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História Como (não) ser popular - (Não) se apaixone por Jung Hoseok


Escrita por: inosukie

Notas do Autor


Amanda: Heey pessoas o/ Como estão?

Bem eu tinha prometido capitulo na outra sexta-feira né? Me desculpem, mas eu e a Ana passamos por alguns estresses e acabamos não concluído o capitulo em tempo e deixamos para essa sexta-feira ;-;

Quero aproveitar para finalmente dar os devidos créditos a Rebeca que tem revisado, betado e avaliado os capítulos, valeu ~Jmkeol

E por fim e mais importante, eu estou muito insegura quanto a esse capítulo e dependendo do que vocês acharem mudanças poderão ser feitas nesse capítulo.

Vão lá ler.

Capítulo 12 - (Não) se apaixone por Jung Hoseok


Fanfic / Fanfiction Como (não) ser popular - (Não) se apaixone por Jung Hoseok

30 de Abril de 2016

Ainda na festa

01:17

Tudo o que aconteceu naquela festa daria uma ótima matéria numa coluna de revista de fofoca. Em outras palavras, Hugo saiu ganhando. Passei grande parte da festa na varanda com Hoseok, mas ainda assim presenciei Nathan e Ângela dando uns pegas, nada mais do que já esperávamos. Regina apostou alguma coisa que fiquei com preguiça de descobrir, mas no final ela perdeu e teve que beber Coca com Fanta e passou mal a noite toda. Namjoon e Seokjin desapareceram grande parte da festa, mas a cada trinta minutos um dos dois ia lá para roubar comida, principalmente Seokjin.

Não quero nem saber o que fizeram.

Jimin e Jungkook foram embora mais cedo, aparentemente Jungkook não lavou a casa da cachorra direito e mãe dele ligou surtando. Achei estranho o fato de ele ter que lavar a própria casa

Aconteceu algo um tanto surpreendente; Taehyung ficou com um gringo depois de uma gincana valendo um iPad. Sim, foi isso o que você leu. Uma gincana valendo um iPad.

Mas o mais importante naquela noite foi Hoseok e eu. Ficamos praticamente a festa toda, e para ser sincero, depois de uns minutos eu parei de pensar que estava beijando uma mula e sim que beijava Hoseok, o cara que tem medo de vacas — de animal mesmo, não Regina — e dá nome para elas.

Eu via Hoseok e Taehyung se beijando algumas vezes, mas desviava o olhar e pegava outro caminho. Nunca pensei que fosse tão bom. Taehyung foi um cara de sorte, mas como eu disse, foi. Nosso beijo era quase uma sincronia, não combinava com a música que tocava na festa, até porque se as línguas se mexessem ao som da música eletrônica seria no mínimo bizarro.

Meu Deus. Apaga isso, o que eu estou falando?

Tentei apagar, porém, infelizmente minha borracha sumiu. Provavelmente Jackson a pegou já que ele sempre mendigou borracha e ultimamente ele vem usando uma que disse ter comprado. Mentiroso.

Enfim, continuando.

Não sei dizer bem quanto tempo a gente ficou naquela. De vez em quando parávamos alguns segundos para respirar e em seguida voltávamos. Em uma dessas paradas, Hoseok sorriu, e eu não soube direito o que fazer, então eu sorri de volta.

— Está ouvindo isso? — Ele parou nosso beijo e olhou para o lado — É impressão minha ou aquele tio ali está aparando a grama às dez horas da noite?

— Nossa, está brincando? — Ri desacreditado e Hoseok gargalhou. — Tinha que ser vizinho do Jackson mesmo. O menino não deve dormir direito, por isso é perturbado.

— Será que ele está bêbado?

— Duvido você ir lá ver.

— Prefiro te beijar.

Não sei quando foi que eu me tornei um idiota, mas aquilo tinha me deixado feliz. Talvez fosse porque beijar Hoseok me fizesse esquecer que ‘estava com gases, já que tomei muito refrigerante. De qualquer forma, eu não queria que aquele momento acabasse.

Mas acabou, uma hora eu tive que ir ao banheiro.

Já estava com medo de entrar no banheiro e acontecer alguma coisa vergonhosa — visto que, tudo na minha vida acontece dentro de um banheiro masculino — porém nada aconteceu, e eu saí de lá aliviado, até ver a cara de Hoseok no corredor.

— Vamos embora?

— Vamos. Você viu a Regina?

— Não, bora procurar, geralmente piranhas ficam no mar.

