História Como fazer um lobo mau se apaixonar por mim? - Tudo mais selvagens.

-Se me lembro bem fizemos uma aposta. - Disse pensativo coçando seu queixo no ato. - E olha, eu ganhei. - E ali estava o sorriso irritante. - Sendo assim você deve fazer tudo o que quiser certo? Então vamos para o banho.  

-Eu estou bem aqui. - Respondi sorrindo nervosamente dando alguns passos para atrás até sentir minhas costas se chocarem com a parede.  

Eu estava em uma grande enrascada e não tinha como escapar, não havia nenhuma opção boa o bastante para me tirar dali a única solução era enfrentar a fera. - Uma fera totalmente nua, com um lindo corpo esbanjando virilidade com todos aqueles músculos e pelos, olhos intensos e brilhantes mostrando um desejo tão forte que fazia todo meu corpo tremer e o sorriso... Não era um sorriso qualquer era um especial com direito a caninos amostra, para muitos aquilo podia ser assustador mas para mim é incrível - Especial - E foi nele que me concentrei quando aquelas calorosas mãos apalparam minha cintura.  

-Faremos aqui então. - Disse inclinando seu rosto até estar a centímetros de distância da minha boca. - Vire-se.  

Como seu rosto estava muito próximo do meu fiquei um tanto desconcertado com a expressão devassa que recebia - Seus olhos estavam nublados pela luxúria o que deixava o verde brilhante uns tons mais escuros suas sobrancelhas grossas reforçavam a expressão desejosa, o cheiro dele era inebriante me deixando  perdido e por consequência não conseguia pensar em nada – Minha mente estava um branco total – E para piorar porque sempre piora, os lábios. Como podiam ser tão atrativos? Me deva uma vontade irresistível de morde-los, de provar seu gosto e principalmente de me entregar a eles. - Molhados por sua língua que deslizava de forma provocativa tornando-os insuportavelmente atraentes e vermelhos... Tão vermelhos que aos meus olhos pareciam estar deliciosos e se olhasse para baixo teria um orgasmo com aquele corpo.  

-Stiles, está me ouvindo? - Perguntou colocando uma de suas mãos em minha coxa apertando-a com intuito de me acordar. - Vire-se.  

-Hmn... - Resmunguei fazendo o que ele tinha me pedido mesmo estando aéreo, girei meu corpo apoiando minhas mãos na parede junto com minha testa esperando ansioso para o que ele iria fazer. 

-Eu queria que tomasse um banho para tirar esse cheiro, mas posso resolver isso não é? - Perguntou colocando mais uma vez as mãos em minhas cintura só que agora elas se mexiam eufóricas. - Tire a roupa. 

-Isso é um tipo de strip-tease? - Perguntei baixinho virando o rosto para encara-lo o que me deixou apenas mais vermelho. Que expressão safada era aquela? 

-Pode se dizer que sim, porque não gosta? - Perguntou de volta roçando seu nariz em meu pescoço me fazendo encarar a parede novamente. Infelizmente. 

-Não sei... - Respondi suspirando quando suas mãos deslizaram para meu precioso bumbum apertando-o com vontade. -Ahh...bom... - Seus dedos faziam questão de tocar, apertar e até mesmo separar minhas nádegas com força acarretando em gemidos da minha parte.   

Seus carinhos me deixaram tão atordoado que não escutava o que ele dizia, para mim Derek falava em outra língua e por conta disso recebi um tapa certeiro em uma de minhas nádegas me acordando afinal aquilo doeu pra caramba. - Quis reclamar da dor já que tinha sido um tapa muito forte, mas não produzia nada que não fosse gemidos e Der também não me daria ouvidos já que seu interesse passou a ser castigar minha pobre bunda com apertões e tapas. - Tapas esses que estavam se tornando prazerosos, o que era uma surpresa. 

-Tire logo a roupa. -Rosnou mordendo impaciente a pele exposta do meu pescoço. - Ou prefere que rasgue tudo? 

Por estar de frente para a parede não sabia qual era sua expressão só sabia que ele tinha um aroma muito forte que denuncia toda sua excitação e desejo, enquanto a mim bem eu estava em um estado lastimável. Eu já havia me excitado mais cedo contudo nada se comparava com o agora, por mais que doesse os tapas ou os apertões aquilo me dava um tesão, o que me assustava um pouco. -Não estava acostumado com aquilo ou com o jeito que as coisas estavam caminhando, nunca achei que gostaria de toda essa agressividade. Não era algo feito para me machucar e sim ao contrário, claro doía contudo Derek se continha um pouco me fazendo sentir prazer também e como era engraçado sentir isso. – Ficar em pé se tornava difícil por conta de todos aqueles “carinhos” minha mente não raciocinava direito e só piorava com o jeito selvagem dele.  

-Eu já vou... - Murmurei levando minhas mãos trêmulas até o zíper da jaqueta o puxando para baixo mas para meu azar ele tinha ficado preso.  

