História Como Não Perder Essa Garota - Lua, Cereja e Safiras.

Sakura;

Já fazem dois dias desde que meus pais viajaram, é tão estranho vê-los daquele jeito, assim como é horrível essa sensação de que algo ruim vai ou está acontecendo.

Continuo encarando o teto, não sei como mas acordei cinco minutos mais cedo, estou me lembrando do que o Sasuke fez ontem...

Aquilo realmente foi... fofo. Nunca imaginei que alguém como ele fosse capaz de fazer aquilo, estou viciada naquela música, não sei se é a música ou a voz dele que me encantou.

Para com isso Sakura, o Sasuke nem canta tão bem assim, quem eu quero enganar? A voz dele é linda, mas ele deve ter feito aquilo por dó.

Mas será mesmo?

Balanço a cabeça negativente e me levanto, desligo o despertador antes do mesmo tocar, vou até o banheiro e faço minha rotina.

(...)

Acabei saindo mais cedo, a primavera está estranha... Não sei explicar, ela só está diferente.

Essa madrugada choveu bastante, ainda está sereno, as pequenas gotas caem sobre mim me dando brevemente leves arrepios, eu amo esse clima.

Continuo dando passos lentos, a cada cada passo duas ou mais gotas me causam choques, inspiro sentindo o vento soprar e levantar algumas das minhas mechas, fecho os olhos e expiro.

Logo os abro e vejo o portão da escola, continuo no mesmo ritmo, passo pelo mesmo e vou até um banco que fica debaixo de uma cerejeira.

Nem mesmo o frio me impede de ficar aqui, pra falar a verdade eu nem estou prestando no que está acontecendo a minha volta, fecho os olhos e depois de um tempo os abro novamente, vejo que o Sasuke estava me encarando, ele parecia preocupado.

Deve ser impressão minha.

Vejo que ele deu um breve sorriso, retribui o gesto e me levantei, fui até a sala antes do sinal bater.

Senti duas órbitas negras me acompanharem, não sei porquê mas eu gostei disso.

Segui até o local, entrei na sala e me sentei no meu lugar, apoiei meus braços na mesa e deitei. Logo ouvi o sino e as vozes dos alunos.

Levanto a cabeça e me ajeito na cadeira, Ino entrou e se sentou do meu lado.

— Testuda, você tá bem? Tu anda meio estranha.

— Sim porca, preocupa não. Novidades? - Mudo de assunto.

— Ai! Sim! - Disse meio histérica. - Então...

Olho para a porta e vejo o Sasuke entrando, nossos olhares acabaram se encontrando, ele está simplesmente lindo! Seu cabelo bagunçado combina perfeitamente com o formato de seu rosto...

— Testuda?

Os olhos profundos e ônix parecem enxergar minha alma, e a boca... Ah aquela boca, carnuda e naturalmente avermelhada...

— Tes-tu-da...?

Parece que tudo a minha volta parou, sinto como se só existisse eu e ele, ele e eu, mas que merda eu estou pensando? Dá a impressão que tudo parou pra ele também...

— TESTA DE MARQUISE! - Ino praticamente berrou.

— O quê?

— Sua quenga, tu nem prestou a atenção no que eu disse, né?

— Tu estava falando alguma coisa?

— Vai se foder, o que você tanto olha que é mais especial que euzinha? - Disse se virando e colocando a mão dramaticamente no peito, droga ela vai ver que é pro Sasuke.

— Nada porquinha - Segurei seus braços a fazendo olhar pra mim. - Ninguém é mais importante que você. - Sorri e encarei o Uchiha discretamente, ele logo percebeu e se sentou.

— Ah mas eu quero ver quem é a puta que tu tanto olha. - Ela se virou para a porta e quem estava nela era a professora.

— Tu chamou a professora Anko de puta, se ela tivesse ouvido você estaria fodidamente fodida.

— Pelo o amor de Deus nem fale isso. - Disse se benzendo.

Soltei uma risada e me virei pra frente.

(...)

As aulas até que foram boas, espero que as duas últimas também.

