador que tinha atirado em Sunggyu num único segundo. Cuidou do homem com uma ferocidade, quase como se tivesse nascido para fazer aquilo. Era assustador e fascinante.

Ele levantou a cabeça e seus olhares se encontraram por um segundo. Myungsoo estremeceu. Porém a atenção de Woohyun foi para Sunggyu, que segurou o mesmo em seus braços e se levantou.

ʕᵔᴥᵔʔ ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ

Woohyun sentiu ficar sem ar por causa da velocidade máxima em que corria.

Quando chegou ao local, avistou Myungsoo lutando e Sunggyu no chão e foi o suficiente para adivinhar o que tinha acontecido.

Sem pensar ou hesitar, ele fez o que tinha que fazer. Depois que tudo acabou, observou Myungsoo. Ele parecia atordoado.

Mas seu peito apertou mais ainda ao ver a situação de Sunggyu. Transformou-se e o segurou em seus braços. O lobo branco estava coberto de sujeira e sangue. Ele fazia uma careta de dor, mas não reclamou quando foi erguido.

– Tudo bem, hyung. Vai ficar tudo bem. – Woohyun sussurrou e foi a última coisa que Sunggyu viu antes de desmaiar.

Mais tarde, Woohyun suspirou enquanto olhava o rosto calmo de Sunggyu.

Não acreditava na sorte que os dois tinham tido de nenhum caçador ter os matados definitivamente. Não sabia a razão pela qual tinham ido para a floresta, pois os irmãos Kim, ambos estavam desacordados até o momento para se explicar. Mas Woohyun realmente agradeceu a Mãe-lua que nada aconteceu com Sunggyu.

Quando ouviu um som de tiro, seu coração acelerou de medo. Quando viu Sunggyu jogado no chão, quase inconsciente, sentiu um desespero assustador. Como que se a possibilidade de perder Sunggyu fosse também ele perdendo uma parte de si mesmo. Era estranho e Woohyun mesmo não conseguia explicar o porquê daquilo acontecer.

Mas no fundo, sabia a resposta. Aquilo o deixava sem reação, mas também um pouco feliz?

Se fosse um Imprinting de fato, significava ele que estava gostando de Sunggyu e que provavelmente estavam atraídos um pelo outro? Mas tudo aconteceu tão rápido.  

Logo ficaram próximos e sem que percebesse, o Líder e todos os meninos se tornaram especiais para ele.

É até engraçado de pensar como eles não se davam bem e agora… podiam ser possíveis companheiros.

Woohyun olhava intensamente para o mais velho dormindo. Inconscientemente sua mão se levantou para acariciar o cabelo castanho macio e foi descendo até a maçã do rosto branco dele. Suavemente, sentiu a pele quente em contato com seus dedos. Parecia hipnotizado pela beleza pura do ômega. Por que nunca tinha notado antes como Sunggyu era lindo?

Como se uma luz tivesse ligado em sua cabeça, tudo nele parecia ficar ciente da sua atração pelo mais velho. Sua mão parecia estar indo no automático, até que ouviu um barulho do lado de fora e acordou de seu transe, recolhendo sua mão rapidamente para si mesmo.  

Dongwoo veio e limpou as feridas do líder e então saiu depois de dar um tapinha no ombro de Woohyun.

O alfa ficou ali por alguns minutos, observando Sunggyu enquanto pensava todas as possibilidades do futuro que os esperava.

Estava tão absorto nos pensamentos que não percebeu Sunggyu acordando lentamente. O ômega grunhiu quando tentou se sentar lentamente e Woohyun rapidamente pediu que ele continuasse deitado.

– Você está muito machucado ainda. Não pode se levantar.

– Ugh… Myungsoo… Myungsoo… onde ele está?

Sunggyu estava sentindo-se doente, desconfortável e agora que estava acordado, sentia uma dor aguda no ombro.

– Ele está bem. Dongwoo passou a noite inteira cuidando do machucado de vocês, mas Myungsoo vai ficar bem, vai se curar logo. Ao contrário de você que vai precisar de um tempo para se recuperar completamente.