Como estava um tanto quanto desorientado e fraco meus dedos pareciam incapazes de me ajudar com aquela tarefa, minha mente também não colaborava por isso virei meu rosto esboçando uma expressão chorosa – Meus olhos estavam marejados por estar preste a chorar o que deixava minhas sobrancelhas franzidas e meu rosto num vermelho escarlate tornando tudo muito quente sem contar que mordia receosamente meu lábio inferior, já Derek esboçava uma expressão digna de uma fera seu corpo tremia um pouco devido a estar muito excitado e seu sorriso era daqueles que mostrava todos os dentes. Ele estava pronto para atacar.  

-Eu não consigo...-Disse manhoso apontando para sua jaqueta que naquele momento me incomodava demais.  

Eu não sabia se tinha feito alguma coisa errada porque Derek corou literalmente me olhando com tanta paixão que estremeci, esse homem era muito estranho.  

-Como consegue ser tão fofo? - Perguntou se afastando um pouco, porém me ajudando a girar o corpo em sua direção.  

A mudança de sentimentos ocorreu tão rápido que fiquei em choque com o novo sorriso em seus lábios - Gentil e amável - Suas habilidosas mãos retiraram rapidamente sua jaqueta jogando-a no chão, enquanto a camisa foi rasgada e puxada sem nenhuma delicadeza sendo jogada no sofá e esquecida ali -Como Theo reclamaria por conta dela. - e por último a calça que com meus desastrados dedos, que não ajudaram em nada por sinal, a peça foi arrancada e antes que pudesse processar qualquer coisa fui girado de novo e foi só então que as provocações começaram. 

Elas vieram em forma de chupões que tiveram início em meu pescoço. - Como disse antes Derek Hale estava mais selvagem hoje e por consequência tudo o que fazia tinha muita força e certa brutalidade, seus dentes fincavam em minha pele deixando marcas avermelhadas para logo em seguida chupa-las tornando-as roxas e doloridas, sem se contentar pressionava seus dedos com possessividade em minha cintura fazendo questão de deixá-los marcados ali. A cada mordida ou a cada toque meu corpo se arrepiava todo o que causa incontáveis gemidos e tremores deixando minhas pernas moles e fracas. - Fazer sexo com ele quer dizer fazer um amor selvagem com ele era muito bom, eu não me cansaria nunca das pernas bambas por estar demasiadamente excitado, de sentir seus toques, de seus beijos para mim tudo era único e especial, uma nova e prazerosa experiência por isso não me importei muito com a sua digamos – Agressividade – Eu até que gostava dela nessas ocasiões tornava o sexo tão... Puta Merda! Era incrível!  

Os beijos e chupões seguiram a maltratar meu pescoço indo para meu ombro e voltando, Derek sabia como era sensível naquela região e como gostava que a tocassem por isso a intensidade de mordidas nela e enquanto sua boca estava ocupada suas mãos apalpavam todo meu corpo, contudo sua atenção era meu bumbum que recebia quase todas as vezes uma generosa massagem. - Com meus gemidos altos e desejosos seus lábios deslizaram pelas minhas costas e nesse caminho roçava sua barba por ela causando cócegas, mas não o bastante para me fazer rir já que ele se ajoelhou no chão e mordeu com propriedade uma de minhas nádegas e nesse momento eu apenas gritei apertando meus dedos contra a parede. – Porque tinha que ser tão bom? 

-Ela já está toda vermelhinha Stiles... - Murmurou dando um tapa fraco em uma delas, o me fez morder o lábio inferior para não gemer.  

Por todas essas provocações meu pobre e necessitado pênis estava duro e dolorido além disso se encontrava todo lambuzado com meu pré-gozo que saía aos montes sujando minhas pernas e o próprio chão tinha vontade de toca-lo mas não tinha força para isso, estava muito desorientado para ter a capacidade de me masturbar aquelas mordidas e até mesmos os tapas estavam acabando com minha sanidade. - Arfava descontroladamente sentindo minhas pernas vacilarem, mas antes que caísse no chão Der fez o favor de me presar contra a parede causando resmungos indignados por minha parte já que a mesma se encontrava gelada e o atrito com meu corpo que por sinal pegava fogo me deixou mais fora do ar, eu gemi mais profundamente por sentir meus mamilos sendo incentivados pelo frio do piso ficando sensíveis e eriçados nem poderia dizer o estado de meu pênis que nesse momento pedia – Socorro – por ser esmago daquele jeito. 

Derek agarrou meu quadril e com a simulação de uma estocada se chocou contra meu bumbum que se empinou todo e acomodou seu pênis - Mesmo contrariado, afinal minha pobre bunda estava sofrendo demais – Hale esfregava sua ereção no meio de minhas nádegas, suspirando e ao mesmo tempo mordendo minha nuca com possessividade deixando muito provavelmente uma marca lá, sabia que depois de um tempo elas sumiriam por ter o "lance de cura acelerada" contudo duvidava que essas ficariam por mais tempo afinal ele não apenas chupava, ele mordia minha pele cravando seus dentes com violência em minha carne e a cada nova marca sofria com os tremores e arrepios pelo meu corpo.  

