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História Como Esquecer Alguém - Alguém discutiu


Escrita por: GSilva

Capítulo 19 - Alguém discutiu


Capítulo 17 – Alguém discutiu

 

            O tom na voz de Andrew era sério, evidenciando que aquilo não era mentira. Ele não mentiria sobre aquela situação, aliás, sabendo que eu estava destruído por dentro.

            — O quê? — Perguntei. — Assassinado?

            Ele deu um passo para trás, deixando nossos corpos distantes. Acho que Andrew pensava que eu poderia atacá-lo se aquilo fosse uma mentira.

            — É verdade. — Ele afirmou. — A polícia comunicou aos familiares hoje, durante o enterro, não esperaram. A família contou para nós, os amigos de Larry.

            — Isso é horrível! — Eu exclamei, em puro choque e horror. Uma coisa era me conformar que Larry tinha morrido num acidente, outra, bem diferente, era aceitar o fato de que ele tinha sido assassinado.

            — Sim. E ainda tem mais. Os policiais disseram que o assassino pode ser alguém próximo. — Andrew continuou. — Tipo, você sabe o que isso significa?

            Parei para pensar, desviando meu olhar dele. Minha cabeça estava explodindo, pelo choque que havia acabado de passar, por minha tentativa de suicídio inconsciente, da escuridão que se estendia atrás e à frente da minha vida. Eu sabia o que aquilo significava.

            — Nós. — Respondi. — Os policiais acham que fomos nós.

            Andrew deu um passo à frente, olhando-me com uma espécie de tristeza e piedade, mas ainda podia ver traços sérios nele.

            — Isso mesmo. Também significa que provavelmente seremos presos. — Ele respondeu. — Na verdade, não todos nós.

            — Como assim?

            — Bom, você já deve ter imaginado isso, mas tudo o que aconteceu nos últimos meses, desde que nos conhecemos, foi uma batalha sociopata. — Ele respondeu. — Então...

            — Então eu sou o principal suspeito. — Interrompi, com meus pensamentos à mil.

            — Não, não foi isso que eu...

            — Faz sentido, para falar a verdade. Eles devem ter investigado sobre o meu passado, sobre as coisas que fiz no Colégio Vargas, sobre você é sobre a Alexia. — Eu disse. — Eles devem estar pensando que eu assassinei o Larry porque ele não quis ficar comigo.

            Andrew ficou em silêncio, me olhando com aqueles olhos verdes. Ele parecia prestes a falar alguma coisa, com as costas eretas e um braço quase levantado. Ele queria dizer que eu estava errado, queria me confortar diante daquilo, daquela acusação, mas simplesmente não podia. Ele sabia que eu estava certo.

            — Sim, faz sentido. — Disse ele. — Mas não foi você.

            Dei um passo à frente, me aproximando dele. O barulho da água do lago chegava aos meus ouvidos como um epílogo da minha experiência de quase morte. Pude ver Andrew mais de perto, o modo como as cicatrizes em seu rosto pareciam belas, ainda que agonizantes, o modo como seu cabelo se enrolava quando ficava molhado. E, contra a luz do Sol, consegui enxergar o vapor emanando dele. Ele estava muito quente.

            — Eu não quero acreditar que foi você, mas... Greg? — Disse ele.

            — Claro que não fui eu! — Rebati. — Eu não te matei quando você disse que não ficaria comigo.

            Ele pareceu magoado, desviando o olhar.

            — Me desculpe. Mas, se não foi você e nem outra pessoa que eu conheço, quem mais poderia ser? — Andrew perguntou. — Greg, você tem alguma ideia de quem pode ter feito isso?

            — Não, acho que não. — Respondi, afastando-me novamente.

