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História Como (não) ter um Ômega-ABO Universe. - Como (não) rever a família.


Escrita por: TaeTaeMozao e TaeilGermes

Capítulo 19 - Como (não) rever a família.


Fanfic / Fanfiction Como (não) ter um Ômega-ABO Universe. - Como (não) rever a família.

Pois é... O meu irmão estava ali, parado, nos aplaudindo. Seus olhos estavam grudados em Yukwon e eu duvido que ele prestou atenção em outra coisa que não fosse o loiro ao meu lado, afinal, Ukwon tinha o dom de fazer qualquer um esquecer como respira quando dança...

E talvez meu dom seja prever merda, porque era isso que minha mente estava gritando como um estúpido papagaio, que ia dar  merda...

Meu corpo doía, não de cansaço, mas sim de tensão. Era difícil estar no mesmo lugar que aquele Alfa sem coração. Era palpável o meu incomodo e desespero... Mas todos estavam ocupados demais para notar.

Nunca quis tanto minha cama como agora, nunca quis tanto acordar de um pesadelo, como exatamente agora...

Meu corpo se moveu maquinadamente para fora do palco e minha cabeça começava a doer tentando acalmar meus nervos, que insistiam em querer gritar o quanto eu deveria arrancar os olhos daquele lobo atrevido.

Respirei fundo quando me vi olhando para o espelho do camarim. Era mais difícil ainda ver a alegria de Yukwon com os outros, comemorando sobre o sucesso da apresentação. Me dói saber que seu sorriso vai acabar logo...

-Foi tudo tão lindo que me deixa emocionado...-Sua voz alegre falou, quando abraçava Jaehyo, que sorria extremamente feliz.

-Eu nem acredito que saiu tudo conforme o planejado... Ninguém errou nada...-Clóvis falou e todos eles assentiram concordando com a cabeça. Eu só sabia ver toda a cena pelo reflexo do espelho, sem falar uma palavra se quer...

-Amorzinho... Relaxa, deu tudo certo...-Ukwon fala me abraçando por trás. Meu coração falha uma batida, quando pelo reflexo no espelho, vejo a nossas familias entrando pela porta.

-Meus bebês são incríveis!-O homem alto, de braços fortíssimos, cara ameaçadoramente fechada, com roupas que marcavam seus muscúlos mais que definidos, diz saltitando pelo camarim, abraçando Jaehyo. General... Quanto tempo...

-Bebê da mamãe... Que saudade!-Minha omma fala e eu me viro, encontrando seus olhinhos brilhantes.

Yukwon já estava se atracando com Jaehyo e a General, então, como o bom filhote que eu sou, corri até a minha querida Omma e a abracei como eu quis desde cedo. Expondo meu coração ferido a ômega que sempre me ajudou e me ouviu. Que sempre estava lá para cobrir minhas feridas que eu sempre abria por Ukwon... Que eu sempre vivia por Yukwon...

O abraço da ômega me acalentou muitas feridas, tirou o peso que eu tinha nas costas, me deu paz e a tranquilidade que eu sempre achei em minha Omma. Apertei seu corpo enquanto sentia seu cheirinho doce e calmo dançar em minhas narinas. A ômega afagava meus fios e me apertava numa intensidade que eu nem mesmo achei que ela faria.

-Como senti saudades da senhora Omma...-Comento quando desfazemos do abraço, encarando aquelas orbes escuras brilhando em minha direção.

-Você virou um Alfa bem bonito bebê! A cada dia que passa parece que vai se tornando um galã de novela...-Minha mãe comenta risonha e eu sorrio com seu comentário mais que besta.

-É que os Alfas da nossa família tem esse dom de serem galanteadores...-Meu appa comenta me abraćando de lado. Retribuo o gesto e sorrio para o casal mais bonitinho que já vi na vida. Talvez eles percam para Pyo e Taeil... Mas a gente releva né? Não existe casal mais bonito que Taeil e Pyo...

Era engraçado ver como Mamãe era baixinha e como Papai parecia um bobo apaixonado ao lado de sua ômega. Os dois sempre foram do tipo que a chama do amor nunca se apagava, então já tive o desprazer de presenviar várias cenas inadequadas envolvendo meus pais.

