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História Como eu era antes de você - (Hot Version) - Capítulo 20


Escrita por: geezerfanfics

Capítulo 20 - Capítulo 20


Deslizo a calça rosa por minhas pernas e a coloco juntamente com minha blusa e meu salto no canto do quarto. Will está no banheiro e a luz do quarto está apagada. Tento me mover com a ajuda do tato e me deito sobre a cama, agradecida por ter colocado lençóis novos e um dos edredons macios que Treena me emprestou. Tire a roupa e deite na cama, as palavras na voz de Will ressoaram em minha mente e eu me contorci na cama, completamente vulnerável.

Quase dez minutos depois, a porta se abre, e vejo uma silhueta masculina entrar no quarto com o feixe de luz vindo da sala de estar. Minha vagina se contraí. Ele liga a lanterna do celular e a deixa no canto do quarto, sobre a escrivaninha. Tranca a porta e, ao virar-se, está sério como nunca. Ajeito a cabeça no travesseiro alto e, com muito calor, espero meu homem. Will começa a andar lentamente em minha direção e está quebrando o sensor de sensualidade. Minha Deusa interior está em chamas, usando uma camisola preta de renda, passando a mão nas coxas, esperando ansiosamente por ele também. Ele para nós pés da cama e numa lentidão agonizante tira a blusa, revelando seu abdômen musculoso. Perco o ar. Seus olhos se cruzam com os meus e isso basta para que eu me sinta completamente em outro mundo.

Com cautela, ele toca meu pé com a mão esquerda e, ainda devagar, começa a andar ao lado da cama, arrastando os dedos ao longo da minha perna de forma suave, causando-me um arrepio até na alma. Isso é excitante e me faz desejar por seu toque mais forte e ardente. Os dedos sobem por meu joelho, minha coxa e... ah, minha virilha, mas, para minha decepção, não para ali. Continua subindo, passa por meu umbigo e faz uma demora dolorosa ali, e sobe, sobe até passar no espaço entre meus seios e finalmente os dedos pousam em meu queixo, abrindo um pouquinho minha boca, deixando o meu ar fugir. Will para quando fica ao meu lado, mas não faz nenhum outro movimento. Fica apenas me olhando nos olhos com aquela sua expressão de “eu vou foder com você”. Contorço-me.

— Ah, Will, deite aqui comigo — peço num murmúrio quase inaudível.

Ele sorri e, para a minha surpresa, faz o que eu peço. Deita-se ao meu lado na cama, afundando o colchão ao meu lado, e me abraça calorosamente. Meu Deus, o que é isso? Está me abraçando como quem está aliviado e feliz por eu estar aqui. Meu coração dá vários pulos dentro de mim. Este homem, este lindo homem, está realmente contente.

— Os dias longe de você foram ruins, Clark — ele diz baixinho, me apertando mais ainda. Um abraço muito apertado e protetor. Sorrio.

— Também foi ruim para mim não te ter por perto.

Acho que as minhas palavras são como uma abertura direta para a sua libido, pois assim que fechei a boca, a mão dele subiu para meu seio direito e ficou ali brincando com meu mamilo, puxando-o, até ele inchar e ficar duro diante de seu toque experiente. Ele faz o mesmo com o outro e eu não consigo me conter. Arqueio as costas no colchão e puxo o rosto dele para mais perto, até nossos lábios se encostarem. Ele me beija profundamente, de alivio, talvez, e de tesão. A língua dele me domina e eu gosto de ser dominava por ela.  A outra mão dele vai descendo, enquanto a outra se mantém ocupada com o meu seio, e encosta-se de leve em meu sexo, passando o dedo entre ele, e eu o sinto escorregar em minha própria umidade.

— Hum... Está molhadinha, Clark.

Puta merda! A voz dele é tão sexy que eu sinto meu corpo amolecer completamente. Gemo contra seus lábios e me vejo deseja-lo dentro de mim o mais rápido possível.

— Vire-se — ele ordena, parando de me beijar, me fitando.

Franzo o cenho, mas obedeço. Fico de barriga para baixo e me arrepio quando a mão dele encosta-se na lombar de minhas costas. Até isso me faz ficar excitada. Ele se remexe ao meu lado e viro o rosto para olhá-lo. Will está se livrando da calça e, assim que fica sem ela e a cueca, procura por algo em seus bolsos e segundos depois tira um pacote de camisinha dali. Mordo os lábios, sentindo meu corpo entrar em combustão. Will está sempre tão preparado... Ele rasga o papel laminado e coloca o preservativo rapidamente. De repente, sobe em cima de mim, as mãos uma de cada lado da minha cabeça, apoiando o peso. Fecho os olhos e o aguardo. Aperto os dedos no travesseiro e percebo minha respiração pesar rápido demais. Alguns segundos angustiantes se passam e Will não se move. Abro os olhos e olho por cima do ombro, dando de cara com um rosto impassível de olhos doces e com um sorriso torto — aquele que me enlouquece.

