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História Como Pode Ser?! - Vícios


Escrita por: hawseak

Notas do Autor


Oi, gente rs. Desculpem a demora de novo, tenho que parar com isso hehe.

Mas enfim, boa leitura :)

Capítulo 13 - Vícios


Fanfic / Fanfiction Como Pode Ser?! - Vícios

Acordei com o toque do celular.

Levantei a cabeça, que estava encostada na mesa do Starbucks, e cocei os olhos. Aquele lugar havia se tornado meu passa-tempo enquanto estava de suspensão.

Verifiquei o número. Era Rosé.

— Alô? - atendi com a voz ainda sonolenta.

— Jisoo?! -Pude ouvir a voz de Roseanne no outro lado da linha. Parecia desesperada. - A Jennie está com você ou... ou pelo menos esteve? Ela te ligou?

— Calma, Rosé. O que houve? -Me preocupei. - Não, ela não falou comigo desde segunda, quando ganhamos as advertências.

— Merda... -Era notável que ela estava chorando. -Eu falei coisas horríveis pra ela.

— Roseanne, calma. O que tá acontecendo?!

— Não acho que seja uma boa ideia você se envolver, Jisoo. Já deu pra perceber que você sente algo pela Jen. -Ela fungou. -E não recomendo que você se aprofunde nisso.

— Roseanne, a Jennie sumiu?! -finalmente me dei conta da situação.- Ela fugiu de casa, é isso?!

— Eu fui pro colégio hoje sem verificar se Jennie já tinha acordado, porque sabia que ela estava de suspensão e não viria pra escola. E como a gente tinha brigado ontem... achei melhor não incomodar. - Ela começou a soluçar novamente. - Ma-mas, quando cheguei em casa, fui até o quarto dela p-pra poder pedir desculpas, mas tava tudo destruído. -Ela respirou fundo, provavelmente tentando se acalmar. - e eu encontrei um bilhete.

— O que estava escrito, Roseanne?!

— Quer saber, Jisoo? Foi um erro ter te ligado, desculpa. Eu vou resolver isso, não se preocupe. - Ela desligou.

Claramente eu não deixaria aquilo por ali. Não poderia deixar de ajudar, eu me importava demais para simplesmente ignorar.

Disquei o número de Lalisa enquanto me levantava da mesa. Acenei para a mesma garçonete do dia anterior e ela devolveu o ato com um sorriso. Saí da cafeteria com pressa.

— Oi, Jichu. -A loira atendeu.

— Sua namorada está com problemas.

— Quê? Como assim?! -Conseguia entender sua confusão, eu havia a bombardeado com uma má notícia sem contexto algum.- O que houve?!

— Jennie está desaparecida e ela está se culpando. Onde você está? -perguntei. -Vou até você e daí a gente vai pra casa da Roseanne.

— Ainda estou na escola. Estava guardando as coisas no armário, mas Rosé não pôde me esperar.

— Chego aí em cinco minutos. -respondi e desliguei rapidamente.

Eu não sabia o endereço de Rosé, então precisaria que Lalisa fosse comigo.

Comecei a correr em direção ao colégio. Quando cheguei lá, vi a silhueta agoniada de Lisa em frente ao portão. Aproximei-me.

— Vamos. Rápido. -Puxei o braço de Lalisa para me acompanhar. -Onde Roseanne e Jennie moram?

— Setor de mansões Sul. - Eita porra, eram ricas. - Se pegarmos o metrô, chegaremos lá rapidão.

E foi exatamente o que fizemos, pegamos um metrô e logo depois um táxi até a propriedade dos Park.

Parei em frente à porta da grande mansão rosada e pressionei a campainha até alguém abrir.

— Sim? - um homem de cara amarrada e terno preto abriu uma fresta da porta. - Ah, senhorita Manoban, como vai?- Ele abriu a porta por completa.- Entre, por favor. A pobre menina Rosie não está se sentindo bem.

Isso foi um gatilho para Lisa, pois após ouvir as palavras do mordomo a loirinha adentrou a casa correndo para ir ao encontro de sua namorada.

— Hm... Oi. -Falei ao mordomo e ele deu sinal de que eu poderia entrar. -Obrigada... Então, onde posso encontrar a Roseanne?

— Andar de cima, primeira porta à esquerda. -Respondeu enquanto fechava a porta.

Subi as escadas, mas ao chegar no andar de cima vi que as vozes de Lisa e Rosé não vinham do quarto à esquerda, mas sim do quarto à direita. Segui o som e entreabri a porta para poder ver.

O quarto estava uma zona. Era como se tivesse ocorrido uma briga ali, muitas coisas estavam quebradas. No centro do cômodo, Rosé estava sentada nos calcanhares e com as mãos no rosto. Lalisa estava a abraçando.

— O que aconteceu aqui? -ousei perguntar.

— Jennie. -Roseanne respondeu enxugando o rosto enquanto mais lágrimas escorriam. -Ela é louca.

— Calma, amor, a culpa não é sua. -Lalice tentou acalmá-la.

— Eu sei que não, a culpa é daquela conturbada! - Ela se exaltou e acabou me assustando. Minutos atrás ela estava chorando e se culpando.- Tudo culpa daquela maluca imatura. Não sabe ouvir a verdade sem surtar!

— Roseanne, não fale assim da Jennie! - disse. - Ela pode estar em perigo, sabia?

— Por que se importa tanto, Jisoo? -Rosé me olhou com o rosto inchado. -Ela não se importa nem um pouco com você. Você está sendo feita de trouxa.

— Rosé. Para. -pedi. -Você não entende a gravidade da situação?