            Realmente, eu não tinha nem ideia de quem poderia ter sido. Minha mente vasculhava o perfil de cada pessoa que eu conhecia, desde Aqua até Ryan, mas não consegui achar nada de útil. Até que... Lembrei-me do que minhas amigas disseram sobre Thomas, há alguns dias: ele parecia muito estranho no dia do plano, no dia que eu e Larry nos beijamos. Lembrei que tinha pensado nisso, que talvez ele tenha visto o nosso beijo, mas também descartei a possibilidade. Mas e se? E se ele realmente teve coragem de fazer algo parecido. Eu não duvidaria, já que Thomas mentiu sobre e Lucas, ameaçando o meu namorado contra mim.

            — Espere. — Comentei. — Thomas.

            — Thomas? Aquele garoto que me bateu no ano passado? — Andrew perguntou, com um pequeno esboço de sorriso no rosto.

            — Sim.

            — Não, não acho que foi ele. Tudo bem, ele é agressivo, mas não acho que tem coragem para matar alguém.

            — Andrew, só pode ser ele. — Respondi. — Talvez você não saiba, mas ele causou o maior problema no colégio há dias. Thomas é terrível.

            — O que ele fez?

            Antes de continuar a falar, limpei a garganta e pensei, tentando achar todas as minhas lembranças sobre o dia do plano, sobre a mentira e a descoberta da verdade.

            — Ele mentiu para mim. Quase me separou do meu namorado. — Falei. Aos poucos, fui contando toda a história, desde a divulgação do áudio até o plano de Larry, mas, é claro, deixei a parte do beijo oculta. Andrew não precisava saber.

            Quando terminei de falar, ele estava com os olhos singelamente arregalados e grande parte da água que o encharcava já estava secando. Olhei para seus olhos por um tempo, tentando procurar alguma reação, mas ele apenas disse:

            — Por que não me contou isso antes?

            — Achei que você estava muito ocupado. — Respondi. — Você parecia, pelo menos. E quase não nos falávamos mais. De repente você apareceu com essa história de mudança para o exterior.

            — Mas, Greg, isso é muito grave. — Andrew rebateu. — Você sabe que está me dando provas de um assassinato, não sabe?

            — Não são provas. Tudo isso não prova nada. — Respondi. — Mas, sim, acredito que foi o Thomas.

 

            Andrew virou de costas, olhando para o céu. Não pude ver seu rosto, captar alguma emoção, alguma reação, mas quando ele se virou de frente enxerguei algo diferente. Havia uma seriedade muito diferente no olhar dele, algo que eu nunca tinha visto. Eu nunca tinha presenciado aquela parte dele: o Andrew que queria me proteger a todo custo.

            — Nós temos que dar um jeito de descobrir. — Disse ele.

            — Eu, talvez, tenha um jeito. — Respondi. Ele me olhou seriamente e, sem dizer nem uma palavra, balançou a cabeça em negação. — Eu preciso falar com ele.

            — Não, não, não. Você não vai chegar nem um centímetro perto dele. — Andrew respondeu. — Sério. Se ele for um assassino de verdade, se... Eu não vou deixar você se arriscar.

            Ele desviou o olhar e foi mais para trás. Parecíamos tão distantes, tão diferentes. Dei um passo à frente e estiquei o braço, segurando no antebraço dele.

            — Andrew, ei, olhe para mim. — Eu disse. — Não se preocupe, eu vou ficar bem. Preciso fazer isso, por Larry.

            O puxei para perto de mim, segurando-o fortemente. Meus braços contornaram seus ombros e ele fechou as mãos nas minhas costas. Descansei minha cabeça no ombro dele e acrescentei, em voz baixa:

            — Não se preocupe. Eu vou ficar bem.

 

***

 

            Passei aquele fatídico final de semana contando os segundos para a segunda-feira. Fiquei dentro do quarto durante grande parte do tempo, apenas saía para comer ou tomar banho. Meus pais respeitaram essa mudança de comportamento, pois achavam mais do que justificável.

