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História Como fazer um lobo mau se apaixonar por mim? - Seguindo em frente.


Escrita por: Koikoi-chan

Notas do Autor


Hi como vão?
Obrigado pelos comentários (Já vou responde-los tá?) Eu amo muito eles me deixam tão feliz, obrigado pelos favoritos também ;)
Desculpem mais uma vez minha demora estava com muita lição para fazer estava escrevendo quando tinha tempo ainda tenho bastante lição mas consegui terminar esse capitulo ;)
Bem esse capitulo vai dar um guinada nas coisas já que acho que estou muito devagar com a história quero fluir mais com ela e espero que daqui para frente consiga.
Também estou corrigindo os primeiros capítulos para posta-los novamente , arrumando palavras e outras coisas sem sentido ...
Por fim Boa Leitura viu ;)

Capítulo 41 - Seguindo em frente.


Havia se passado um ano e meio que tinha voltado para São Francisco e desde da minha volta as coisas fluíram melhor como por exemplo: Derek e meu pai se tornaram bons amigos. - Sabe não queriam se matar toda hora, o que era um bom sinal. -  Conversavam e formavam planos para me proteger das "garras do mau", existia uma super proteção por parte deles direcionada exclusivamente para minha pessoa era tanta que as vezes ficava sufocado contudo tentava relevar afinal ambos queriam mostrar apenas o quanto me amavam.  

Meu pai estava em uma fase de "amor" tudo para ele se tornava mágico e toda essa afeição transbordava de seu corpo loucamente culpa disso era de Melissa. - Ela fez a vida do grande Xerife mais feliz, com mais cor e ambos se amavam as escondidas mentindo que estavam apenas se "conhecendo" entretanto na realidade tinham encontros românticos e trocavam mensagens pelo celular com direto a emoticons de coração mesmo meu pai se recusando em me contar a verdade podia sentir o cheiro dela nele todos os dias, atualmente Melissa e ele se encontravam em um relacionamento. - Era tão fofo. 

Meu melhor amigo Scott estava relativamente bem, ele tinha Isaac então para mim o mesmo se encontrava muito contente e feliz, os dois dividiam um apartamento e vez ou outra Scott me ligava aos berros por ter brigado com seu namorado chorava pelo celular por mais de uma hora gritando "o que ele fez de errado para merecer tamanha rejeição?" Eu apenas deixava ele berrar a vontade e quando parava conseguia entender o que estava acontecendo, um dia depois de me ligar McCall aparecia em minha porta pedido para ficar alguns dias Derek queria mata-lo, entretanto era coisa de dois á três dias para Scott voltar para seu amado ou Isaac vim busca-lo.  

Enquanto a minha parte lobisomem eu levava até que bem tinha a fase do me descontrolar e quebrar tudo em boa parte das luas cheias, contudo atualmente estava melhor na arte de ficar calmo era um orgulho pensar que não tinha tanta vontade de matar todos a minha volta. É claro que tinha os meus momentos emocionais que se elevavam de um jeito enlouquecedor uma hora queria arrancar a cabeça de um com minha garras outras queria apenas um abraço. - Houve apenas uma vez nesse ano e meio que me descontrolei seriamente, pelo que me lembro nesse dia eu tinha brigado com Der não era nada demais (Foi por conta dele dar mais atenção para seu carro, sabia que não era verdade porém na minha cabeça aquele carro precisava ser destruído), para mim tinha sido algo de outro mundo e sem pensar finquei minhas garras na lataria do carro e a rasguei deixando um lindo rastro delas por seu camaro. A expressão dele naquele dia foi da mas pura raiva e consequentemente ele ficou uma semana sem falar comigo mesmo pedindo desculpas de joelhos e implorando seu perdão não tinha nada dele nem um sorriso, me senti horrível pelo que fiz então tomei a liberdade de concertar infelizmente Der me queria longe de seu carro e depois de algumas tentativas estávamos bem novamente.  

Com minha volta para São Francisco decidi retornar aos meus estudados não seria fácil mas não custava nada tentar, acabei também conseguindo um emprego já que não estava afim de ser sustentado o resto da minha vida pelo meu pai. - Trabalhava em uma cafeteria no centro da cidade ajudava no preparo dos doces e também como um garçom. Resumindo nesse meio ano as coisas fluíram para o melhor e gostava disso.  