Os meninos entraram pela porta e nos abraçaram, me dando a sensação de alegria por um tempinho. O Appa de Yukwon estava conversando com os filhos e a Omma estava alegre e saltitante, falando animadamente em como os filhos eram seus orgulhos, mesmo não servindo o exército.

Tinha até um homem aqui que parecia muito com o meu médico, sim... Aquele do pirulito.

-Oi General... É um grande prazer revê-la...-Digo me aproximando e reverenciando.

-Lee Minhyuk...-Sua voz era rouca e estridente, igual ao que eu me lembrava. Meu corpo se arrepiou com a sua voz e meus olhos se encheram de lágrimas de medo.

-Olá tio Kim...-Falo para o Appa de Yukwon que me sorriu e abraçou-me com carinho.

É, se você está achando estranho  o Appa do Ukwon ser um alfa que parece um ômega, é porque você ainda não entendeu que o Omma de Yukwon é um ômega que serviu o exército. E é extremamente malhadão! Eu acho que ele é o extremo oposto do tio Kim... Que é bibliotecário e que adora, adora mesmo gravatas borboletas... Ele é do tipo que nunca anda desarrumado. Parece até um ômega genuíno...

-Omma... Eu e Nhyuk temos uma coisa para contar...-Ukwon fala quase explidindo de felicidade.

-A gente pode conversar melhor no restaurante Bebê... Agora eu quero esfolar a cara desse Alfa atrevido, por ter colocado essas patinhas em você!-A general falou e meu corpo se arrepiou inteiro com a possibilidade da morte dançando um tango em minha frente.

-Meu docinho... Não faça isso..  Lembre-se que ele namora nosso Ukwonzinho...-Tio Kim fala e eu concordo com a cabeça, vendo aquele monte de muscúlos pensar um pouco.

-Mas ele beija o nosso bebê...-O Omma de Ukwon fala, e o Appa sorri para o marido de maneira indecifrável para mim.

-Omma... A gente já meio que... Fez coisas piores...-Ukwon fala e eu engulo seco. Se as coisas podiam piorar? Provavelmente elas ainda estavam boas... Yukwon e a sua linda boca grande...

Sorrio amarelo para o general que me olhava de olhos arregalados e os dentes trincados de raiva. Quando achei que fosse morrer, a porta se abre e meu irmão entra, com a cara mais ridiculamente risonha do mundo.

Fui salvo pelo bater da porta, já que todo mundo olhava a cena e não fazia nada. Os pais de todo o restante do grupo juntamente com os filhos já tinham evaporado dali, deixando apenas meus pais, eu, os pais de Ukwon, Jaehyo e o homem que parecia o doutor, Yukwon, Zico, Kyung, Taeil e Pyo. E agora o maldito do meu irmão.

-Olá à todos!-Ele fala sorrindo, seu olhar animalesco olhando para Yukwon que estava travado, vendo o Alfa maldito andar em sua direção.-Um olá em especial para o meu ômega... Como está Ukwonie?-O cara de pau pergunta e Ukwon nem respirava.

Paro ao lado de Ukwon, meu corpo tenso de raiva, encarando seus olhos com tanto ódio que achava possível derretê-lo com meu olhar sobre si. Ele me encarou e encolheu um pouco os ombros, mas ainda estava com aquele maldito sorriso nos lábios animalesco dele.

-Minhyuk! Como está meu irmãozinho?-Falou e veio me dar um abraço, este que recusei imadiatamente. Yukwon pareceu acordar do transe em que se encontrava. E por algum motivo que eu desconhecia, se escondeu atrás de mim.

-Eu não sou seu ômega!-Ukwon falou firme, ainda atrás de mim, segurou forte meu corpo.-Eu e Minhyuk estamos juntos!-Fala e meu irmão me analisa, com o lábio torcido.

-Mas vocês sempre estiveram juntos...-Meu irmão fala depois de um tempo me analisando. Eu ainda encarava sua face como se eu pudesse arrancar sua cabeça a qualquer momento. E era isso que eu mais tinha vontade de fazer... arrancar sua cabeça.