Com o coração disparado e estupidamente quente chamei por seu nome ouvindo um rosnado como resposta, arqueei as costas quando ele mordeu a pontinha da minha orelha colando-a em seu peitoral e abdômen sentindo a temperatura febril de seu corpo. - Cansado joguei minha cabeça para trás descansando-a sobre o seu ombro dando uma visão privilegiada de meus mamilos para Derek, ainda achava estranho sentir prazer por eles nunca pensei que meus eriçados e rosados mamilos fossem tão sensíveis, uma prova disso foi quando os dedos do meu amado Hale começaram a provoca-los apertando-os entre os seus dedos, puxando-os com força até estarem alongados e completamente duros.  

Me encontrava terrivelmente fraco nessa hora nem abrir os olhos conseguia, respirar se tornou difícil meu peito subia e descia em um ritmo maluco a única coisa que fazia muito bem era gemer altos e constrangedores sons que deixavam o cômodo silencioso deveras barulhento além disso tinha aquele maldito cheiro que atordoava meus pensamentos. - Era um aroma forte e viciante e a cada segundo exposto a ele  me fazia ficar ainda mais excitado. - Derek não parecia diferente de mim, contudo ele estava perdido em toda aquela áurea sexual.  

-Stiles... - Sussurrou meu nome abandonando meus mamilos e seguindo novamente para minha cintura. - Desculpe por isso... - Eu não entendi o que queria dizer com aquilo, mas logo fui descobrir.  

Com força e sem nenhum preparo ele me penetrou suspirando sobre minhas costas. - Em choque e surpresa gritei mordendo meus lábio inferior logo em seguida para tentar esquecer a dor que tomava conta do meu corpo, com certeza agora não vou conseguir me mover.  

-D-Derek seu... - Como queria xinga-lo mas antes que pudesse fui beijado com ferocidade, tal ato só foi possível por ainda estar com minha cabeça apoiada em seu ombro.  

Nossas línguas travavam uma luta pela dominância uma verdadeira guerra em minha boca que pretendia ganhar, estavam afoitas e ferozes chupando e provando o que conseguiam infelizmente para mim o primeiro movimento que seu quadril deu foi o bastante para parar com a briga e ofegar entre seus lábios. - Tinha sido uma penetração dura e ríspida sem nenhum cuidado contudo acho que no inconsciente de Derek bem lá no fundo o mesmo se preocupou, por conta disso se manteve poucos segundos parado. - Me acostumar com todo aquele volume não foi fácil porém não tive tempo para reclamar já que os movimentos recomeçaram me fazendo gemer numa mistura de dor e prazer.  

Voltei a me apoiar na parede mesmo que tal tarefa fosse complicada já que tremia loucamente, suas estocadas eram firmes e quase brutais. - Suas mãos deslizaram para minhas nádegas as apertando enquanto enfia fundo dentro de mim urrando deliciado, separou ainda mais minhas pernas com a ajuda de um dos seus joelhos dando mais facilidade para a penetração que continuou no ritmo rápido e forte. - Nas pontas dos pés procurei quase desesperadamente algo para me segurar já que ficar naquela posição era impossível mas não encontrei nada que me ajudasse, prensado na parede de novo mas me fodendo para isso... Estava tão bom, tão gostoso que me esqueci de tudo e me concentrei apenas naquele prazer.  

Não precisava tocar em meu rígido e lambuzado pênis, a parede dava um jeito nele já que pelos movimentos incessantes de Derek meu membro roçava sem nenhum pudor no piso gelado sujando tudo, mas como disse não me importei.  

-Ahhh... Derek... E-Eu.. Hmn... - Por tanto gritar não tinha mais voz para pronunciar nada e com aqueles intensos movimentos e os beijos que voltaram com força total em meu pescoço ficava sem fala.  

-Só mais um pouco Stiles... - Pediu me penetrando se era possível com mais força me esmagando de vez naquela parede, daqui a pouco vou estar do outro lado.  

Eu tentei atender o pedido contudo estava tão difícil principalmente com ele acertando constantemente em meu ponto especial me levando a loucura e com mais algumas ferozes estocadas gozei melecando a parede, minhas pernas tudo e por já ter me liberado meu corpo se tornou extremamente sensível, então consequentemente a penetração e os beijos se tornaram 100 vezes mais extasiantes. - Derek continuou com força em seus movimentos gozando com uma estocada violenta que me fez gritar.  - Estava tão aéreo que não liguei por ele ainda estar dentro de mim fiquei apenas ali apoiando a testa no piso gelado ofegante. 

-Stiles? - Sua voz parecia tão distante, queria apenas descansar. - Me desculpe, não sei o que deu em mim. - Disse preocupando me abraçando por trás e beijando minha bochecha. - Está se sentindo bem? - Perguntou beijando mais uma vez minha pele suada, contudo não tinha força para responder meus olhos se fechavam. - Hein, não durma ainda. - Pediu mexendo um pouco seu quadril o que fez seu pênis se mover dentro de mim arrancando um suspiro manhoso de meus lábios. - Eu quero fazer mais... - Imediatamente eu despertei, encarando aqueles olhos verdes pidonchos mas eu os ignorou e com toda minha irritação gritei:  

-Vá a merda!  

E assim tivemos início a uma longa noite de muito prazer, mas muito xingamento.  

Foi tão selvagem...