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História Como Se Fôssemos Agentes Secretos - Suga - Quem lhe falou isso?


Escrita por: yonna_army

Notas do Autor


Oii bebês!
Tudo bom com vocês?
Enfim... Não tenho o que falar então...
Boa leitura!

Capítulo 19 - Quem lhe falou isso?


Fanfic / Fanfiction Como Se Fôssemos Agentes Secretos - Suga - Quem lhe falou isso?

Sai do banho e vesti meu mais novo pijama, ele era preto com crucifixos branco manchados de vermelho. Taehyung falava seriamente ao telefone enquanto esperava a hora de ir para o trabalho.

Assim que desligou o telefonema, me encarou. Sua expressão séria me trazia certa preocupação.

— Jaína, tenho um assunto sério para falar com você, então é melhor sentar-se — falou com sua voz naturalmente grossa.

— E o que seria? — sentei-me ao seu lado.

— Isso não é de minha vontade, mas terei de te manter trancada em casa ou na delegacia.

— Por quê? E a escola? — enchi-me de aflição.

— Você não irá a escola, precisa ficar onde possamos protege-la pelo fato do que descobrimos. — encostou sua cabeça no sofá olhando para o teto — Recebemos uma mensagem de voz do assassino que estamos à procura, ele dizia que estava com seu objetivo quase completo, que só falta a peça principal que é você. Disse que irá levá-la consigo viva ou, talvez morta.

— Onde encontraram essa gravação?

— Uma fita foi deixada sobre a mesa da sala de interrogação, sem digitais ou quaisquer pistas. O maior enigma é como ele entrou, pois tudo estava organizado e limpo como foi deixado no dia anterior.

— Isso não seria típico dele. Não do assassino que conheço.

— Ele falou várias coisas com sua voz modificada, o que lhe falei é apenas a parte que me autorizaram falar à você. — levantou-se vestindo seu colete para ir ao trabalho — Antes que eu esqueça, você ficará sozinha por alguns dias, estarei em uma missão.

— Missão?

— Sim, eles precisam de alguém para investigar e criar táticas. Não a levaremos porque é você que eles querem — abraçou-me e beijou minha testa — quando voltar prometo te levar para sair um pouco, neste tempo fique trancada em casa e não abra a porta nem para nossa mãe.

— Eu não...

— Sem questionamentos! — cortou-me.

Taehyung seguiu seu caminho, olhei ao redor percebendo todas as janelas trancadas. Não acredito que ele me deixou presa nesta casa.

— Ele ainda vai me pagar — falei subindo os degraus que me levariam ao meu quarto.

Sentei sobre a cama observando minha estante branca, este seria um bom momento para escrever as coisas que ainda faltam em meu caderno. O peguei acompanhado de meu lápis e uma borracha, ajustei os travesseiros na cabeceira da cama e sentei sob o cobertor.

Minha concentração desvairou-se quando algo abriu a janela que estava trancada de forma totalmente brusca. Era my.

— Oi — falou com sua voz alterada pelo modificador.

— Oi... — minha voz saiu falha, meu medo estava mais que visível.

Fechei meu caderno rapidamente, certamente não seria bom ele ver que estava escrevendo coisas que o incluem. Mas agora, o fato era se seria verdade o que Tae me falou e que outra explicação poderia existir para dizer o porquê deste criminoso ter arrombado minha janela.

— Está tudo bem? — perguntou desconfiado.

— Sim, sim.

Mesmo não vendo seus olhos pela sombra que seu capuz causava, senti que my me encarava. Ele se aproximou lentamente até sentar próximo a mim na cama, afastei-me institivamente.

— O que há com você?

— Não há nada.

— Não minta! — falou grosso assustando-me, o que só aumentou minha tensão — Me diga por qual razão está assim!

— Eu... — o medo não deixava as palavras saírem de minha boca, enquanto isso my parecia não desviar seu olhar de mim — Estou com medo de que você possa fazer algo comigo.

— Que tipo de coisas você andou ouvindo em? Tenho certeza de que você lembra muito bem o que lhe falei quando nos encontramos pela primeira vez.

— Lembro, mas estou começando achar que era uma grande mentira.

