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História Como eu era antes de você - O mal ás vezes traz o amor, traz amigos


Escrita por: xxlovefly

Notas do Autor


OI AMORAS!

DESCULPA ESSE ATRASO :(

ESSE CAPÍTULO TA LINDO, SERIO. 💛

NÃO REVISEI, ME PERDOEM SE TIVER ERROS OK?!

BOA LEITURA! ❤️

Capítulo 17 - O mal ás vezes traz o amor, traz amigos


                                                                               POV CELINA

      Eu nem lembro qual foi o momento da noite que dormimos, só agora 09hrs eu olhei pra todos e eles ainda estavam suspirando levemente pelo sono, inclusive o Paulo que estava deitado no meu peito... Era pra ser ao contrário, mas eu percebi nesse nosso tempo juntos que toda vez que algo mexe muito com ele isso acontece, então eu apenas o abraço.

      Fiquei extremamente surpresa com todas as atitudes que e com o Diego, ele finalmente viu o que eu queria mostrar, uma pena que algo tão ruim precisasse acontecer pra isso... Eu ainda estou bem abalada com esse lance do Diego, mas o pior de tudo é ver como ele está. A melhor coisa que fizemos foi trazer ele pra cá, nos divertimos muito durante os filmes, mas sei que hoje a pressão vai ser grande pra ele, pois sua mãe volta e ele vai até a delegacia.

Diego:- Lina, está acordada? – Ele disse sussurrando –

Eu:- Sim! – Respondi no mesmo tom –

Diego:- Eu tive um pesadelo...

Eu:- Chega aqui.

Ele levantou com cuidado, retirou um braço do Nathan que estava em cima dele, deu a volta pelos meninos e deitou no espaço que havia do meu lado e do Paulo.

Eu:- Quer contar?

Diego:- Na verdade eu quero esquecer... Eu estou com medo, e vai voltar... Eu sei que vai. – Ele disse baixo e eu já pude ver lágrimas nos seus olhos –

Tirei uma das minhas mãos do Paulo e passei pelo seu pescoço o abraçando de um jeito meio desconfortável.

Eu:- Ele não vai, na verdade ele vai pra cadeia Dih... Nós estamos com você ok? As meninas também e eu sei que quando os meus pais souberem serão os próximos a te dar a apoio. Sua mãe já deve estar chegando e nós vamos na delegacia com vocês. Você não está sozinho.

Diego:- Eu nem sei como agradecer vocês, me sinto até envergonhado.

Levei um susto quando o Paulo virou e começou a falar.

Paulo:- Já falamos que não precisa.

Diego:- Te acordamos cara? Desculpa.

Paulo:- Na verdade a Lina me acordou quando se mexeu.

Eu:- Ops! Desculpa amor. – Disse deixando um beijo na testa dele –

Paulo:- Tudo bem. Voltando ao assunto, fica tranquilo seu pai não vai tentar nada com você.

Diego:- Eu espero.

Paulo:- Eu tenho uma ideia, se você não se sentir bem em casa, pode vir morar um tempo aqui. Eu moro sozinho mesmo e...

Eu:- Você Paulo Augusto Castagnoli está chamando o Diego, DIEGO, pra morar aqui com VOCÊ?

Paulo:- Sim ué! Já esqueci o passado, bola pra frente moça.

Eu:- To chocada.

Diego:- Eu não quero atrapalhar Paulo e nem te forçar a ter que conviver comigo cara.

Paulo:- Que isso cara. As vezes eu me sinto sozinho, não é sempre que a Lina pode ficar aqui, então ta de boa.

Diego:- Eu vou conversar com a minha mãe... Valeu mesmo.

Paulo:- Nada!

Eu:- Vocês dois morando juntos... Essa casa vai virar um lar de porcos

Diego:- Me senti ofendido Celina.

Caíque:- Quem vai morar juntos?

Eu:- Diego e Paulo.

Nathan:- Não acredito que estamos vivos pra ver isso.

