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História Como o céu - Capítulo Único


Escrita por: fujoshi958

Notas do Autor


Eu escrevi essa fanfic faz algum tempo (acho que no meio do ano passado), mas é uma história que eu gosto muito, então... Boa leitura!!!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Mais um ano letivo começava, e eu, indo à escola normalmente. O cenário cinza claro. Não sei porquê algumas pessoas gostam tanto dele. Entrei na minha sala, e notei duas garotas conversando.

– É, parece que não será o mesmo do ano passado. – falou uma das garotas que usava um rabo de cavalo e tinha um cabelo castanho escuro.

– Eu vou sentir saudades do antigo professor... – falou a outra de cabelo mais claro e curto.

– Eu não, será que eu vou conseguir ir bem em filosofia esse semestre? – provocou sua amiga fazendo um sorriso de lado.

– Insensível! – falou meio alto reagindo a brincadeira

As duas riam um pouco e a conversa seguiu normalmente, eu não dei muita atenção, me sentei em uma das cadeiras perto das janelas e esperei que o sinal tocar enquanto olhava para o céu, que provavelmente é uma das poucas coisas que eu gosto. O sinal tocou, e a aula começou como sempre, os mesmos professores de sempre, com exceção da penúltima aula. O professor de filosofia era novo e alguma coisa nele me chamou a atenção, mas apenas ignorei isso. Ele se apresentou para sala como seu nome sendo Takuro.

– Meu nome é Takuro, e eu serei o novo professor de filosofia. – falou ele em um tom animado e com um sorriso.

Ele é jovem, e pelo jeito é a primeira vez que da aula nessa escola. Com cabelo castanho claro e olhos azuis, somos tão diferentes... Por que estou pensando isso?

De qualquer forma, o professor fez a clássica apresentação do primeiro dia de aula. Começou pela fileira da janela, na qual eu, por azar, sentava na terceira carteira. Então na minha vez apenas me levantei e dei as mesmas informações que eram perguntadas sempre.

– Eu me chamo Francis, tenho 17 anos. – e só pra variar... – Não tenho certeza da carreira que vou seguir. Não gosto de certos tipos de pessoas, e gosto de olhar para o céu. –me sentei de volta na cadeira assim que acabei de falar, retornando novamente meu olhar para janela.

– Próximo. – soou a voz do professor depois de certo tempo de espera, desviei meu olhar para ele, que já estava de costa, reparei que a mesma estava marcada pela blusa branca, voltei meu olhar rapidamente para janela.

A aula do Takuro foi só de apresentação e introdução sobre a matéria, e um trabalho que teríamos que acabar até o fim do semestre. A última aula foi rápida, já que a professora explicava mais do que passava na lousa, mas se olhasse o caderno de qualquer aluno, poderia ver várias páginas com anotações da matéria, pelo menos o meu era assim, apesar de que no final da aula acabei me distraindo com a janela e fui o último a ficar na sala. Quando estava perto da porta, o professor Takuro abriu ela, que tinha se fechado sozinha, e ele estava quase sem ar e vermelho, como se tivesse corrido o máximo possível para chegar na sala.

– ... – ele pareceu não notar minha presença pela respiração acelerada – Esqueceu alguma coisa? –perguntei meio sem graça e quando ele ouviu minha voz olhou imediatamente assustado, mas com o tempo foi se acalmando.

– M-minha pasta – disse apontando para mesa.

Notei que tinha um pasta preta na parte de baixo da mesa, então a peguei e levei até ele.

– Essa? – perguntei enquanto ia entregar.

– Sim. – disse engolindo em seco – Obrigado. – falou logo em seguida pegando a pasta, o que fez por um momento nossos olhares se cruzarem, e por algum motivo ele pareceu mais vermelho, mas depois voltou a sair correndo, estranho.

O que havia de tão importante naquela pasta? Estou tentando pensar nisso para ignorar os fatos cena que acabei de ver, e o meu rosto está quente. O professor novo, corado, ofegante e suado... O que estou pensando?! Ele é meu professor, e um homem... Provavelmente não é gay... E por que estou pensando se ele é gay?! Apenas sai da sala em passos rápidos e pesados. Aos poucos me acalmava, e pensava de um modo mais normal, o professor apenas veio pegar uma pasta que esqueceu na sala de aula e, como eu era o único aluno presente, pediu para que eu entrega-se a ele, nada de mais.  Continuei andando pelo longo corredor, até ouvi um barulho, aquilo era um gemido?

