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História Como Não Perder Essa Garota - I Need U


Escrita por: YukimiUchiha e ozzys

Notas do Autor


Hi...

Gente, pela first time consegui fazer um capítulo grande e bom! Sim, é a Mykie! AAHHH nem eu acredito.

Me perdoem pelo que acontece.

E mais uma coisa... PREPAREM O KOKORO!

Boa Leitura.

Capítulo 22 - I Need U


Fanfic / Fanfiction Como Não Perder Essa Garota - I Need U

Sakura;

Céus! O que eu fiz? Porraaaa, nem eu acredito nisso, aquele Uchiha está me deixando bocó, louca, maluca... pirada! Mano, se a Anko tivesse chegado um pouquinho antes... nós literalmente estaríamos bem surrados, minha tia não deixaria isso passar, pelo menos não tão fácil.

— Chegamos. — Tsu disse ao parar o carro na frente de casa.

— Obrigada tia! — Exclamei já abrindo a porta, mas antes mesmo de sair senti a mesma segurar meu braço esquerdo.

— Espera!

— Hum? — A olhei sem entender. Voltei para dentro do carro e me ajeitei no banco.

— Sakura, você tem falado com seus pais?

— Já vai fazer mais de um mês que não falo com eles. — Respondi cabisbaixa.

— Tente entender que eles tinham que fazer isso...

— Mas, afinal, por que dessa visita do nada? Meu avô está doente? É isso? Por que eu não pude ir junto?

— Não é meu pai, mas sim o seu...

— O quê?

Ela respirou fundo e me encarou com... pena.

— Tia me fala o que está acontecendo.

— Eu bem que queria, mas isso é assunto seu, da sua mãe e do seu pai...

— Então por que tocou nisso? Quer saber? Eu cansei de ser a última a saber de tudo! Vocês sempre escondem as coisas de mim, eu não aguento mais, se não for falar nada não me lembre disso, talvez fosse melhor se eu morresse!

Respondi quase gritando, no mesmo instante sai com pressa do carro e entrei em casa trancando a porta, só consegui ouvir minha tia me chamar mas logo desistir.

— DROGA! — Gritei chorando com as costas apoiada na porta e socando a mesma. — O que está acontecendo? Por favor me diz... — Sussurrei deslizando até me sentar no chão e abraçar meu joelho.

Fiquei assim por um bom tempo, senti minha respiração se acalmar, me levantei e fui até o banheiro, despi-me e entrei debaixo da água morna.

Respirei fundo, abri levemente meus lábios e um pouco de água entrou em minha boca, aproveitei e lavei meu cabelo. Devo ter demorado uns 30 minutos, não quero sair debaixo dessa água tão 'cedo'.

Ao ir para o quarto, coloquei um short curto soltinho e blusa também solta, fiquei descalça mesmo e assim desci até a cozinha, nesse momento é exatamente 12:54 PM.

Peguei na geladeira um potinho de macarrão e o deixei esquentando no microondas, encostei na pia e fiquei esperando.

O que está acontecendo? O que meu pai tem de tão grave? Céus, por que todos sempre escondem isso de mim?

A confiança que andam tendo pela minha pessoa passa bem longe.

Daqui a pouco até o Sasuke vai ficar sabendo e eu não.

Por que mesmo que estou me lembrando dele?

Cara, o que eu mais quero agora é estar sentada no colo dele (de preferência nu) enquanto nos beijamos ferozmente. Quero sentir as mãos dele em mim, os abraços dele me envolvendo.

É como a eu estivesse sentindo a doce mas tão amarga paixão novamente. Só que dessa vez é mais forte, mais intensa e... verdadeira.

Rio ao me lembrar dele falando que é apenas um adolescente e que o pênis dele tem uns 17 centímetros.

Meu bem, minha vagina mediu bem, mesmo por cima da toalha, e de uma coisa eu tenho certeza... seu "amiguinho" tem 40 centímetros.

Eu não consigo acreditar que estou molhada só de pensar nele. Oh Kami!