Sunggyu apenas deu um suspiro como resposta e voltou a deitar-se.

– O que aconteceu?

– Bem… estávamos querendo que vocês nos respondesse isso. Pelo que eu entendi, basicamente, vocês se depararam com cinco caçadores. Myungsoo conseguiu derrubar três, você um e eu cuidei do outro. Mas hyung… porque vocês saíram na floresta tão tarde e ainda sozinhos? Dessa vez, foi por pouco.

– Myungie… – Sunggyu olhou para baixo e mordeu o lábio. Queria contar, mas achou que não seria legal com o seu irmão se fizesse isso. – Ele estava chateado com algo e saiu correndo, sem pensar. É uma mania que ele precisa parar. Enfim, eu vi isso e o segui. O resto…

O alfa cruzou os braços, franzindo o cenho. A resposta não o agradou nem um pouco

– Ele colocou você em perigo fazendo isso. – Disse, com certa severidade no tom.

– Ele ainda… é um garoto confuso, Woohyun-ah. – Justificou o mais velho, depois de suspirar cansado.

– Eu fiquei preocupado, todos nós ficamos. Se eu tivesse chegado um pouco mais tarde…

Sunggyu não soube como responder àquilo.

– Você não precisava… nós-

– Não. Você não sabe disso, mas eu senti uma sensação ruim na hora que aconteceu. Eu pensei que poderia ser pelo Impriting, mas não tem como porque-

– Pare. – Sunggyu pediu. Woohyun percebeu o que tinha falado acidentalmente e ficou surpreso por um instante com suas próprias palavras. – Eu agradeço que você nos salvou, mas isso não faz sentido mesmo. Não estamos ligados, Woohyun.

A frieza em que o outro disse aquilo fez o alfa paralisar por um momento. Engoliu a seco. Talvez ele estivesse enganado? Talvez eles não estivessem atraídos um pelo outro?

Talvez só eu esteja sentindo algo especial? Ah, como esperado… isso foi muito rápido.

– Você tem razão. Desculpa. Foi só uma loucura da minha cabeça. – Ele riu, meio envergonhado. – Eu acho melhor avisar o Dongwoo que você acordou para ele te trazer comida.

Sunggyu assentiu, sem encontrar o olhar do outro. Woohyun se levantou e saiu do quarto, com o coração doendo pela rejeição. O ômega observou ele saindo e quando a porta foi fechada, se virou para a parede, encolhendo-se.

Por que seu coração parecia tão pesado quando disse aquelas palavras? Sunggyu colocou a cabeça sobre as mãos.

Não faz sentido. Não podemos ter um Imprinting..

Mas ainda se lembrava de sentir as mãos quentes de Woohyun acariciando seu rosto. Naquela hora, mal estava acordado, mas sentiu o toque suave. Como Woohyun era o único no quarto, apenas assumiu que viera dele. Porém, não quis abrir os olhos para evitar de confrontá-lo sobre isso.

Ficou nervoso depois que acordou e seu coração não parava quieto pensando nisso. A carícia lhe deu um conforto especial.

Realmente, os sinais estavam todos ali, mas Sunggyu apenas não queria aceitar ainda.

ʕᵔᴥᵔʔ ~ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ

Alguns dias se passaram. Sunggyu estava melhor, conseguia sentar, andar até o banheiro e se mexer consideravelmente. Mas ainda foi recomendado por Dongwoo a ficar descansando na cama.

Quando viu Myungsoo já recuperado, ficou muito aliviado. Passou horas repreendendo o mais novo pelas ações dele, também o consolou e disse que sua insegurança não tinha necessidade. Que Sungyeol não via Woohyun diferente e que ele continuaria ao lado de Myungsoo. Aliás, eles tiveram uma longa conversa aquele dia.

Todos os meninos iam visitá-lo e ver como ele estava, conversavam com ele e etc. Às vezes, Sunggyu, entediado, relia alguns livros seus que já tinha lido várias vezes.

A única pessoa que não ia mais vê-lo era Woohyun. Não que Sunggyu esperava, depois do que disse ao outro. Esperava que ele fosse precisar de um tempo para superar e esquecer isso e Sunggyu não estava muito afim de ver o alfa mesmo.