Voltei um pouco meu caminho, e notei que vinha de um dos corredores. Aproximei-me devagar me escondendo de um modo que não fosse visto, o que eu estava fazendo agora? Espionando pessoas? É isso que estou fazendo da minha vida? Apenas deixe esses pensamentos de lado por um tempo, queria entender o que estava acontecendo. O professor Takuro estava contra a parede e sendo beijado ferozmente no pescoço enquanto tampava sua boca com a mão. Mas espera, aquele é um homem? Ele era gay? O que estava acontecendo?

– Pa-para...! – resmungou o Takuro logo voltando a tampar sua boca com a mão – Nós já terminamos...! Eu disse que não te amo...! – soltava pequenos gemidos entre as falas.

O que estava acontecendo? Eles eram namorados? Eu deveria interferir?

O mais alto apenas continuava beijando o pescoço do Takuro ignorando o que ele dizia, até começar a beija-lo na boca e colocar sua mão entre as pernas dele.

– Pa-para! – exclamou ele quando teve a chance de respirar.

O que eu deveria fazer?! Isso é... Estamos em uma escola!

– Me solta! – dessa vez falou empurrando ele com as duas mãos em uma tentativa falha.

Já chega! Cheguei pelas costas do cara que beijava o Takuro, e usei toda a força que tinha para empurra-lo até a parede oposta da que estavam. O professor logo em seguida abriu os olhos que estavam molhados e olhava o homem tentando raciocinar a cena.

– O--... – ia perguntar "o que está acontecendo?", mas achei melhor não fazer isso ao nota a reação do Takuro, que olhava surpreso e assustado para o homem de cabelos negros, que agora estava chorando.

O homem saiu andando rápido e de cabeça baixa, quase correndo para saída da escola. Voltei meu olhar para o professor, que agora estava escorregando para baixo, mesmo encostado na parede, e começava a chorar, como se ninguém tivesse olhando, mas sem fazer barulho algum.

O que eu deveria fazer agora? Eu não posso simplesmente perguntar se está tudo bem... E não consigo vê-lo dessa forma...

– P-Professor... –... – Você precisa de ajuda...? Ou talvez uma companhia...? –talvez eu tenha estragado tudo, mas no momento apenas estendi minha mão para ele desviando o olhar.

Senti ele segurar minha mão, então fui olha-lo, mas fui abraçado antes que me desse conta. Era confortável, e a sensação era boa, mas ele chorava, e agora isso era mais importante. Retribuir o abraço, e mesmo com suas lágrimas molhando de leve a minha blusa, notei que ele não fazia sons.

– O que você acha de sair da escola, para poder chorar em paz...? – perguntei, seria estranho se alguém nos visse...

– É-é... – ele falou isso enquanto parava de me abraçar e enxugava seu rosto com a barra da blusa, fiquei triste em vê-lo assim...

Eu o ajudei a pegar suas coisas que estavam caídas no chão, provavelmente elas foram colocadas no chão ao invés de jogadas, caso contrário teria ouvido o barulho. Fomos andando até a saída, e quando finalmente saímos, perguntei a ele onde queria ir.

– A onde você quer ir? Parece que está para chover... – perguntei enquanto analisava o céu com nuvens cinzas.

–... Tudo bem se for a minha casa...? – perguntou ele em tom baixo.

– Tudo... Só vou mandar uma mensagem para meus pais, para eles não se preocuparem... – ele não falou nada, mandei uma mensagem dizendo que passaria à tarde na casa de um amigo, depois guardei o celular no bolso.

– Então, como vamos? – acabei sorrindo, e ele riu um pouco.

– Eu tenho um carro. – falou ele sorrindo de leve, prefiro muito mais os olhos dele felizes do que tristes.

Ele foi até seu carro, que era vermelho, e de alguma forma me era familiar. Enquanto ele dirigia fiquei olhando para janela, mais para o céu, que mesmo cinza, era lindo. Quando chegamos ele abriu a porta do carro, o que me surpreendeu um pouco, já que estava distraído. Enquanto ele abria a porta, notei que o carro já estava na garagem, e eu nem tinha percebido...

