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História Como Eu Era Antes de Você - Uma Nova História - Capítulo 06 - Noivado


Escrita por: jolovesym

Capítulo 6 - Capítulo 06 - Noivado


Deixei Will deitado em sua cama e segui para a cozinha. Decidi fazer um chá para ele, para servir com biscoitos caso ele sentisse fome quando acordasse. Haviam meses que não fazia um chá, desde que saí da cafeteria. Era engraçado, eu tinha uma rotina tão diferente da minha de hoje. Me sentei no balcão e peguei meu celular, precisava conversar com Treena.

- Oi Lou, como está o dia no trabalho? – Ela me atendeu, animada. Treena havia passado no exame da universidade. Provavelmente se mudaria quando o verão terminasse. Ela conseguiu uma vaga em Londres. Eu evitava conversar sobre isso com ela, por mais que ficasse feliz, no fundo sentia uma tristeza por perder a única pessoa com quem eu poderia conversar.

- Treena, Camila me pediu para cuidar e ficar de companhia para Will.

- O que? Como ele está? Como reagiu a isso tudo? – Treena me perguntou surpresa.

- Ele me odeia Treen, me odeia porque vi ele sendo rejeitado, me odeia porque olho para ele enquanto ele está naquela cadeira de rodas. Eu não sei o que fazer para ajudá-lo. – Respondi, chorando.

- Lou, você vai conseguir ajudá-lo. Você consegue minha irmã, não existe pessoa mais doce e mais corajosa que você.

- Eu não sei se eu posso, eu sei que mamãe e papai precisam que eu fique nesse emprego agora que você vai se mudar, mas...

- Lou! – Treena estava com a voz séria. – Você precisa ser determinada, você precisa dar sentido a esse emprego que tem. Você sabe, precisa ser alguém melhor. Eu tenho tentado ser melhor para Thom, para dar a ele um futuro melhor. Sei que você vai terminar com Patrick, sei que você mudou de um emprego para outro completamente diferente. Mas agora você precisa dar sentido as coisas que você faz. Eu sei que você consegue.

- Obrigada Treena.

- Agora pare de chorar e volte ao seu trabalho. Preciso organizar as coisas, logo mais eu e Thom iremos nos mudar. Conversamos a noite, ok? Fique bem.

- Tudo bem, até mais.

Desliguei o celular e estava me sentindo um pouco melhor. Montei uma bandeja com chá e biscoitos e fui até o quarto de Will. Ele ainda permanecia deitado quando abri a porta do quarto. Entrei devagar e me aproximei.

- O que você quer? – Falou, me pegando se surpresa.

- Achei que estivesse dormindo, trouxe chá e biscoitos para você, se sentir fome. Quer voltar para a cadeira? – Perguntei.

- Não, eu mesmo consigo voltar para a cadeira. Não preciso da sua ajuda. – Sua voz estava seca, Will parecia uma pedra de gelo.

- Sabe, Will, você mesmo disse que não nos conhecemos. Então gostaria de me apresentar. Sou Louisa Clark, tenho 26 anos, moro em Stortfold desde que nasci. Tenho um namorado que eu não amo mais, mas não sei como terminar com ele.

- Eu não preciso saber de você e nem da sua vida. – Ele me respondeu, sentando na cadeira com dificuldade e indo em direção a janela. – Aliás, você sabe como terminar com ele, você aprendeu bem com Alicia aquela noite. – Encolhi. Não queria que ele tivesse lembrado daquela noite.

- Me desculpe, Will, eu não queria te lembrar daquela noite.

- Deixe a bandeja em cima da mesa e saia do meu quarto. – Sua voz se alterou.

- Me perdoe. – Deixei a bandeja e segui em direção a porte.

- Clark. – Ele chamou pelo meu nome, virei para ouvir o que ele tinha a dizer. – Vá embora e não volte mais.