— O que foi? — pergunto aos sussurros, ouvindo minha voz rouca de excitação. Meu Deus, o que houve com a minha voz? Como ele consegue fazer isso comigo?

— Você é tão linda, Louisa Clark. Jamais se esqueça disso.

E com essas palavras ele desliza para dentro de mim, os olhos fixos no meu e o seu mais novo sorriso ainda nos lábios.

— Ah! — gemo baixinho, ciente de que minha irmã e meu sobrinho estão no quarto ao lado.

Seu membro grosso e duro saí de dentro de mim e, lentamente, entra de novo. Faz isso algumas vezes numa lentidão torturante. Fecho os olhos com força sem conseguir me controlar. As minhas entranhas se apertam e eu sinto o meu couro cabeludo pinicar. Will passa a mão por minha cintura e a coloca abaixo de mim, deslizando-a até a minha intimidade. Puta que pariu! Seu dedo indicador começa a fazer movimentos circulares em meu clitóris e, para a minha felicidade, ele começa a se mover rapidamente, num movimento gostoso de vai-e-vem. Will está fazendo amor comigo, gentil, carinhoso e ardente.

Percebo neste instante, então, que amo este homem. Sim, passei a amá-lo de repente e sem muitos porquês. Acho que foi pela forma como ele me fez se sentir desde o primeiro dia em que eu o vi, ou pela maneira encantadora como me trata na maioria das vezes. Não... Acredito que foi pelo seu sorriso apaixonante, ou pelos seus olhos acolhedores. Afinal de contas, porque eu o amo? Ainda não sei. Mas sei que viveria para sempre assim; com ele ao meu lado, fazendo amor comigo.

O pensamento faz surgir uma pontada em minha barriga. Ah, o meu ápice está chegando... Sinto meus pelos se arrepiarem e uma onda frenética de desejos se acumula em meu sexo.

— Mais rápido — resmungo, agoniada, querendo que ele me penetrasse mais rápido e mais fundo para que esta sensação deliciosa do pré-orgasmo pare de me torturar. — Mais rápido, mais forte — imploro.

Fazendo exatamente para me provocar, ele diminui seus movimentos, até entrar e sair de mim devagar, tão devagar como uma câmera lenta.

— Ah, William, por favor...

— Seu pedido é uma ordem, Clark.

Ele agarra meu cabelo com a mão livre e acelera os movimentos do dedo em minha vagina. Seu quadril começa a subir e descer velozmente, me penetrando completamente, bem fundo. Aperto os olhos e um gemido um pouco alto escapa de minha boca e... Ah, estou gozando. Começo a tremer abaixo dele, sentindo meu corpo inteiro perder as forças.

— Louisa! — ele geme meu nome e goza junto comigo.

 

 

Estamos deitados e descabelados depois da trepada gostosa que tivemos. Estou com o rosto repousado sobre o seu peito que sobe e desce de acordo com sua respiração que, aos poucos, foi se acalmando. Meu coração se aquece com a sensação de tê-lo por perto. O sentimento de plenitude e satisfação depois do sexo ainda percorre o meu corpo por inteiro.

Lembro-me dos meus pensamentos enquanto fazíamos amor. Naquele instante, eu me dei conta que eu o amo. Estava quase alucinada, fora de mim, mas ainda assim sabia disso. Ergui as sobrancelhas, espantada comigo mesma, me perguntando, agora muito bem consciente, como eu posso pensar que amo alguém sem nem conhecê-lo direito.

De repente, ergo o rosto, coloco a mão sobre o peitoral e Will e apoio o queixo ali. Ele estava com os olhos fechados, relaxado, aproveitando o momento assim como eu fazia antes de pensar demais — mania essa minha que me corrói sempre. Suas pálpebras se abrem, preguiçosas, e ele sorri para mim, mostrando seus dentes perfeitos e alinhados.

— Qual a sua comida predileta? — pergunto, vendo seu rosto intrigado.

— Como assim?

Ergo as sobrancelhas.

— Ué, o que você gosta de comer?

Ele faz uma cara safada e sei que ele iria brincar falando “você”. Reviro os olhos, reprimindo um riso,

— Eu entendi a pergunta — ele revira os olhos, rindo, brincalhão. — Só não entendi por que quer saber.

— Porque você sempre revela muito pouco de você.

— Eu também não lhe conheço muito bem, Clark.