– Pode entrar. – disse ele dando passagem.

– Obrigado. – respondi meio sem jeito.

Entrei na casa, que era pequena e como uma casa comum de solteiro, mas era arrumada, e eu acho que ele é solteiro...

– Me desculpe por te trazer aqui... – falou ele sem graça.

– Tudo bem...

– Pode colocar sua mochila em alguma cadeira, eu já volto. – disse ele indo para algum lugar.

Coloquei minha mochila em uma das cadeiras como ele falou, e em seguida ele voltou sem as coisas que carregava. Por que ele me deixa assim? Eu gosto dele? Mas ele é meu professor, que eu conheci hoje... E um homem... Mas ele é gay, por que estou mais feliz com isso?!

...

– Então... Você quer conversar sobre aquilo? – mas talvez eu possa me aproximar dele...

– Na verdade sim... Ele era... Ele é meu ex... – sabia... – Tínhamos terminado, mas ele não tinha aceitado muito bem, então eu sabia que ele ia tentar fazer algo do tipo... – ele segurou com força um dos braços. – Quando eu vi ele na escola tentei sair escondido, mas notei que tinha esquecido minha pasta... – deve ser por isso que ele estava com tanta presa... – Depois que eu peguei ela... Acabei esbarrando nele. – engoliu em seco, e notei que ele não queria continuar.

– Então acabou acontecendo aquilo... Não precisa falar sobre isso se não quiser...

Ficamos um tempo em silêncio.

– Ei... – falou, então olhei para ele, e comecei a olhar para seus olhos, não conseguia pensar em mais nada, esses olhos que lembram o céu, eu quero eles.

E esses lábios, eu quero poder beija-los, quero senti a textura do seu cabelo, da sua pele, quero sentir ele.

--- Takuro Pov.

Eu mal conheci ele, ainda por cima ele é meu aluno... E eu nem sei o que ele pensa de mim...

Mas seus olhos castanhos, seu cabelo castanho escuro, seus lábios, eu quero...

--- Francis Pov.

Ele me beijou antes que pudesse reagir, não que tivesse me incomodado, mas ele era meu professor, e eu não quero parar. Nosso beijo durou um tempo, e em seguida teve outro com ele me abraçando. Eu não sei como explicar, mas eu sinto algo por ele. Pela falta de ar paramos de nos beijar nos olhando meio ofegantes.

– M-me desculpe! Eu não sei o que estava pensando... – falou envergonhado.

–... Você não sente nada?

– N-Não é isso... Mas... Somos professor e aluno, isso não deveria estar acontecendo...

– Mas o que você sente? Apenas me diga...

–... Eu... Eu provavelmente estou apaixonado por você. – senti meu coração acelerar com isso. – Mas não podemos... – ele me olhava corado, provavelmente era como eu estava.

– Eu quero você... – fui sincero com o que sentia, e ele ficou surpreso, mas riu um pouco em seguida.

– Você é fofo... – corei mais.

– O-o que?! – ele riu um pouco, ele também é fofo quando cora... – Você também é fofo quando cora...

– O-bri-ga-do. – falou ele lentamente e de um modo sexy, estremeci um pouco, no bom sentido –... Mas mesmo assim, isso não muda o fato que somos professor e aluno...

–... Bem, não somos isso fora da escola... Apenas por hoje então... – pedi.

–... Você sabe do que está falando?

– Nos amarmos, só hoje...

–... Está bem. – fiquei feliz. – Mas só hoje, isso nunca mais deve se repetir. – me sentia feliz, e mesmo que fosse só por hoje, eu quero ter ele para mim.

– Então vamos aproveitar o máximo. – depois disso ele me beijou.

– Vou te levar ao meu quarto. – falou ele me puxando pela gola da blusa do uniforme, e quando entramos no quarto ele me empurrou na cama, que era macia.

Começou a desabotoar lentamente a minha blusa, enquanto me beijava, e tirou ela quando acabou, tirando a sua lentamente do mesmo modo.