Sai do quarto com o coração pequeno, apertado, triste. Will estava naquela condição e eu só estava piorando as coisas. Já eram 19h quando Camila voltou do Castelo. Pediu para que seu motorista me deixasse em casa, mas eu disse que não precisava. Patrick me mandou uma mensagem pedindo para me encontrar com ele em um pub no centro da cidade, aceitei porque acreditei que seria o melhor momento para terminarmos. Antes de sair do Castelo, fui ao banheiro ajeitar o meu rosto, havia chorado muito depois de sair do quarto de Will. Peguei o ônibus e segui para o Pub.

 

- Surpresa! – Todos gritaram. Olhei assustada para todas aquelas pessoas. Não era meu aniversário, o que estavam comemorando? Olhei para frente e vi Patrick vindo em minha direção com um buquê de flores em suas mãos, me abraçou e me beijou nos lábios. Com todas aquelas pessoas me olhando eu não consegui rejeitá-lo. Até meus pais estavam ali no meio de toda aquela gente.

- Querida Lou, parabéns pelos oito anos de relacionamento com Patrick, eu e seu pai ficamos muito felizes em participar desse dia. – Disse mamãe vindo e me abraçando. Papai continuou ao fundo me olhando, ele sabia que eu não estava feliz com aquilo. Patrick me puxou de volta e se ajoelhou.

- Minha doce e amada Lou, hoje completamos oito anos de um relacionamento forte, cheio de amor e paixão. Sou feliz por te ter em minha vida e agora, mais do nunca, preciso de você ao meu lado. Me dê a honra de aceitar ser minha esposa?

Eu não tive reação, eu congelei, minhas pernas estavam bambas, não estava acreditando nisso. Patrick estava me pedindo em casamento, mas eu não o amo, eu não o suporto. Todos a minha volta olhavam para mim e começaram a gritar: “Aceita! Aceita!" Eu não sabia o que fazer, estava me sentindo coagida, constrangida. Olhei para Patrick quase chorando e ele me abraçou e me beijou. Eu estava imóvel.

- Ela aceitou! Ela aceitou! – Patrick gritava. Ele então me segurou pela cintura e me beijou. Me afastei e olhei para os lados, todos comemoravam, ninguém reparou que eu não falei nada, que eu estava chorando. Olhei para mamãe e ela desviou o olhar, ela sabia que eu estava infeliz. O que estava acontecendo comigo? Permaneci imóvel naquela festa, eu queria gritar, dizer que não havia aceitado me casar com Patrick, mas não conseguia.

 

 

Acordei sentindo meu corpo todo dolorido, minha cabeça rodava. Levantei e olhei para os lados, não estava no meu quarto. Reconheci aquele ambiente, estava no quarto de Patrick, estava em seu apartamento. Olhei para o meu corpo, estava nu. Estava apenas coberta pelos lençóis da cama. Levantei sentindo meu corpo doer, tinha nojo do que eu estava pensando que aconteceu. Como Patrick pode? Olhei para o criado mudo, tinha um bilhete.

“ Obrigada pela noite de amor incrível. Vou correr, logo estarei aqui com você. Pat

Meu Deus, o que eu fiz? Olhei ao redor e encontrei minhas roupas, olhei para minha mão esquerda, lá estava o anel de noivado que Patrick me deu. Como eu pude ser tão covarde de não ter recusado na frente das pessoas. Procurei meu celular e olhei a hora, eram 7h da manhã. Precisava estar no castelo em uma hora, comecei a me vestir quando Patrick entrou.

- Acordou meu amor! E já vai sair? – Ele me olhou com um olhar cínico.

- Eu não acredito que você fez isso comigo. Eu não acredito. – Ele me olhou, com sorriso no canto da boca.

- Eu fiz? Nós fizemos e fizemos muito bem. Estava com tantas saudades. Minha ideia de fazer nosso noivado no pub deu certo, você bebeu tanto que quis vir para meu apartamento.

