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História Como fazer um lobo mau se apaixonar por mim? - A Ilha.


Escrita por: Koikoi-chan

Notas do Autor


Como vão? Aqui estou e pela primeira vez consegui postar no dia que tinha avisado ;) - VIVA!!!!! (Risada) Iria postar ontem mas estava corrigindo algumas coisas, então foi hoje mesmo.

Tem uma ( * ) é uma arma tá se colocarem no Google ela aparece. - Eu sinceramente não sei nada sobre isso então se tiver errada me avisem.

Outra coisa para quem quiser dar um passeio na Prisão de Alcatraz vão no Google Maps é bem legal vou deixar o link lá embaixo.

Me esqueci obrigado pelos seus comentários lindos ;) E pelos favoritos também.

Capítulo 49 - A Ilha.


Havia apenas uma palavra a ser dita ao encarar aquela construção horripilante.  –  Porra! – Aquilo tinha sido projetado para colocar medo em qualquer um, digo isso por seus muros altos e a pintura quase branca que com o tempo e o castigo da maresia desbotava deixando-a num tom meio bege e com algumas casquinhas de tinta além do mofo.  – Aliás tais fatos acarretaram na destruição da própria, o sal que era jogado contra suas paredes (Através da maresia e até do vento) corroeu tanto o cimento, tijolos e o ferro do lugar que algumas áreas estavam em um péssimo estado.  – Por estar muito enjoado não havia percebido que os 2 Km da costa de São Francisco até o cais (Da prisão) já havia terminado e agora o barco parava com certa dificuldade perto da longa porte, a correnteza forte e fria batia contra as pedras e contra a própria balsa fazendo-a balançar com certa brutalidade, contudo acabei não ficando com ânsia... Um ponto para mim, talvez estivesse muito nervoso com o que estava para fazer e por isso não dei muita atenção para o embrulho em meu estômago. 

A balsa atracou no cais, o que me fez levar um pequeno susto e quase apertar o gatilho da minha arma. – Sabe é uma péssima ideia colocar uma Pistola Coonan 357 Magnum* em minhas mãos.  –Meu pai poderia ser o Xerife, ser um bom caçador, mas eu... Eu sou totalmente desastrado, mesmo tendo uma boa mira não recomendo me deixar segurar uma coisa dessas é bem possível que mate alguém sem querer, o que não quero.  – Para ser sincero onde diabos iria guardar aquilo? 

-O que foi? - Perguntou Derek passando os dedos entre os fios negros suspirando ao olhar para a ilha. 

Seu cheiro estava normal sem qualquer alteração o que de certa forma me acalmava e me deixava mais tranquilo, mas ficava um pouco irritado por ser o único nervoso e com medo naquela balsa.    

-Eu não quero levar isso. - Disse baixinho entregando o revólver em suas mãos com cuidado. - Com toda certeza vou me atrapalhar, prefiro meu taco de beisebol ou minha frigideira. - Ele olhou para mim com um sorriso brincalhão e colocou a arma de volta na bolsa de Braeden que se aproximava de nos dois com animação. 

Seu sorriso estava entre a felicidade e a sensualidade, já sua expressão continuava um tanto sugestiva como se o que Derek havia falado (Sobre estarmos namorando) fosse mentira. – Seu olhar e seu cheiro me diziam que a notícia não tinha a agradado, como se me importasse com seus sentimentos apenas a ignorei tratando suas perguntas e insinuações indiferentemente agora lá estava ela puxando Derek para que subissem na ponte e pudessem sair da balsa. – Sorri do jeito mais sínico que conseguia arrancando uma expressão surpresa de seu rosto e uma carranca do meu sourwolf, com um riso baixinho subi ali também ficando ao lado dos dois.  

-Aqui peguem. - Falou ela distribuindo Walk Talk para mim e para Derek. - Assim ficará melhor para nos comunicarmos e estava pensando em nos dividirmos.  

-É uma boa ideia, esse lugar é enorme. - Respondeu Derek observando toda a ilha atentamente. - O que acha Stiles? 

Eu não quero separar! Se separar só da merda.  

-Tudo bem. - Respondi meio receoso, mas tentei ser corajoso afinal não queria que Braeden vê-se meu medo, não daria esse gostinho para ela. Seria corajoso mesmo que por dentro esteja tremendo. 

