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História Como fazer um lobo mau se apaixonar por mim? - Surpresa o papai chegou!


Escrita por: Koikoi-chan

Notas do Autor


Olá meus queridos e amados... Eu poderia escrever um texto enorme pra vocês explicando a minha ausência, mas acho que mesmo assim alguns ficariam ainda ressentidos pela minha demora. Por isso peça desculpas e me perdoem por todo esse tempo não era minha intenção deixa-los... Longe de mim queria poder escrever trezentos capítulos e postar tudo de uma vez para ficarem felizes e não quererem me matar, mas não consegui ultimamente a vida está sendo má comigo... Não totalmente mais um pouco nesses meses eu tive alguns/muitos problemas pessoais e isso me deixou sem um pingo de animo para escrever, mas decidi deixar de lado o que me faz triste e vim fazer o que gosto. Escrever para vocês por isso bom proveito.
Prometo não sumir mais.
Prometo postar mais capítulos mesmo que demore um pouco.
E por ultimo mais uma vez me desculpem.

Capítulo 35 - Surpresa o papai chegou!


 Peguei um de seus fios negros que caiam em sua testa e o enrolei em meus dedos até coloca-lo para trás, mostrando o seu lindo rosto. Seus cabelos estavam uma bagunça grande parte disso era minha culpa – Afinal os segurei com tanta força entre meus dedos na hora do clímax que ao meu ver estariam doloridos. – Havia um belo sorriso emoldurando seu rosto junto ao brilho de seus olhos que de uma forma desconhecida pareciam sorrir também, por mais que estivesse adorando passar esses minutos apenas o admirando Scott me fez de certo modo acordar de meu breve transe. 

-Então podemos conversar? – Perguntou com as mãos em  seus olhos tampando-os. - Estão vestidos? 

-Não. – Respondeu Derek com certa raiva se sentando na cama enquanto se preparava para se levantar. 

 Estava ainda deitado quando meus olhos automaticamente capturaram as linhas vermelhas em suas costas que aos poucos iam sumindo e isso fez meu rosto ficar quente na verdade ficar extremamente corado mas tentei não ligar muito para isso, afinal estava na hora de deixar essa timidez de lado – Podia estar na hora, contudo nada me fazia largar a timidez parecia carma.- Mas mudando de assunto tinha que saber o que tanto Scott queria.  

-Não pode esperar eu tomar um banho? – Perguntei assistindo Derek passar por ele com uma expressão tão ranzinza que até eu tive medo, enquanto esperava uma resposta de meu melhor amigo percebi que o mesmo segurava a porta com uma força desnecessária e tirando as mãos de seus olhos começou a me encarar apavorado e por conta disso acabei vestindo uma camisa que estava no chão voltando a encara-lo. – Me diga o que... 

 Antes que pudesse terminar de falar a porta foi chutada com muita força e Scott acabou caindo no chão, já que tinha sido empurrado por alguém muito irado tão puto da vida que meu corpo gelou principalmente quando meu nome foi chamado com tamanha raiva. Eu reconheci o cheiro, a roupa, o corpo, o rosto e os cabelos num tom de loiro escuro, mas principalmente aquele olhar raivoso. 

-O QUE!? – Gritei assustado encarando nada menos do que meu pai. – COMO... O QUE!? 

-Stiles! – Meu nome saiu carregado da mais pura raiva e ele marchou até onde estava.  

 Estar em estado de pânico era pouco para descrever aquele momento o som de meu coração batendo era estridente como se o mesmo estivesse querendo sair de meu peito. – querendo rasgar minha pele e fugir com suas pequenas perninhas. – Já minha respiração se tornava afobada a cada segundo em que olhava para meu pai. Meu corpo tremia pelo modo em que ele começou a gritar comigo e pensei em fugir às pressas dali, contudo antes de achar uma saída meu pai me pegou pelo braço apertando-o com força e me puxou para fora da cama como uma boneca de pano.  

-PAI? – O chamei o mais alto que conseguia mais ele fingia não ouvir. – Pai está me machucando... – Sussurrei a última parte que foi ouvida por ele mas ignorada com indiferença. 

-Fique quieto Stiles. – Pediu alto o bastante para me fazer encolher entretanto com certa relutância finquei meus pés no chão e parei bruscamente recebendo um olhar indignado. – O que acha que está fazendo? 

-Eu que te pergunto... Me puxando desse jeito. – Disse acabando por me soltar e encara-lo com minha melhor expressão de indiferença mesmo que estivesse com medo e sabia que o xerife notaria isso. 