Mas sem querer, pensava e pensava sobre esse assunto, quando estava sozinho e entediado no seu quarto.

Estava tentando convencer a si mesmo, entretanto, ficava cada vez mais confuso de tudo. E não queria admitir, mas sentia um pouco de falta do mais novo.

Ouviu alguém bater na porta e Dongwoo abriu, aparecendo dela.

– Você está bem? – Ele perguntou de modo gentil.

– Uhum. Como estão os meninos?

– Bem. Os alfas ainda estão na caça, Sungyeol estava ajudando Sungjong com a horta. Ele inventou um negócio novo. – Dongwoo riu para si mesmo e Sunggyu sorriu.

– Sério? Porque ainda não voltaram?

– Você que acordou muito cedo, hyung.

O ômega abaixou a cabeça, ficando perdido em pensamentos.

– Algo está te chateando, não é? Você anda mais pensativo…

– Não é nada. Você sabe, preocupado com tudo, como sempre. – Sunggyu respondeu.

– Isso tem a ver com o Woohyun-goon, né?

O líder levantou a cabeça, surpreso.

– Eu te conheço bem, hyung. E ele também está estranho. O que foi? Vocês brigaram?

– Mais ou menos… – Desviou os olhos, com medo de ser transparente demais com o que estava sentindo.

– Por quê?

– Isso é complicado Dongwoo-ya. Mas não se preocupe, tudo vai ficar bem mais tarde.

– Realmente… hyung. Você não engana ninguém. – Ele cruzou os braços, com um olhar sabido. – Sabe… eu ouvi algo interessante do Yeol.

Ele disse que Woohyun conseguiu sentir você em perigo e não é só isso. Quando chegou lá, matou imediatamente o homem que te machucou e te carregou nos braços, não deixando mais ninguém tocar-lhe até que você chegasse aqui e eu fizesse os primeiros socorros. Isso não é interessante?

Sunggyu suspirou.

– Ah… cadê o meu inocente Dongwoo? Quem te ensinou a ser assim? Você está andando muito com o Hoya. – Sunggyu fez bico.

– Hyung~ não desvie o assunto. É por isso que estão assim? O que houve entre vocês?

– Nada. É só que… aconteceram essas coisas estranhas… e o Woohyun…

Mordeu o lábio inferior. Sunggyu não conseguia esconder coisas do Dongwoo e isso não era nada, de qualquer jeito, né?

– Ele…?

– Ele pode estar achando que tivemos um Imprinting.

Dongwoo cobriu a boca, chocado.

– Sério???? – Ele irradiou de alegria.

– Hm. Mas não é isso. Foi apenas uma coincidência, não é nada.

Dongwoo ficou observando o mais velho, com cara de quem não acreditava em nenhuma palavra.

– Tem certeza? Não parece isso.

– O que você quer dizer?

– Vocês ficaram próximos.

– Isso não quer dizer nada. Nós costumávamos nos odiar.

– Hyung. Você tem razão, mas… pode ser possível também. Ambos são opostos, mas se deram bem rapidamente. Woohyun parece até outra pessoa depois que vocês se aproximaram. E talvez os genes possam ter algo a ver com isso, você sabe. Ambos tem sangue real e são fortes, esse fator pode ter ajudado.

Dongwoo estava certo. Apesar de não ser regra, era mais comum membros da família real das grandes alcateias serem mais atraídos e inclinados a se unirem uns aos outros.

A família real lupina não governava à toa. Eles vieram dos primeiros da linhagem e por isso tinham os genes que os tornavam mais fortes que o resto dos lobos. Essa atração tinha a ver com reconhecer um potencial parceiro para gerar os melhores filhotes para governar as futuras gerações. Por isso que era mais comum haver união arranjada entre as pessoas da coroa.

Sunggyu não tinha pensado por esse ponto de vista.

