História Como Amar o Amanhã - Apenas Amigos

Pov's Liv Bathory 

 Eram 6:30, eu não acredito. Passei a madrugada toda vendo filmes, séries e vídeos. Minha cabeça latejava com o som do despertador, contudo era necessário acordar.  

Levantei  e fui diretamente até minha suíte, sim eu tinha uma. Escovei meus dentes e fiz apenas uma maquiagem que escondessem minhas olheiras. Coloquei uma calça jeans um levemente rasgada, uma blusa branca regata e um converse preto. Eu não usava acessórios, apenas um anel que minha mãe me deu antes de ir à Paris.  Minha viajou à Paris com seu marido Patrik, quando eu tinha 16 anos.  

Me concentrei em frente ao espelho tentando esquecer minha. Deixei meu cabelo natural ondulado.  

Merda.  

Eram 6:45, corri para as escadas passando pelo quarto de meu pai, pude ver que ele havia saido mais cedo como sempre. Passei pela cozinha fazendo um biquinho, já que eu não tinha tempo de comer absolutamente nada. Fechei a porta de casa, e entrei em minha Range Rover, saí dali cantando pneu. Já disse que não gosto de fazer isso, mas eu estou atrasada, e também só porque sou filha de um padre não significa que sou santa.  

[...]  

-Justin. - Gritei. - Trouxe o trabalho? 

-Desculpa, Liv, eu acordei um pouco atrasado e esqueci. - Ele abaixou a cabeça, e passou uma de suas mãos no cabelo, como se sentisse culpado.  

-Tudo bem. 

-Seria uma pena, se eu não tivesse feito teatro. - Ele riu- Você tinha que ver sua cara. Me desculpe, mas eu tinha que fazer isso. - Ele abriu sua mochila me entregando o trabalho. - Então quer dizer que a filha do padre gostou da festa? 

-Primeiramente, eu vou te matar. - Soquei seu braço esquerdo. - Segundamente, não me chame de filha do padre na escola. - Sussurrei. - E, terceiramente, sim, eu gostei de ir na festa. Não é porque eu sou filha dessa pessoa que não posso ir à festas.  

-Tudo bem, filha dessa pessoa. - Ele riu, e eu fiz biquinho, mas depois ri também.  

[...] 

Já haviam sido três aulas, faltavam 10 minutos para a aula. Eu estava conversando com Justin, quando Elizabeth e Thomas apareceram.  

Eles olharam para nós, mas apenas ignoraram e começaram a se beijar. Bom, eles estavam quase que transando ali no meio do corredor, mas nem se importavam com isso. Eu e Justin queríamos apenas rir, mas seguramos os risos.  

Depois de alguns minutos beijando Thomas, Elizabeth olhou para mim e me puxou para longe.  

-Menina, sua louca. - Ele estava ofegante. - Quer que seu pai saiba que está andando com meninos? 

-Eu sei que meu pai paga aos professores para me vigiarem, mas eu estou tomando cuidando quanto a isso. Eu nunca tive se quer algum amigo menino, e eu não irei ter nenhuma relação com Justin, somo apenas amigos.  

-Eu sei, mas Justin é um cara gostoso, bonito e rico. É bem capaz que se apaixone por ele, seu pai descubra e aí os dois fogem.  

-Não, não, não tem nada haver isso. - Bufei. - Esta parecendo meu pai.  

-Olha, Liv não vejo problema algum ter amizade com ele, mas falo isso para o seu bem. Seu pai pode querer lhe punir caso descubra. Talvez lhe retire da escola, ou até lhe mande morar com sua mãe. 

-Tomarei cuidado.  

Eu já havia explicado para Justin tudo sobre meu pai ontem, mas ele não sabia tudo, então expliquei tudo hoje, disse à ele que não podia dar se quer um vacilo, se não estaria perdida. Eu sabia de todos os riscos, mas eu sempre quis ter uma amizade masculina, nunca iríamos namorar. Meu pai já havia planejado meu futuro, e ele seria, estudar, fazer alguma faculdade, comprar minha casa, namorar, casar e depois eu teria meus filhos. 

[...] 

A aula da Srª Hillary era a mais chata de todas, e não era pelo fato de eu odiar matemática, mas sim pelo fato que ela demora 5 minutos para falar uma palavra. Não é desculpa ser velha.  

Eu estava ao lado de Justin. Pelo menos eu não levei culpa por isso, já que o professor Scott falou ao meu pai que não haviam mais vagas para uma menina sentar comigo. Claro que meu pai o questionou várias vezes, sim eu estava escutando a conversa dos dois. Mas meu pai disse para o professor Scott que havia pagado para todos os professores para ficarem de olho em mim. Ou seja, nada de falar com Bieber.  

-B...om alu..no..nos fim da a..ula. - Sim, essa era a Hillary falando.  

-Parece gaga. - Justin sussurrou discretamente, eu apenas sorri.  

Todos estavam saindo da sala, já que era a última aula. Elizabeth pediu carona para mim, já que sua mãe tirou seu carro,  e ela não podia voltar com Thomas, porque seus pais eram contra, depois que eles ficaram sabendo que Thomas era repetente e já consumiu drogas. Bom, a parte de drogas todos sabiam que era mentira, já que Thomas passou metade de seu tempo na delegacia ao lado de seu pai, ou seja seu pai sempre ficava olhando o que ele fazia.  

O carro habitava o silêncio já que Elizabeth estava com raiva da atitude dos pais. Eu acho que eles tem metade da razão, mas eu não concordava totalmente, pois eu sabia como era não poder fazer nada que os pais não gostem. 

-Tudo irá ficar bem, Liz. - Olhei por um segundo para ela.  

-Eu sei que estamos na mesma de não poder namorar, mas não me console. - Ela bufou, e eu apenas suspirei. - Olha, desculpa, mas não é fácil, eu a compreendia antes, mas agora é comigo e eu não sei o que fazer, poxa eu amo o Thomas, não é porque ele repetiu que eu também vou repetir. - Ela estava chorando. - E ele não usa drogas, quem disse isso para eles está muito enganado. E eu vou procurar que me dedurou.  

-Ei, calma, Liz. Não vá fazer nada de ruim, depois não da certo e você estará ferrada. -Ele me olhou e revirou os olhos. - E não olhe assim para mim, ai sim seus pais não vão querer seu relacionamento com ele, seus pais irão achar que sua atitude é reflexo da dele.  

-Tem razão. Mas enquanto você e Justin? . - Agora foi minha vez de revirar os olhos. - Liz, somos apenas amigos, é a segunda vez que lhe falo isso. - Ela é bipolar, primeiro fala para eu me afastar dele, depois pergunta se eu e ele temos segundas intenções.  

-Eu perguntei sobre a amizade entre os dois, você que está imaginando coisas.  

Eu não entendo como Elizabeth sempre tem respostas. Ela possuí respostas para tudo que os outros falam, é realmente inacreditável.  

[...] 

Ele me beijava, no começo foi algo delicado, mas depois se tornou algo mais quente, com língua e mordidas no lábio. Ele subia em cima de mim. Nós abrimos um sorriso sacana um para o outro. Ele mordiscava meu lóbulo de minha orelha. Nos levantamos, e então ele deu apoio para eu subir em seu colo.  

Eu já estava excitada, mas muito excitada. Não podia esperar mais nenhum segundo, ele estava apenas de cueca, mas eu faria questão de tirá-la com meus dentes. Eu estava prestes a tirar sua cueca, mas então levantei-me. 

O que? 

Era um sonho? Ou um pesadelo? 

E por quê com Justin?