Paulo:- Pois estão... Bom dia galera! Quem vai ser disponibilizar a fazer o café da manhã?

Nathan:- Você mesmo.

Paulo:- Duvido, que preguiça.

Eu:- Não vou fazer também, sempre sobra pra mim.

Diego:- Se alguém me ajudar eu faço.

Caíque:- Vamos lá, eu te ajudo.

Eles levantaram e foram para cozinha, enquanto isso o Paulo simplesmente deitou na minha barriga novamente.

Eu:- Com sono ainda?

Paulo:- Não, só não quero levantar.

Nathan:- As meninas mandaram mensagem dizendo que praticamente não teve aula e estão vindo pra cá.

Eu:- Que sorte, provavelmente nem levaremos falta.

Paulo:- Nerdzinha, preocupada com falta.

Eu:- Talvez eu seja mesmo...

Nathan:- Talvez?

Eu:- Até você Nathan?

Nathan:- Ok, calei minha boca. Vamos arrumar aqui casal.

Eu:- Vamos.

Levantamos com muita lerdeza e arrumamos a sala rapidamente.

Subi com o Paulo fizemos nossa higiene e descemos.

Paulo:- Eu amo cheiro de café mano.

Eu:- Hm.. Bolo.

Caíque:- Engraçado... Agora que vocês namoram sempre tem bolo aqui, antes mal tinha pão no café né meu querido amigo Paulo Augusto.

Paulo:- Minha namorada gosta, só compro por causa dela.

Nathan:- Nos seus amigos você não pensa.

Diego:- Vocês são sempre dramáticos?

Paulo:- Todos os dias, todas as horas...

Diego:- Já vou desenvolver minha mente com isso.

Eu:- Feliz é você que tem tempo de preparação.

Ouvimos a campainha tocar e provavelmente seriam as meninas.

Eu:- É as meninas, vou atender.

Levantei e corri um pouco até a porta, assim que abri dei de cara com a minha irmã de sangue e a de coração.

Eu:- Oi amores.

Lena:- Amores? Rolou sexo com o Paulo? Ta feliz assim por que? O que aconteceu ontem? Por que aquele menino está aqui? Por que vocês não foram pro colégio? Mamãe e papai não param de perguntar de você. Já ligou esse celular?

Eu:- Ei! Calma aí Lena, para com essas perguntas.

Maju:- Nós estamos boiando no assunto

Eu:- Vamos pra cozinha, todo mundo está lá.

Elas bufaram e seguimos para a cozinha em silencio. Eu sei porquê delas estarem assim, com tudo isso que aconteceu acabamos deixando elas por fora do assunto, na verdade por fora de tudo né.

Maju:- Bom dia gente – Ela disse enquanto a Lena apenas observava o Diego –

Nathan:- Bom dia amor. – Ele disse levantando e deixando beijo nela –

Caíque:- Bom dia também falta de educação – Ele disse diretamente para a Lena deixando um beijo na testa dela –

Lena:- Eu sem educação e vocês fazendo exclusão...

Paulo:- Lena calma aí, não é um momento bom pra grosserias...

Lena:- Grosserias? Lindinho vocês ao menos nos deram uma satisfação. O que de tão importante aconteceu com esse menino que vocês precisaram esquecer da gente? Me admira você Paulo, sendo feito de idiota também?

Maju:- Lena, pega leve...

Lena:- Pega leve nada, eu odeio que esqueçam de mim. Ainda mais pra dar importância a alguém que não merece.

Caíque:- ELENA FICA QUIETA PORRA. Você não sabe da metade das coisas que ele passou ontem e se não fossemos nós sabe lá o que aconteceria.

Eu estava em choque com as palavras dela, sabemos que erramos, mas ela não tinha o direito de falar essas coisas.

Lena:- NÃO GRITA COMIGO!