Despertei dos meus devaneios com o apitado do microondas.

Comi enquanto assistia televisão mesmo, aproveitei e comecei a fazer maratona de supernatural.

Eu estou totalmente jogada no sofá, olho para o relógio e são 22:01, passei a tarde assistindo, maaas... consegui deixar em dia! Yeah!

Desligo a TV, pego o pote de pipoca já vazio e o copo de refrigerante, caminho até a cozinha com as mãos cheias, começo a lavar tudo cantarolando uma música qualquer.

Sinto algo gelado em minha cintura juntamente de um calafrio nada bom, meu coração começou a acelerar enquanto meus olhos se arregalaram.

— Shiih gatinha, é melhor você ficar quietinha. — Um cara sussurrou em meu ouvido enquanto aperta fortemente meu corpo contra o dele, consigo sentir sua ereção.

— Kami-sama... — Murmurei já sentido as lágrimas grossas escorrendo no meu rosto.

Meu corpo foi virado bruscamente e com isso ele bateu contudo na pia, me segurei para não gemer de dor.

Esse idiota segurou meus pulsos me machucando, com a mão livre ele passa seus dedos fazendo carinho na minha bochecha.

— Por favor... não me machuque... — Supliquei sentindo minhas pernas moles.

— É só você se comportar... aí nós pensamos se não iremos fazer nada.

Observei o amigo dele, está roubando tudo o que tem de valor. Meu maior medo é o que eles vão fazer comigo depois que tudo isso acabar.

O que está ao meu lado segurou meu rosto e apertou minhas bochechas fazendo um 'bico' com meus lábios. Segurou meus pulsos com mais firmeza e pressionou seu corpo contra o meu me fazendo sentir dor.

Comecei a me debater quando ele se aproximou querendo selar nossos lábios, tentei chuta-lo, empurra-lo, virar meu rosto... mas tudo foi em vão. Esses lábios nojentos dele encostaram no meu dando um selinho torturadoramente demorado.

Ao tirar a mão do meu rosto, e desfazer o 'beijo', ele a passou pelo meu corpo, apertou meu peito esquerdo assim como fez na cintura e na minha bunda.

— Por favor pare! — Tento me soltar mas ele bate com o joelho na minha vagina. — AAI! — Gritei sentindo dor.

— Cala a sua boca antes que você morra, vadiazinha. — Sinto ódio em sua fala.

Por que isso está acontecendo? O que eu fiz? Eu não quero morrer, muito menos ser...

As lágrimas rolam grossas pelo meu rosto, meu soluço já está alto e o desespero toma conta do meu corpo juntamente do medo.

Ele novamente me beijou, mas agora tentou usar a língua, eu estou com nojo, nojo dele, das mãos dele... nojo de mim.

A mão dele vai até o meu peito e o apalpa por cima da blusa, então ele a coloca por baixo dela e começa a "massagear" meu seio. Isso dói demais, ele está me apertando com intensão de machucar.

— Para! Por favor para...

— Cala a porra da boca.

Quando o amiguinho dele terminou, caminhou até nós com um sorriso malicioso.

— Que tal ensinarmos a essa putinha que ela deve nos obedecer?

— E o que você sugere? — O que me segura pergunta malicioso.

— Podemos dar um trato nela, depois... vamos dar prazer.

Meus olhos arregalaram, minha respiração ficou falhada e as pernas bambas.

— Não! Tudo menos isso!

— Já mandei você calar a porra da sua boca! — O que está a minha frente gritou me dando um tapa no rosto.

Com isso eu fui jogada no chão, assim batendo minha cabeça no pé da mesa da cozinha. Eles vieram para cima de mim e começaram a distribuir socos, tapas e chutes pelo meu corpo, um desses chutes foi no meu estômago o que me fez cuspir sangue.

Senti meu cabelo ser puxado o que levantou minha cabeça, logo em seguida ele segurou mais firme e fez minha cabeça bater fortemente contra o chão.