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 As camas devem ser uma extensão do paraíso porque são tão quentinhas, macias e extremamente confortáveis  além de ter um poder indescritível. - Elas conseguem te chamar de volta, te atraindo para debaixo dos cobertores fazendo com que esqueça que tem uma vida social, principalmente se for para acordar cedo, com toda certeza nas manhãs frias as camas são uma perdição. - Para mim que daqui a poucas horas começaria minha aula na Faculdade de Culinária de São Francisco estava com dificuldade em acordar, meu corpo se encolhia nos lençóis puxando as cobertas sobre meus ombros ao ponto de cobrir minha cabeça me escondendo naquele casulo quente e fofo contudo um som irritante ecoou pelo quarto me fazendo bufar em frustração, o som daquela música era tão insuportável que muitas vezes pensei em quebrar aquele celular mas como foi um presente do meu lobão tentava controlar minha fera interior. Tentava, não vou dizer que conseguia já que arremessei um em uma parede esses dias.  

-Sti? Acorde. – Aquela voz rouca causava arrepios em meu corpo mesmo assim decidi ficar onde estava encolhido no meio das cobertas.  

Não demorou muito para ser descoberto e sentir o ar gelado contra minha pele que estava exposta por conta de usar apenas uma cueca, me encolhi no colchão resmungando contrariado enquanto procurava meu edredom pela junção da música chata e a voz do Derek acabei abrindo os olhos minimamente observando o ambiente escuro que rapidamente se tornou claro causando uma pequena cegueira momentânea. 

-Que droga Derek! Me de 5 minutinhos. –Pedi suspirando pela frustração de acordar daquele jeito tampando meus olhos com os braços tentado inutilmente escapar da claridade.   

-Você disse isso 10 minutos atrás. –Respondeu desligando meu celular e acabando com aquela música para minha felicidade.  

-Mas não quero ir. – A luz ainda me incomodava mas aos poucos ia me acostumando com ela.  

-Stiles voltamos já faz um mês e pelo que me lembre você trancou sua matrícula ano passado, agora que consegue por fim dar início a sua gloriosa vida acadêmica vai ficar dormindo? – Perguntou sentando ao meu lado da cama. 

Sabia que não tinha como ganhar aquela discussão por isso mesmo contrariado me levantei tropeçando nos meus próprios pés para conseguir chegar ao banheiro chegando lá fiz minhas necessidades, tomei um bom banho e aproveitei para escovar os dentes, como não havia trazido toalha nem roupa decidi sair nu e molhado pelo quarto andando despreocupadamente até meu guarda roupa pegando o que usaria naquela segunda-feira e antes que me trocasse sequei meu corpo com a toalha que tinha sobre a cama bagunçando meus cabelos no ato. Pronto, segui o aroma do café até a cozinha. - Bem ultimamente Derek fazia o café da manhã com bacons, torradas, panquecas e se estivesse espirado preparava até um bolo era raro mas acontecia, ele usava um avental muito fofo repleto de cachorrinhos deixando-o adorável.  

-Vai sair que horas do trabalho? - Perguntou com uma expressão seria para quem preparava uma panqueca com mel.  

-Vou sair um pouco mais tarde que o usual por conta de ter que preparar bolos e as massa dos pães. - Respondi comendo meus bacons. - Provavelmente vou chegar tarde então não me espere para jantar.  

-Quando terminar me liga que vou te buscar. - Falou se sentando em uma das cadeiras e tomando um gole de seu café.  

-Vou com meu Jipe não precisa.  

-Vai com aquilo? Ele nem anda mais Sti.  

-Claro que anda... Só precisa de um empurrão. - Sussurrei a ultima parte virando o rosto para o chão emburrado por falar do meu bebê, realmente ele estava em péssimas condições mas aquela coisinha azul era muito importante para deixa-la.  

-Até arruma-lo deixa que te levo. - Pelo tom de voz não era um pedido.  

-Ok, seu mandão.  

-Arrumou sua bolsa? Você sempre esquece algo... Pegou o dinheiro? - Eram tantas perguntas que me perdi no começo delas eu apenas acenava a cabeça positivamente para ele ficar feliz, meu humor as 6hs horas da manhã não era dos melhores.  

-Derek me responde uma pergunta tá? - Pedi me inclinando sobre a mesa encarando os seus olhos intensamente sem nem piscar. - Você odeia acordar cedo fica sempre reclamando quando te chamo, então porque a animação de hoje?  