Diego:- Eu fui estrupado pelo meu pai e eles me ajudaram. Já que quer tanto saber, foi isso. – Dito isso ele saiu da cozinha, chorando é claro –

Eu:- Feliz? Eu pensei que você fosse menos ignorante.

Ela olhou pra mim sem expressão nenhuma e eu saí acompanhada do Paulo.

Fomos até a sala, mas ele não estava lá, Paulo me cutucou e apontou pra varanda onde ele estava.

Eu:- Ei, me desculpa por isso... Ela perde a noção ás vezes.

Diego:- Tudo bem, está tudo bem.

Paulo:- Os meninos devem estar explicando o que rolou a elas você não precisa ficar no mesmo ambiente que ela se não se sentir a vontade ok?

Diego:- Eu não assim, não precisa. Eu entendo, ela só se sentiu traída.

Ouvimos um barulho e percebemos a Maju com o Nathan.

Maju:- Oi... Me desculpa? Eu estou realmente me sentindo mal.

Diego:- Eu não costumo guardar rancor das pessoas por motivos pequenos, está tudo bem.

Maju:- Não temos tanta intimidade, mas você pode contar comigo ok?

Diego:- Obrigado, de verdade.

Ela sorriu e deu um abraço nele.

Maju:- A Lena é meio sem freio, mas já percebeu a burrada que fez, logo ela aparece pra se desculpar.

Diego:- eu entendo, de verdade.

É incrível a capacidade que ele tem de entender as pessoas até quando elas estão erradas, eu estou vendo um Diego que eu não conhecia depois de todo esse ocorrido e horrível pensar que algo tão ruim precisou acontecer pra eu conhecer esse lado dele.

Diego:- Minha mãe mandou uma mensagem dizendo que já chegou, mandei o endereço daqui pra ela. Vamos direto pra delegacia quando ela chegar aqui.

Paulo:- Ok! Vamos se arrumar, nos vamos com você.

Diego:- Vocês sabem que não precisa né? Eu vou ficar bem.

Eu:- Como não precisa? Está dispensando a presença dos seus amigos?

Diego:- Eu só disse que não...

Nathan:- Ele realmente está nos desprezando... Como assim cara? Achei que seria pra vida toda, vou chorar.

Diego:- Vocês realmente são dramáticos, podem ir comigo...

Maju:- Você ainda não viu nada Dih.

Ele sorriu um pouco subimos para nos trocar. No caminho eu não vi a Lena, então provavelmente ela ainda estava ouvindo uma bronca do Caíque.

Paulo:- Sua irmã pegou pesado.

Eu:- Eu sei, quase pulei no pescoço dela.

Paulo:- Eu entendi a decepção dela, mas poxa ela percebeu os machucados dele e nem ao menos perguntou antes – Ele disse enquanto entrava no banheiro –

Eu:- sim, minha raiva foi maior por isso.

Peguei uma toalha e entrei no chuveiro com ele pra ir mais rápido.

Toamos um banho rápido enquanto conversávamos e saímos.

Nós arrumamos em menos de 10 minutos e descemos, assim que chegamos à sala eu vi a Elena sentada no sofá com o rosto vermelho.

Lena:- Eu não sabia... desculpas.

Paulo:- Você não deve suas desculpas pra gente.

Eu:- Não mesmo. Aprende a perguntar antes de jogar seus argumentos.

Lena:- eu errei, eu sei.

Eu:- Hm...

Sentei ao lado dela com o Paulo e depois de uns minutos só faltava o Diego e Caíque 

 

                                                                   POV DIEGO

       Aqui estou eu na frente do espelho pensando em como a vida nos leva a mudanças drásticas ou na verdade faça com que coisas extremamente ruins tenham um porquê. Eu odiei a ideia de ter que me mudar pra SP, trocar de colégio, ter um novo começo na vida, mas eu acho que talvez essa foi a melhor coisa a se fazer.