— Você não é amigo dela? — Perguntei, andando do lado dele no corredor enquanto descíamos para o andar de baixo, onde a festa acontecia, ou melhor, o que sobrou dela.

— Claro que sou, amo ela. Falando nisso, bem que poderíamos pegar algumas rações lá da loja e dar para ela, né?

Aparentemente, eu e Hoseok ficamos na varanda mais tempo do que pareceu. Geral já estava dormindo e jogado no chão ou qualquer outro canto da casa, só alguns continuavam de pé. Inclusive Jefferson, que ainda dançava que nem um boneco de posto.

Perguntamos para umas 6 pessoas sobre o paradeiro de Regina, mas só a achamos no banheiro dos fundos, dormindo em cima do vaso depois de ter vomitado até o fígado. Isso que dá ficar misturando refris.

— Merda, precisamos de outra carona. — Concluí — Jackson?

— Está apagado igual o resto. — Respondeu.

Andamos mais pela casa em busca de alguém que tivesse carro e que estivesse acordado para nos levar de volta pra casa. O problema é que todo mundo parecia ter entrado em coma.

Hoseok e eu combinamos de roubar o carro do Jackson e sair antes que ele notasse, já que Hoseok felizmente havia feito algumas aulas de autoescola. Isso não quer dizer que ele é um corredor de fórmula1, mas acho que dava para chegar em casa com vida. O problema é que alguém já tinha feito isso. Quando pedimos a chave do carro pro Jackson ele disse que não sabia onde estava, e se enfiou embaixo da mesinha de centro depois. O carro dele não estava na garagem também, ou seja, fedeu.

— Eu estou indo embora, vocês moram perto do centro? — Nathan apareceu que nem minha mãe aparece no quarto enquanto vejo anime hentai.

— Sim. — Hoseok respondeu, estranhando tanto quanto eu.

— Então vamos. Não vou oferecer duas vezes.

Ele disse e saiu. Hoseok e eu nos entreolhamos e comentamos brevemente sobre os riscos de vida que poderíamos correr se entrássemos no carro com ele, mas assim que o vimos saindo pela porta da frente corremos como formigas correm atrás do açúcar.

Entramos no carro dele, na parte de trás, e não nos falamos metade do caminho. De vez em quando eu lançava uns olhares esquisitos a Hoseok, aquela situação não deixava de ser bizarra. Uma hora Hoseok simplesmente segurou minha mão, que estava solta sobre o banco. Mais uma vez eu fiquei sem reação.

Qual é, eu não sou acostumado com isso.

E ele é Jung Hoseok, afinal. Deus me livre segurar a mão dele. Pena que sou agnóstico.

Apertei sua mão de volta e comecei a fitar a janela do meu lado, observando o caminho.

— Desde quando precisa passar pela divisa para irmos para casa? — Sussurrei para que Hoseok ouvisse.

— A divisa fica do outro lado… — Ele olhou pela janela. — Yoongi, ele não tá levando a gente pra casa.

Nathan é o tipo de cara imprevisível e todo errado. Ele poderia muito bem ter uma arma, uma pistola AK47 embaixo do banco ou um revólver no porta luvas. Ele poderia também ter armado tudo isso, já que, misteriosamente foi o único motorista que conseguimos arrumar.

— Hoseok, a gente vai morrer.

Sequestros geralmente acontecem com esse mesmo cenário. De noite, sem ninguém saber onde você está e com um cara feio no volante.

Comecei a me desesperar, não podia morrer sem antes:

1. Ter transado;

2. Ter terminado de ler a HQ de Piada Mortal;

3. Ter dado um soco na cara do Hugo;

4. Ter descoberto a diferença entre hortelã e menta;

5. Ter visto o final de One Piece;

6. E principalmente saber o que o Namjoon guarda na segunda gaveta do armário dele.

— Olha, nós estamos em número maior, temos vantagem — Hoseok deu uma de agente 007 — Podemos pegar ele.

— Hoseok, tu parece um espantalho, você não é nenhum lutador de MMA não. O máximo que você vai conseguir fazer é apertar o ossinho da clavícula dele e torcer para que ele desmaie.

— O idiota, eu estou tentando fazer a gente sair dessa. — Ele revirou os olhos e começou a bolar o plano. — Presta atenção, eu pego ele por trás, seguro o pescoço dele enquanto vou pulando pro banco da frente. Aí eu tiro ele do volante e dou uma porrada na cara dele.

— Ok. E eu corro.