– Você tem certeza que quer isso? – perguntou cochichando no meu ouvido encostando de leve nossos corpos, e pelo tom que ele usava, estava me provocando.

– Tenho. – respondi o abraçando, fazendo com que nossos corpos quase se colassem.

Em seguida começamos a nos beijar novamente, deixando um pouco de saliva no canto de nossas bocas.

– Eu irei tirar sua calça, e depois tirarei a minha. – cochichou ele novamente no meu ouvido com uma voz sedutora.

Depois disso ele tirou minha calça e meus sapatos, que já tinha esquecido que usava, me deixando somente com a roupa de baixo. Ele me olhou por um tempo, mas depois tirou sua calça também, ficando só de cueca, o que me excitou.

Em seguida ele colocou sua mão em meu membro e começou a acaricia-lo, me excitando mais ainda, e fazendo com que eu quisesse cada vez mais senti-lo. Então ele abaixou minha cueca e aproximou seus lábios do meu membro, enquanto também o segurava com as duas mãos, fazendo meu corpo estremecer. Começou a passar seus lábios no meu membro, e a lambê-lo de leve, e então o colocou na boca. Era extremamente excitante a sensação, que não conseguia conter os gemidos, até ele parar o que fazia, e não acreditei nisso.

– Calma. – disse ele sorrindo quando viu minha reação.

Ele pegou um pote em uma gaveta, e tirou sua cueca.

– O que é isso? – perguntei me referindo ao pote.

– Lubrificante. –... – Vai ser melhor se usarmos ele. –... – Você não está entendendo nada, não é?

– Não...

– Tudo bem. – ele suspirou – Por sorte eu sou passivo... Apenas relaxe...

– Ok...

Ele abriu o pote e passou o lubrificante no meu membro, e em seguida na sua "entrada"?!

– Eu vou ficar de quatro, então você deve penetrar seu membro em mim.

– Na sua entrada?

– Isso mesmo.

–... – em seguida ele ficou de quatro, eu meio incerto me ajoelhei atrás dele – Eu... Vou entrar... – digo engolindo em seco.

Segurei meu membro e o coloquei lentamente na entrada dele, que era um tanto apertada, e ele parecia estar com dor, mas não falava nada. Quando acabei de coloca-lo deslizei minhas mãos por sua perna, mas fiquei um tempo parado, logo senti ele se mover, então me mexi um pouco, começando a me mover rápido. Eu apenas consegui pensar que era muito bom e ouvir nossa respiração junto do barulho de nossos corpos se movendo.

Eu queria ver seu rosto, então parei um pouco o virando para mim e o deitando na cama, começando de novo logo em seguida. Seu corpo reagia aos meus movimentos assim que eu os fazia e estava suado, como eu também estava. Mas seu rosto, apesar da expressão de prazer, seus olhos choravam um pouco. Ele envolveu meu pescoço em seus braços, logo em seguida me abraçando e eu apoiando meus braços na cama. Depois de certo tempo acabei sem querer gozando dentro dele, o que me fez quase falhar com os braços que apoiava na cama. Em seguida ele gozou também molhando nossos corpos, então sai de dentro dele, sentindo o líquido que escorria pelo meu corpo, e me deitei ao lado dele o abraçando, eu não queria me separar dele, nunca... Mas não acredito que será só por hoje... Beijei ele sentindo desejo por ele, mas acabei deixando que algumas lágrimas saíssem e adormecendo em seguida, o Takuro pareceu também ter adormecido.

Quando acordei ainda estava abraçando ele, e me dei conta de que tinha adormecido. Tentei me levantar sem acordá-lo, mas quando me levantei da cama ele acabou acordando. Ele me olhou esfregando a mão no rosto.

– Nós dormimos, vou ver que horas são no meu celular... – não quero acreditar que vou ter que me separar dele...

Peguei meu celular eram 16 horas, e notei que tinha uma mensagem da minha mãe, escrito "Tudo bem filho, mas volte para o jantar!", não queria voltar...

– Temos que tomar banho. – disse o Takuro tentando se levantar da cama, mas acabou falhando e teria caído se eu não o pegasse antes.

– Dói tanto assim? – perguntei me lembrando do que tinha acontecido.

