História Como Se Estivéssemos No Céu - 7- Grande Johnny Depp

Depois de um semana tudo finalmente está no seu lugar. Nosso período de aulas terminou e nosso apartamento está pronto, devo dizer que fiz um ótimo trabalho com um computador e a planta em 3D.

Hoje é o dia de finalmente pegarmos nossas roupas e os meus livros e irmos pra casa nova, então vamos agradecer ao Afonso pela semana maravilhosa que tivemos na casa dele.

- Cara, não foi nada, e agora que moramos perto vocês podem voltar sempre.

- Obrigada irmão.

Então seguimos até o nosso apartamento e quando chegamos na porta, antes de destrancar Gus olha pra mim e diz:

- É isso mesmo que você quer? Namorar seu irmão e morar aqui? 

- Por quê? Você não quer mais isso? 

- Rebeca, isso é tudo que eu mais quero na vida, mas até aquele sábado você estava confusa e não sabia se queria namorar o seu irmão.

- Gustavo, eu estava confusa porque estava preocupada com o que os nossos pais iriam pensar, mas olha pra nós agora, viemos morar juntos, você me apresentou pro seu melhor amigo e pra namorada dele como sua namorada, e nem ligou que eles já soubessem que somos irmãos, eu amo você, independente do fato de você ser sangue do meu sangue, isso é o que eu mais quero.

Pude perceber algumas lágrimas se formando nos olhos dele, o que me deu vontade de o abraçar, dizer que ia ficar tudo bem e cuidar dele pra sempre.

Entramos na casa nova e realmente havia ficado lindo, eu acrescentei um carpete cor de creme na casa toda, as paredes eram brancas e todos os móveis também, o que era nem irônico porque fazíamos medicina.

- Santa Mãe Natureza Rebeca isso ficou lindo, você fez tudo isso sozinha?

- Fiz sim, gostou mesmo?

- Eu amei.

E quando disse isso ele me levantou no colo e me carregou até o quarto, abriu a porta e sem nem mesmo olhar me colocou deitada na cama e me beijou, foi como se estivéssemos no antigo quarto dele de novo.

Em apenas alguns minutos estávamos os dois sem camisetas, entre beijos e amassos, ele era incrível, mas quando começou a forçar meu shorts pra baixo eu parei a mão dele.

- Gus, não é uma boa ideia.

- Becky, eu não vou te forçar a nada que você não queira.

- Gus, eu sou virgem - disse olhando pra baixo, tímida, nunca tinha dito aquilo pra ninguém.

- Nesse caso, eu prometo te dar a melhor primeira vez do mundo, mas não hoje.

- Então você não quer ser meu primeiro?

- Isso pra mim vai ser uma honra, mas eu quero que tudo seja perfeito, eu amo você e não vou te decepcionar.

- Eu também amo você.

- Quer colocar seus livros na estante?

- Adoraria - e abro um grande sorriso, ele realmente me conhecia.

***

- Caramba Rebeca, você precisa mesmo de todos esses livros? 

- Preciso até de mais.

- Então vai ter todos os que quiser.

- Você sabe mesmo como me deixar feliz - digo após passar meus braços pelo seu pescoço.

- Sei sim, e você não viu nada ainda - e depois de dizer isso ele me beija, suavemente. Quando ele termina de me beijar eu coloco o livro A Dança dos Dragões na estante e digo:

- Esse foi o último, quer tomar um café? 

- Adoraria, eu faço ou você faz?

- Vou fazer dessa vez.

Apesar de todas as tecnologias, cafeteiras e café solúvel, eu e o Gustavo somos apaixonados pela velha técnica do coador e da água quente. Então eu faço o café, com pouco açúcar, é como sempre tomamos, e coloco em duas canecas, levo até a sala é ofereço uma das canecas.

- Quer ver um filme? - ele pergunta indicando o lugar perto dele no sofá pra eu me sentar.

- Quero - sento do seu lado.

- Qual? 

- Qualquer um que não seja A Noiva Cadáver.

- Então o que acha de fazermos uma maratona de Piratas do Caribe? Nossas aulas já terminaram, não precisamos mais acordar cedo, e você acabou de fazer café.

- Acho uma ótima ideia.

Então ele coloca o primeiro filme pra rodar e nos deitamos um ao lado do outro no sofá espaçoso. Aquela seria a primeira de muitas noites em um relacionamento absolutamente perfeito com o meu irmão.