– Nós…

– Hyung, isso seria realmente incrível. Woohyunnie é sozinho agora e quem melhor companheiro para ele do que você? Eu tenho certeza que ele te apreciaria muito. – Dongwoo exclamou com inocência. Só de imaginar isso as bochechas Sunggyu já começavam a corar. Nunca tinha se preocupado em pensar nessas coisas, tudo ainda era novo para ele, ainda mais falar sobre esse assunto.

Toda sua vida foi criado para focar apenas em ser um alfa e governar o país, Sunggyu nunca foi capaz de se apaixonar ou ter sentimentos amorosos por alguém. Quando foi prometido à Boohyun, aceitou seu destino sem contestar. Era o que seus pais queriam e acharam melhor para ele.

Mas seus pais não estavam mais ali e quem liderava uma matilha agora era Sunggyu. De alguma forma, ele realizou um dos desejos de seu pai, mas não totalmente. Será que posso pensar um pouco em mim mesmo agora?

Não. Mas eu ainda tenho a minha matilha para me preocupar.

– Eu sei o que você está pensando. Sabemos que se preocupa conosco hyung. Mas queremos ver você feliz também.

Dongwoo estava sendo honesto e coberto de razão. Mas Sunggyu ainda tinha muito medo de se decepcionar. Por isso preferiu ficar na sua zona de conforto e descartar a ideia.

– Não fale besteira, Dongwoo. Isso não aconteceu. Não temos um Imprinting e ponto final. –  Ele se virou para a parede, tentando passar a mensagem de que não queria mais falar disso. Seus argumentos tinham acabado e ele estava cansado de discutir. Dongwoo suspirou, resignado.

Ele se levantou e depois de um “boa noite”, saiu do quarto.

Sunggyu passou o resto do dia pensando justamente nisso.

ʕᵔᴥᵔʔ ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ

Woohyun estava saindo para caçar com Hoya. Os raios de sol já surgiam no horizonte. Eles apenas estavam esperando Myungsoo aparecer.

O alfa menor já estava recuperado parcialmente e insistia em continuar as caças, o que ninguém pôde contrariar.

– Ele ainda não chegou? – Hoya perguntou. – Isso é estranho. Ele nunca se atrasa.

– Pois é.

Mas quem apareceu foi Sungyeol. Ele estava aflito e veio correndo até os alfas.

– Há algo estranho com o Myungie.

– O que foi? – Hoya perguntou em alerta.

– Eu não sei. Ele está com febre, suando... mas, mas está estranho. Não consigo me aproximar dele.. eu.. – Sungyeol desviou o olhar, ficando vermelho. Hoya e Woohyun se olharam e assentiram juntos.

Os dois foram até o quarto de Myungsoo. Woohyun disse pra Hoya ficar na porta e cuidar para ninguém entrar. Logo depois, Dongwoo apareceu da cozinha, vendo a comoção ali na porta do quarto, perguntou:

– O que foi? – Olhou confuso para Hoya e Sungyeol.

– Não sabemos. Sungyeol disse que Myungsoo acordou estranho. Estamos verificando.

– Estranho? Estranho como? – Dongwoo perguntou preocupado.

– Eu não sei.. ele acordou quente, suando.. reclamando baixinho.

– Sério? Será que está com febre? Eu deveria ir vê-lo. – O ômega disse, querendo entrar no quarto, mas Hoya o impediu.

– NÃO! De jeito nenhum.

– Hoya?!        

– Não sabemos o que pode ser. Ele pode estar em Rut. Nenhum de vocês pode entrar se esse for o caso.

Rut? Ele nunca teve um. Não faz sentido, o Myungie... – Sungyeol gaguejou.

– Ele é um alfa, Yeol. Todos nós temos, mais cedo ou mais tarde.

Então a porta do quarto se abriu e Woohyun apareceu de dentro dele. Ele olhou preocupado para todos.

– É o Rut e está começando agora. Temos que tirá-lo daqui ou vai desestabilizar todos vocês.

– O quê? Como assim? – Sungyeol perguntou confuso.

– Não temos tempo. Dongwoo-hyung prepare os mantimentos. Hoya, você prepara roupas para nós. Eu vou avisar Sunggyu-hyung. – Woohyun ordenou e todos assentiram, saindo.