-Eu tenho um trabalho. - Respondeu sinceramente fingindo desinteresse.  

-Que estranho? Você não trab... - Antes que terminasse de falar seu celular começou a tocar e com certa pressa o retira do bolso encarando-o com uma expressão indiferente para depois recusar a chamada e guardá-lo novamente no bolso.  

- É melhor irmos. - Falou terminando de tomar seu café se levantando e antes de ir com ele para o carro escovei os dentes mais uma vez. 

O caminho até a faculdade foi feito em silêncio ambos estávamos distraídos com nossos pensamentos e o que acontecia ao nosso redor não era importante, me perguntava constantemente que trabalho era esse que ele iria fazer e porque estava tão indiferente com este, era estranho por que ele fugia das minhas perguntas e dizia que era algo simples ajudaria uma amiga, me preocupava na realidade essa amiga que ele ajudaria com tanto empenho contudo tentava não pensar muito senão acabaria mau humorado.  

Para me distrair comecei a observa-lo mas não foi uma boa ideia, Derek estava com uma expressão seria para uma manhã, sua concentração era fora do comum olhava para os carros como se fosse explodi-los. – Seu corpo estava rígido e seus ombros denunciavam que estava tenso também, por estar fixado exclusivamente no carro em nossa frente era difícil reparar nos detalhes de seu rosto mas com uma inclinada do meu corpo pude notar a cor estranha dos olhos, o verde brilhante estava escuro e profundo complicado de saber o que se passava em sua cabeça, a boca contraía vez ou outra enquanto mordia um de seus lábios, suas mãos seguravam o volante do carro com força ao ponto de ouvir o barulho chato do atrito de sua mão com o couro que cobria o volante.  

-Derek? – Chamei no momento que o carro parou em frente ao campus onde estudava. -Terra chamando Derek? 

-O que foi Stiles? – Me perguntou calmo para minha surpresa, assustador.  

-Está tudo bem? – Soltando meu cinto e inclinei meu corpo mais próximo do dele.  

-Sim está tudo ótimo Sti. – Me respondeu mostrando seus caninos branquinhos, ele havia mudado um pouco a expressão ficando mais relaxado ao olhar para meu rosto.  

-Se está dizendo.  

-Hmn... – Resmungou balançando a cabeça positivamente enquanto me beijava. – Boa aula.  

Antes de sair encarei seus olhos procurando qualquer coisa que me entregasse o que ele estava sentindo, entretanto não vi nada além do sorriso radiante dele. Pensei em discutir e insistir para que ele me contasse contudo pelo jeito dele não seria uma boa ideia, então com mais um beijo me despedi e fui para a aula.  

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Estava sentado em uma das cadeiras do refeitório e por conta do tédio apoiava meu corpo sobre a mesa olhando para tela do meu celular com certa ansiedade, normalmente naquele horário Derek me ligava e dizia que estava com saudades falava algumas coisas pervertidas para me deixar constrangido, contudo agora que sabia como provocar tinha o prazer de ouvir sua voz manhosa gemer meu nome pelo celular causando tremeres pelo meu corpo. - Uma vez quase tive um orgasmo tamanho foi o tesão daquela voz. - Nesses meses ele estava super carinhoso e de certa forma ficava surpreso com isso afinal antigamente Derek Hale era o sinônimo de ser rabugento e grosso agora entretanto era mimado todos os dias com palavras doces e gestos amorosos me deixando ainda mais apaixonado, porém nessa manhã as coisas estavam caminhando por um caminho estranho como por exemplo ele não havia me ligado nem atendido meus telefonemas. 

-Stiles ? – Meu nome foi chamado com tanta animação que acabei olhando para a direção da voz mas me arrependi totalmente.  

Fui abraçado com força por mãos que até o presente momento não conhecia, recebi um beijo bem molhado em minha bochecha também e sentir aqueles lábios em minha pele me fizeram ficar tão confuso que não reagi só fiquei estático sentindo um monte de fios loiros fazerem cócegas em meu pescoço, nessa hora coloquei meu nariz para trabalhar fungando o aroma daquela pessoa era doce mas não sabia se era pelo perfume ou se era o seu cheiro mesmo e depois de alguns segundos sendo amassado pelo homem o reconheci.  