– Não, apenas tinha esquecido a dor... – ou seja, dói ao ponto de te fazer quase cair de cara no chão.

– Quer ajuda para andar?

– Sim...

Eu o ajudei a ir até o banheiro e tomamos banho juntos, ele me emprestou uma toalha e depois vesti a mesma roupa que tinha vindo, e ele vestiu outra.

– A minha mãe falou que tinha que voltar para o jantar...

– E o que você quer fazer até lá?

– Ficar junto de você...

Ficamos abraçados no sofá conversando sobre algumas, e nos beijando de vez enquanto, queria que esse momento pudesse durar para sempre, parecia que a vida tinha mais sentindo quando estava com ele. Mas, quando era seis horas e meia da tarde, achamos melhor eu ir para casa. Ele me levou de carro, estacionando do outro lado da rua.

– Então... Tchau, foi bom... Estar com você... – ele falou meio pausado.

– É... Mas acho que isso não vai poder se repetir... – não quero ter que deixa-lo...

–... Um último beijo?

– Sim. – respondi beijando ele em seguida, um beijo de despedida.

Quando o beijo acabou, hesitei em dar um segundo, se o fizer-se, provavelmente não conseguira deixa-lo, então depois daquilo, apenas andei até a minha casa, não queria ir, mas não tenho escolha... E por que ele... Não tentou me impedir de ir...? A resposta era óbvia. Entrei em casa fui direto subindo as escadas e indo para o meu quarto, colocando a cabeça no travesseiro.

Quando parei de chorar, deitei normalmente na cama, e olhei os vários quadros que pintei do céu, agora o céu me lembra os olhos dele, se eu pintar algo, me sentirei melhor?

Apenas me levanto e vou até meu cavalete, pego uma tela branca, e começo a pintar usando azul escuro, e depois misturando com branco, fazendo movimentos aleatórios, passei um tempo assim, e depois me joguei na cama. Não estava com sono então não consegui dormir, apenas desci para cozinha. Minha mãe estava lá, servindo o jantar, e logo notou minha presença.

– Onde você estava? E por que essa cara horrível? – apenas fui até uma cadeira e me sentei – Pode responder a sua mãe?!

– Eu cheguei cedo! Desculpe... – disse depois de notar que tinha falado meio alto – Eu cheguei às seis e meia, mas não estava me sentindo bem e fui para o meu quarto.

–... Por que não me avisou quando chegou?

– Eu não estava me sentindo bem.

– Por que não me falou que estava passando mal?

– Eu não estava passando mal, apenas não estava bem. Será que podemos deixar isso de lado? – depois disso eu consegui jantar em paz, então fui dormir, com já tinha tomado banho, só coloquei o pijama e dormi.

Acordei com meu despertador tocando, não estava com o menor animo de ir para escola, mas tentei pensar que o veria novamente, mesmo não podendo toca-lo ou beija-lo, eu ainda poderia vê-lo, então está bom, certo?

Me levantei um pouco mais motivado pensando assim. E quando cheguei à escola fui para minha sala, olhei o horário das aulas, teria duas aulas de filosofia. Isso me motiva um pouco, eu acho...

Quando a aula de filosofia começou, e eu vi o Takuro, meu coração acelerou, porque me lembrei de tudo. Ele me olhou rápido, mas o resto da aula não olhou para mim, pareceu me evitar. E na semana seguinte foi assim também, ele me evitando. O que dói, machuca, e só de pensar que ainda terei a última aula com ele...

--- Taruko Pov.

Achei que evitar ele seria melhor, mas uma semana inteira, não estou aquentando, e ele parece estar mal com isso. Ele ainda pode me perdoar?

Hoje eu acabei tendo que mudar os horários com a professora de história e a última aula será na sala dele, eu ainda posso acerta as coisas?

No final da aula, pedi para ele limpa o quadro.

– Francis, poderia limpar o quadro? – mas ele agiu de um modo estranho.

– Você pode fazer isso sozinho. – e saiu da sala.

--- Francis Pov.

No final da aula ele pediu para que eu limpa-se o quadro, mas eu respondi a primeira coisa que veio na minha mente, afinal ele não esteve essa semana toda me evitando? Ele sabe como eu me senti?

