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História Como fazer um lobo mau se apaixonar por mim? - Peter "O lunático" se apresenta hoje, Venham participar!


Escrita por: Koikoi-chan

Notas do Autor


Olá eu tenho que me desculpar com essa demora... Foi dificil escrever esse capitulo, não queiram me matar ok? Já vou avisando que foi complicado. Bem irei postar o próximo nessa semana.

OBS: Irei responder seus comentários amanhã ok? Tentarei hoje mas se não consegui farei amanhã ;) Boa Leitura e se preparem ;)

Capítulo 21 - Peter "O lunático" se apresenta hoje, Venham participar!


  

 Sabe aqueles felizes para sempre que tem em todos os filmes da Disney, então temporariamente acho que o meu vai ser tipo: “ Felizes para sempre com Peter.” Bem, Disney isso não?  Só que no meu tem o vilão enxerido que por algum motivo me quer morto. Peter, é com toda certeza uma das madrastas más, aquela da “Branca de Neve” combina perfeitamente... Tirando que ela diva nas maçãs envenenadas. – A Branca de Neve precisa apenas de um beijo encantado e pronto. Acorda linda e maravilhosa.-  Enquanto ao “lunático” não me daria o privilégio de um “beijo encantado” porque não teria esse tempo com a surra que levava. 

 

  Em algum momento no meio daquela chuva não percebi que tinha sido jogado em um amontoado de latas de lixo, só ouvi o “click” de algo se quebrando provavelmente um de meus ossos. Os chutes vieram em seguida principalmente no abdômen o que me fez morder os lábios e gritar trazendo um gosto metálico forte em minha boca e senti enjoos imediatamente.  Minha visão estava embaçada principalmente no olho direito - Não conseguia abrir por mais que tentasse. – E a última coisa que ouvi foi um zumbido alto que ecoou em meus ouvidos causando uma dor aguda nos mesmos. Respirei mais pesadamente quando os fios de meus cabelos foram puxados com força, uma respiração quente batia em minhas bochechas contudo não havia tempo de diferenciar as palavras que ele dizia, porque em poucos segundos tudo se apagou.

 

 Precisei de alguns minutos para entender onde estava, basicamente o chão gelado e molhado me acordou. Um cheiro desagradável se estendia por todo o ambiente causando um desconforto em meu estômago. O lugar era escuro e tinha um barulho irritante de pingos de água batendo contra o chão.

 

-Ora, veja quem acordou. 

 

 Como ainda não conseguia abrir os olhos, muito menos enxergar alguma coisa naquela escuridão preferi continuar do mesmo jeito esperando apenas a pessoa que conversava alegremente se aproximar. E infelizmente ela não se demorou muito. Estava imóvel já que por algum motivo minhas pernas não queriam me obedecer um mau sinal para aquela hora. Qualquer movimento em meus músculos ou articulações levava uma dolorosa onda de choque para todo meu corpo. 

 

Em poucos minutos aquela pessoa risonha se  ajoelhou ao meu lado tocando sutilmente em meu peito subindo com a ponta da unha – Que por sinal estavam afiadas. -  para meu pescoço pressionando-o me deixando sem ar, tentei levantar mas a força que o mesmo empregava se tornou uma tarefa difícil.

 

-Você continua o mesmo não Stiles? Como anda o Derek? – Perguntou segurando meu rosto fortemente, enquanto tentava inutilmente puxa-lo com ajuda de minhas mãos. -Sinceramente não sei o que ele viu em você... Tão sem graça. -Dizia com ironia mostrando o brilho de seus olhos azuis.

 

 Seus dedos apertaram com mais firmeza meu queixo e com um movimento brusco fui jogado na parede novamente perdendo a noção do espaço com o impacto ouvindo mais um “click” junto com uma dor em minhas costelas. Adivinhem quantas vezes fui jogado? Muitas! Porque não podia ter comido a maçã, pelo menos não apanharia tanto.

 

-O-Olha eu não entendo o que você... Aí! Droga!... O que quer comigo? Não fiz nada para ninguém. Eu só estou namorando o Derek! Mas por algum motivo todo mundo arruma alguma coisa para me fazer ficar longe....  Acho que vou morrer com isso! Seu chute é bem forte não?  Voltando.... Se está chateado com ele, você precisa apenas conversar não me sequestrar... Ok? – Disse me apoiando na parede para levantar quase desmaiando pelo esforço. Uma nota de 1 á 10 para meu estado físico? 11 Se fosse para dizer que estou literalmente ferrado. 