Ah, não vamos começar com isso de novo...

— Qual a sua comida predileta? — pergunto de novo, num tom de voz persuasivo e insistente.

— Cabillaud au vin Rouge — diz depois de pensar um pouco.

Faço cara de quem não entendeu nada.

— É um prato com bacalhau fresco, bacon e algumas especiarias — explica. — Pode ser servido com batatas cozidas. Nunca comeu? É uma delícia.

Ele lambe os lábios, deliciado.

— Não, nunca comi.

— E você? O que gosta de comer?

Paro para pensar... Provavelmente não é nada tão sofisticado quanto ele.

— Gosto de lasanha — falo, e ele sorri. — Minha mãe sabe fazer muito bem. E, hã... O que você faz nas horas vagas?

— Está curiosa, hein, Clark?

Dou de ombros, esperando por sua resposta.

— Eu gosto de andar de moto. Sempre faço corridas ou trilhas quando posso. E, ah, também gosto muito de correr. E você?

O.k, isso é comum, o que me surpreende. Will sempre me diz coisas que não entendo ou me deixam boquiaberta.

— Eu leio revistas. Ou fico imaginando roupas estilosas para vestir.

Ele ergue as sobrancelhas, surpreso.

— Estilosas?

Quase reviro os olhos, mas me contenho.

— Olha, Sr. Traynor, eu acho que me visto muito bem.

Ele sorri.

— O que foi? — pergunto.

— Eu gosto da forma como se veste. Essas suas roupas, hm... Um pouco coloridas fazem você ser diferente. Se destaca.

Ele acha que me destaco? Para falar bem a verdade, Will é a primeira pessoa que elogia minhas roupas.

— Obrigada, Sr. Traynor.

— Confesso que da primeira vez em que a vi vestida assim eu me assustei um pouco — ele diz, sorrindo, e eu não consigo evitar de rir também. — Mas eu comecei a gostar de você assim. E apesar de gostar de ver você vestida com aquele tailleur apertadinho da recepção do Castelo, preferia seu vestido amarelo de bolinhas.

Fico vermelha na mesma hora. Comecei a gostar de você assim. Ele gosta de mim? Ah... Sorrio e vejo meu mundo encher-se de arco-íris, flores coloridas como minhas roupas e de gargalhadas contentes. Ele disse que gosta de mim!

— Mais alguma pergunta?

— Acho que não — respondo, sem conseguir conter a alegria.

Claro que tenho muito mais para perguntar, mas agora, neste exato segundo, eu apenas quero me deliciar com a sensação maravilhosa de ouvir da boca de Will que ele gosta de mim.

— Muito bem — ele diz, colocando a mão em meu cabelo, fazendo-me deitar de novo em seu peito. — Hora de dormir, Clark.

Certo. Tudo o que você quiser, Will. Fecho os olhos e não demoro muito tempo para cair em um sono profundo... Vejo olhos azuis cinzentos, um sorriso de canto e um jovem homem feliz e à vontade comigo.

 

 

Acordo com William fungando em meu pescoço. Estamos de conchinha e não me lembro em qual parte da noite mudamos para esta posição, mas fico contente por sentir o calor dele em minhas costas. Abro os olhos com muita preguiça e vejo o relógio no criado mudo velho ao lado da cama. 07h04min. Está cedo.

— Bom dia, anjo — ele murmura baixinho e sedutor.

Anjo. Derreto-me por inteiro. Ele me chama poucas vezes assim, mas eu acho encantador quando o faz.

— Bom dia, Sr. Traynor — falo, espreguiçando-me e virando-me para fita-lo. — Gosto quando me chama assim.

— Assim como? De Anjo?

Faço que sim com a cabeça. Ergo o rosto e coloco as mãos em minha bochecha esquerda, voltando a deitar no travesseiro. Não consigo não admirá-lo. Seu rostinho de sono é fascinante. Os olhos estão pequenos, preguiçosos, e mostra que não faz muito tempo que acordou.

— Tenho que ir trabalhar — ele diz.

Faço beicinho na mesma hora. Ele sorri.

— Ah, não. Fica mais um pouquinho.

— Eu gostaria, Clark.

Não... Não vá! Fique aqui comigo, deitado, pelo restante do dia. Eu não ficaria nem um pouco entediada.

— Tome café da manhã comigo primeiro — peço, usando o meu tom de voz mais graciosa, e ele caí na tentação, sorrindo, balançando a cabeça, acho que por desapontamento consigo mesmo por cair tão fácil. — Ótimo.

