História "Como Diz O Ditado." - Cap. II

*Pov. Kagami*

Ouvimos gritos vindo no final do corredor, corremos até ele, e o que encontramos. Sim... ERA O TAKAO .. Quando chegamos seu quarto estava todo bagunçados ele estava jogado no chão cheio de cortes e marca de unhas nos braços e pernas.

- Que porra?? - Digo surpreendido

- Como pensei, deu a louca no Kazunari... - O menor diz coçando a cabeça.

- Hã?? Você sabia que isso iria acontecer??

- Não disse isso, só pensei que seria melhor deixar ele um pouco sozinho para esfriar a cabeça... - Colocando a mão no bolso da jaqueta diz Koroko com um olhar mais sério dessa vez. - Eu acho que já vi algo parecido...

- Já?? Aonde??

- Eu estava investigando sobre marcas de mordidas em cachorro ou em animais de fazendas que estavam sendo atacados durante à noite. - Em quanto falava deu um pausa e olhou mais um pouco o homem deitado no chão. - Quando estava passando por uma casa na floresta vi alguém correndo sem rumo pela mesma... Parecia mesmo estar ferido.

- ESPERA! Você disse marcas de "mordidas"?? - Falo destacando a palavra mordidas.

- É... Já viu algo do tipo?? - Pergunta me olhando.

- Quando peguei Kazunari no colo sua roupa estava rasgada e havia várias de marcas em suas costas.

Depois que o respondi fomos confirmar o rapaz, virei Takao que se encontrava desmaiado e Tetsuya abaixou um pouco o roupão. Ele olhou sério conferindo e passando a mão pelas grandes marcas de dentes nas costas. Não havia dúvida, quando Koroko se levantou deu três passos para trás e passou a mão pela base do rosto. Balançou a cabeça negativamente e o desgraçado sai do quarto me deixando ali. Peguei o homem nos braços e o coloquei na cama. Sai em disparada para encontrar o nanico, quando o achei ele me falou que era as mesmas marcas que se encontravam nos animais de fazendas e florestas. Entrou no carro aonde estava Hyuga, eu fiz o mesmo mas tive que sentar no banco de trás, eu acho que ele iria mandar o chatonildo do Junpei nos levar para algum lugar.

Depois de algumas horas de viagem o desgraçado do Hyuga me acorda. - Heeeey!! Taiga Kagami. Acorda!! - Diz gritando.

- Já estou acordando!! Idiota. - Retruco saindo do banco de traseiro.

- Foi aqui... Aquela casa, eu acho que não se encontra mais ninguém nela, mas foi nela que encontrei os animais com as marcas. - Koroko fala passando a mão pelos cabelos.

- Então ... Foi aqui, incrível... - Falo observando a casa que mais parecia uma mansão.

- Bem... Vamos entrar??

- O que?? Tá louco?? Olha essa casa!! - *Que nem casa ée*!! Completo pensando comigo mesmo me distanciando um pouco do local.

- Tudo bem Taiga, mas cuidado com os lobos por perto. - Fala Hyuga com um olhar sombrio. Mas que desgraçado, só foi ele falar que escuto as folhas das árvores balançarem.

- O queee~ ? Nem fodendo!! - Falo me arrepiando.

*Autora On*

Foram entrando na casa, já se deparando com uma sala vazia que só possuía uma luminária com duas lâmpadas acesas e alguns quadros da família da casa. Andaram os três juntos armados Hyuga ficava atrás, Kagami no meio e Koroko na frente de ambos. Já invadindo outro cômodo se encontrava a sala de visita, ao lado a sala de jantar e cozinha. Koroko os avisa que deveriam ter que passar pelo cozinha para chegarem ao outro lado da casa. Passaram pela cozinha, e os dois policiais não podiam imaginar que os cômodos seriam enormes. Por enquanto a cozinha era umas das maiores ali. Passavam de vagar pelos moveis de metal que alguns se encontravam retorcidos e com pontas afiadas. (Vúuul) Hyuga sente um vento gelado passar atrás de ti. Olha por alguns estantes mas não encontra nada, então continua a andar.

- Hey...

- Hyuga?? - Fala Kagami o olhando.

- Senti algo passar... Aqui... - Fala examinando o lugar.

- Algo?... Talvez seja um pássaro, ou um morcego. - Tenta acalmar Junpei que parecia nervoso.

- Tem razão... Continuaram a andar, mas Hyuga não tirava os olhos de um armário que se via meio aberto. Koroko chama sua atenção, ele se agacha para pegar algo e para sua surpresa era um pedaço de tecido rasgado manchado com uma pouco de sangue na borda como era branco o sangue estava meio alaranjado. Tetsuya fala que talvez tivesse espirrado gotas de sangue na roupa do suspeito e o espalhou, talvez algum dos empregados que foram mortos passou por aqui e rasgou um pedaço do tecido para deixar como pistas. Eram muitos mistérios por aquela casa. Um barulho de corvo quebra o silêncio, e todos correm para fora. O que encontraram não agradou ninguém era vários animais jogados perto de um lago, a carniça fedia muito o sangue se encontrava com um tom vinho muito forte.

- M-maaas, QUE PORR?? - Grita Kagami olhando com olhar assustado para a piscina.

- Eles ... Também não sobreviveram...- Diz Hyuga com cara de nojo.

- Aonde será que eles querem chegar?? - Fala Koroko olhando para o céu com com nuvens cinzas que tornavam o local mais triste e assustador. - um, oito, quinze, dezenove... Não na casa havia vinte dois empregados aqui só possui dezenove três conseguiram fugir então...

- Ou então o assassino poderia ser uns deles. - Diz Kagami anotando tudo no caderninho. -

Talvez... Mas, ele teria um motivo igual na loja do Takao, ele queria bonecas,e aqui?? Koroko, os donos falou para você sobre algum lugar secreto?? Ou um objeto?? - Perguntava Hyuga.

- Não... Mas algo me chamou muito atenção nessa casa.

- O que?? - Ambros perguntam juntos.

- O filho deles. - Kagami e Hyuga se olharam e antes que perguntassem quem era o filho deles Koroko continuou. - O filho deles tinha cabelos ruivos, pele branca, e olhos diferenciados. Ele parecia esconder algo quando cheguei na casa.

- Olhos diferenciados?? Amarelo e vermelho... - Pensava alto Kagami, até Koroko e Junpei o olhar.

CONTINUA