-Stiles, eu nesse momento estou me segurando para não sair atirando nesses idiotas então por gentileza venha para casa junto comigo. -Pediu suspirando e  levando as mãos ao rosto esfregando-o com força, deveria ser por conta do cansaço já que ele tinha manchar escuras embaixo de seus olhos.  

  Podia entender sua raiva e seu ódio, contudo o “Grande Xerife” não podia me tratar desse jeito me tirando de um lugar sem ao menos estar vestido ou pior sem ter tomado um bom banho. – Afinal estava um trapo, minha pele grudava por conta do suor e outras coisas, meu cabelo bagunçado me dava coceira, para nem falar que podia sentir o sêmen de Derek descendo pela parte interna de minhas coxas aquilo me deixava um tanto quanto envergonhado e com uma louca vontade de tomar banho, usava apenas uma camisa que por sorte tampava meu bumbum já que ainda não vestia uma cueca, entretanto para meu pai nada disso importava ele queria apenas me levar para casa. – Ele estava alucinado e sua missão pensava eu era apenas me tirar do covil de idiotas, sua expressão ranzinza confirmava minha teoria . 

 -Pai me deixe tomar um banho depois conversamos, ok? – Pedi mas fui negado e acabei sendo puxado pela segunda vez.  

-Não precisa de banho. – Disse abrindo a porta e me arrastando.  

- Claro que preciso... Eu estou grudento. Scott!!! – Gritei o nome do meu amigo que veio aos trancos e barrancos até mim. 

 Ele me segurou mas me soltou ao mesmo tempo por conta do olhar mortal de meu pai. Nem mesmo um lobisomem conseguia encara-lo quando estava assim. Mentalmente meu amigo me pedia desculpas por não conseguir ajudar, sabia que argumentar com o “Xerife” era impossível nesse momento, ele não iria dar ouvidos em qualquer coisa que dissesse por isso me deixei levar... Se era uma decisão boa ou má eu não sabia, mas me arriscaria.  

-Scott diga para Derek ficar onde está ok? Eu vou resolver as coisas com meu pai as sós...– Disse baixo para ouvidos humanos, mas não para meu melhor amigo. 

 Deixei meu pai me arrastar mesmo em minha atual situação, não queria arrumar ainda mais confusão por isso que quando fui jogado no barco do passageiro da viatura nem reclamei, enquanto ele entrava no carro podia ver Derek no hall da casa usando apenas uma toalha para se cobrir além de estar todo cheio de sabão, sua expressão era de confusão e pelo que podia ouvir Scott estava contando o que tinha acabado de acontecer... E a expressão confusa havia se tornado algo que não consegui distinguir a tempo, já que meu pai começou a dirigir para bem longe dali. 

 A viagem seguiu no mais puro silêncio porque por mais que quisesse falar meu pai não dava nenhum sinal que podíamos nos comunicar, eu sabia que tinha força o suficiente para ir contra sua decisão, contudo entendia o motivo dele... Basicamente sabia que precisávamos conversar e se fosse para ser arrastado para Beacon Hills novamente estaria disposto a ir. Me ajeitei no banco do carro tentando cobrir algumas partes de meu corpo que estavam um tanto quanto expostas e por conta do ventinho frio que entrava entre as pequenas aberturas das janelas ficava totalmente arrepiado, então comecei a auto me abraçar passando as mãos pelos meus braços esquentando-os. 

-Pai? – Chamei esperando por alguma resposta mas recebi apenas um “O que?” extremamente grosso. - Nada. 

-Sempre nada não é?  - Perguntou quase para ele mesmo apertando o volante fortemente. -Você é sempre assim... Nunca me contando nada... 

-O que está falando? – Perguntei sem entender o que dizia.  

-Conversaremos em casa. – Disse me olhando com as sobrancelhas franzidas, o olhar frio e os lábios se contorcendo para não gritar. 

 Esse conversaremos em casa, me dava arrepios afinal quando um pai fala tal frase pode sempre esperar que vai apanhar muito, porém a única coisa que podia fazer era abaixar a cabeça para tentar ao menos dormir e por incrível que pareça meu corpo relaxou rapidamente e consegui tirar um bom cochilo até chegar na cidade.  

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-Stiles, acorde logo. – Gritou meu pai próximo de meus ouvidos me fazendo  pular no banco e encara-lo  assustado.  

-Podia ter sido mais gentil. – Respondi baixinho abrindo a porta e colocando meus pés no chão sentindo a grama úmida incomodar. -Não podia emprestar um chinelo?  