- Isso é mentira! Eu nunca quis estar aqui com você, nunca! Eu tenho nojo de você. – Peguei minha bolsa e fui em direção a porta. Patrick me alcançou e me colocou contra a parede. Começou a me beijar e eu tentei ao máximo evitar seus lábios que me causavam náusea.

- Você quis, você esteve, fizemos amor a noite toda, ficamos colados um no outro, nus, você quis, você pediu e eu tive você, inteiramente para mim. E hoje à noite eu vou jantar com meus sogros para decidirmos os detalhes do nosso casamento.

Me desvencilhei dele e sai, desci as escadas correndo, estava desnorteada, eu não me lembrava de nada depois de olhar para minha mãe naquele pub, eu não conseguia acreditar que bebi, que estive com Patrick, que dormi com ele. Eu olhava para o meu corpo e sentia repulsa. Peguei o primeiro ônibus em direção ao Castelo que passou. Eu simplesmente não parava de chorar, as pessoas olhavam para mim como se eu fosse maluca. Desci no ponto e corri para o Castelo, entrei na Granta House e sem pensar entrei na sala de jantar, estavam a mesa Camila e Will e Eleonor ao lado deles. Todos me olhavam.

- Louisa, o que aconteceu? – Camila me perguntou observando meu estado. Ainda estava com as roupas de ontem, estava chorando, estava com meu cabelo bagunçado, enfim, estava totalmente desnorteada. William olhava atento para mim.

- Senhora Traynor, me desculpe o atraso. – Tentei conter o choro. – Posso tomar um banho para começar meu dia de trabalho?

- Claro Louisa, por favor, venha. – Camila me levou até um quarto de hóspedes. – O que aconteceu Louisa? Porque está assim?

- Não foi nada, senhora Traynor, me desculpe por chegar assim no trabalho, eu sinto muito, isso não vai se repetir. Eu só preciso de um banho, só isso.

- Tudo bem Louisa, tudo bem. Tome um banho, depois nos falamos. – Ela saiu do quarto e eu fui direto para o banheiro. Era um banheiro enorme e luxuoso. Eu me sentei no canto do banheiro, precisava me recuperar. Peguei meu celular e liguei para Treena.

- Lou? Lou! Onde você está? – Treena parecia preocupada.

- Treena, estou no Castelo, na casa dos Traynor.

- Lou você está chorando? O que aconteceu? Mamãe disse que você saiu do pub com Patrick. O que houve?

- Treena, ela estava lá e deixou que Patrick me pedisse em casamento. Ela sabia que eu não queria, mas apoiou ele, apoiou Patrick nessa loucura. Acordei hoje na cama dele, sem saber como eu cheguei ali, o porquê de estar nua, o porquê do meu corpo estar todo dolorido...

- Meu Deus Lou, ele abusou de você?

- Eu não sei, eu não me lembro. Ele disse que bebi a noite toda e que pedi para ir para o apartamento dele, mas eu não lembro. Eu só queria sumir daqui, queria que tudo não passasse de um pesadelo. – Eu continuava chorando.

- Lou, fica calma, está bem? Depois do trabalho, venha direto para casa, entendeu? Direto para casa. Mamãe vai precisar me ouvir.

- Vou tomar um banho para trabalhar. Nem sei como vou conseguir fazer algo de bom para ajudar Will hoje.

- Foca no seu trabalho. Se Patrick tiver abusado de você, ele vai se ver comigo.

Desliguei o telefone, entrei debaixo do chuveiro. Fiquei ali pensando alguns minutos, tentando me lembrar como cheguei ao apartamento de Patrick, como parei em sua cama, como mamãe poderia ter apoiado tudo isso. As lágrimas jorravam dos meus olhos. Não poderia aceitar que mamãe me entregasse a Patrick dessa maneira. Terminei meu banho, vesti uma roupa que havia deixado em meu armário da recepção. Estava prepara para enfrentar mais um dia ao lado de Will.

- Senhora Traynor. – Me aproximei de Camila, que estava em sua sala de estar lendo alguns documentos.