 

-Eu não estou chateado... Estou com raiva dele por ter me deixado naquele lugar e... Porque estou respondendo você?

 

-Sou inrestivel?

 

  “Porque você não fica com a boca fechada Stiles?” Pensei e em poucos segundos Peter,  estava parado de frente para mim segurando pela milésima vez meu pescoço diferente das outras vezes fui levantado do chão. Quantas vezes hoje vou ser enforcado?

 

-Você não ficou lá... Não ouviu ou viu o que presenciei... Não sofreu o que sofri... Não entende nada!!! Ele só não me buscou por sua causa, apenas para ficar com um moleque metido.– Sua outra mão que caia ao lado de seu corpo voltou-se para meu peito, as unhas que até outra hora apenas arranhavam agora penetrável minha pele cortando-a lentamente. -Ele sumiu por causa de um pirralho enxerido... Eu realmente não entendo... Porque você? Só um arranhão e já se contorce todo. É tão frágil... E tão tedioso... Esperava mais de você sabe.

 

-Vá se ferrar! - Gritei  batendo com força em seu rosto o afastando momentaneamente, mas o tapa não foi lá tão forte... Machucou mais minha mão que outra coisa. 

 

-Agora sim! Ai está o Stiles corajoso  que conheço. O que mais pode fazer hein? - Pediu se aproximando de mim enquanto me afastava pressionando os arranhões que naquele momento faziam uma lambança em minha roupa. Pela dor que sentia e pela quantidade de sangue, as feridas não tinham sido superficiais e sim profundas. - Não fuja não irei te machucar. 

 

-Você e as piadas sem jeito não? - Perguntei com ironia me levantando mais uma vez com o apoio das paredes. 

 

 O sangue deslizava pelo meu abdômen manchando tudo em vermelho e causando vertigens mas isso não foi o pior, tentei andar para algum lugar longe dele entretanto fui puxado pelos meus cabelos com força. Aquela maldita rapidez dele. – As vezes queria ser um lobisomem também, pelo menos teria um jeito de me defender... Mas é claro que tenho! Sou o Stiles e vou sair daqui. 

 

-Eu sinto muito por termos te deixado lá... Sinto por Derek não ter lembrado... Então, Peter se você quiser podemos resolver comigo bem longe de suas garras. – Disse entre alguns gemidos de dor pela ardência em meu peito, esses malditos arranhões são horríveis. 

 

Não conseguia ver o  estrago que as surras constante me levaram, os hematomas, os ossos quebrados quem sabe uma torção nas pernas e algumas costelas quebradas mesmo assim conseguia andar lentamente tirando a dor da ferida ainda aberta. Claro sentia muito medo por estar ali desprotegido e totalmente ferrado, mas quem sabe se ele recebesse um pouco de bom senso melhoraria? 

 

-Você pode ficar longe delas, contudo vai ter que me dizer onde estar Derek... Se me falar te deixo ir embora. E que tal irmos para um lugar mais iluminado? 

 

-Boa ideia.

 

Andei atrás dele com muita dificuldade por conta da claridade que me cegava temporariamente. Fiquei em pé olhando desconfiado para Peter que andava de um lado para o outro passando as mãos em seus cabelos. Ele parecia perdido como se tudo o que fizesse não tivesse sentido... 

 

-Vai me dizer? -Perguntou me encarando fixamente. 

 

-O que fará quando acha-lo? -Perguntei já sabendo a resposta mas queria confirmar. 

 

-Mata-lo seria interessante . -Disse com certa ironia, contudo sabia que o mesmo dizia a verdade por isso fiquei quieto.

 

 O único jeito de fugir dali era usando a minha melhor arma: “A conversa.”, não podia deixar esse psicopata achar Derek por isso o meio mais rápido de sair daqui quase “ileso” é enrolar. Bem meu corpo  está um trapo e em poucos minutos vou entrar em choque, portanto irei começar a distrai-lo.

 

-Me diga de qual forma. – Pedi calmamente assistindo-o me olhar estranho, mas continuar com seu raciocínio.