-Ande logo e venha para dentro. – Falou pegando as chaves no bolso para abrir a porta da casa. 

 Hoje a única coisa que fazia realmente era suspirar, já que era a única coisa que poderia fazer sem levar um surra, acabei obedecendo meu pai e sai do carro a passos de tartaruga assistindo o bufar irritado e apertar a maçaneta com muito força deixando sua mão vermelha pelo atrito, passei por ele com certo receio do que o mesmo faria mas ao encarar minha casa percebi que não podia chama-la assim, não mais.   

O chão estava sujo numa mistura de pó com outros resíduos e se tornava difícil diferenciar o piso da sujeira, o sofá não podia ter esse nome seria um junção de “sofá + roupa suja” – Não havia lugar para se sentar. – A mesinha de centro era irreconhecível por conta das garrafas velhas de cerveja, pratos congelados e até mesmo embalagens de chocolate, andando um pouco mais especificamente na cozinha podia notar que um furacão tinha passado por ali, a mesa estava sendo usada para guardar pratos sujos já que a pia não tinha mais espaço, a geladeira havia apenas cerveja e comidas congeladas nada mais e nada menos que isso, enquanto olhava para toda aquela imundície não reparei que meu pai esperava para conversar, contudo o ignorei subindo para os quartos e lá estava ainda pior salvando apenas meu antigo quarto que estava do mesmo jeito que deixei. 

 Sem esperar qualquer tipo de permissão entrei nele e procurei alguma roupa decente que pudesse vestir achando apenas uma calça de moletom preta, uma camisa de pijama e algumas cuecas peguei tudo o que precisava além de minha toalha do Batman -Que estava perfeitamente dobrada. – E  fui ao banheiro o segundo local da casa que se encontrava limpo, peguei um sabonete novo em uma das gavetas e comecei a tomar banho, precisei de algumas horas para conseguir ficar bem limpinho. Me sequei deixando a toalha em cima de meus cabelos enquanto vestia minhas roupas, depois de estar devidamente vestido cuidei de meus fios, meus dedos passaram o tecido branco entre eles até os mesmos estarem arrepiados e secos só depois saí daquele "cômodo" e me encaminhei até onde meu pai estava.  

 Procurei um lugar no sofá que não estivesse totalmente tomado por roupas sujas e me sentei um pouco longe dele, antes de falar qualquer coisa encarei sua postura e tentei perceber o que sentia. Primeiro sua postura estava ereta para quem senta em um sofá, havia tensão em seus ombros e a expressão era fechada não dando aberturas de saber o que ele pensava, já os sentimentos conseguia notar muitas coisas juntas tornando-se quase uma salada de frutas; medo, frustração, receio, raiva e preocupação e enquanto o estudava não percebi que o mesmo andava até mim jogando as roupas sujas no chão e sentando ao meu lado foi quando sua mão se levantou acabei pensando que a parte do "apanhar" tinha começando, mas foi ao contrário meu pai me puxou para seus braços me fazendo chocar contra seu peito e simplesmente me abraçou o mais forte que conseguia.  

-Pai? - O chamei apertando minhas mãos contra sua blusa sentindo algo molhado escorrer pelo meu pescoço, seus braços me apertaram ainda mais forte e por fim pude notar que o mesmo estava chorando.  

 Era difícil vê-lo chorar sempre que se sentia assim se trancava em seu quarto ou em seu escritório e ficava lá por horas para depois sair esboçando um sorriso falso dizendo que tudo estava bem, mas sabia que não estava. Eu acho que foi quando minha mãe faleceu que ele não se importou em chorar na minha frente, por mais que tentasse se manter forte as coisas não foram lá muito boas, era como agora a casa bagunçada, garrafas de bebidas jogadas enquanto meu pai ficava estirado no sofá sem fazer absolutamente nada.  

 Me lembro de seus gritos, dos soluços ou até as lágrimas silenciosas que dava quando guardava os pertencem dela e sabia que para ele estava sendo difícil se desfazer, mesmo assim o fez e sem pensar duas vezes afastou toda aquela tristeza que o tinha tomado por meses e voltou a cuidar de mim com todo o amor que ele possuía. O xerife era um pai e uma mãe para mim e mesmo que sentisse falta dela ele me mimava de carinhos e me deixava feliz, por isso acreditava que se desfazer da única família que tinha estava sendo complicado, sendo assim o abracei deixando-o chorar em meus ombros não me importei com os soluços ou os beijos molhados que recebia em ambas as bochechas e em minha testa até mesmo nos apertões que me dava constatando que estava tudo bem comigo, apenas o deixei fazer.  