– Espere. – Sungyeol, pediu, segurando o braço de Woohyun. – O que você vai fazer?

Woohyun olhou com pena para o mais novo e suspirou.

– Tenho que tirá-lo daqui, Yeol. Se continuar assim, ele vai atrapalhar todos aqui, atraindo os ômegas e até os betas. Vou levá-lo para aquela casa perto daqui e cuidar dele até isso passar. Pelo que me parece, essa é primeira vez dele, certo?

Sungyeol assentiu. Tinha preocupação toda estampada pela sua face.

– Ele vai ficar bem? Eu não posso ir?

– Não. Você principalmente não. Se esse Rut ficar mais forte, ele iria querer pular em você. Não se preocupe, Myungsoo ficará bem em minha mãos. Agora deixa eu ir…

Ele se soltou e foi até o quarto de Sunggyu e Sungjong. Bateu na porta três vezes e recebeu um ‘entre’ em troca. Adentrou no quarto cuidadosamente e viu que Sungjong ainda dormia em sua cama, do outro lado do quarto.

– Woohyun? – Sunggyu chamou e se sentou rapidamente. O líder estava radiante com a visita repentina. Fazia tempo que não via o outro e seu coração deu um salto.

– Sim. Desculpe-me te acordar.

– Não. Tudo bem. Eu já estava acordado.

– Bem… eu venho trazer noticias não tão boas… – Ele começou e o sorriso de Sunggyu se desmanchou.

– O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Sunggyu ia se levantando quando Woohyun o impediu.

– Não! Não precisa se incomodar. O que aconteceu foi que Myungsoo entrou em Rut e precisamos tirá-lo daqui.

– O quê? Como assim? Ele está bem? – O mais velho começou a desesperar-se.

– Calma. – Woohyun tentou tranquilizá-lo, pedindo que ele voltasse a se sentar. – Está começando agora. E ele vai ficar bem, mas não aqui. Você entende, certo?

Sunggyu assentiu, mordendo os lábios. Um alfa em Rut numa casa cheia de betas e ômegas não-marcados era a receita para um desastre.

– O que você pretende fazer?

– Vou levá-lo para aquele casebre que estávamos naquele dia. – Nisso, Sunggyu desviou o olhar, corando ao se lembrar. – Enfim, até isso passar, eu ficarei com ele.

– Você? Porque não Hoya? Você não precisa-

– Hoya não conseguiria ficar três dias longe do Dongwoo-hyung e o mesmo não poderia ir até lá. Sungjong e Sungyeol nem pensar, muito menos você. Bem… eu sou o único que sobra, certo?

– Ah… eu vejo. Você tem razão. Então… tenham cuidado.

– Sim. Eu vou tentar cuidar dele como se fosse meu próprio irmão. – Woohyun disse. Sunggyu retribuiu com um pequeno sorriso. Estava grato pelo o que o outro estava fazendo. – Eu só vim aqui te avisar mesmo. Então eu já vou. Até depois.

– Tchau Woohyun.

O moreno acenou e Sunggyu se deitou de volta, tentando não se preocupar com os dois alfas que partiriam.

ʕᵔᴥᵔʔ ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ

Woohyun colocou o garoto menor na cama cuidadosamente. Tinha 20 minutos que tinha saído da casa da matilha e veio carregando Myungsoo nas suas costas até chegar no casebre abandonado que era a saída deles em caso de emergência.

Colocou o lençol por cima do corpo dele e bebeu da água. Abriu a mochila com a comida e roupas e pegou um pano que tinha pedido a Dongwoo. Molhou o tecido e o deixou úmido, depositando em seguida na testa de Myungsoo. O garoto ainda dormia e murmurava sozinho no sono.

Woohyun levantou-se, abriu a única janela do cômodo e deixou que um vento viesse e refrescasse os dois. Ainda era de dia e em breve seria horário de almoço. Achou melhor então se ocupar, preparando algo para se alimentarem.

Um pouco depois, quando tinha terminado, Woohyun chamou Myungsoo, balançando seu braço gentilmente.

– Myungsoo. Acorde.