-Estamos juntos... Ele é meu ômega.-Rosno e meu irmão me olha com medo, como todos os outros na sala.

Tudo me pareceu um tanto quanto estranho. Yukwon me abraçou por trás e colocou seu rosto no meu pescoço.

Ficamos num clima meio bosta até o general ter a brilhante ideia de irmos ao restautante. Ukwon e eu colocamos roupas mais apresentáveis e fomos até o carro. Iriamos com Jaehyo e a cópia do doutor.

-Você se parece muito com o doutor que cuidou de mim quando eu perdi a memória...-Falo e o homem sorri.

-Foi eu quem cuidou de você...-Ele fala e eu sorrio.

-Amorzinho ele é casado com Jaehyo... O nome dele é Liu.-Yukwon fala e eu sorrio para o homem, apertando sua mão.

O caminho até o restaurante foi calmo, mesmo dentro de mim estando agitado. Eu não conseguia entender nada o que estava acontecendo com meu corpo. Só sentia que precisava ficar alerta para tudo o que fosse acontecer.

Chegamos e entramos no restaurante. Sentamos na nossa grande mesa e todos conversavam animadamente.
Os minutos passavam e Yukwon ficava cada vez mais estranho. Ele não falava uma palavra, seu corpo estava tenso e sua respiração pesada. Sua mão gelada até demais apertava a minha. E o olhar de meu irmão sobre ele me deixava mais que incomodado.

Pescando algumas palavras que eles diziam aqui e ali, descobri que Taeil é afilhado dos Kim e que Kyung cresceu com eles. Zico está num namoro sério agora e que estão pensando em casar. Que os bebês de Pyo estão crescendo cada vez mais rápido e que o meu irmão voltou pelo Ukwon... Essa última parte não me agradou nem um pouco.

-Jaehyo e eu estamos pensando em um filhote...-Liu fala e Jaehyo sorri.

-Talvez a gente possa providenciar um nesse verão...-Jaehyo completa o marido e o General concorda com a cabeça.

-O que você queria nos contar Kwonie?-Tio Kim pergunta e Ukwon olha para eles com um sorriso cansado nos lábios.

Ele me olha e eu sorrio para ele. Seu corpo me abraça de lado e ele fica manhoso estantâneamente. Minha Omma sorri com a cena e meu irmão torce o nariz, desgostoso.

-Eu passei meu cio com Nhyuk...-Ele fala e todo mundo me olha com o cenho franzido.-Estou grávido...-Conclui simples e eu concordo com a cabeça, o semblante sério.

Meus pais gritaram em felicidade, os nossos amigos estavam eufóticos e o Appa de Ukwon arrumou a gravata borboleta sorrindo de lado. A Omma dele continuava me encarando.

-Cadê a marca?- Meu irmão fala antes que o general pudesse falar alguma coisa. Um silêncio mortal se instalou e Ukwon que estava com a cabeça deitada em meu ombro levantou e olhou no fundo dos olhos dele.

-Vai pro inferno!-Ele fala calmo e sério.-Eu e seu irmão não temos culpa do quanto você é fracassado MinSeok! Se você não tem ninguém para chamar de seu o problema não é nosso... Então não venha acabar com a nossa felicidade!-Falou com seu semblante ainda calmo. Sua voz era calma, porém magoada. O que me fez encarar com mais intensidade a face de meu irmão.

Todos ficaram quietos e a cena que se seguiu fez meu coração quase parar. Yukwon me olhou no fundo dos olhos, e o que eu vi foi o garotinho magoado de 17 anos na minha frente. Abracei seu corpo que ficou mole com meu aperto. Ele estava gelado... Fraco... Sem vida... Segurei-o pelos ombros e ele estava me olhando com os olhos lacrimejando. Sua boca abria e fechava, me encarando com medo.

Ele levou sua mão até seu ventre e baixou o olhar. Ele levantou seus olhos chorando e seu rosto contorcido num sentimento triste. Meu coração doia e minha mente gritava por um eu avisei insano que nunca acabava.

Olhei dentro dos seus olhos e ele mordeu o lábio com força.

-Nhyuk... eu... o filhote...-Sussurrou desmaiando em seguida.


Notas Finais


Reviso logo mais.~


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