 

 Precisava achar alguma coisa forte o bastante para nocauteá-lo quem sabe um desses bastões enferrujados no chão....Seria uma boa ideia, mas apenas por me curvar era torturante. 

 

-Bem eu pensei em muitas.... Através de chutes ou facas... -  Continuou a falar enquanto caminhava  até  um “bastão de ferro”. 

 

- Nossa parece bem legal assim. – Disse sorrindo, ouvindo o mesmo se vangloriar por suas formas de matar Der. 

 

-Sim sim... -Dizia sorrindo maliciosamente enquanto encarava as mãos. 

 

  Me agachei tomando o cuidado para não gritar de dor, segurei firmemente o bastão e andei até ele. Peter estava perdido em nossa “conversa” dizendo tudo o que iria fazer e como fazer sem notar a minha aproximação. 

 

-Me diga como fugiu. – Pedi me aproximando dele e segurando o bastão como se fosse um rebatedor. Só precisava fazer o mesmo que um fazia com a bola, tirando a parte que a “coisinha redonda” era uma cabeça.

 

 Precisava apenas girar e... Opa, esqueci desses reflexos. Como esqueci deles? Peter, impediu com uma das mãos o bastão sorrindo ironicamente como se fizesse algo de muito errado. Sinceramente estava pensando em gritar e entrar em choque de uma vez. 

 

-O que pensa que está fazendo? – Perguntou me impedindo de puxar o ferro. Tentava mas era difícil tirar de  suas mãos.

 

-Nada. – Disse sorrindo sem jeito. 

 

-Porque não me diz? – Perguntou tirando com força de minhas mãos, jogando-o no chão. – Sabe o que estou sentindo agora? Sabe? 

 

 Queria saber, mas infelizmente ele não me deixou. Fui arremessado igual a bola de beisebol caindo no chão e batendo minhas costas com força, parei de respirar por alguns momentos levando as mãos ao meu peito apertando-o sentindo o sangue tomar conta de meus dedos os lambuzando. O mesmo se ajoelhou ao meu lado pressionando seu joelho em uma de minhas pernas. Gritei perdendo de vez o ar. 

 

-Sabe ele é minha família... A única que eu tenho, mas fui deixado... Você também será... -Enquanto falava apertava minha perna, fazendo mais um “click” se duvidava que tinha quebrado minhas pernas agora era real. – O que acha de me dizer então? DIGA!!! – Mais um soco, meu corpo tremeu. 

 

“Aquela primeira vez que disse que o amava... Em bom som. Pensei que fosse morrer, com algum ataque. Era engraçado de se lembrar...”

 

- Porque ele escolheu você? Não entendo... Eu fiquei lá sozinho... Enquanto ele ficava aqui namorando um garoto sem sal, imagino o tédio. Um humano sem jeito... Que horror! Entende o que quero dizer? – Perguntou acertando mais um soco em meu rosto e sorrindo quando engasguei com o sangue que saiu de uma das feridas que abriram em minha boca. 

 

“Bebida nunca foi o meu forte, contudo adoraria ter mais chances de fazer isso perto do meu amado sourwolf. Receber aqueles carinhos, comer comida italiana... Seria bom fazer isso novamente.” 

 

-Me diga porque ele não foi lá? Ficar sozinho é  tão ruim... – Mais um soco só que dessa vez veio também com uma risada estranha. -Já ouviu vozes em sua cabeça hein? Elas são horríveis, ficam te mandando fazer coisas. – Suas mãos deslizaram para as feridas que o mesmo havia feito cutucando-a com uma das mãos enquanto a outra me segurava no chão. Pela primeira vez naquela noite fiquei desesperado, com medo do que iria acontecer, estava entrando em choque.

 

“As vezes penso que podíamos ter mais encontros, tivemos tão poucos... Acho que adoraria algo do tipo romântico com velas.... Um Derek cheiroso me esperando, me abraçando, me beijando....Sim os beijos.”

 

-Falam tantas coisas, que fico imaginando como será quando o mesmo te ver assim. -Falou se levantando sem antes me chutar, inclinou segurando o bastão novamente girando-o nos dedos. -Sabe o que disseram? 

 

 Não conseguia respirar e muito menos enxergar agora. O gosto de sangue se fazia presente o que me fez querer vomitar, porém controlei tal vontade.