O alfa menor acordou depois de alguma insistência. Ele abriu os olhos e se deparou com Woohyun. Myungsoo sentia-se com muito calor e suava bastante. Sentou e percebeu que não estava em seu quarto.

– O que houve? Onde eu estou? – Perguntou, totalmente confuso. Woohyun fitou o outro e suspirando, colocou o prato de comida na mesinha ao lado. Puxou um banquinho e sentou ao lado do menor.

– Você está durante seu Rut, por isso eu te trouxe para cá.

– O quê? Rut? – Sua voz saía fraca e rouca. – Eu nunca tive um…

– Bem… parece que essa é sua primeira vez. De qualquer forma… – Pegou o prato e estendeu para o alfa. – Coma. Você precisa de forças.

Myungsoo olhou para o prato e depois para Woohyun, desconfiado. Sentia-se estranho, como se estivesse excitado, algo incomodava-o em seu próprio corpo.

– E por que você está aqui? Por que não os outros?

– Porque eu era o único que podia vir. Hoya não pode deixar Dongwoo e vir cuidar de você. Considere-se agradecido por isso.

Myungsoo bufou, desviando a cabeça. Ele pegou o prato sem dizer nada e começou a comer. Woohyun acompanhou logo em seguida.

– É por isso que estou me sentindo assim? – Myungsoo perguntou enquanto eles estavam ocupados, comendo.

– Sim. Na primeira vez é tudo muito estranho, mas depois você se acostuma. Você aprendeu sobre isso na escola, certo? Quando achar um companheiro, poderão suprimir a necessidade um com o outro. – Woohyun respondeu como se não fosse nada e voltou a comer.

– Mas por que aconteceu tão tarde comigo? Eu… até pensei que talvez eu fosse beta porque… porque… não vinha.

– Você amadureceu tarde. Os ruts só vem quando você está sexualmente preparado para reproduzir, Myungsoo.

O alfa mais novo corou com Woohyun falando aquilo na cara dura.

– Yah, eu sei. Eu sei...

Woohyun riu para si mesmo, observando a expressão envergonhada do outro.

– Ah.. talvez eu esteja errado. Você parece inocente demais para isso.

– Cala a boca! – Myungsoo disse irritado e Woohyun observou que os irmãos Kim era muito parecidos.

– Sim, sim. Tudo bem. Sungyeol fez isso, né?

– Sobre o que você está falando?

– Vocês parecem próximos. Vocês serão companheiros, certo?

Myungsoo mordeu o lábio inferior, pensativo. Esse era um assunto delicado.

– Não sei. E isso não é da sua conta.

Assim que terminou de comer e depositar o prato na mesinha, voltou a se deitar e virou as costas pra Woohyun.

Só que Myungsoo não sabia que enquanto estava dormindo mais cedo, Woohyun pensou bastante sobre algumas coisas, incluindo o relacionamento dele com o menor. Sabia que um avanço da parte do mais novo não viria, por isso decidiu ele mesmo ter uma conversa séria.

– Desculpa. Eu não queria me intrometer entre você e Sungyeol.

Myungsoo não respondeu, por isso o mais velho continuou.

– Na verdade, essa é uma boa oportunidade para conversarmos. Eu acho que nós começamos com o pé errado. Eu não tenho nada contra você, Myungsoo. Nós… deveríamos parar de brigar. – Woohyun foi ignorado novamente. Apesar disso, continuou falando.

– Nós estamos morando juntos, acho que precisamos chegar a um acordo. E também....

– Não precisamos. Isso é apenas passageiro. – Myungsoo respondeu baixo. Ele estava com respiração acelerada, o calor voltando ao corpo. Mesmo assim, fingiu que nada acontecia.

– Na verdade, Sunggyu-hyung me convidou para entrar na alcateia de vocês.

No mesmo momento, Myungsoo se virou, surpreso.

– O quê?

Woohyun não disse nada e ficou fitando o outro.

– Como assim? Isso é mentira.

– É verdade. Eu não aceitei ainda, mas…

– Eu pensei que você já fazia parte de uma.

– Eu fugi da minha. Assinei um documento selando minha saída e assim abdiquei do direito de governar. Estou sem bando agora, você sabe.