-Ok, se pararmos para pensar onde Peter poderia estar se escondendo? 

Estávamos embaixo de uma cobertura o que possibilitava uma conversa sem nos molharmos já que chovia forte e por consequência era difícil observar as coisas ao nosso redor, contudo tinha alguma noção de como seria a ilha havia visto muitas fotos e o próprio mapa no Google. – Alcatraz conseguiu tanta fama por ser uma prisão inescapável.  – Afinal sua localização, suas regras rígidas e um enorme número de guardas ajudava com a "boa" imagem que a prisão em si passava.  

-Porque não começamos pela prisão? – Perguntei num tom mais alto capturando a atenção dos dois. O presídio teria áreas mais restritas e por conta disse seria mais lógico se esconder lá. -Tem quatro blocos o "A,B,C,D" e uma biblioteca... Pode ser possível que ele esteja se escondendo em...  

Braeden fingiu não me ouvir e puxou Derek para junto dela roubando sua atenção com os seus planos e ideias.  – Voltei a observar o tempo tentando me distrair afinal tinha que me concentrar na missão e não em meu ciúme, mas era impossível com aquelas mãos bobas passando vez ou outra pelos braços do meu namorado. Vamos lá Stiles, não de uma raquetada nela... Se concentre! Pegar o Peter e fazer ele sofrer... Viemos aqui para isso, não queremos matá-la. Entretanto meu nível de estresse já tinha atingido o limite (Pelo enjoou, pelo nervosismo e pela própria Braeden) por isso estava preste a explodir e com um sorriso sacana puxei com brutalidade a gola da camisa do Derek, como o mesmo estava de costas para mim acabou caindo sobre meu peito apoiando suas costas em meu peito e sua cabeça ficou em meu ombro.  

Abri ainda mais meu sorriso com a indignação dela e sem ligar para seus olhares raivosos inclinei meu rosto até os lábios finos do meu amado tocando-os num singelo selinho, mas que foi muito significativo.  

-Pronto. – Afirmei empurrando Derek sem muita cerimônia que me encarou surpreso. – Antes de começarmos a busca quero deixar algo claro entre nos Braeden. – Falei segurando com força meu taco de beisebol. – Derek Hale é meu namorado e vou apreciar muito se você o tratar apenas como amigo ok?  

Silêncio e mais Silêncio. – Sua expressão chocada me fazia sorrir. – Estou mau hoje.  

-Porque estão parados vamos logo começar isso! - Não esperei para que eles me seguissem apenas fui andando.  

No momento em que pisei fora daquela cobertura senti toda tensão que estava tentando ignorar aparecer como uma avalanche me deixando sem ar e extremamente aflito, entretanto, seria altruísta. – Daríamos uma surra em Peter e consequentemente o levaríamos de volta para aquele lugar... Era o que ele merecia. –  Mesmo pensando positivo tinha medo que o plano desse errado, afinal Peter Hale não é uma pessoa qualquer ele é experiente, forte e imprevisível captura-lo não seria o sinônimo do paraíso. 

Mas faríamos ser. 

Ao saímos do cais andamos por uma rampa que nos levava ao apartamento dos militares. – Era uma "residência" enorme, branca e com vários quartos e no final de sua extensão havia uma escadaria que subimos lentamente, afinal não sabíamos se tinha algum guarda na ilha por isso tentamos ser cautelosos, ao termino dos degraus demos de cara com um muro alto rodeado de plantas (árvores e flores) e uma escada que fazia zigue zague que nos levava ao que parecia ser um jardim com mais algumas escadas. (Subimos por elas com suspiros cansados, desse jeito vou emagrecer uns 30kilos... Para que tantas escadas em um lugar?). E mais uma vez encaramos um muro alto e para minha infelicidade havia mais uma escadaria que graças aos deuses nos fizeram chegar até o presidio. VIVA!!! Só que do lado errado da onde queríamos sair, então andamos mais um pouco para encontrarmos a entrada. – Nossa sorte é divina.  

O presídio era branco e sua construção lembrava a coisas antigas, também pelo formato das várias janelas quadradas de vidro e a própria porta verde (Admito que tinham um aspecto fofo) por conta disso tínhamos essa impressão de velho, contudo era uma bela construção. 