            Andrew, Aqua, Alison e Alicia não me deixaram sozinho, apesar de não terem ido me visitar. Todos os meus amigos, até as pessoas mais improváveis que eu nem considerava como “amigos”, me mandavam mensagens de conforto. Eu tentava responder a maioria, mas eram muitas. Passei grande parte dos dois dias conversando com Andrew. Expliquei para ele como estava me sentindo, sobre o luto, sobre a saudade de Larry, sobre tudo, principalmente sobre sua mudança para o exterior. Ele não parecia querer me deixar sem um sorriso no rosto, pois, quase toda hora, me mandava algo. Não teve um minuto do final de semana que eu passei com o celular longe.

            Na noite de domingo, meus pais foram ao meu quarto e perguntaram se eu realmente queria ir ao colégio no dia seguinte. Eu respondi que não, porque era a verdade, mas também disse que precisava ir, embora não fosse sábio. Eles me deixaram sozinho para pensar.

            Na segunda de manhã, levantei-me um pouco mais tarde do que o normal. Tudo parecia morbidamente triste, desde o ato de levantar até o ato de arrumar os materiais da aula do dia. Eu suspeitava que não haveria aula, por causa do ocorrido, mas, mesmo assim, não podia desperdiçar a chance de descobrir a verdade.

            Meu irmão me acompanhou durante o percurso, tentando colocar algum tópico interessante na conversa, algo que não tivesse nada a ver com Larry. Mas era impossível não pensar no meu melhor amigo. Quando estávamos a dois quarteirões do colégio (eu já podia vê-lo como um prédio azul atrás de um muro verde), comecei a lembrar de Larry e finalmente tive aquele surto de realidade. Eu iria chegar, iria entrar no colégio, e não o veria. Iria entrar na sala de aula e ele não estaria lá. Nunca mais. Nunca mais o veria, não sentiria sua felicidade e nunca mais o faria sorrir.

            Lágrimas surgiram novamente e eu reduzi o passo, começando a tremer levemente.

            — Greg? Você está bem? — Ryan perguntou, virando-se para trás.

            — É claro que não. — Respondi.

            Ele não disse nada, apenas continuou andando. Fiquei imaginando como aquilo deveria estar sendo para meu irmão: é claro, com certeza Ryan estava abalado pela morte de Larry, mas não sentia o mesmo que eu. Obviamente, para ele, a dor é mais forte quando não é com si mesmo. Meio que irracionalmente, pensei como seria se a situação fosse ao contrário, se o melhor amigo dele tivesse sido assassinado.

            Sem dizer mais nada, voltei a andar.

 

            Todos no colégio pareciam notar a minha dor. Eles me olhavam, perfurando minha mente com seus olhos perspicazes, procurando por segredos escondidos na minha mente. Eu abaixei o olhar e não retribuí nenhum sorriso triste, ou um “sinto muito” falado ao ar. Continuei andando, seguindo o caminho que conhecia tão bem quando a palma da minha própria mão.

            Ao entrar, vi algo diferente. Na rampa que levava à entrada do auditório, havia uma longa faixa negra, um retângulo gigante de tecido preto. Um símbolo de luto. Eu me senti culpado naquele momento, culpado porque eles pareciam sentir mais dor do que eu, culpado porque não retribuía o amor que algumas pessoas tentavam me dar. A ironia naquilo era que a faixa fora colocada no mesmo lugar que eu expus a traição de Alexia, no ano anterior. Em outras situações, eu poderia até ter sorrido.

            Não parei de andar, como o acostumado. Ryan parou no mesmo lugar onde ficávamos desde que começamos a estudar naquele colégio, mas eu segui meu caminho até o pátio do ensino técnico. Foi ali, naquele lugar, que eu vi Larry pela primeira vez. Ele esbarrou em mim enquanto corria e não perceberam que nossas vidas colidiram ali. Eu já dito isso alguma vez, ou pensado. Porém, esta lá, e perceber que nossas vidas realmente colidiram, foi um choque. Novas lágrimas ameaçaram aparecer, mas eu as espantei. Sinceramente, eu não queria mais chorar; a fase de luto que eu precisava já tinha sido passada. Afinal, não adiantaria mais chorar.