– Por que eu devia acreditar que meu irmão faria isso? Você poderia estar mentindo para mim.

– Você pode perguntar para ele se quiser, quando for para casa. Mas essa não é a questão, eu.. eu sei que todos ali me aceitaram sem problemas, exceto você.

– E é isso que você quer? Minha permissão? – Myungsoo perguntou, irritado.

– De certa forma sim. Seria bom se pudéssemos conviver sem você me odiando por motivo nenhum.

Myungsoo ia responder de volta, mas se conteve.

– Você já parece muito certo. O que a minha opinião importaria? Eu não sou o líder mesmo. – Ele se virou para parede.

– É claro que importa. Você é o irmão do Sunggyu-hyung!

Meu suposto companheiro.

– Pensei que eu fosse só um filhote para você. Não é assim que me chama? – O outro respondeu com veneno na voz.

Woohyun suspirou. Encarou as costas do mais novo por alguns minutos. Era assim que ele era antigamente?

Poxa Woohyun será que você não pode uma vez na vida ser maduro? Será que não pode parar de agir como uma criança mimada? – Ouviu a voz de Hoya na sua mente. Ele devia agradecer seu amigo mais vezes por ter o aguentado todos esse anos.

– Você sabe… eu vejo muito de mim mesmo em você. Sempre revoltado, impulsivo e feroz para proteger os seus queridos. Às vezes é ruim ser o filho mais novo, somos incompreendidos, eu sei.

Mas bem.. você não deve saber como é viver solitário, quando você é rodeado de pessoas, mas ainda sente-se vazio. Quando apontam dedo para você e falam de você pelas suas costas e você sabe, mas… mas finge que não se importa. Você sempre teve Sunggyu e Sungyeol e os meninos. Eu tinha o Hoya, mas… ele não entendia o peso de ser filho do Rei.

– Eu sei. – Myungsoo disse nitidamente e Woohyun se surpreendeu. – Eu sei como é viver assim.

– Você sabe? Mas eu pensei…

– Eu sempre fui o filho negligenciado porque Sunggyu-hyung era o pressionado para ser o Alfa Líder. Nunca fui confiante por causa disso. Mas depois que descobriram que ele era ômega, a pressão veio então pra cima de mim. E eu não cumpri as expectativas do meu pai.

Woohyun ouvia tudo com certa surpresa. Era a primeira vez que Myungsoo se abria assim... na verdade, a primeira que eles tinham uma conversa decente sem ser sobre lições de treinamento.

– Bem… eu não sei. Então somos mais parecidos do que eu pensava.

Myungsoo não disse nada.

– Você entende o que eu estou passando, não é? Você não me julgaria se eu quisesse entrar na matilha, certo? Eu peguei um grande carinho por todos, meu melhor amigo está aqui e também… também… – Woohyun não sabia se era melhor falar, mas preferiu por dizer. – Seu irmão...

– O que tem o meu irmão? – O alfa menor estava franzindo o cenho.

– Eu.. e seu irmão… nós… – Woohyun estava nervoso. Talvez fosse melhor não contar?

Myungsoo se virou novamente, o fitando curiosamente.

– Nós podemos… ter um Imprinting entre nós.. mas eu ainda não tenho certeza..

– O quê? Vocês o que?

– Enfim.. você tem que entender que há muito motivos pelo qual eu preferiria ficar-

– O que você disse sobre Impriting? – Myungsoo exigiu. Woohyun suspirou e desviou o olhar, suas orelhas ficaram quentes. Disse em voz baixa:

– Talvez aconteceu… mas não sei ainda.

Myungsoo ficou olhando para o outro sem saber o que fazer. Parecia que tinha levado um choque de realidade. Como não pôde perceber isso? Lembrou-se da sua conversa com Sungjong automaticamente.

Impriting… por que… vocês… o hyung…

– Myungsoo. – O moreno se aproximou e segurou os ombros dele, olhando seriamente para o rosto a sua frente. – Olhe pra mim. Por favor, não surte. Isso não é nada confirmado. Eu só disse isso porque quero que você saiba das minhas razões.