Eu não tenho mais forças, não consigo levantar, me debater, nem gritar. Só sinto minhas lágrimas escorrerem e um desespero inacabavel.

Quando eles pararam meus olhos estavam praticamente fechados, consigo apenas ver por um pequeno fio.

— Acha que ela morreu ou desmaiou? — Um perguntou. Logo em seguida alguém colocou a mão no meu pescoço e checou se está pulsando.

— Está fraco.

— Então vamos acabar logo com isso.

Minhas roupas começaram a ser rasgadas.

Não, isso não.

Uma súbita onda de força tomou conta de mim.

— NÃO! PAREM COM ISSO! SOCORRO! — Gritei o mais alto que consegui.

— Cala a boca filha da puta! — Um disse e me deu um ardido tapa no rosto.

Alguns segundos a passaram e o desespero voltou, ninguém ouviu? Kami por favor... me ajude.

— Parem, vocês já não pegaram tudo o que queriam?

— Tudo bem então sua putinha, vamos embora antes que alguém apareça.

Com isso eles me deram mais uns chutes e se levantaram.

Quando tive certeza que eles foram embora respirei aliviada.

Eu estou esgotada, fraca, tonta, acabada.

Minha cabeça dói descontroladamente sinto que ela está molhada e pulsando, levo minha mão nela e gemo de dor, meu dedos ficam molhados e quando vejo eles estão totalmente vermelhos de sangue.

Com o resto de força que ainda tenho, me arrastei até o balcão, há cacos de vidro no chão, nem percebi quando aquele cara quebrou. Segurei no banco e me levantei quase caindo novamente, não sei porquê eles não roubaram meu celular... não sei porquê me pouparam de ser estuprada... de ser morta.

Peguei meu celular, entrei nos registros e achei o número de Sasori.

— Alô? Sakura.

— S-Sasori...

— Olha eu não posso atender agora.

— Por favor... eu p-preciso de ajuda... — Comecei a chorar ao me lembrar do que aconteceu a minutos atrás.

— Isso não é motivo pra chorar, Sakura eu não posso atender agora, você não entende?

— Sasori me escuta... — Antes mesmo de terminar a frase ele desligou.

Comecei a chorar e soluçar alto. Tentei me levantar do banco mas ele bambeou e acabei caindo em cima dos cacos. O barulho foi imensamente alto e a dor enorme.

— Aah! — Gemi alto e chorando. Cai em posição fetal, entrou vários cacos em meu braço direito e nas pernas, o sangue começou a se espalhar pelo chão.

— Sakura? — Essa voz... — Meu Deus! O que aconteceu? — Levantei meu olhar e a imagem a minha frente me deixou aliviada. Em um murmuro o respondi.

— Sasuke...

Ele correu até mim, está bem explícito que ele não sabe o que fazer. Comecei a chorar apenas por vê-lo aqui, eu preciso de você, Sasuke.

Com o maior cuidado, que nunca vi o Uchiha tendo, ele me pegou no colo com medo de me machucar mais, foi caminhando devagar e com cautelas.

— Ei, meu bem, onde fica o banheiro?

— S-segunda porta à d-direita.

Deitei minha cabeça no peito dele, não sei como mas ele conseguiu abrir a porta. Ao entrar, Sasuke me colocou em cima do vaso e rapidamente abriu o armário que tem ao lado, encontrou uma maleta de primeiros socorros a pegou e se ajoelhou na minha frente.

— Isso pode doer um pouco.

— Tudo bem. — Respondi com dificuldade.

Estou impressionada, o cuidado que ele toma, o medo que ele tem de me machucar... Isso é tão...

— Aí! — Exclamei baixo quando ele passou algodão com álcool em uma ferida aberta.

— Me desculpe. — Assenti com um sorriso bem fraco. — O que aconteceu? — Me olhou preocupado mas com receio após fazer tal pergunta.

— Era pra ser apenas um assalto...

— Filho duma puta.