— Sim, eu entendo. Entendo que toda vez que Jennie precisa ter um pouco de maturidade, ela procura alguém para fazê-la gemer. É a única solução que consegue encontrar pra fugir de seus problemas.- Rosé se levantou e Lalisa ficou a observando assustada.- E ela acaba envolvendo trouxas sentimentais em suas confusões, assim como o Jiyong e, agora, você.

Senti um aperto no coração.

— Que merda você tá falando?! -Retruquei.

— Você é uma idiota, Jisoo! - Ela começou a apontar em minha direção, como se eu tivesse culpa de algo. - Você não entende? A Jennie tem distúrbios. Ela é ninfomaníaca! -Roseanne semicerrou os olhos. - É tudo por prazer. Se toca, ela não gosta de você. Ela não se importa.

— O que...? - Minha visão ficou turva e meus olhos arderam. Encostei-me na parede e deixei meu corpo deslizar até o chão.- Ela é viciada em... sexo? -Sussurrei decepcionada.

Lisa percebeu que a situação havia se descontrolado. Rosé estava chateada e começou a descontar a raiva em mim.

— Gente, que porra é essa?! -Lalilsa gritou. - Se acalmem. -Ela foi até Rosé, parou em sua frente e segurou seu rosto. -Amor, eu entendo que você esteja chateada, mas realmente precisamos encontrar a Jennie. Você a ama e por isso está tão preocupada. Tente relaxar um pouco e pensar nos possíveis lugares aonde ela poderia estar.

— Eu sei onde ela está. -Rosé retirou as mãos de Lalisa de seu rosto. -Eu procurei em todo canto, ela só pode estar lá.

— Onde? -A loira perguntou.

— Com Seungri. -Ela fungou. -Ele nunca negaria satisfazê-la.

Senti uma pontada de ciúmes no peito, mesmo sabendo que aquilo entre eles não envolvia sentimento algum.

— Ela está segura pelo menos? -perguntei com a voz rouca. Rosé riu irônica.

— De modo algum. Eles estão no lado oeste da cidade, e Seungri é a pessoa mais drogada que já conheci na vida. - Rosé passou a mão no rosto. -Não duvido que ela pegue alguma doença lá.

— Que horror, não fale uma coisa dessas. -Lalisa interviu. -Vamos buscá-la. Por mais que ela tenha seus problemas, não podemos virar as costas. Jennie é nossa amiga.

A ruiva suspirou pesado.

— Okay... okay. -Roseanne começou a se acalmar. -Desculpe, Jisoo... Por ter te contado sobre a Jen dessa forma. Foi o calor do momento, não leve tudo a sério, tá? -Assenti, mesmo sabendo que tudo o que ela disse era a verdade nua e crua.

— Não importa, Rosé. -falei olhando para o chão com a visão desfocada. -Não importa se ela não tá nem aí pra mim. Eu me importo. Me importo com ela, independentemente de não ser recíproco. -olhei para a menina com feição confusa e semicerrei os olhos. -E não vou virar as costas só porque me decepcionou uma vez.

Rosé arqueou as sobrancelhas, ela teria recomeçado uma discussão naquele momento se Lalisa não tivesse intervido. A loira entrelaçou as mãos com Rosé para que se acalmasse novamente.

Desviei o olhar.

— Talvez o Haru nos leve lá... -Rosé anunciou.- Mas ele é totalmente fiel ao meu pai. Se formos, meu pai irá ficar sabendo.

— Tem algum problema nisso? -perguntei.

— Sim. -Roseanne suspirou.- Nosso passado com a família da Jennie é extenso. Meu pai ama aquela menina com todas as forças e, se ele souber que ela voltou àquele lugar, a internará de novo. Ele pensa estar fazendo o que é melhor pra ela assim.

Franzi o cenho.

— Resolvemos isso depois. Foda-se se ele quer internar a Jennie. -disse convicta. -Não precisamos nos preocupar com isso ainda.

As duas a minha frente balançaram a cabeça em afirmação.

Descemos as escadas com pressa e fomos até a saída lateral da grande casa rosada, que era onde ficavam os carros e, o mais importante, onde Haru estava.

— Haru, sei que assim que entrarmos nesse carro você mandará uma mensagem ao papai, entendo isso. -Rosé disse ao senhor de cabelos grisalhos que estava ao lado de um painel com várias chaves de veículos.- Mas não deixe de nos levar lá. Você sabe que Jennie é a irmã que eu nunca tive, somos praticamente uma só. Não posso ficar parada sabendo que ela pode estar mal. -Ela estava entrando em desespero novamente. Roseanne estava prestes chorar.

— Pequena menina Rosie, seja clara. -Haru pediu.

— Precisamos buscar Jennie no oeste. -Ela o avisou e imediatamente os pequenos olhos de Haru se arregalaram. - Eu sei o que papai disse sobre ir até lá, mas precisamos fazer isso, Haru... Pela Jennie.

— Sabe que terei de avisá-lo a todo custo, não é? -Haru dirigiu-se a Roseanne. A ruiva balançou, relutante, a cabeça em afirmação. -Okay, vamos no carro que está na vaga 3.

Antes que Haru nos seguisse até o carro, pude vê-lo sacando o celular do bolso e começando a digitar algo. Provavelmente já estava informando o Sr. Park da situação.

Lalisa, Rosé e eu nos sentamos no banco de trás. Haru deu um longo suspiro antes de girar a chave na ignição e ligar os motores. Ele, com certeza, estava preocupado com as possíveis consequências.


Notas Finais


Ok, ok, entendo se estiverem confusos KKK. Mas relaxem, ao decorrer da história tudo vai se explicando e entrando nos eixos. Então, é isto.

Quiçes 💜


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