Sorrindo, fico em pé, deixando-o sozinho na cama. Em meu primeiro passo, noto que estou completamente nua. Não consigo não corar, mas também não volto para me cobrir com meu cobertor. Ontem à noite ele mostrou que gosta do meu corpo e também sei que ele não gosta que eu me esconda. Então, com minha deusa interior acordadíssima, continuo andando pelo quarto. Me abaixo para abrir minha mala. Aliás, preciso arrumar estas roupas no guarda-roupa mais tarde. Fico contente por logo encontrar alguma coisa para passar meu tempo enquanto Will está longe.

— Ah, está aqui — falei baixinho, comigo mesma, tirando o roupão de dentro da mala.

É um roupão grosso que vai até os pés. Fico vermelha. Foi o primeiro que vi em minha frente quando estava na minha pressa para arrumar as coisas. Por que não parei para pensar que poderia haver um momento como este? Porque talvez você não imaginasse, meu inconsciente me lembra e, numa rara vez, eu concordo com ele.

Visto meu roupão e viro de frente para Will, que ainda está na cama, os braços atrás da cama, o rosto descontraído.

— Você sempre fala sozinha?

Hein?

— Eu não falei sozinha...

— Falou sim.

Falei? Ah, falei. Deve ter sido quando encontrei meu roupão. Sorri e fiquei vermelha. As pessoas sempre se divertiram quando eu falava comigo mesma, mas comecei a tomar mais cuidado com este meu leve probleminha.

— É, acho que falei.

Espera... Eu falei sozinha! Quanto tempo eu não fazia isso? Com certeza, muito tempo. Tanto que eu nem lembrava mais dessa minha mania. Eu sempre cuidava para não fazer isso que se transformou em algo automático. Sorri, contente, ao notar que aqui, neste exato instante, eu estava sendo eu mesma; sem freios, sem cuidados e sem nenhum pouco de vergonha. Estou sendo apenas a Louisa Clark.

 

 

Coloco o café da manha na mesa e sirvo o prato de Will com as panquecas e o bacon. Coloco café preto em sua xicara e ele fica apenas me olhando, embasbacado, mas não diz nada. Treena e Thom ainda estão dormindo, mas também preparei café para eles.

— O que foi? — pergunto, colocando uma garfada de panqueca e bacon em minha boca, já agoniada com a expressão monótona de Will.

— É que é a primeira vez que uma garota com quem estou saindo faz comida para mim — ele diz, e depois franze o cenho, pensando. — Na verdade, é a primeira também que me serve.

Fico o olhando, esperando que ele diga mais, mas ele fica calado. Ah, merda. O que isso tem de tão absurdo? Ergo as sobrancelhas, confusa.

— É que até hoje todos que me serviram foram empregados — ele diz. — Ou minha mãe, quando eu era menor. Mas uma garota com quem eu saio...

— Ah, e isso não é ruim? — pergunto, aliviada.

— Não, claro que não. É encantador, Clark.

Ah, ele acha encantador!

Por um breve momento me pergunto quais os tipos de relacionamento que William teve. Devem ter sido todos superficiais, ou cheios de limitações. Qual a garota que não gosta de fazer comida para o homem com quem saí e servi-lo com carinho? Isto é tão pessoal e... Intimo. Gosto de fazer essas coisas.

— Obrigada, Will — falo, sem conseguir esconder a alegria em minha voz. — É melhor você se acostumar se quiser continuar saindo comigo.

— Eu sempre vou querer, Clark.

Engasgo com minha panqueca. Sempre? Deus do céu. Sinto meus pés saírem do chão e meu coração bater forte, até a garganta, e depois voltar.

 

 

Will está parado na porta de entrada, vestido, os cabelos arrepiados, mas sensual. Está indo trabalhar e a ideia de que ele ficará longe pelo dia inteiro me dói o peito.

— Use o celular hoje — ordena, beijando o topo da minha cabeça. — Pego você hoje à noite, às sete. Vamos sair.

— Para onde? — pergunto.

— É surpresa.

Ele abre a porta e vira-se para me dar um outro beijo rápido.

— Certo, preciso ir — ele diz e sorri diante de meu beicinho. — Use o celular — ordena novamente, com o tom de voz mais rígido. — Se cuide.

Então ele deixa o apartamento e eu fico observando suas costas e o seu caminhar elegante. Will é tão bonito. Sorrio, satisfeita com a minha sorte por tê-lo. 


Notas Finais


Olá, abelinhas! Volteeeeeeeei (agora pra ficar, hahah). Minhas férias acabaram (estou jogada no chão chorando rios de lágrimas) e os capítulos continuarão sendo postados semanalmente aqui no spirit e lá no Wattpad, toda quarta-feira. Espero que tenham ficado felizes, pois já estava com saudade de vocês!


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