-Theo? - Minha voz saiu baixa mas foi o bastante para ele me abraçar mais forte apertando seu corpo contra o meu quase me quebrando ao meio, estava sentando em uma cadeira enquanto me sufocava. - Ei, você? - Tentei repreende-lo, contudo ele ignorou deslizando suas mãos por minhas costas com intimidade que não lembrava que tínhamos e sem se importar seus dedos estavam á pressionar meu bumbum com muita vontade, tal coisa me fez ficar tão assustado que sem pensar o empurrei usando força demais e sua cadeira se arrastar com brutalidade para trás o impulsionando para bem longe de mim. -Desculpe.  

As pessoas em nossa volta olharam para a cena confusas passando os olhos de mim para Theo que tentava levantar do chão e quando conseguiu havia um sorriso em seus lábios e ignorando todos exceto eu seus olhos se forcaram em mim desejosos. 

-Uau! Que força baixinho. – Sorrindo radiante  caminhou até onde estava arrastando a cadeira e novamente se sentando de frente para mim para em seguida seus olhos brilharem em uma euforia que desconhecia. Chegava a ser aterrorizante.  

-Obrigado? - Perguntei incerto do que falar já que aqueles olhos intensos me intimidavam.  

- Que isso! – Exclamou puxando a cadeira para se sentar. – Fiquei preocupado com seu sumiço. – Disse tocando em minhas mãos apertando-as entre a suas, por algum motivo Theo tinha uma necessidade absurda de me tocar. – Eu liguei para seu celular, mandei mensagens na sua rede social e nada... Achei que estava com tanta raiva de mim que acabou se mudando para outra cidade. – Ao terminar de falar me abraçou mais uma vez e pelo seu cheiro Theo realmente estava triste não era apenas isso existia algo mais entretanto deixei para lá já que naquele momento só queria fugir dele.  

-Está melhor? – Perguntei retribuindo o abraço ele parecia precisar de um então mesmo querendo sumir o fiz, sentia sua bochecha encostar na minha roçando em minha pele e na minha opinião aquilo não era um bom sinal.  

Theo continuou a me abraçar por mais de uma hora às vezes ele me soltava sorria e volta para me abraçar de novo enquanto a mim só podia retribuir o gesto com a mesma intensidade. – Para mim ele estava sendo muito grudento, mas talvez por uma culpa que não sabia o fundamento o deixava me abraçar afinal havia sumido e nem comunicado que estava bem, podia não sermos tão amigos contudo Theo tinha o direito de saber. – Tentei afastá-lo do meu corpo algumas vezes mas era o mesmo que pedir para um peixe voar, era impossível. 

-Minha aula vai começar daqui a pouco então pode me soltar? – Tentei ser compreensivo com ele porém estava sendo difícil cumprir tal tarefa sem antes fincar minhas garras naquela pele. -Theo as pessoas estão olhando... Vamos já deu.  

-Deixem olhar. – Sussurrou esfregando seu rosto em meu pescoço com certa força causando involuntariamente arrepios pelo meu corpo.  

-Theo não tô afim de te machucar, mas senão me soltar eu vou... – Minha compreensão tinha ido pelo ralo e estava ficando irritado com aquela teimosia por isso minha mente começava a trabalhar em um ritmo lento. – Te morder. 

Que bosta de ameaça é essa? Não me culpem eu era péssimo com ofensas ou em intimidar alguém. 

-Eu iria gostar. – Sussurrou de novo só que agora seu tom de voz era deveras malicioso. – Só seja carinhoso. – Ele olhava para mim com um meio sorriso que me irritou profundamente. Matá-lo seria um ideia interessante.  

Por conta de ser um lobisomem agir por instinto estava se tornando rotineiro em minha vida, a maior parte das minhas confusões era por que agia como um louco seguindo cegamente meu instinto sendo assim não pensei duas vezes antes de morder o ombro do Theo sentindo a carne entre meus dentes e antes que pudesse machuca-lo o soltei ouvindo um grito abafado sair por seus lábios e ele brutalmente se afastar de mim.   

-Feliz? – Perguntei sorrindo divertidamente mostrando todos meus dentes mas ao invés dele sentir medo seu rosto se iluminou. – Você é masoquista seu idiota?  

-Me apaixonei. – Falou pulando em mim mais uma vez.  

A única coisa que fiz foi suspirar passando as mãos pelo meu rosto sua voz feliz me perseguiu até minha sala e lá ele ficou esperando o final da minha aula.  

