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História Como Se Livrar De Um Demônio Apaixonado - A jornada começa: Como se livrar de um demônio


Escrita por: Myung-

Notas do Autor


1255 FAVORITOOOOOOOOOOOOS
GZUIS COMO ISSO AQUI CRESCEU, PARECE QUE FOI ONTEM QUE TAVA NO PRIMEIRO CAP ASHUUAHSUHAHU'
Enfim, peço desculpa pela demora, mas fiquei bem atarefada essa semana, fora que, minha cabeça não estava muito boa. Peço desculpas novamente.
Ah, em breve estarei fazendo um jornal sobre as minhas fics, uns avisos na verdade. :D

SEM MAIS DELONGAS, VAMOS AO CAP

Capítulo 16 - A jornada começa: Como se livrar de um demônio


Fanfic / Fanfiction Como Se Livrar De Um Demônio Apaixonado - A jornada começa: Como se livrar de um demônio

Havia se passado dois dias desde a nossa última conversa.

Após conversar com Hoseok e insistir para que voltássemos, ele aceitou mesmo sob protestos do Taehyung que estava curtindo muito a praia e seu novo projeto, construir cinquenta castelos de areia.

Ainda me pergunto como um cara desses comanda o inferno, a imaturidade dele é de um nível anormal.

Deitado em meu quarto, encarei o teto enquanto tentava relaxar com meus braços debaixo de minha cabeça. Hoje era um dia um tanto doloroso, apesar dos ultimos terem sido bem tristes também, um data anual da qual eu odeio lembrar. Por mais machucado que eu estivesse, ainda era trouxa o suficiente (e vocês já puderam ver o quanto eu sou) para pensar nele, pensar se ele estava bem. E, pior ainda, arriscava em pensar se ele estava com Seokjin, o Luxurioso ciumento.

— Urgh, espero que os dentes dele caiam. Duvido que ele vai achar o Jimin atraente sem os dentes. Queria tirar um por um.

Do jeito que a beleza do ruivo era impecável, ele seria lindo até com uma berinjela na testa.

— Por que o mundo é tão cruel comigo?! — resmunguei fazendo uma careta em seguida.

Sério, não é possível. Eu acho que carrego algum tipo de encanto, alguma bruxa deve ter me jogado um feitiço quando eu era um bebê. “Jeon Jungkook, você está condenado a se foder eternamente, amore”, não me surpreenderia se essa bruxa fosse a minha má-drasta.
O celular tocou e vibrou incansavelmente sobre o meu criado-mudo. De forma preguiçosa, o peguei e rapidamente atendi.

Kook, cadê você?

— Como assim, “Cadê você?” — resmunguei. — Estou em casa, Hoseok.

Nós combinamos hoje na escola, de manhã cedo, que você viria aqui.

Dei um tapa na própria testa. Puta merda, eu havia esquecido.

Você esqueceu, né? — o mané (vulgo Hoseok) riu baixinho. — Sua mente anda na lua, não me surpreende ter esquecido. Vem logo que estamos te esperando.

E após isso, sem esperar que eu dissesse “tchau”, ele desligou. Além de idiota, era mal educado.

Bufei ao desligar o celular, se eu escutei bem, ele disse “estamos”, ou seja, plural. Que inclui mais de uma pessoa reunida, que poderia incluir, também, a desagradável presença de Jimin e seu psicopata ciumento que adora trocar saliva consigo. Por favor, entre aqui e bata-me com um porrete até que eu morra para que eu não precise ir.

Suspirei e apenas calcei o tênis, estava com uma roupa apresentável, calça e uma camiseta, segui para fora do meu quarto cruzando o corredor em direção a escada. Pude avistar meu pai sentado na poltrona da sala, entre seus dedos estava seu costumeiro charuto. Uma sensação atravessou todo o meu corpo, eu odiava ter que trocar palavras com meu pai.

Porque não tínhamos palavras para trocar.

— Olá, filho. — sua voz grossa ecoou pelo cômodo vazio.

Era apenas ele e eu ali.

— Pai. — me curvei de forma educada ao chegar na sala.

— Vai sair? — perguntou ele ao tragar seu charuto.