            E eu não vivia apenas de Larry. Tinha meus amigos, minha família, meu namorado. Todos eles queriam que eu fosse feliz, e eu precisava superar tudo. Continuei a andar até chegar ao pátio, esperando encontrar algum rosto conhecido. Não havia uma única pessoa conhecida ali, nem Larry (obviamente), nem Andrew, nem Lucas ou minhas amigas; mas não desisti. Apoiando a mochila num lado só das costas, continuei, entrando no corredor e virando na porta da minha sala.

            Quando entrei, notei que algumas pessoas já estavam lá. Algumas olhavam para mim, outras pareciam sobrecarregadas demais para isso. As que tinham coragem para me olhar, exibiam sorrisinhos tristes e eu tentei ao máximo parecer generoso quanto aquilo. Ainda não tinha pensado sobre como estava sendo para os outros amigos do Larry, em Anne, Pierre ou Aimee. Não tinha certeza, mas suspeitei que até a Iliana ou o William já sabiam.

            Virei-me para o lado onde geralmente me sentava. Minhas amigas ainda não tinham chegado, mas eu continuei até chegar numa mesa e me sentei sobre ela, deixando a mochila de lado. Descansei as minhas costas e rezei para que alguém chegasse. Por favor, Larry, entre por aquela porta e me diga que tudo foi um pesadelo. Por favor.

            Abaixei minha visão e fiquei grande parte do tempo olhando para baixo, até que uma voz quase desconhecida me fez olhar para cima.

            — Greg?

            Um choque passou por mim. Esforcei-me a reconhecer aquelas características físicas, a fim de descobrir quem era. Eu nunca poderia esquecer.

            — Anne. — Eu disse.

            — Oh, Greg... — Ela ecoou, tristemente, e se aproximou sobre mim.

            A garota me envolveu com os braços finos dela, apertando-me. Senti a dor no abraço dela, naquele abraço silencioso que pareceu ser pouco para curar tanta dor.

            — Como você está? — Perguntou ela, com lágrimas nos olhos. Dei uma rápida olhada nas roupas dela e vi a cor: tudo preto. Ela ainda estava de luto.

            — Estou destruído. — Respondi.

            — Eu também estou péssima. — Disse ela. — Ele... Ele realmente se foi.

            — Sim, eu nem consigo acreditar. Pensei que talvez pudesse ter sido um pesadelo.

            — Infelizmente, não é. — Anne respondeu. Desviamos nossos olhares. — E é justamente sobre isso que eu queria falar com você.

            — Sim?

            — Eu fui até a casa dele, após o... acidente, e descobri isso. — Ela respondeu, retirando a mochila das costas.

            Observei enquanto ela se inclinava sobre a mochila e retirava algo de lá de dentro. Eu senti uma pontada gigante no coração e um enjoo que quase me fizeram desmaiar. Era um papel rosa, um bilhete que eu já conhecia, dobrado em formato de coração. O Correio-Elegante.

            — Eu acho que isso é seu. — Disse ela, me entregando o bilhete.

            Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto girava o papel nas mãos e lia o que estava escrito. Era uma declaração de amor que eu havia escrito para Larry, algo muito simples, mas que mudou minha vida completamente.

            — Obrigado. — Respondi, sorrindo gentilmente e me aproximando para abraçá-la novamente.

            Quando interrompi o abraço e abri os olhos novamente, vi aquilo esperava tanto: Thomas estava parado na entrada.

 

***

 

            Inúmeras imagens passaram por meus olhos: Larry contra mim, me beijando nos fundos do colégio, Andrew parado na entrada da sala quando eu disse que gostava dele, Thomas ficando irritado por essa revelação. Tudo passou por mim como um flash, mas culminou em nada.

            Eu me levantei, sentindo um calor muito estranho subindo por minhas veias, e, quando vi Thomas parado na entrada da sala, percebi que nunca tinha sentido tanta raiva de alguém como sentia dele, nem de Alexia. O que eu sentia por Alexia nem podia ser comparado ao meu sentimento por Thomas.