— Eu estou ouvindo tudo que vocês estão conversando… — a voz de Nathan veio como um trovão, escutei Hoseok arfar um gritinho — E não sou nem um assassino ou psicopata.

Não sei quem estava com a expressão mais chocada depois que ele terminou de falar aquilo. Imagine que você está conspirando contra seu possível futuro assassino com a outra vítima e ele acaba escutando todo o seu plano e sabendo das suas intenções, já viram aquele papo de que nunca é melhor reagir ou revidar, né? Eu e Hoseok ignoramos isso por completo.

— Então para onde você está nos levando? — Hoseok tinha que perguntar.

— Depois disso tudo? — Nathan parecia estar irritado de verdade — Para lugar nenhum!

— Ah qual é Nathan, você espera que a gente vá confiar logo em você que vive nos ferrando? — Queria que Hoseok conhecesse algo chamado limites, mas pelo visto ele deve ter comido o limite dele.

Nathan parou o carro no meio da rua e virou para trás nos olhando com os olhos ardendo de raiva.

— Desçam. Eu ofereço ajuda e vocês me vem com essas idiotices! Saiam.

A gente desceu, mas não antes de Hoseok bater boca com ele mais vezes e eu me sentir um tanto aliviado de ter saído daquela.

Agora querem uma reflexão sobre a paz?

A paz é algo tipo a felicidade, ela dura pouco e eu tive certeza disso quando vi que nem eu, nem Hoseok sabíamos em que bairro estávamos.

02:14

Nós tínhamos andado tanto que eu estava sem pulmão. Meus pés estavam doendo e Hoseok não calava a boca, mas essa parte é previsível, né? Pensei em fazer ele ficar quieto por pelo menos alguns segundos o beijando, mais umas vezes e fiz isso de fato, só que depois da quinta vez se torna cansativo e é estranho ficar aos beijos no meio de uma rua totalmente desconhecida e hostil.

Sinceramente, não estou querendo inventar demais, porém, aquela rua e aquele bairro davam medo. Não é como se fosse aqueles típicos lugares assustadores de filme de terror, estava mais para um lugar esquecido por todos até mesmo pela própria Terra. Se eu vi alguma alma viva durante algum momento naquele bairro, foi apenas de um morcego que fez Hoseok pular de susto e grudar no meu braço, o que foi bem bonitinho da parte dele.

Eu já estava começando a bolar uma teoria de que estávamos perdidos em algum lugar em outra dimensão tipo Silent Hill, minhas mãos já começavam a soar frio e Hoseok não parava de me perguntar se a gente ia achar o caminho de volta ou alguma forma de ligar para nossos pais porque por incrível ironia, quando a gente saiu do carro de Nathan deixamos nossos pertences lá.

Só que aí, encontramos a via coletora que dava para a via arterial.

Passamos por um boteco que tinha vários caras jogando sinuca e algum desses jogos de carta, além de um monte de outros caras caindo de bêbado que provavelmente não nos serviriam de ajuda, ainda assim o bar foi útil, Hoseok se informou com o atendente sobre a nossa localização e conseguiu comprar água com uma nota de dinheiro que tinha no bolso traseiro dele.

— A única coisa que eu sei sobre esse bairro é que a gente não devia estar aqui — Hoseok comentou quando deixamos o bar.

Ele fala que eu sou péssimo consolando as pessoas, mas ele também é horrível tentando confortar os outros.

Meu coração estava batendo tão forte quanto na vez em que fugimos da Teresa e ficamos perdidos por alguns segundos até eu me lembrar que estava com meu celular, dessa vez por azar, não adiantava eu me lembrar de nada já que a única coisa que eu tinha no meu bolso agora era um bloco de anotações e um lápis.

— Esse lugar fica há uns três bairros de distância da onde a gente mora — Hoseok continuou depois de um tempo em silêncio — Vai levar uns bons minutos para a gente conseguir voltar para casa, se pelo menos pegássemos um ônibus…

Quando ele terminou de dizer isso começamos a ver um movimento de algumas pessoas que não pareciam ser malvadas ou coisa do tipo, não só essas pessoas como alguns carros e motos passando em curtos intervalos de tempo.

Eu olhei para Hoseok a fim de comemorar pelo menos o fato de termos encontrado um lugar seguro, mas ele já parecia estar em outra, caminhando para um beco escuro e eu não sabia se o seguia ou jogava uma pedra na cabeça dele para ver se esse menino reiniciava e desbugava, porque ninguém em sã consciência iria para um beco escuro durante a madrugada.