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-Porque não quer  ir almoçar comigo? – Perguntou Theo andando ao meu lado enquanto saíamos da faculdade. 

A aula havia acabado mais cedo então as 10hs estávamos voltando para casa ou no meu caso indo trabalhar, como tinha dito o mesmo desde o momento em que me encontrou não me largava deixando algumas meninas bem chateadas, tentava despista-lo mas parecia apenas que atiçava mais a fera dentro dele e corria atrás de mim procurando meios para me agarrar. 

-Porque ao contrario de você preciso trabalhar. - Respondi com frieza andando pela calçada em direção a próxima esquina.   

-Naquele café não é? - Perguntou sem se importar com o jeito rude que falava com ele. - Eu te vi ontem... Realmente fica lindo naquele avental.  

-Por acaso é um stalker? - Estava tão indignado que nem notei o elogio que foi acompanhado de um sorriso safado.  

-Em relação a você eu sou. - Ao dizer colocou despreocupadamente um de seus braços em volta dos meus ombros me apertando contra ele ao ponto em que sentisse seu quadril tocar no meu. - Cadê seu carro?  

-Arrumando. - Me sentia tão cansado com seus toques que naquele momento nem ligava mais, podia expulsá-lo, bater nele e qualquer outra coisa para afastar mas Theo continuava com aquela mania de me abraçar e tocar. 

-Hmn... Seu namorado não vem te buscar? – Perguntou indo junto comigo pela calçada desviando nos dois das pessoas que viam em nossa direção.  

-Está trabalhando. – Disse irritado me soltando dele e andando mais rápido fazendo meus pés quase voarem pela rua só parando quando cheguei em frente à uma loja.  

-Meu Deus como é rápido! Está tomando algum remédio? – Perguntou ofegante apertando suas mãos contra sua barriga tentando regularizar sua respiração.  

-Não e porque não vai embora de uma vez? Por Deus como você é chato! - Tinha usado minha velocidade para despista-lo mas lá estava ele me infernizando.  

-Vim tomar um café e ver você de uniforme. - Falou ainda ofegante indiferente com o que dizia.  

Estávamos de frente para a loja em que trabalhava a Cat Café ou como costumava pensar a Cafeteria loucas por gatos  a temática como diz o nome era exclusivamente para felinos. - A loja era composta de duas vidraças como "janelas" as pessoas podiam ver como era por dentro além de ter adesivos de gatinhos por elas, a porta também era feita com o mesmo material do que as janelas e quando você entrava tocava um sininho parecido com aqueles que os gatinhos usam em suas coleiras pelo menos o barulho era igual. Havia dois andares o primeiro era onde ficava a cozinha passando pela porta vinha um balcão com uma vitrine mostrando os bolos, tortas e outros doces e lá ficava o caixa também, as máquinas para preparar o café, cadeiras e mesas distribuídas pelo cômodo em harmonia e por último uma escada giratória em forma de S que levava para o segundo andar onde os gatinhos podiam ficar. - Nos dias da semana os clientes podiam trazer seus animais e brincar com eles no andar de cima já nos finais de semana a dona da loja Rosita minha chefe trazia seus cinco gatos para infernizar minha vida, digo isso porque aqueles bichanos me odiavam profundamente era só me ver que mostravam seus dentes afiados e tentavam me arranhar outras vezes me atacavam em bando balançando aqueles rabinhos assustadores. Na realidade nenhum gato gostava de mim por isso eu não sabia o motivo de trabalhar na cat café talvez seja pelo salário porque é muito bom ou porque tinha a liberdade de confeitar e fazer bolos que quisesse. 

Depois de um certo tempo encarando a pouca movimentação lá dentro eu entrei acompanhado de um Theo cansado o sininho tocou e Rosita me encarou com um sorriso simpático. - Ela era uma mulher jovem em média tinha uns 25 anos, tinha uma pele bronzeada pelo sol, cabelos castanhos escuros amarrados em um rabo de cavalo e sua franja era presa por um arquinho com um par de orelhas de gato, usava seu uniforme (a calça preta e a camisa branca) o avental que envolvia sua cintura era marrom com patinhas brancas por todo ele, suas bochechas estavam coradas e quando sorria elas ficavam muito chamativas para apertar.  

-Stiles chegou cedo hoje. - Disse com uma voz suave e doce.  