- Louisa! Está melhor? – Me perguntou, deixando seus documentos de lado.

- Sim. E Will? – Já desviei o assunto para que ela não me perguntasse o que havia acontecido comigo.

- Está no quarto. Acordei ele e pedi para que tomasse café comigo. Ele relutou a princípio, mas insisti. Acho que só fez isso para me agradar. Ele está no quarto. Vá vê-lo Louisa, cuide do meu filho, por favor.

- Sim senhora.

Fui até a porta do quarto do Will e bati, dessa vez ele respondeu, fiquei surpresa. Escutei “entre” e abri a porta. Will estava no mesmo lugar de sempre, olhando para a vista da janela.

- Bom dia Will. Posso ajudar em alguma coisa? – Fiquei ao lado dele, seu olhar estava fixo na janela.

- Bom dia Clark. – Olhei para seu rosto, estava sereno, ele havia me respondido. Meu coração começou a bater mais rápido. – O que houve com você essa manhã? – Olhei espantada, William Traynor queria saber o que houve? Ele estava querendo conversar? – Vai ficar me olhando ou vai me responder? – Se virou para mim olhando fixo em meus olhos.

- Ah, nada, apenas problemas. – Respondi.

- Problemas? E essa aliança no seu dedo? Não havia me dito que iria terminar com seu namorado? – Will havia reparado na aliança. Eu não havia tirado ainda. Eu não sabia o porquê, precisava devolver para Patrick o mais rápido possível.

- Eu, eu meio que fiquei noiva, ontem à noite, mas vai ser por pouco tempo.

- Como pode ficar noiva e ainda por cima, por pouco tempo? Por isso estava chorando mais cedo?

- William Traynor quer conversar essa manhã? – Falei com tom de deboche tentando desviar qualquer dor e vontade de chorar da minha mente.

- Vamos lá Clark, estou inválido, preciso me distrair.

- Não diga isso Will.

- Vamos Clark, me distraia com a história da sua vida. – Ele apontou para a poltrona que ficava ao lado da mesinha de seu quarto, virou a cadeira para mim e passou a me observar. Will estava com um rosto mais sereno, não estava com a face travada como no dia anterior.

- Eu queria terminar com Patrick. – Comecei. – Eu estava determinada a fazer isso. Quando sai daqui ontem, fui me encontrar com ele em um pub para enfim fazer acabar com esse relacionamento. – Tentei desviar o olhar para a vista da janela, Will continuava me olhando atentamente. – Quando cheguei no pub todos estavam lá, amigos dele, meus pais, ele se ajoelhou e me pediu em casamento. Eu não respondi nada, mas ele fingiu que eu tinha dito sim. Eu não consegui rejeitá-lo, eu estava paralisada com aquilo. – Me levantei e segui para a janela, comecei a chorar.

- Vamos Clark, continue. – Will insistiu que eu continuasse falando, eu sabia que não deveria dividir essa situação com ele, mas precisava desabafar, precisava colocar para fora toda angústia e tristeza que senti no dia de ontem.

- Minha mãe queria aquilo, ela deve ter planejado com Patrick. Depois de ele colocar a aliança em meu dedo, só me lembro de olhar para minha mãe. Acordei no apartamento dele e não me lembro de nada. – Minha voz era de profunda tristeza e decepção. Toda vez que me lembrava da noite anterior a minha vontade era de não existir, eu sentia nojo e repulsa de mim mesma.

- Você não se lembra de ter chegado lá? O que aconteceu Clark? – A voz de Will era de espanto, ele poderia achar que eu estava fingindo, que fui para a cama e transei com Patrick por que quis, mas não, eu não queria, eu nem me lembro do que aconteceu, só me lembro de ter acordado nua naquele apartamento.