E então ele me volta com duas caixas de papelão enormes.

E bem… Essa é mais uma das histórias de como o Yoongi passou vergonha na vida.

— Vamos nos fingir de mendigo e conseguir dinheiro para tarifa do ônibus… — Ele diz o plano mais “genial” dele.

Ok, já é bizarro o bastante uma avenida está movimentada o suficiente a essa hora da noite, mas agora me diz quais são as chances de uma avenida está movimentada o bastante e com gente o bastante para ter dinheiro para se comover com dois adolescentes e pagar a tarifa deles?

Quando Hoseok rasga as caixas e coloca elas no chão eu considero fingir que eu não conheço ele e andar reto como se nada estivesse acontecendo, só que assim que vou executar esse plano o Hoseok pede algumas moedas para uma tia que está passando e ela simplesmente entrega.

Ele começa a contar as moedas empolgado e se senta no papelão que ele forrou no chão e que por uma coincidência fica apenas alguns metros de distância de um ponto de ônibus.

— Mais um pouco e a gente tem dinheiro para o ônibus — Hoseok comenta empolgado quando eu me sento do lado dele — Que horas que você acha que passa o próximo ônibus?

— Eu não sei — Respondo pensativo e ainda desacreditado.

Como que isso funcionou?

E ele continua pedindo moedas para todo mundo que passa por nós, uma hora ele pediu moeda até para outro mendigo e o pior de tudo: o mendigo deu.

— Oi tia, tem moeda para dois pobres meninos adolescentes que precisam voltar para casa? — Ele fala assim que mais uma mulher passa e a mulher começa a rir da gente, mas nos entrega mais uma moeda.

No fim Hoseok está fazendo isso mais por diversão do que por questão de sobrevivência, e essa brincadeira dele começa a me contagiar e eu começo a pedir moedas com ele, não só isso como a gente começa a fazer piadinha um com a cara do outro na hora de pedir, as minhas piadas são as melhores.

— E aí tia, doa uma moeda aí, meu amigo precisa de ajuda ele tem problema… — Dessa vez sou eu pedindo para uma mulher que parece ser da igreja, ela para de andar e fica interessada na gente.

— O que ele tem? — Ela pergunta começando a vasculhar uma pequena bolsa que carrega.

— Ele é burro, coitado…

Ela começa a rir e nos entrega mais algumas moedas assim que se afasta o suficiente Hoseok me dá um soco no ombro, mas depois deposita um beijo na minha bochecha.

03:20

Eu e Hoseok acabamos de descobrir que aquele movimento todo era de uma igreja que estava fazendo pregação até mais tarde para mais de mil pessoas. Também descobrimos que um ônibus passa aqui às 03:30. Além disso, descobrimos que o mendigo que nos deu uma moeda se chama Douglas, Hoseok roubou a nova cama dele (aqueles papelões), e aquele beco escuro é a casa do cara.

Ele devolveu as caixas e pediu desculpas.

A gente já tinha dinheiro suficiente para pagar as nossas tarifas, e agora esperávamos algum ônibus aparecer. Tinha dúvidas que a gente fosse ter tanta sorte de um ônibus aparecer agora em plena madrugada, mas Hoseok tinha esperança e eu estava ali parado mais por ele do que por mim.

Então o ônibus apareceu, o primeiro ponto dele era na avenida coletora do nosso bairro.

Enquanto a gente voltava para casa, eu me dei conta de algumas coisas:

1. Eu tinha gostado de ter passado essa noite com Hoseok;

2. Daqui três hora a gente ia se ver de novo, porque ainda estamos trabalhando. E 3 horas de sono não dá tempo nem de fechar o olho;

Hoseok e eu não brigávamos já fazia um tempo, e mesmo eu sentindo vontade de xingar ele a cada 5 minutos, estava feliz por não discutirmos, mas mais feliz por ele estar ali.

 Já estava começando a ficar outra vez perturbado e preocupado, mas Hoseok passou o braço sobre meu ombro e me deu um beijo na testa totalmente alheio ao que estava fazendo de fato. Ele era carinhoso no automático, enquanto eu tinha que me forçar a isso.

 Beijei de leve a curva de seu pescoço fazendo o garoto se arrepiar imediatamente e me encarar sorrindo.

— O que você pensa que está fazendo? — Ele perguntou risonho.