Ou eu estou ficando louca ou o Sasuke não tirava os olhos de mim, a todo momento eu sentia minhas costas queimarem pelo seu olhar.

Peguei minhas coisas e sai com a Ino.

— Então testuda, vê se presta atenção em mim agora tá? - Assenti com um sorriso fechado.

Paramos na cantina e eu peguei um suco de laranja e ela de maracujá.

— Tu não vai acreditar, ou vai né tu confia até de olhos fechados em mim...

— Cof cof cof cof - O suco até foi pelo caminho errado.

— EITA - Ino deu um puta de um tapa nas minhas costas, depois dessa minha coluna saiu do lugar.

— Calma cof I-no - Meus olhos até marejaram.

— Eu hein, quase morreu.

— Eu quase morri depois do tapão que tu me deu. - Disse massageando minhas costas.

— Credo, eu salvo a vida da pessoa e é assim que ela me agradece? Magoei profundamente.

Reviro os olhos.

— Obrigada por salvar minha vida, porca.

Disse irônica e me curvando como se ela fosse realeza.

— Vai se foder. - Mostrou o dedo.

— Vou fazer você enfiar esse dedo no cu. - Sorri meiga.

— Parei. - Ela fez sinal de se rendendo com as mãos.

— O que tu queria tanto me contar?

— Ainw testuda, ontem eu saí com o Gaara. - Disse me puxando para um banco ali perto.

— E aí...?

— Foi incrível, assistimos um filme romântico, depois damos uma volta na cidade, tomamos sorvete e no fim ele me levou pra casa e...

— Transaram?

— É isso que você pensa de mim? Sua amiga mais pura?

— A única amiga pura que tenho é a Hina.

— Tu está me magoando demais hoje, eu hein.

— Tá, tá bom... o que vocês fizeram?

— Ah... ele me elogiou aí ficamos nos olhando, aí ele se aproximou, aí ele fez carinho em mim...

— O que tanto doía?

— Nada uai, por quê?

— Aí, aí, aí...?

— Chata. Então - Ela me olha e deixa bem claro o 'então' - ele se aproximou e me beijou.

— Eu sabia que vocês iriam ficar juntos, eu disse e tu negava, viu como eu sei?!

— Para de se achar testuda, só eu que brilho aqui.

A encarei com tédio.

— Tá... eu confesso que você tava certa aquela vez que eu falei dele, mas faz muito tempo, tu nem estudava aqui e já até sabia. Sua bruxa.

— Eu manejo dos paranaue porca.

— Aham. - Fez uma cara de tacho.

Retribui.

— Oi!

— Oi Hina! - Respondemos juntas.

— Posso sentar?

— Claro. - Sorrio.

— Novidades lua? - Ino tem apelido pra todo mundo mesmo hein.

— Não safiras.

— Gostei do apelido. - Os olhos da porca até brilharam, exatamente como duas safiras.

O sino bateu e tivemos que voltar pra sala, até que a hora do lanchinho foi legal, hora do lanchinho sim!

— Que merda, ela mal chegou e a droga do sinal bateu.

— Calma porca.

— Hahaha então... vocês querem ir na minha casa?

— Claro! - Novamente respondemos juntas.

Sentamos nos nossos lugares e esperamos o professor e o resto dos alunos.

Novamente meu olhar se encontrou com o do Uchiha, desviei para o caderno tentando não chamar a atenção de como eu fico idiota olhando pra ele.

Logo o professor entrou na sala e tudo voltou a ser como nas duas primeiras.

(...)

Finalmente acabou.

Me levantei e falei pra Hina que depois do treino eu iria para a casa dela.

Me despedi dela e da Ino e fui para o clube. Acabei encontrando o Sasuke no caminho.

— Hey! Você tá melhor?

— Uhum, e tu?

— Por que não estaria?

— Achei que você fosse orgulhoso e não faria aquilo, mas como tu fez eu pensei que você se sentiria meio... sei lá, estranho?

— Aquilo foi impulso, não faria isso pra você se quisesse. Não pense que só porque fiz aquilo que seremos amigos daqui em diante.