A fumaça saiu de forma lenta entre seus lábios.

— Sim, eu irei na casa de Hoseok. — minhas mãos atrás das costas.

Era sempre nessa posição que ele exigia que eu ficasse na sua frente, além de, é claro, um contato visual sério.

— Eu gosto dele. — tragou novamente. — Ele é um bom garoto, esperto. Você poderia copiá-lo mais, não só na questão de gostar de jogos, na inteligência também.

Suspirei sem desviar o olhar, meu maxilar mexendo de leve entregava o quanto eu queria responder aquilo.

— Você precisa levar a vida mais a sério, Jungkook. Em breve assumirá os negócios da família, não quero um banana me substituindo.

— Sim, pai.

Após tragar novamente e liberar a fumaça de forma lenta, apenas mexeu sua mão desocupada com se estivesse me liberando. Como se eu fosse um de seus criados que estivesse esperando uma ordem nova. Eu odiava o quanto meu pai não era pai. Senti minhas bochechas queimarem, meus lábios estavam tremendo vez ou outra, me segurei e respirei fundo, contudo até um idiota a quilômetros de distância perceberia minha vontade de chorar.

Girei os calcanhares e segui até a porta, enquanto girava a maçaneta, uma lágrima solitária rolou por minha bochecha.
 

[…]

 

O dia estava nublado, eu adorava quando o sol se escondia, não precisava soar quase uma cachoeira quando andava pelas ruas, ou quando pegava o metrô. Na estação, fiquei pensando em meu progenitor, porque, para mim, era apenas isso que ele era. Até porque progenitor é diferente de ser pai.

Sempre entendi a palavra pai, um modelo de pessoa (independente do gênero) que tem carinho por sua cria, que cuida do seu filho e o ajuda a crescer, a amadurecer. Já progenitor, é apenas o que fez. Meu progenitor era apenas um merdinha que gozou dentro da minha mãe e largou ela quando a mesma envelheceu, trocou ela por minha atual madrasta (que, como vocês sabem, chamo de bruxa nas horas vagas). Chutei uma pequena latinha enquanto apertava minhas mãos no bolso.

Meu progenitor, enquanto estava com a minha mãe, fez a mesma acreditar que jamais foi boa o suficiente para estar ao seu lado, que ela era a errada e que ele era sempre o bom. Isso fez com que ela desenvolvesse uma depressão profunda, em seguida cometeu suicídio.

Aos meus sete anos eu encontrei mamãe morta na cozinha e, hoje, faz mais de dez anos que isso aconteceu. Jamais contei essa lembrança para alguém e nem quero, acho que ela morrerá comigo.

O mais legal de tudo é que hoje eu ‘to sofrendo por isso e sofrendo por aquele merdinha, aquele pseudodemonio, porque nem para isso ele serve.

— Na verdade, Jeon, ele é um demônio tão bom que te sacaneou. — resmunguei enquanto atravessava a rua. — Ele fez o trabalho dele de forma perfeita, isso eu tenho que admitir.

E era verdade, Jimin foi um verdadeiro profissional quando o assunto foi quebrar o meu coração.

 

[…]

 

Já a alguns passos da casa de Hoseok, pude escutar alguns barulhos vindo da residência, pensei até que estavam quebrando algo, mas, provavelmente, era somente Yoongi reclamando por ter perdido outra vez. 

Ah, vai se foder, cara! — ao subir as escadas, confirmei a voz irritada do Min. — Não, ele roubou de novo!

— Como ele poderia ter roubado, Yoongi? — questionou Taehyung que apontava para a TV. — Estávamos aqui, todos assistindo e ele jogou normalmente.

Todos (Taehyung, Hoseok e Namjoon) agora encaravam o de cabelos esverdeados, esperando uma resposta escorregar por seus lábios, todavia, de todas as respostas que o Min poderia ter escolhido, ele ficou com a mais inteligente.

Torceu os lábios em um bico e largou o controle.

— Não quero mais jogar mesmo.

Hoseok, que não hesitou em soltar um risinho baixo, balançou a cabeça em negação, enquanto Nam murmurou um “eu sabia!”, sendo acompanhado por um riso fraco do outro Kim.