Concordei balançando levemente a cabeça, Sasuke terminou de limpar as feridas e machucados fundos.

— Consegue tomar banho?

— Eu preciso?

— Precisa, pois se não isso pode infeccionar, mesmo que eu já tenha limpado.

Respondeu preocupado. Apenas assenti tentando me levantar, mas antes mesmo das minhas pernas pegarem parte do peso, caí... graças a ele não fui ao chão e sim aos braços dele.

— Olha... tu me viu peladão hoje... tem problema se eu tenho ver também?

Ri com a pergunta.

— Eu até faço questão que seja você. — Vi um sorriso lindo em seus lábios... desde quando mesmo que sou apaixonada por esse sorriso?

— Está bem.

E assim ele me ajudou a tirar o short, em seguida será a blusa. Ele está nervoso, talvez seja medo de me machucar ou coisa assim.

Levantei de leve meus braços e assim ele tirou minha blusa, meus seios estão a mostra e eu posso jurar que... os olhos dele... brilharam?

— Uau! — Murmurou.

Senti meu rosto ardendo, quente... queimando.

— Olha, se não quiser tirar a calcinha é até m...

— Não tem problema, eu te vi, agora é sua vez. — Sorri fraco.

Cuidadosamente ele tirou minha calcinha, a peça deslizou em minhas pernas e ele apenas olhou para ela, a colocou junto da roupa e voltou a me encarar.

Meu rosto continua queimando, devo estar mais vermelha que pimentão.

Sasuke desceu seu olhar para o meu corpo e sua boca se abriu levemente... não acredito, ele está quase...

Babando?

— Até machucado seu corpo é perfeito. — Sussurrou mas consegui ouvir.

— O-obrigada.

Respirou fundo e me olhou no fundo dos olhos. Se levantou devagar e aproximou-se do meu rosto, fechei meus olhos e senti seus lábios macios e deliciosos nos meus.

Iniciamos um beijo calmo, carinhoso e incrivelmente cheio de paixão, como se o que eu sentisse por ele fosse recíproco, nunca senti algo tão bom beijando alguém como sinto ao beijar o Sasuke.

Levei minhas mãos até os fios da nuca dele, o puxei para perto e assim aprofundamos mais esse ato tão bom, nossas línguas brincam e dançam na mais perfeita harmonia, os lábios dele, a língua, o gosto... é tudo maravilhoso.

O senti se levantar e me pegar no colo, não paramos o beijo até ele me colocar na banheira, que por sinal eu nem percebi quando foi enchida.

Quando me ajeitei dentro dela, Sasuke depositou um beijo em minha testa, colocou o sabonete líquido na água, molhou a bucha e cautelosamente a passou pelo meu braço direito, fechei meus olhos e gemi de dor.

— Quer que eu pare? — Recusei com a cabeça.

Levemente ele passou a bucha pelo meu corpo.

— Me dá o sabonete.

Então ele pegou e apertou o pote fazendo cair sabão em minhas mãos. Esfreguei nelas e lavei minha vagina enquanto Sasuke lava meus cabelos, o que dói pra caramba pois tem um corte nela.

Terminamos meu banho, puxamos o "entupidor" deixando a água, que estava levemente vermelha, ir embora. O moreno pegou uma toalha verde e enrolou em minha volta, me pegou no colo e saiu do banheiro.

— Ei, eu já consigo andar. — Fica desconfortável se ele ter que me carregar, parece que estou me aproveitando da situação para ele fazer favores.

— Que isso, eu faço questão, vai que você tropeça em algum canto e cai?

— Então tá, né... hahaha — Ri com o excesso de preocupação.

— Você riu. Saiba que é o sorriso mais lindo que eu já vi...

— Até parece Sasuke.

— É sim.

Fiquei vermelha.

— Aqui é o meu quarto. — Tentei mudar de assunto.

Entramos e aqui deve ser o único cômodo que não foi roubado nada, está tudo exatamente do jeito que eu havia deixado. Sasuke me colou na cama e foi até o guarda-roupas.