    Ontem com certeza foi o pior dia da minha vida, mas foi o dia de ontem que me fez enxergar que eu não estou sozinho na vida e que nem todas as pessoas a ajudam as outras por pena. Eu vi que tenho amigos, ou melhor que eu ganhei amigos. Eu não consigo nem expressar em palavras a gratidão que eu estou sentindo por eles.

Um cara que eu nem suportava olhar na cara, uma menina que eu droguei pra chamar atenção, um que eu achava um idiota, o outro que falava sem parar, a platinada metida e a gêmea chata são o que estão ao meu lado agora, tudo bem que a Elena não pareceu tão bem com isso, mas eu entendo. Sabe que talvez era isso que eu queria e nem percebi? Eu queria ser incluído neles, parecia ter tanta parceria aqui e agora eu pude provar que estava certo.

     Empurrei meus pensamentos pra longe, terminei de arrumar meu cabelo e desci, todos estavam me esperando na sala.

Paulo:- Já ia subir e verificar se você tinha caído no vaso.

Eu:- Nossa que engraçado cara...

Sentei ao lado dele que ria, só faltava minha mãe avisar que tinha chegado.

Elena:- Diego, nós podemos conversar?

Eu:- Sim.

Levantei e segui ela até a varanda.

Elena:- Eu queria pedir desculpas. Eu disse coisas horríveis e nem ao menos deixei vocês falarem o que aconteceu. Eu nem sei ao menos um terço da dor que você está sentindo e em vez de ajudar eu só pisei mais, me desculpa.

Eu:- Está tudo bem, eu entendo você. Eu cheguei do nada e você nem ao menos sabia do por que.

Elena:- Qualquer coisa que precisar ou se quiser apenas conversar ode contar comigo.

Eu:- Obrigado, de verdade.

Elena:- Eu posso te dar um abraço?

Confirmei com a cabeça e ela logo me envolveu em seus braços num abraço quente.

Elena:- Já adianto que se um dia eu ver seu pai ele vai ganhar um chute nas bolas.

Diego:- Ele merece um pouco mais que isso no momento – eu disse rindo -

Elena:- Concordo, mas um chute nas bolas tira a raiva, sem contar que ele merece uma tora no cu também... eu sou um pouco boca suja, ah e falo muito também, mas com um tempo você se acostuma. Sabia que a Lina e o Paulo já fizeram sexo e não são mais virgens? Você é? Se não quiser falar tudo bem, mas eu sou curiosa também...

Na verdade talvez tenha uma outra coisa sobre que eles não saibam... E ela realmente fala muito.

Elena:- Pelo seu ar pensativo é.

Eu:- Na verdade eu não estava pensando nisso...

Elena:- Em que então? Pode falar,  eu sou ótima guardando segredos.

Respirei fundo e pensei um pouco. Eu nunca achei que ia precisar falar sobre a minha sexualidade com alguém diferente da minha mãe, ela era a única que sabia que eu não gosto de meninas e sim de meninos, ela era a única que sabe que sou gay.

Eu:- Eu... Bom... Sou gay – Eu disse baixo -

Elena:- VOCÊ É GAY? Cara como assim?? Como eu não percebi isso? MEU DEUS! Eu sempre quis um amigo gay!

Eu:- Ei, fala baixo.

Por sorte todos estavam entretidos em algum assunto na sala.

Elena:- Ai desculpa. Cara, não acredito. Mas você era todo revoltadinho, olhava pra Lina todo sedutor, como assim?

Eu:- Na verdade todo o lance da Lina foi pra afetar vocês, o Paulo talvez. Acho que de alguma forma eu queria chamar atenção.

Elena:- Entendi. To chocada ainda, você pode contar pros outros, não tem nenhum preconceituoso entre nós e o Paulo claramente vai ficar muito feliz com isso.

Eu:- Eu prefiro esperar só mais um pouco, talvez seja muita coisa pra absorver.

Elena:- Tudo bem, enquanto isso mina boca permanece fechada.

Eu:- Obrigado.

Ela sorriu, me abraçou outra vez e voltamos para a sala.

Lina:- Melhores amigos é? Hum...