 

-Não vai responder? Eu digo! Primeiro irei te bater com isso... Imagino o que vai acontecer, vai ser lindo. – O bastão de ferro virou forte como se fosse rebater, mas acabou acertando minhas costelas. 

 

“Sentiria falta do Derek rabugento... Aquele Der, que brigava comigo, mas ao mesmo tempo me abraçava. Quentinho. Me sentia tão protegido, queria poder ir mais vezes ao cinema com ele. Será que estou pedindo muito?”

 

-Que tal a outra perna? – Perguntou batendo com o ferro nela, precisei me encolher com o impacto. Porque não reagia? É só levantar! Correr... Tentar fugir, mais estou tão cansado e dói tanto. 

 

Apanhava mais e mais... E ouvia os “clicks” de meus ossos de quebrando.

 

“Como foi que o mesmo disse? EU TE AMO STILES. Assim... Foi maravilhoso ouvir isso... Será que em meus sonhos poderei ouvir mais e ver o sorriso... Queria poder ver apenas mais uma vez seu sorriso. Só mais uma.”

 

 Peter continuou a me bater fortemente, não conseguia mais sentir dor tinha perdido minha sensibilidade. Meu corpo apenas balançava e tremia com a surra que levava, fisicamente e mentalmente estava muito cansado para reagir. Me sentia frustrado e queria gritar mais já tinha acabado com minhas energias e ninguém me ouviria. Entretanto ele gritava cheio de raiva tudo o que sentia, descontando seu ódio em meu corpo. 

 

“Só queria mais um tempo... Um tempo para ficar com ele... Um tempo para fazer mais besteira; como ficar bêbado. Chama-lo de lobinho enquanto sou xingado por muitos nomes, mas acabamos fazendo amor loucamente depois... Fazer amor com ele é uma Boa lembrança.”

 

 Minhas mãos apertaram com força meu jeans e acabei virando o rosto, tentei sair dali mas meu corpo não obedecia. Com o tempo minha consciência foi sumindo, não antes de sentir uma agonizante dor. Meus olhos se abriram e encarei assustado a barra de metal que atravessou meu abdômen e fincado no chão.

 

-Merda! – Gritei com muito medo tentando entender como aquilo tinha parado ali. Pressionei o machucado com força e o sangue  continuava saindo aos monte, novamente o gosto metálico estava presente em minha boca.  (Odeio esse gosto.) Comecei a engasgar cuspindo o líquido vermelho no chão. O ar me faltava como as palavras, inclinei meu pescoço mordendo meus lábios para não gritar.

 

-Está chorando Sti? Que fofo! Você está num posição perfeita! Será que Derek irá gostar? Sabe eu menti para você pequenino... Eu sei onde ele está, sei seu celular e agora... Bem, agora estou mandando uma foto sua e é claro irei ligar também. Nada melhor que um bom drama. -Disse Peter discando os números. -Ele vai atender... 

 

 Eu quero matar esse cara... -Mais tosses, mais dor e mais sangue. Que tal pensar na morte depois que tiver essa barra fora de mim, contudo qualquer movimento fazia o bastão rasgar mais minha pele. Ele se aproximou puxando meus cabelos até olhar para ele.

 

-Diga “Oi”, Sti. – Você vai ver o meu “Oi”, suas mãos estavam tão próximos de minha boca que a única coisa que pensei mesmo sendo um tanto animal foi morde-lo.

 

 Não era um tipo de zumbi, mas faria nem que seja um pouco de canibalismo para aliviar a dor que sentia. Meus dentes cravaram em sua mão e mordi com toda a minha força ouvindo-o gritar puxando-a para longe.

 

-Seu pirralho idiota! – Gritou me chutando, fazendo o celular cair. – Olha o que fez? 

 

 Sorri maliciosamente, mostrando os dentes brancos que tinham sido tingidos de vermelho. 

 

-Vá a merda Peter! 

 

-Pirralho maldito! 

 

  “Sabe o que mais irei sentir falta? Sentirei falta dos momentos que ria ao lado de meu querido Sr.Hale, como também das noites que dormimos juntinhos.... Porém o que sentirei falta é de dizer o quanto o amo e ouvir as mesmas palavras dele... Ver o seu sorriso ou sentir mais uma vez o gosto de seus beijos.”

 

 “Infelizmente não terei esse tempo...”

 



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