Eu não o respondi porque a ideia de morder seu pescoço me pareceu mais interessante, e fiz isso de verdade, ele reagiu imediatamente e começou a tentar me morder também.

Eu consegui me esquivar nas duas primeiras tentativas, aí ele me derrubou de costas no banco segurando minhas mãos e me prendeu embaixo dele, igual fez na biblioteca. Dessa vez eu fechei meus olhos e permiti que ele se divertisse.

Os lábios dele deslizaram pelo meu pescoço e eu suspirei.

Me dei conta que dessa vez não tinha nenhum Taehyung para nos interromper, e talvez nunca mais isso fosse acontecer. Talvez agora Hoseok não fosse mais o Hoseok do Taehyung, e sim o Hoseok do Yoongi.

Quando Hoseok estava indo beijar meus lábios, o ônibus parou bruscamente, Hoseok foi parar no chão e eu bati minha cabeça no banco.

É, sai Taehyung e entra as leis de Newton.

Nós descemos sem jeito e o motorista olhou para a gente com uma expressão rabugenta.

— Esses jovens... — Escutamos ele falar antes de fechar a porta do ônibus.

 Hoseok deu de ombros e achei melhor fazer o mesmo, já estávamos perto da rua da nossa casa e juro que já conseguia ouvir o pinscher demoníaco da vizinha latindo da onde eu estava.

Fomos de mãos dadas pelo resto do caminho e isso era uma sensação boa, a única coisa que me torturava era não saber o que Hoseok estava pensando naquele momento e o que ia acontecer depois disso tudo.

E se ele começasse a fingir que nada tinha acontecido? Ou acabasse voltando para Taehyung? Ou pior ainda, estivesse apenas me usando?

São possibilidades que eu não pude deixar de cogitar, olhei para ele que parecia sereno e nada preocupado com alguma conspiração vingativa contra sua pessoa ou com a possibilidade do paquera ao lado ter grandes chances de voltar para o ex-namorado e ainda tirar uma onda com a sua cara.

Também pensei nas outras possibilidades.

E se der certo? A gente começar a namorar e tudo mais? E quem sabe casar? Nossos filhos seriam afilhados de Kim Seokjin!

E aquele pensamento me veio à cabeça no pior momento.

Minha virgindade.

Hoseok com certeza não era mais virgem. Nem ele, nem Taehyung. Enquanto isso, eu tinha zero de experiência nessa skill e para mim a ideia de provar a existência de ondas gravitacionais parecia mais fácil do que a ideia de perder a virgindade. Mas e se tudo desse certo com Hoseok e eu estivesse a apenas alguns passos de isso se tornar verdade? O que eu iria fazer?

Minhas bochechas ficaram da cor de um pimentão e eu não sabia para onde olhar, Hoseok me viu nessa situação e me encarou confuso.

— Está tudo bem, Yoongi? — Ele perguntou.

— Tudo ótimo — Menti.

— Ah, parecia até que você estava pensando em coisas impróprias…

Filho da puta.

— Ah, que isso…

Chegamos à frente da casa dele, só que ele continuou andando e me arrastando pela rua, foi minha vez de o encarar confuso, então ele me olhou sorrindo.

— Eu vou te deixar em casa. Não acho muito seguro você voltar para casa sozinho há essa hora, você é um imã para azar.

— Você sabe que entre eu e você o medroso não sou eu, né? — Respondi alheio, mas ao mesmo tempo achando aquela atitude dele extremamente fofa. Ele riu como se discordasse. — Vai, entra logo.

— Eu não vou entrar, já falei que vou te deixar em casa antes. Os caras hoje em dia são perigosos, não posso deixar o meu garoto sair por aí sozinho de madrugada.

— Nossa, vai se ferrar. — Eu revirei os olhos e soltei sua mão, seguindo em direção a minha casa.

— Ei — Ele me chamou.

Continuei andando até ouvir seus passos barulhentos mais perto. De repente senti meu corpo sendo puxado para trás por seus braços, e os mesmos se traçarem em frente a meu peito.

Hoseok estava me abraçando, no meio da rua, às 3:55 da madrugada.

— Não vou te deixar ir sozinho. — Ele disse perto do meu ouvido. — Me deixa cuidar de você, Yoongi?

Sim, maldito Hoseok, eu deixo você cuidar de mim, mas essa tarefa parece tão difícil quando a cada palavra que você diz, meu peito começa a queimar e juro que dói.

É oficial, Min Yoongi está apaixonado. 

Ou seja... Fodeu!


Notas Finais


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