– Vocês gostam um do outro?

O alfa não sabia o que dizer. Eles se gostavam? Ainda não tinha parado pra pensar nisso.

Bem, Sunggyu me rejeitou, então provavelmente não.

– Eu não sei. – E foi uma resposta sincera.

Por um longo tempo, os dois ficaram em silêncio. Woohyun deixou que o menor absorvesse a informação e ele mesmo pensou um pouco sobre isso.

– Eu só não entendo porque você deixou sua família. Eu não tenho mais uma família de pai e mãe, mas você tem e eles estão bem, e você preferiu deixá-los. – Myungsoo interrompeu o silêncio do nada.

– Isso é complicado. Eu não concordo com as tradições, como eu disse antes… mas.. algumas coisas mudaram desde aquela época. Acho que de qualquer forma, eu aprendi muito e amadureci aqui. Eu precisava disso antes de voltar para lá. Pode ser que… talvez… esse foi o meu destino.

– Por que eu não consigo confiar em você então? Sinto que esconde algo de nós.

Os dois alfas se olhavam e tinha certa tensão no ar.

– Eu não farei nada que vá trair a confiança de vocês em mim. Eu não sou esse tipo de pessoa, Myungsoo. Eu só peço uma chance.

– Bem… se é isso que você quer… então tanto faz. Faça o que quiser.

Finalmente sorrindo, Woohyun agradeceu. Parece que um peso tinha saído de suas costas.

– Mas isso não quer dizer que eu ainda confie em você. Eu estarei de olho. – O mais novo disse ameaçadoramente e Woohyun assentiu, rindo.

– Na verdade… – Myungsoo começou, sério. – Desde aquele dia, eu queria falar sobre uma coisa, mas... como o meu irmão não concordaria e todos seguiriam ele, então a única pessoa que eu pensei que me ajudaria com isso é você.

– Ajuda minha?

– É sobre os caçadores. Eu… acho que temos que resolver esse problema deles.

– Resolver? – Woohyun arqueou as sobrancelhas. – Achei que nossa solução era ir para o leste.

– Sim, mas ainda temos dois meses. Vamos sobreviver até lá? Não sei. Temos que acabar com eles primeiro.

Woohyun riu brevemente.

– Sério, temos muito em comum. Eu penso o mesmo… eu na verdade, já destruí alguns ninhos de caçadores – aqueles corajosos que vinham mais ao sul de onde podiam. Enfim, eu sugeri isso para seu irmão há alguns meses, mas acho ele não quis.

– Ele não vai. Ele tem medo, mas eu não. Não mais. Esses maldito mexeram com o bando errado. Meu pai sempre ensinou que nos defender é essencial, mas atacar na hora certa é ainda mais importante. Não quero esperar que nos achem, temos que impedi-los antes disso.

Woohyun sorriu maliciosamente.

– É disso que estou falando. Sim Myungsoo. Vamos fazer isso.


Notas Finais


Rut: é o cio que um alfa tem. Colocarei dessa forma pra diferenciar do de ômega.

(˘_˘) É isso. Tenho três coisas pra falar:

- Bem, esse capítulo serviu mesmo pra fazer essa treta entre o myung e namu acabar.
- Uh.. eu sem querer adiantei certas coisas, então se vocês acharam que o ritmo está indo muito rápido, lembrem-se que estou pulando semanas e semanas, então nem sempre a realidade dos personagens é só aquela que eu escrevo. Pode imaginar que acontece interação debaixo dos panos kk
- Eu prometi romance, eu sei!! (sou a louca dos suspenses kk) mas o verdadeiro romance vai ser mais forte mesmo quando eles se assumirem hehe mas estamos entrando nessa etapa~ paciência gafanhotos~

ps: gente gyu é muito chato porque eu fiz ele assim.. bleh ;p

Eu esqueci alguma coisa? Hmm não sei..
Só sei que o próximo capítulo já ta planejado, mas quando vou terminar de escrever e postar só Deus sabe hehe

Enfim, mais uma vez, obrigada por acompanhar <3

~mih✪


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