Derek estava puto, muito puto. – Talvez estar encharcado dos pés à cabeça não ajudava com o seu bom humor e por isso sem um pingo de delicadeza empurrou a porta com força fazendo-a chacoalhar e sucumbir a sua grosseria. – E sem cerimônia entramos no prédio. 

Em um primeiro momento ficamos dentro de uma pequena sala que nos levava para um corredor que tinha uma espécie de cabine com alguns aparelhos velhos como: telefones, microfones, mesas e uma área para as chaves provavelmente seria um tipo de "sala de administração". 

Atchim... Atchim...  – Essa era Braeden tenho uma crise de espirros. Bem feito.  

-Está tudo bem? - Perguntou Derek apoiando uma de suas mãos no ombro dela a observando com preocupação.  

Aquilo podia me irritar, mas tentava imaginar que ele a tratava com cuidado porque afinal eram amigos... E amigos cuidam um do outro, certo? 

-Sim Der. - Respondeu sorrindo para ele e me encarando com um misto de raiva e descrença.  

Espere ela o chamou de Der? Foi isso? Sua... Vou tacar sal nela... Morra!!! 

-Stiles, eu trouxe uma roupa extra para você quer vestir? - Perguntava Derek se voltando para mim como se previsse o que estava preste a fazer. - Eu sei que não pode ficar gripado, mas com você é diferente é bom prevenir... Tome. - Ele estava de frente para mim com um sorriso muito gentil, por isso me controlei. O sal não merecia ser estragado. 

-Estou bem assim. - Respondi tocando em suas bochechas sentindo a adorável sensação da sua barba e com um sorriso sacana o beijei. A roupa que ele segurava foi para o chão e foi esquecida ali até que lembrássemos de guarda-lá na mochila.  

-Você é muito danado sabia disso Sti? - Sussurrou entre meus lábios aproveitando para apertar uma de minhas bochechas em forma de castigo, fechei meus olhos e balancei a cabeça positivamente sentindo mais uma vez sua boca contra minha.  

Nos separamos depois de um tempo com os olhares curiosos de Braeden que nos tratou indiferentemente enquanto explicava seu plano, mas sabia ela estava puta.  – Iriamos nos separar, ela ficaria com os blocos A e B, Derek com os blocos C e D e eu fui colocado na cozinha e no refeitório, contudo antes que fossemos para nossos postos deveríamos pegar as chaves e acender as luzes. – As chaves se encontravam dentro da cabine e como não conseguíamos abrir a porta Derek quebrou um dos vidros da suposta janela entrando sem dificuldade, eu tive um pequeno susto e acabei pulando em direção a uma placa de informação que caiu no chão e por um minuto me vi tacando sal nela.  Por estar escuro sentia uma certa complicação em ver o que ele fazia, mas pelos resmungos irritados que ouvia ele pronunciar sua tarefa não estava sendo fácil.   

Admito, eu estava nervoso e com medo. – Não seria fácil encarar Peter depois de tudo o que ele me fez passar afinal ser torturado e espancado até a morte não era algo que se esqueceria com facilidade, mas acabei relaxando com os palavrões que saiam da boca de meu sourwolf. Diria que estava até rindo. – A mochila em minhas costas pesava além disso minhas roupas estavam frias em meu corpo molhando o chão com vários pingos de água e tais coisas me deixavam desanimado com uma vontade irresistível de voltar para a casa para meus cobertores e para um bom e suculento jantar, porém não faria isso... Peter Hale merecia sofrer um pouco e contribuiria para esse sofrimento.  

-Encontrei! – Gritou Derek com as chaves na mão e as luzes já acesas (Braeden havia encontrado o interruptor). – Eles escondem isso na casa do car... 

-Stiles para que diabos você está com uma frigideira? – Perguntou a morena com um sorriso divertido que decidi ignorar mais uma vez.  

-Me de logo a chave do refeitório. – Pedi impaciente. – Estamos demorando demais.  

Derek fingiu não me ouvir e entregou as chaves que Braeden iria precisar o que fez a mesma se despedir com um aceno e um “cuidado”.  

-Stiles? – Suas mãos bagunçaram meus cabelos molhados deixando-os arrepiados. – Você está bem saidinho hein?  

-Talvez esteja, mas ela precisa saber que você é meu. – Falei confiante colocando minhas mãos em minha cintura sorrindo.  