-As aulas terminaram antes. - Respondi sorrindo para ela e antes que pudesse comentar qualquer coisa Nicole uma outra funcionária veio correndo para me cumprimentar.   

-Stiles! - Seu sorriso era tão grande que pensei que rasgaria seu rosto. - Quem é seu amigo? 

Nicole tinha minha idade mas ela parecia mais nova pela sua personalidade espontânea, a mesma fazia faculdade de Moda então era bem descolada em suas roupas, na verdade as invenções dela eram bem excêntricas e chamativas. Ela tinha traços asiáticos como os olhos puxados e o formato de seu rosto, tinha uma estrutura baixa diferente da Rosita que para uma mulher era muito alta, seus cabelos eram curtos e mesclados de rosa e roxo, usava brincos em formato de gatinho e a mesma roupa que Rosita só que sua calça tinha rasgos nos joelhos e seu arquinho de gatinho além de ser preto tinham lantejoulas de várias cores como seu avental que foi customizado do seu jeito. 

-Esse é o Theo. - Respondi suspirando irritado pelo jeito desejoso que ele olhava para ela. - Ele já vai embora então... 

-Que isso eu estou com fome, vou ficar e comer bolo. - Ao falar isso deu uma piscadinha e foi se sentar em uma das cadeiras ao lado da janela.  

-Eu mereço esse encosto. - Resmunguei para mim mesmo seguindo para o vestiário para poder me trocar.  

Minha roupa era igual a das duas só que masculina, não demorei muito para me vestir e amarrar o avental em minha cintura, o mesmo tinha dois bolso para guardar as anotações do pedido ou gorjetas que recebia ao passar do dia obrigatoriamente tinha que usar o arquinho de gatinho em minha cabeça não achava ruim agora, mas quando comecei a trabalhar aqui ficava todos os dias com vergonha e por conta disso não deixava Derek me buscar porém ele o fez uma vez e nesse mesmo dia fizemos sexo no carro comigo usando esse arquinho o infeliz não me deixou tirar de jeito nenhum dizendo que estava sexy.  

-Rosita você comprou aqueles ingredientes que pedi? - Perguntei saindo do vestiário e indo em direção a mesma que se encontrava atrás do balcão preparando um café.  

-Sim já coloquei nos armários Stiles, mas se importa de antes de ir preparar os doces ajudar Nicole com os clientes? Ela foi lá para cima ajudar com um gato brigão e até agora não desceu pode anotar os pedidos do pessoal? - Perguntou colocando chantilly em um dos copos.  

-Claro. - Disse pegando meu bloco de notas e partindo para uma das mesas que para minha infelicidade era do Theo já que sua mãos estava estendida para o teto em forma de chamar atenção. - O que vai querer? 

-O que tem? - Perguntou folheando o menu sem prestar muita atenção.  

-Bem temos pães doces, bolos de chocolate, morango, laranja e recheados também se preferir tufados por hora ainda não... Temos torta holandesa, torta de limão e maracujá... Biscoitos doces e salgados... - Enquanto falava tentei não reparar no jeito em que o mesmo me olhava sabia que Theo estava com vontade rir mas tentei me focar no lado de fora. - Temos cappuccino de... - A medida que falava a mão sem vergonha de Theo subiu até onde estava o arquinho tocando a orelha de gatinho e para isso precisou levantar um pouco da cadeira.  

-Está tão fofo Sti. - Disse manhoso deixando sua mão deslizar pelo meu rosto e antes que pudesse encher a cara dele de porrada meus olhos se forcaram em uma coisa, meu nariz fungou o ar reconhecendo aquele perfume e sem notar sorri.  

Do outro lado da rua Derek andava até uma das mesas de um restaurante, num primeiro momento achei que ele viria até mim contudo ao invés disso parou de frente para uma mulher morena sorrindo com uma felicidade que me irritou tanto que acabei segurando com força a caneta ao ponto dela entortar e com um abraço a cumprimentou. Minhas orelhas ficaram atentas para ouvir o nome da pessoa que por mais que meus olhos dissessem quem era queria confirmar, seus lábios se movimentaram e nesse momento a caneta quebrou e Theo pulou da cadeira assustado até mesmo os gatos no andar de cima se encolheram.  

-Braeden!


Notas Finais


Bem as duas personagens que apareceram Nicole e Rosita eu que criei tá? Espero que gostem delas ;)


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