— Pode ser esse? — Perguntou com short verde bebê, que vai até o meio das minhas coxas, nas mãos e uma blusa larga de mesma cor.

— Sim, sim.

— Aqui.

Me entregou o conjunto juntamente de uma calcinha preta. Comecei a me vestir e vi que ele começou a ficar vermelhinho. Que fofo.

— Bem...er...eu já... vou! — Disse se virando e caminhando até a porta. Corri com muita dificuldade, quase caindo, até ele, meu estômago ainda dói, e muito, pelos chutes.

— Espera! — Segurei o braço dele. — Por favor, fique.

— Hum? — Me olhou confuso, mas ao encarar meu corpo cheio de ematomas concordou em ficar e dormir aqui. — Então eu só vou pegar umas peças de roupas lá em casa e já volto, tudo bem?

Assenti.

— Mesmo? Não quer vir?

— Não, tudo bem, vou ligar para o segurança e pedir para fazerem rondas no bairro.

— Tá bom, já volto.

Depois que ele saiu eu desci até a cozinha e peguei meu celular, desviei dos cacos e da bagunça, subi e entrei no meu quarto novamente. Fechei a porta mas não a tranquei.

Disquei o número dos seguranças e comecei a conversar e explicar tudo, eles farão ronda a partir dessa noite.

Antes de desligar o telefone ouvi alguém subindo as escadas. Deve ser o Sasuke.

— Sakura?

Essa voz... desgraçado.

Desliguei o telefone e o olhei com ódio.

— Sakura, o que aconteceu?

— Nada que você se importe.

— O que? Então por que a casa está revirada? E... — Ele olhou meu corpo cheio de machucados. — Meu Deus o que fizeram com seu corpo? Quem te bateu?

— Isso aqui é por causa de um assalto... — Respondi irritada, o que eu mais quero é que ele vá embora.

— E por que você não me falou?

— Talvez porque você estivesse ocupado demais para se importar ou me ajudar. Não é mesmo?

— Eu estava em uma reunião, se você tivesse me falado eu teria vindo na hor...

— Ah conta outra! Desde quando você trabalha? Porra, eu até tentei te falar, mas o que você fez? Me cortou antes de terminar de falar, disse que não podia atender e desligou na minha cara.

— Sakura me perdoe...

— Eu não quero saber, Sasori. Você já falhou comigo diversas vezes e ainda vem com 1001 desculpas? Pois saiba que eu tenho 1002 respostas. Você deveria estar bem acupado, talvez com outra, mas eu não vou julgar sem antes mesmo saber a resposta. Eu estou cansada, com dor e fraca, quase fui estuprada, eu até pedi ajuda para o meu namorado, mas adivinha? Ah, ele estava muito ocupado. Sabe como eu fiquei? No chão, sangrando e gemendo de dor.

— Sakura, por favor, me perdoe por ter feito aquilo, mas hoje teve jogo...

— O que? Bom saber que seu jogo vale mais que eu, incrível isso não é? Eu faço de tudo por você e você não faz porra nenhuma por mim. Obrigada por confirmar mais que você não me merece.

— Pelo o amor de Deus, Sakura.

— Pelo o amor de Deus o que? Para de falar tudo em vão, nome sagrado falado a toa é pecado, meu bem. — Disse sínica. — Olha, eu estou com dor, machucada e cansada, tenho argumentos, mas isso não quer dizer que irei gastar meu tempo com você. — Caminhei até a porta do meu quarto e a abri. — Agora, se quiser me fazer um grande favor...?

— Qualquer coisa.

— Ótimo. Sai da minha casa, de preferência de minha vida.

— Você está terminado?

— Leve isso como quiser. — Ele veio até mim e antes de sair me olhou.

— Vou te dar um tempo, pense bem. Por mim não terminamos.

— Vai. Embora.