Elena:- Ciúmes maninha? Que feio.

Lina:- Só falei.

Paulo:- A Lina ta com ciúmes até da minha pessoa com ele.

Lina:- Que mentira!

Paulo:- Está sim!

Eu:- Como estou sendo cobiçado, agradeço a vocês.

Maju:-  Nem ta se achando ele...

Ri e recebi uma mensagem da minha mãe avisando que havia chegado.

Eu:- Minha mãe chegou.

Caíque:- Ok, Vamos lá galera.

Respirei fundo e saí com eles. Ontem a coisa que eu mais queria era poder abraçar a minha mãe.

O elevador não demorou muito e logo estávamos na porta do prédio que talvez em alguns dia seja a porta do “meu” prédio também.

Mãe:- Meu filho, porque você não me avisou antes? Você está machucado, olha o que ele fez com você meu amor...

Eu nem consegui responder de tanto que já estava chorando.

Eu:- Foi horrível mãe...

Mãe:- Vai ficar tudo em hm? Eu prometo que vai.

Assenti e limpei meu rosto.

Eu:- Esse são meus amigos... ele me ajudaram ontem.

Mãe:- Muito obrigada, poderia ter acontecido algo pior se vocês não tivessem o ajudado.

Caíque:- Que isso Tia, só fizemos o certo.

Lina:- Não íamos deixar ele sozinho.

Paulo:- E não vamos deixar, qualquer coisa estamos aqui.

Nathan:- Isso mesmo.

Mãe:- Olha só, você arranjou ótimos amigos.

Eu:- Os melhores até agora. Eles podem ir com a gente?

Mãe:- Claro, vamos!

A Lina e o Paulo foram comigo e a minha mãe, enquanto a o resto do pessoal nos seguiram de taxi.

Na delegacia eu só pude entrar com a minha mãe, eu contei tudo, até as atitudes dele antes do ocorrido, minha mãe respondeu algumas perguntas também e depois do exame de corpo e delito foi realmente verídico que meu pai agora é um procurado da policia. A prisão dele foi decretada assim que todas as informações sobre ele foi recolida. Nós saímos da sala do delegado que seu não me engano se chama Rodrigo e assim que eu coloquei meu pé do lado de fora fui recebido pelas pessoas que agora chamo de amigos.

Minha mãe foi com um policial conseguir uma informação com nossa empregada pra saber se ele estava em casa e pelo o que ela disse ele estava.

Mãe:- Os policiais já foram buscar ele, logo esse pesadelo acaba.

Eu;- Desculpa por destruir seu casamento...

Mãe:- Não me peça desculpas filho, seu pai destruiu nossa família.

Ela beijou minha testa e sentou.

Paulo:- Tudo bem?

Eu:- Estou melhor.

Elena:- Ainda vou fazer o que eu disse, espere só.

Eu:- Elena, não precisa...

Caíque:- O que você vai fazer?

Elena:- Espera e verás...

Lina:- Um abraço?

Confirmei e ela me abraçou, segundo depois eu senti um peso maior sobre mim e só aí percebi que estávamos em um abraço grupal. Sorri só de imaginar a cena  e rezando para que a minha mãe tenha registrado esse momento.

Maju:- Somos fofos até na delegacia, que lindo gente.

Rimos um pouco alto recebemos alguns olhares raivosos. Depois de uns 15 minutos eu vi a porta sendo aberta e a pessoa que era pra eu ter uma admiração entrar.

Pai:- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO MOLEQUE. SEU DROGADO IMUNDO.

Recuei assim que ouvi seus gritos e fui abraçado pela Maju.

Mãe: CALA A SUA BOCA! IMUNDO É VOCÊ, COMO PODE FAZER ISSO COM O NOSSO FILHO?

Pai:- ESSE GAROTO SEMPRE FOI UM ERRO NA MINHA VIDA, NA NOSSA VIDA. NÃO ERA NEM PRA ESTÁ AQUI.