-Está melhor? - Perguntei enquanto ele me sufocava com seu abraço, os sentimentos de raiva e qualquer outra coisa tinham sumido por hora. - Pai? 

-Que bom que está todo inteiro e bem. - Respondeu com a voz baixa sorrindo para mim enquanto me soltava apenas para passar as mãos em meus cabelos.  

-É claro que vou estar inteiro pai. - Disse sorrindo também só que parando por conta da expressão séria que voltou a me encarar.  

-Poderia não estar sua criança idiota. – Falou apertando meu nariz entre seus dedos sorrindo novamente sem ligar para minha leve dor.  – O que faço com um filho tão malcriado? 

-Aí pai! – Resmunguei me soltando dele e passando minhas mãos pelo meu pobre nariz. – E só para constar eu não tenho nada... nadinha de malcriado. 

-Não? Stiles você é o sinônimo de malcriação desde pequeno. Me diga porque não me contou o que tinha acontecido com você? Porque me deixou sem saber se estava bem? Você quase me matou do coração. 

 Eu abri e fechei minha boca umas cinco vezes tentando arranjar uma boa explicação para ele, mas nada me veio a cabeça a não ser a verdade por isso a contei receosamente, a cada frase que tentava dizer gaguejava tornando minha explicação sem sentido mesmo assim contei os detalhes de quando Peter me raptou, da minha quase morte, da minha transformação ás pressas e até mesmo como estava sendo para mim essa nova vida e quando terminei seus olhos estavam novamente marejados por lágrimas e mesmo estando a ponto de chorar sentia uma raiva intensa crescer em seu peito. 

-Minha criança... - Dizia ele voltando a me abraçar e me apertar com força constatando mais uma vez que estava inteiro, sem contar o choro baixinho que retornou para próximo de minha orelha me fazendo abraça-lo também. -Minha vontade é matar esse homem por ter feito coisas horríveis com você... Só de imaginar... -Esbraveja meu pai a ponto de rosnar e acabou me sufocando mais uma vez.   

-Ai, não precisa me matar pai. – Falei me soltando de seu apertado abraço e notando os tremores de suas mãos. -Ei mas está tudo bem...Estou inteiro. – Dizendo isso segurei suas mãos sorrindo  animado para ele, não queria que o mesmo tivesse um ataque cardíaco por minha causa.  -Estou aqui com você são e salvo então se anime um pouco... Peter por hora é passado. 

-Por hora né... Depois vamos mata-lo. – Falou sorrindo diabolicamente e me puxando para um novo abraço. – Mesmo assim ainda não está perdoado por esquecer de me contar tantas coisas importantes.  

 -É claro não esperava que me perdoa-se... Eu esqueci muitas coisas ... Essas semanas eu fui egoísta e consegui apenas me preocupar comigo mesmo. – Falei parando em algumas frases para conseguir respirar e tomar coragem para tentar formular o que dizer. - Derek me disse que não o havia chamado por conta de sua saúde e não ficaria muito contente com essa decisão mesmo assim tive medo que tivesse um ataque, passasse mau ou até mesmo não aceitasse... Seria horrível se tivesse algo... E depois que acordei meu mundo girou de  cabeça para baixo e a única coisa que pensava era em minha mudança e como as coisas seriam daqui para frente... Não vou mentir, eu estava com medo de conversar com você por isso esqueci que precisava de explicações. – Falava tudo sendo o mais sincero que conseguia tomando cuidado para não ofende-lo e gerar alguma discussão desnecessária. – Eu sinto muito pai. 

-Stiles como não aceitaria você hein? Eu demorei mas aceitei você com esse rapaz... Na verdade seu velho pai só precisa de tempo, sou meio complicado. – Disse me sufocando em seu peito por conta de ainda estar sendo abraçado. -Se fosse para salva-lo eu faria qualquer coisa, não me importa se meu filho agora é um lobisomem... Eu estou feliz que esteja bem, contudo... – Ele me afastou um pouco apenas para segurar meu rosto. - Está de castigo pelo resto de sua vida... Além disso vai voltar para faculdade nem que seja arrastado e nesse tempo ficara de castigo... Estou até pensando em te mandar para a China se for preciso, assim fica longe do maldito Hale.   


Notas Finais


Antes que me esqueça um Feliz Natal atrasado e Um Feliz ano novo bem atrasado ;)
Feliz 2017 e muitos beijos para todos vocês.


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