Respondi firme e pausadamente. Ele assentiu e saiu, quando tive certeza que ele não estava mais dentro da minha casa, me deitei na cama e peguei um travesseiro, gritei com ele no meu rosto, o que abafou o som, soltei o que ainda restava entalado na minha garganta.

— Seu idiota! Eu te odeio, te odeio, te odeio!

Respirei fundo e fiquei deitada olhando para o teto.

— Sakura, cheguei. — Sasuke entrou no quarto com uma mochila e duas sacolas. — E trouxe o rango!

— Meu Deus me dá essas sacolas.

— Calma onça.

Mostrei língua e ri sendo acompanhada dele. Sasuke se aproximou da cama e colocou as sacolas em cima do criado mudo.

— Tu arrumou o quarto ou já estava assim?

— Não arrumei, com certeza foi o único, junto do banheiro, que não entraram.

— Você sabe que amanhã ou depois teremos de ir a polícia, certo?

— Certo...

— Bom, vou tomar banho, em qual quarto irei dormir?

— Aqui?! — Respondi como se fosse óbvio.

— Por que aqui?

— Por favor... é que assim...como posso dizer... eu não quero ficar sozinha.

— Então tá. — Respondeu com o sorriso mais lindo do mundo, retribui o jesto e logo ele pegou a mochila e foi até o banheiro.

— Vou colocar um filme! — Gritei.

— Okay.

Liguei a TV e conectei na netflix.

Depois de um tempo, Sasuke entrou no quarto com uma bermuda preta e sem camisa.

— Kami-sama... — Sussurrei de boca aberta. Céus, que perdição! Sasuke é o pecado em pessoa!

— Sakura? — Chamou me despertando dos devaneios.

— Gostos... — Percebi o que ia dizer e balacei a cabeça sorrindo amarelo. — Eu!

Ele riu e eu o acompanhei.

— Que filme escolheu?

— Ainda não escolhi... procura um legal aí.

— Tá bom. — Respondeu procurando um qualquer.

Enquanto isso eu fico babando pelo corpo maravilhoso dele...

— Aqui. — Disse e me ajeitei sentada na cama, ele também se sentou e pegou a sacola com comida japonesa, me entregou um pote e um biscoito da sorte.

Comemos assistindo, ao terminarmos abrimos o biscoito.

— O que está escrito no seu? — Perguntei.

— "Do ódio vem o amor." E no teu?

— "Às vezes o nosso verdadeiro amor está mais próximo do que imaginamos."

Tá... isso ficou meio cena de animes românticos...

Okay.

Ficamos sem saber o que dizer.

— Vou escovar os dentes.

— Eu também. — Assim ele me acompanhou.

Estamos de boa com a boca cheia de espuma, até que eu fui o olhar pelo canto do olhos e nossos olhares se encontraram.

Fiquei vermelha e acelerei a limpeza bucal, enxaguei minha boca e logo ele fez o mesmo. Entramos no quarto, fui até minha bolsa e procurei um antibiótico, meu corpo dói e implora por desncanso.

— Vamos deitar e terminar o filme. — Disse.

— É... vamos. — Ele respondeu. Apaguei a luz e nos deitamos.

Depois de um tempo o filme estava no meio quase no final, cautelosamente me aproximei dele e me deitei no seu peito.

Pensei que ele fosse falar algo mas... Ele envolveu seus braços em minha volta e me abraçou.

Pela primeira vez eu me sinto segura ao ser abraçada por alguém.

Me sinto inquebrável.

Respirei fundo e senti meus olhos pesarem, deixei com que o sono chegasse e expulsasse o cansaço. Fechei meus olhos e dormi aliviada por Sasuke estar aqui.

Você precisa de alguém por perto agora, apenas feche seus olhos, enquanto eu coloco meus braços ao seu redor e faço você inquebrável.


Notas Finais


I need u girl...tah taranananana... tenho que aprender coreanoo...

Música do último paragrafo - Unbreakable do Jamie Scott

E aí? Gostaram? Comentemmm ♡

Beijão!

Até a próxima.

Mykie.


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