-Nossa me sinto envergonhado com tanta sinceridade. – Riu divertido beijando minha bochecha. – Tome cuidado meu Stiles, lembre-se do que conversamos tá?  

-Pode deixar. – Ele me beijou demoradamente dessa vez.  

-Use o Walk Talk se encontrar Peter. – Com mais um beijo, mais alguns sermões de como deveria ter cuidado e várias perguntas como: "Você quer que vou junto?". Seu medo em me deixar só era até que cômico, mas gostava dessa preocupação toda.  

Resumindo foi difícil convencê-lo de que ficaria bem e assim que o despistei segui para o refeitório. 

Peguei o mapa da prisão que Braeden havia distribuído minutos antes o desenrolei com cuidado e o encarei com atenção. – O refeitório se encontrava quase no final daquele prédio precisaria passar pelas celas para chegar até ele. – Comecei a andar lentamente um passo de cada vez segurando meu taco de beisebol com uma das mãos e a outra estava minha frigideira, além disso em meus bolsos tinha muitos saquinhos de sal, cuidado nunca era demais, e a medida que me embrenhava naquele lugar os sons ficam mais audíveis seja o vento batendo contra a janela, o chiado de alguma cela abrindo ou algo caindo no chão. Em todas as vezes tomava um susto.  

Passei por uma porta e observei as celas dos dois lados, no andar debaixo e no andar de cima eram fileiras de grades num tom meio laranja e nas celas havia antigos sanitários e algo que se assemelhava a cama. – Por algum motivo na medida em que me aproximava do meu destino sentia meus pelos ficando em pé, calafrios e tremores se tornavam constantes. Meu corpo tentava me avisar que não seria uma boa ideia ir até lá e quase o obedeci quando senti um vento frio bater em minha nuca me arrepiando por inteiro. – Eu gastei todo meu sal naquele corredor, pelo menos se existisse fantasmas havia os expulsados. – Vi outra porta só que numa espécie de grade num tom verde infelizmente estava trancada, mas não por muito tempo procurei o bolo de chaves que havia recebido e a abri observando a escuridão do salão.  

-Só me faltava essa agora! – Resmunguei nervoso, aquela maldita não tinha acendido as luzes do refeitório. Ela merece uma raquetada.   

Mesmo estando escuro podia ver algumas mesas, cadeiras e armários todos feitos de madeira. – A cozinha ficava separada por uma grade verde, mas devido à falta de energia não conseguia enxergar nada a não ser o vulto de umas máquinas antigas. – O silêncio era meu fiel companheiro e só foi quebrado com o barulho alto e estridente de panelas caindo, o susto foi tão grande que simplesmente taquei minhas "armas" para longe o objetivo era acertar alguém, porém não deu muito certo. Meu taco estava jogado perto de uma coluna já minha frigideira foi parar embaixo de uma mesa. 

-Droga! - Esbravejei passando minhas mãos sobre meu rosto tentando me acalmar e afastar esse medo incontrolável.  

Eu ainda me perguntava como não tinha sofrido um ataque do coração, já que o mesmo se encontrava em um ritmo acelerado batendo contra meu peito com força e tinha também o suor frio que deslizava por minha coluna e manchava minhas mãos. Sei que não a motivo para tanto medo, mas não conseguia evitar meu corpo por si só estava alerta demais e minha mente estava quase fugindo. – Talvez esse tipo de sentimento fosse algo irracional e sem lógica porquê agora tinha poder para me proteger, eu era forte... Não tinha motivos para tanto... Porra! O que diabos é aquilo? 

Se antes estava tremendo dos pés à cabeça naquele momento sentia até meus órgãos se revirarem e pedirem por ajuda. – Com os dedos moles e sem força peguei o Walk Talk no bolso de minha mochila e o coloquei de frente para minha boca pronto para comunicar Braeden e Derek do que havia achado, contudo vocês sabem como sou desastrado né? Então o maldito do aparelho caiu por entre meus dedos e se espatifou no chão atraindo a atenção indesejada do ser que me encarava friamente.  

Merda e agora!? E antes que pensasse em uma solução senti um hálito quente bater contra uma de minhas bochechas, o que me fez congelar no lugar e encarar assustado um o sorriso presunçoso e olhos extremamente azuis. – Que me observavam com curiosidade.  

-O-Olá P-Peter... 


Notas Finais




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