Em um movimento repentino ele ficou em cima de mim, por estar mais próximo consegui ver seus olhos em meio a sombra, olhos que exalavam raiva. Sua respiração agitava-se aos poucos ficando no ritmo da minha que era descompassada por outra razão: medo.

— Como você pôde pensar isso? — falou baixo com seu rosto próximo ao meu — Tem noção do quanto fiquei feliz quando você não fugiu de mim?

Minhas mãos lentamente subiram ao seu rosto na tentativa de puxar seu modificador de voz, mas as mãos dele foram rapidamente às minhas prendendo-as no colchão que estava sentada.

— O que está fazendo? — Olhou-me apertando os olhos minimamente, logo pude sentir sua força sobre meus pulsos.

— Eu não sei.

— O que está provocando isso em você?

— Ele dizia que seu objetivo está quase completo, só falta a peça principal que é você — senti a pressão em meu pulso ficar quase nula, mesmo que não demonstre, my deve estar chocado — disse que irá levá-la consigo viva ou, talvez morta.

— Quem lhe falou isso?

— Meu irmão contou-me. Uma fita foi encontrada na delegacia.

— Droga — esbravejou.

— O que aconteceu?

— Não é nada. — falou levantando-se — Eu não vim aqui para lhe raptar ou matar, espero que o que lhe falei aquela vez fique claro em sua mente. O motivo pelo qual vim aqui, é pedir que vá comigo à alguns lugares. Não irei força-la a nada, tudo será feito de sua própria vontade.

— E o que exatamente eu estou indo fazer? — ele riu divertido enquanto caminhava de um lado para o outro.

— Me ajudar a investigar e criar táticas para resolver um probleminha de um colega meu, minha pequena detetive — aproximou-se de mim mais uma vez — você vem?

— Pequena? — indaguei.

— É, você é pequena e frágil. Algum problema em te chamar assim?

— Não, só que um amigo costuma me chamar assim e também tem um jeito semelhante ao seu de falar.

— Parece que seu amigo sabe escolher apelidos — riu soprado — se você quiser ir comigo, esteja pronta daqui a três noites.

— Certo, eu vou estar.

— E também, quero que me chame de Suga. É o codinome que possuo desde a infância.

Ele saiu pela janela, lugar por onde entrou anteriormente. Minha mente ficava cada vez mais confusa ao ver o quão parecido ele e Yoongi são. Olhei as horas, passavam das três horas da madrugada. Dormi rapidamente após deitar.

Acordei com dor de cabeça, talvez não tenha dormido o tempo necessário. Andei pela casa ainda vestida em meu pijama, preparei um sanduíche e um café para mim. Queria poder arrancar as venezianas desta casa para poder dar a desculpa de não ter como trancá-las. Essa escuridão não é como a da noite, ela é incomoda.

Terminei de comer e comecei a arrumar a cozinha, ela estava devidamente com uma pequena bagunça. Guardei todas as coisas em seus respectivos lugares e limpei tudo, peguei meu caderno de receitas a procura de algo simples para fazer, assim que o abri a campainha tocou.

Neste momento lembrei de Taehyung dizendo para não abrir a porta nem para nossa mãe, mas depois da conversa com Suga na noite anterior acho que não seria um problema. Mesmo que a vontade de abrir a porta me contaminasse, decidi ficar parada em frente à mesma e esperar para ver se alguém chamaria.

A campainha tocou mais duas vezes, depois disto passei a ouvir um ruído vindo da porta. Não sabia o que poderia ser aquele som, mas quando a porta se abriu dei um passo tão grande para trás que cai por cima da pequena mesa de centro.

— Você está bem? — perguntou Seong que adentrou a casa correndo acompanhado de Yoongi.

— Jaína? — perguntou Yoongi ao ver que me contorci pela dor nas costas.

Yoongi pegou-me cuidadosamente em seus braços e deitou-me no sofá.

— Pensei que um dia você ganharia um susto e morreria com um ataque cardíaco e não por quebrar a espinha — pronunciou o maior ao meu lado.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!

Sintam-se a vontade para comentar!

Até a próxima meus amores!
>3<


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