Meu agora não melhor amigo exclusivo abriu um sorriso largo ao me ver ali, parado próximo a porta.

— Quem é vivo sempre aparece.

— Nossa, muito obrigado por me receber assim. — revirei os olhos enquanto me aproximava do sofá.

Taehyung esticou o punho fechado em minha direção e eu toquei de leve, um costume que estávamos tendo há alguns dias, desde que ele viu alguns jogadores da NBA reproduzir esse toque, ele sempre quer fazer o mesmo. Namjoon apenas acenou de forma preguiçosa, jogado na poltrona. Sentei-me ao lado do Jung que voltou a procurar um outro jogo.

Confesso que fiquei levemente tentado a perguntar ao Taehyung sobre Jimin, como ele estava, o que estava fazendo e se estava com alguém, precisamente Seokjin. Só que havia percebido que suas olhadas de soslaio estavam bem frequentes, como se estivesse me analisando ou vigiando.

Confesso que não queria dar o gostinho ao Jimin, deixá-lo saber que eu estava preocupado, seria muito ruim.

O loiro começou a procurar algo nos próprios bolsos, pude escutar uma certa vibração, provavelmente seria seu celular. Taehyung olhou para tela brilhante e depois desviou o olhar, logo atendeu.

— Oi. — falou um pouco baixo. — Eu estou na casa do Hoseok ainda.

Pude vê-lo coçar a nuca, Namjoon ainda estava recostado olhando para o nada, Hoseok jogando e Yoongi prestando a atenção no jogo.

— Sim, ele está aqui. — fez menção para me olhar. — Mas e você? Onde está? — seu semblante mudou, parecia preocupado. — Com a Lilian? O que você está fazendo ainda? Me deixa falar com Seokjin.

Lilian? Quem era essa? E Seokjin estava com ele, meu coração palpitou pesadamente.

— Oh jura, Jimin? Você quer consertar as coisas? — deu um tapa na própria perna. — Não é o que parece, você sabe que essa mulher é perigosa.

Não estava entendendo nada, mas desde que escutei o nome do principe da luxúria, me senti mal, meu estômago embrulhou. Essa situação estava tão dificil, havia admitido há pouco tempo que amava o idiota, agora tinha que digerir seu pequeno romance com um ser igual a ele.

Uma batalha quase perdida.

Olhei para Namjoon que parecia estar com a mente longe, toquei seu braço e o mesmo olhou para mim.

— Sim, Jungkook.

— Eu… — desviei o olhar por um tempo, estava tenso. — Preciso te perguntar uma coisa, mas queria que fosse em particular.

— Vamos para cozinha então. — se levantou rapidamente.

Deixamos o conto sobre quase gritos de Taehyung, ele parecia irritado no telefone enquanto repetia sem parar que Jimin não deveria conversar com essa tal Lilian. Ao chegarmos na cozinha, que estava vazia, Namjoon serviu dois copos d’água e eu me sentei em um dos bancos. O kim sentou ao meu lado.

— Então, pode dizer.

— Eu venho pensando nesses ultimos dois dias tudo que eu vivi com Jimin e cheguei a conclusão que sua presença, na terra, não tem sido muito boa para mim.

— Como não? — questionou. — Eu nunca te vi tão feliz desde que o viu pela primeira vez.

— Não sei, Nam… Os ultimos momentos que tivemos não foi os dos melhores.

— É por causa do Seokjin, né? — perguntou.

As vezes Namjoon me deixava desconfortavel com tamanha sinceridade.

— Também, Jimin não é mais alguém que quero por perto, por isso, quero liberá-lo deste laço. Não quero mais ser seu “mestre não-mestre”.

— Você quer mandar ele de volta para o inferno?

— É… — encarei a água. — É! Eu quero me livrar dele.

— Pense bem sobre. — Namjoon encarou-me. — É uma ação sem volta, vocês não poderão se ver nunca mais.

— Eu estou decidido, Nam. — assenti e então desviei o olhar para ele. — Eu quero Jimin fora da minha vida.


Notas Finais


AGORA A SAGA BEGIN :DDDDDDDDDDDDD

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