- Eu acordei nua...na cama dele, mas eu não me lembro de nada, eu não queria estar ali, eu simplesmente não consigo me lembrar o que fiz para estar ali hoje de manhã. – Sentei de volta na poltrona e coloquei as mãos sobre meu rosto, eu estava chorando querendo fugir para longe. Estava desabafando com Will, o que ele vai pensar de mim?

- Clark, tire esse anel do dedo. – Will apenas disse isso e se virou. Eu não conseguia ver sua expressão.

- Me desculpe, Will, por falar tudo isso, não tenho direito de te encher com meus problemas...- falei levantando da poltrona e indo em direção a porta.

- Fique, Clark, você precisa se distrair um pouco. Ligue a televisão, vamos assistir um filme.

Olhei para Will, ele estava me olhando com um sorriso no rosto. Limpei as lágrimas e levantei para ligar a televisão. Will se aproximou e ficou ao lado da poltrona em que sentei. Ele me fez assistir um filme legendado. Particularmente eu odiava filmes legendados, eu sempre evitava assisti-los. Quando frequentava o apartamento de Patrick nós assistíamos filmes em inglês. Mas aquele filme que Will pediu para ver parecia interessante, era um filme francês.

 

 

- E então, o que achou? – Will me perguntou quando o filme terminou. Ficou me encarando até que eu respondesse.

- Eu acho que gostei.

- Acha? – Ele perguntou.

- Sim, é que eu nunca vejo filmes legendados, na verdade, acho que tinha costume de dizer que odiava ver filmes assim, mas agora eu vejo que não é tão ruim.

- Não acredito que estou lhe ensinando a ver filmes legendados. Você é patética, Clark.

- Me desculpe senhor Traynor, se eu não tenho costume de ver filmes assim, na verdade, não tenho visto nenhum tipo de filme ultimamente. – Me levantei e segui direto para a porta do quarto.

- Espere, você está bem? – Will me perguntou, vindo em minha direção.

- Acho que sim.

- Podemos dar uma volta no castelo? – Ele me pegou de surpresa com esse pedido.

- Ah, bom, acho que não tem nenhum problema.

Seguimos pelo corredor da casa dos Traynor em direção a porta de entrada. Todas as saídas da casa e do Castelo haviam sido adaptadas para que Will transitasse com liberdade em sua cadeira de rodas. Camila olhou pela janela de seu escritório no Castelo e ficou sem acreditar que o filho estava fora de casa. Will e eu andamos até as partes mais altas, onde conseguíamos ver toda a cidade de Stortfold.

- Você sabe que não tem culpa do que ele fez com você, não sabe Clark? – Will me pegou de surpresa.

- Eu não sei. – Ficamos em silêncio por alguns minutos. – E se eu quis que isso acontecesse? E se eu pedi para ir ao apartamento dele? E se eu quis que fizéssemos... – Não consegui terminar a frase. – Eu vou me odiar sempre por ter essa dúvida.

- Clark, eu aposto que você não quis nada disso.

- Você não me conhece Will, você me viu duas ou três vezes nesse Castelo.

- Só de olhar para você eu percebo que você não iria querer que um homem te tocasse se você não quisesse. – Ele falou aquilo porque lembrava o que havia feito na noite do jantar de sua mãe. Will havia tentado me agarrar.

- Patrick e eu estamos juntos há oito anos, longos oito anos. Me arrependo de cada dia que vivi ao lado dele, cada momento.

- Então termine com ele, tire esse anel, livre-se desse peso. Não fique com ele por conveniência ou porque sua mãe quer que fique com ele.

- Will eu nem deveria estar falando com você sobre a minha vida, eu sou apenas uma funcionária da sua mãe, me desculpe por falar sobre minha vida pessoal.

Ficamos em silêncio por mais alguns minutos. Então Will me revelou:

- Eu sabia que você estava comigo... naquele momento, no hospital. Eu vi você ali do meu lado, segurando minha mão. Eu queria te agradecer por isso.

Eu olhei em seus olhos e descobri ali, naquele momento, que eu estava apaixonada por William Traynor. 



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