Não sei porquê mas aquilo me atingiu como facada. Ele não se importa comigo? Foi por dó? Então por que ele me abraçou? Não seremos nem... amigos?

— Ah, tudo bem... Eu vou indo na frente. - Disse e sai correndo.

Droga.

Ele não liga pra mim.

Porquê eu pensei que ele se importava?

Como eu sou burra.

Sem querer uma lágrima escorreu, limpei rapidamente e fui para o vestuário feminino, afinal, por que eu fiquei assim? Aff eu só posso estar doida mesmo.

Aproveitei o treino e descontei a raiva e tristeza que estava sentindo agora e que senti durante esses dias.

(...)

Terminando o treino fui para o vestiário e tomei um banho, vesti um short e uma camisa do Nirvana, calcei meu converse preto e fui em direção a saída.

Caminhei calmamente até a casa da Hina que estava sozinha com a porca.

— Oi Saky!

— Eai testuda. - Disse Ino sentada no balcão da cozinha.

— Oi Hina, eai porca!

Hina deu passagem e entrei.

— Que fome. - Ino e eu falamos em coral.

— Já tá pronto.

— Isso é cheiro de... - Os olhos da porca brilharam assim como os meu...

— Lasanha? - Completei.

— Sim! - Hina sorriu meiga.

— Hina você é a melhor. - Ino e eu falamos juntas, de novo.

— Vocês deveriam fazer uma dupla. - Disse Hinata rindo.

— Se isso acontecesse eu seria a estrela e a testuda... a testuda.

— Se isso acontecesse eu derrubaria a porca do palco no primeiro show.

— Que horror testuda.

Sorri maléficamente.

— Só vocês mesmo hein. - Hinata riu.

Passamos a tarde comendo e assistindo, aproveitamos bem a chuva e o clima gelado.

Quando deu 19:09 Hina me deixou em casa e foi levar a porca.

Entrei e tomei um banho quente, coloquei meu pijama de unicórnio e me joguei na cama.

Lembrei de tudo o que o Sasuke me disse, poxa aquilo realmente me deixou mal, eu pensei que ele pelo menos se tornaria um amigo.

Mas eu sou uma iludida mesmo.

Sai dos meus pensamentos quando a companhia tocou. Desci as escadas e atendi a porta.

— Sasori? - Fiquei meia surpresa.

— Oi Saky. - Sorriu. - Posso?

— Entra. - Dei a passagem que pediu. - Tá tudo bem?

— Sim, eu vim te ver... e com você?

— Uhum.

Ele se aproximou e me beijou, retribui o ato que logo ficou mais intenso.

Sentimos a falta de ar e nos separamos.

— Você está linda.

— Avá, é claro olha como sou sexy vestida de unicórnio. - Ri irônica.

— E fica mesmo. - Disse passando a língua nos lábios.

— Opa! Nem vem.

— Por quê?

— Por que eu não tô no clima, só estou no clima da chuva mesmo.

— Tudo bem, quer fazer alguma coisa?

— Eu só quero ficar em casa, fique comigo, vamos assistir algum filme.

— Claro.

Ele entrou e fomos preparar um pote de pipoca. Quando deu 21:46 ele se despediu e foi embora.

O filme tinha uma cena da primeira vez da protagonista, acabou que eu me lembrei da minha, ela foi um tanto... prazerosa e engraçada.

Eu peguei raiva do Sasori mas logo passou.

Rio relembrando de tudo.

FLASHBACK; Sakura.

Entramos no quarto, Sasori fechou a porta, me encarou, sorriu e logo veio até mim me beijando intensamente.

Desejo e amor. Só conseguia sentir isso. Ele explora minha boca, nossas línguas entram em uma guerra' deliciosa, droga! Falta de ar, ele encerra o beijo mordiscando meu lábio inferior.

Então, Sasori me pega no colo e me leva até a cama. Me deitou delicadamente, ficou por cima e começou a beijar meu pescoço, foi descendo até a blusa, a tirou e me observou sorrindo.