Maju:- Não liga pra isso ok? É mentira sim? Está tudo bem...

Policial:- É melhor você diminuir seu tom! Podemos levar senhora?

Mãe:- Sim...

Elena:- Só um minuto policial.

Ela se aproximou do meu “pai” que estava algemado e como havia falado deixou um belo chute em suas bolas.

Pai:- QUE ISSO, MENINA FILHA DA PUTA.

Elena:- Calminha aí vovô. Dê graças a Deus por eu não ter tirado seu pinto com a mão, nunca mais se aproxime dele ok? É pro seu próprio bem, acredite.

Policial:- Mandou bem mocinha.

Lina:- Elena, você é louca?

Elena:- Achou mesmo que eu perder a oportunidade? Promessa feita viu? Agora sem chorar, você não merece isso.

Ela disse limpando minhas lagrima e eu sorri um pouco, ela e louca.

Mãe:- Podemos ir pra casa né?

Arregalei um pouco os olhos, eu não queria ir pra casa.

Mãe:- O que foi filho?

Me soltei da Maju  e me aproximei dela.

Eu:- Eu não queria voltar pra casa mãe, ela não vai me fazer bem agora e eu sei que a senhora precisa voltar ao rio pra terminar esse trabalho.

Mãe:- E onde você vai ficar? Eu posso me afastar um pouco pra ficar com você. Eu sei o que você faz quando fica sozinho filho e eu não quero isso.

Eu:- Eu não vou ficar sozinho mãe. O Paulo, o de moletom brando, ele meio que mora sozinho e disse que posso morar um tempo com ele. Eu vou ficar bem, eles me fazem bem... Eu não vou usar drogas, prometo.

Mãe:- Certeza disso?

Eu:- Sim, tá tudo bem.

Mãe:- Ok, eu volto hoje pro rio. Vou terminar esse trabalho o mais rápido que puder e você  qualquer coisa me liga ok?

Eu:- Pode deixar.

Ela me abraçou apertado e voltamos pra onde o pessoal estava.

Paulo:- vou ter parceria pra jogar vídeo game ate tarde??!

Eu:- Vai!

Caíque:- Vou me mudar pra lá também., que isso.

Nathan:- Também quero.

Mãe:- eu vou me manter informada sobre o colégio ok seu Diego?! Nada de atrasos.

Lina:- Vamos ficar de olho, não se preocupa tia.

Mãe:- Obrigada meninas! E você, Elena né? Obrigada pelo chute.

Elena:- De nada, estamos sempre aí.

Mãe:- Vou deixar vocês no prédio, depois o motorista leva suas coisa ok?

Eu:- Uhum obrigada mãe.

Saímos daquele lugar e eu pretendo deixar tudo de ruim aqui.

Não demoramos pra chegar no prédio e antes de sair do carro ouvi todas as recomendações da minha novamente. Ela me abraçou, fez o mesmo com todo mundo e agradeceu novamente a eles antes de ir.

   Subimos e eu me joguei no sofá assim que entramos no apartamento do Paulo.

Paulo:- Filmes?

Elena:- Pode ser!

Eu:- ei gente, obrigada de novo.

Nathan:- Conta com a gente pra tudo ok?

Eu sorri e quando que percebi já estavam todos em cima de mim me abraçando novamente.

Pela primeira vez eu tenho amigos de verdade!


Notas Finais


VOCÊS CURTIRAM? Acho que esse é o primeiro capítulo com uma narração diferente da Lina e do Paulo..

Rolou uma revelação do Diego pra Lena em... 👀🙊
O que vocês estão achando da Fic amores, deixem nos comentários, quero saber se vocês estão gostando.

To morrendo de sono amoras, mas eu só consigo escrever de madrugada é incrível...

Vocês tem alguma mania? eu tenho várias, pareço velha...

Vou indo amores, volto logo, prometo. 💜

Beijinhos de sono ✨💙💚

Não esqueçam de comentar!!


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