Quando cheguei em casa apenas falei um "cheguei", como de costume, e fui para o meu quarto.

--- Takuro Pov.

Eu tinha que fazer algo a respeito, então fui até a casa dele sem pensar duas vezes. Quando bati na porta fui atendido por um garoto, que tinha aproximadamente uns 13 anos, e era muito familiar ao Francis.

– Olá, eu sou o professor de filosofia do Francis, eu queria conversar com ele, ele está? – perguntei, e logo vi a mãe dele vindo.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntou ela preocupada.

– Nada muito importante, eu só tenho que falar sobre um trabalho escolar.

– Hm... Está bem, eu vou chama-lo.

– Será que estaria tudo bem se eu fosse falar com ele, ao invés dele vir?

– Sim, tudo bem, o Paulo vai mostrar onde fica o quarto dele. – disse a mãe dele logo indo embora.

– Me segue. – fala o garoto, e eu o sigo – É aqui. – diz ele apontando para uma porta no final do corredor do segundo andar.

– Obrigado... – então ele foi embora.

Eu bati duas vezes na porta e depois entrei.

– Francis? – falei em um tom baixo depois de abrir a porta.

A luz estava apagada, mas o quarto era iluminado pela luz da janela. Na parede tinha vários quadros pintados do céu, me pergunto se foi ele que os pintou, porque são lindos, e tinha um cavalete com outra pintura, era um céu azul escuro com nuvens cinzas, era lindo. Notei que o Francis estava dormindo na sua cama, então fui ao lado dele, ele estava tão fofo assim. Poderia ficar só observando ele para sempre, mas acho que sua família iria estranhar se demorássemos muito...

--- Francis Pov.

Senti alguém acariciar meu cabelo, era bom, e esse toque... Era o Takuro?

Acordei, e vi o Takuro do meu lado, queria abraça-lo... Mas não vou fazer isso.

– Por que você está aqui? – perguntei me levantando.

– Para pedir desculpas. – me respondeu.

–... Não preciso disso... – ele parece se sentir culpado...

– Esses quadros são lindos, foi você que pintou eles? – me senti meio envergonhado por dizer isso – Francis... – falou ele me olhando, mas novamente não falei nada – Francis... –... – Me perdoa... –... Ele se ajoelhou e pegou minha mão – Por favor... Me perdoa, por ser um idiota e por ficar te evitando, e ter deixado que você simplesmente fosse naquele dia... Por achar que meu trabalho fosse mais importante que você... Eu te amo, e não posso viver sem você...

–... E por que eu deveria te perdoar? – disse o que veio na cabeça, mas ele pareceu extremamente triste com isso.

– Você tem razão, não há motivo algum para isso... – agora ele parecia extremamente melancólico – Me desculpe pelo incomodo. – disse soltando minha mão e começando a andar em direção à porta, mas eu não posso deixa-lo ir... Eu quero estar com ele...

--- Takuro Pov.

Por um momento eu estava prestes a larga tudo por ele... Mas parece que ele não sente o mesmo...

Fui andando em direção à porta, não sei por quanto tempo aguentaria aquela situação. Mas sentir ser abraçado por trás, por braços confortáveis.

–... – ele ficou um tempo sem dizer nada. –... Eu não vou deixar você ir...

–... Por quê?

– Porque você coloriu o meu mundo... Porque eu te amo... Eu não vou aguentar perder você...

--- Francis Pov.

– Para de me abraçar... – o que... – Deixa eu te beijar. – fiquei aliviado por ele está brincando.

– Claro. – parei de abraçar ele, então ele se virou e começamos a nos beijar, e mais do que todos os outros beijos, esse era o que eu menos queria parar...

Quando acabou, nos beijamos de novo, de novo, e de novo. Nos abraçamos, e ficamos assim até ele cochichar no meu ouvido.

– Agora eu tenho que ir. Mas você vai fazer alguma coisa no sábado a noite?

– Estar com você conta? – cochichei de volta.

– Eu vou passar na frente da sua casa as sete horas. – cochichou.

– Eu vou esperar. – cochichei de volta.

– Então eu vou indo. – dessa vez falou em tom normal, e me beijou, um beijo carinhoso.


Notas Finais


O que acharam? Merece algum especial?


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