Seus beijos e carícias continuaram, a cada toque, carinho e selinho minha pele se arrepia cada vez mais, soltei um breve gemido quando ele beijou minha virilha, com pressa Sasori tirou meu short.

Estou somente de lingerie, apenas de calcinha e sutiã, na frente do Sasori... meu Deus! Eu estou quase nua!

Minhas bochechas queimam, ele solta um pequeno riso.

- Você é linda, vai ficar tudo bem, eu prometo ser carinhoso. Confia em mim?

Assenti que sim. Logo ele se aproximou do meu rosto, me deu um selinho e distribuiu chupões e mais selinhos até meu sutiã, com cuidado ele abriu o fecho, jogou a peça longe e me observou... novamente.

Mal deu tempo de eu dizer algo e ele começou a chupa-los. Nossa!

Chupa, morde, lambe e massageia.

- Uhm - gemi baixo.

Então ele parou. Pegou nas alças da minha calcinha e a puxou, a peça deslizou e meu rosto queimou.

Sasori se levantou e encarou meu corpo totalmente exposto, eu estou nua na frente dele, céus!

- Perfeita, você é perfeita.

Sorri tímida.

Fui coçar meus olhos e minha boca foi tomada por um longo gemido, cheguei a assustar.

Mano.

Isso é...

Maravilhoso.

Ele. Está. Chupando. Minha. Vagina.

- Puta que pariu... - choraminguei baixo.

Não sabia que ele é tão bom assim na cama, juro que se eu soubesse já teria me entregado antes.

Chupando, lambendo, beijando e mordendo. Sasori está fazendo tudo isso, sua língua quente e incrivelmente deliciosa me chupa, mas caralho, ele chupa com vontade.

Sinto suas mãos apertarem minha coxa, levo minhas mãos ao seu cabelo, acho que vou...

- Aaah!

- Deliciosa. - Me olhou.

Isso me excitava mais, ele me chupou até eu gozar, bebeu o líquido e disse que sou deliciosa...

Quero mais.

Então ele se levantou, minhas pernas estavam moles, eu quero dormir, mas também quero mais.

Espera, quando foi que ele tirou a roupa?

Foda-se.

Sasori se encaixou entre minhas pernas e me penetrou devagar.

AI CARALEO'.

Seu filho da puta, para com essa porra seu caralho, eu tava mentindo, não quero fazer essa merda de novo não.

- AAAH. - Sinto minhas lágrimas escorrerem quando ele penetrou.

- Vou devagar, confie em mim.

Confiar em você o caralho seu viado, vai tomar no seu cu palito de fósforo.

Ele ficou parado por um tempo até eu me acostumar, velho que dor do caralho. Eu só quero gritar caralho, merda, porra, filho da puta, imbecíl, baka...

- Puta merda.

Dama da noite que deu a luz, por favor alivia essa dor moça, ave Maria.

Começou o vai e vem. O que vai mesmo é a minha mão à 100km da sua cara, vai pra merda mas que pau grosso, para de tomar viagra porra.

- Ah aah!

Mas que bruxaria é essa?

Não, não, lembrei, obrigada dama da noite.

Cadê aquela caralha da dor?

Isso é bom, nossa a dor virou prazer.

Abracei sua cintura com as pernas o dando mais espaço. Arranho suas costas, senti meu dedos molhados, olhei e vi seu sangue... eita.

- Uuumh. - Ele gemeu.

Seus movimentos de vai e vem viraram estocadas, ai porra.

Cheguei ao meu ápice, juntin' dele.

Sasori caiu sobre mim, não deixou todo seu peso, em seguida se levantou e deitou ao meu lado e me puxou para o seu peito.

Me encaixei ali e senti meu olhos pesarem, antes de apagar o ouvi sussurrar "eu te amo", ama o caralho mas ok.

FLASHBACK; Sakura.

É, realmente foi um pouco engraçado.

Enxaguei a boca e voltei para o quarto, me deitei e adormeci com o som da chuva que voltava a cair.