            Fui avançando mais rapidamente. As pessoas ao meu redor pareceram perceber que algo estava errado, pois se afastaram e me olharam. Eu estava a menos de dez centímetros de Thomas quando parei de andar.

            — Eu não acredito que você teve coragem de aparecer aqui. — Eu disse. — Depois de tudo.

            — Greg? — Thomas disse. — Do que você está falando?

            Eu perdi a paciência e levantei a mão. Com um pouco de força, bati contra o peito dele e fui levando-o até o lado externo da sala, fazendo-o chocar as costas contra a parede do corredor.

            — Depois de ter mentido para mim, depois de ter feito Lucas se separar de mim, depois de todas as mentiras que você contou, ainda assim, você quis aparecer hoje. — Eu disse, com raiva, meu rosto muito próximo do dele. Pude ver o medo no olhar de Thomas.

            — É claro que eu não poderia faltar! — Ele argumentou, com a voz numa oitava acima. — Greg, eu posso ter mentido, mas não sou um monstro. Eu queria te dar meus pêsames por Larry.

            — Não fale o nome dele, você não tem caráter para isso! — Elevei a voz, falando com os dentes cerrados. — Você o matou e ainda teve a coragem de aparecer?!

            — Greg, eu não fiz isso. — Ele suplicou. — Eu juro.

            — Pare de mentir! — Realmente gritei desta vez, fazendo minha voz ecoar por todo o local.

            Diversas pessoas apareceram no corredor, todas querendo ver aonde aquela história iria dar. Provavelmente os outros alunos queriam me ver chorando, mas nem uma única lágrima caiu naquele momento.

            — Eu nunca faria isso, Greg, você tem que acreditar em mim. — Thomas respondeu. — Eu nunca conseguiria matar alguém.

            — Você mente, mente, mente. — Rebati. — Tudo o que você disse, desde que voltou para essa merda de colégio, é mentira. Tudo. Você não conhece o significado da palavra “verdade”.

            — Eu não estou mentindo! — Disse ele, elevando ainda mais a voz. Eu senti uma ponta de dor naquela voz, uma dor verdadeira, então me afastei e o deixei livre da minhas garras. — Sério, Greg, eu nunca mentiria sobre isso. Eu não o matei. Eu sei que não teria nem uma chance se ele morresse. E... E eu te amo, Gregory, mesmo.

            Virei-me de costas para ele.

            — Greg, eu te amo. — Thomas ecoou.

            Eu abri os olhos.

            — Não. Sem mais mentiras! — Respondi.

            Não me lembro de como, mas virei-me para ele tão rapidamente que todos se assustaram. Meu punho se elevou numa velocidade surpreendente e atingi um belo de um soco no maxilar de Thomas. Ele caiu instantaneamente, com seu sangue manchando o chão.

            Eu não senti piedade.

            Levantei meu braço novamente para acertá-lo com mais um soco, mas senti braços me envolvendo e me puxando para fora. Não era Larry, nem Lucas. Andrew. Reconheci-o pelo perfume e pela forma como seus braços me seguravam.

            — Me solte! — Gritei. Ele continuou imutável, me puxando para longe de Thomas, para longe daquelas pessoas. — Me solte! Eu preciso vingá-lo. — Gritei outra vez, referindo-me a Larry.

            Fiquei na esperança de que ele me soltasse, mas isso não aconteceu. Ele apenas me deixou livre quando já estávamos no pátio do ensino técnico.

            — Greg, você é um demônio. — Disse Andrew. — Deixe Thomas em paz.

            — Mas, eu não posso. Ele matou o Larry! — Protestei, finalmente deixando as lágrimas de ódio surgirem.

            — Não, não foi ele. — Disse Andrew. — Eu preciso falar com você, e precisamos sair daqui agora. A Alexia quer falar com você.

            — O quê? Agora? — Perguntei. — Mas ainda preciso falar com meu namorado.

            — Ele pode esperar. — Andrew rebateu. — A Alexia está muito ansiosa para te falar algo. Ela já me contou, mas quer falar com você pessoalmente.



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