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História Como Se Livrar De Um Demônio Apaixonado - Mas eu não perdoo você


Escrita por: Myung-

Notas do Autor


Olá amores, e aqui está o penultimo capitulo.
Puta que pariu, estamos no final, caralho.
Porra, puta merda!
Eu quero terminar non, mas tenho que finalizar, né? HUASUHSUAUHAS'
Fiquei muito feliz com o resultado de CSLDUDA, que atraiu até mesmo pessoas que não gostam de k-pop. haha' que orgulho! Mas, só foi possível, por causa de vocês que divulgam em grupos e comentam por aí, eu fico muito agradecida e prometo que farei o possível para continuar produzindo fanfics tão boas quanto essa.
Nós somos 1771 leitores! Obrigada amores, por esse reconhecimento.

Capítulo 21 - Mas eu não perdoo você


Fanfic / Fanfiction Como Se Livrar De Um Demônio Apaixonado - Mas eu não perdoo você

Eu o agarrei, eu apertei o máximo que podia.

Era como uma cena de filme, quando tudo some ao redor e fica apenas o casal na tela. Sim, era dessa forma que tudo estava acontecendo, por um momento eu esqueci que estava as margens do inferno e que tudo podia acabar em um instante.

Sentir suas vestes entre meus dedos era um alívio, havia conseguido chegar a tempo, havia conseguido impedi-lo de entrar. Eu desabei. Desabei como um bebê, como quando minha mãe se foi, talvez até pior. Não sei explicar, a dor da perda é tão pesada, irreparável.

E eu não podia perdê-lo também.

— Você tinha razão… Como pude ser tão idiota…

Ele manteve-se quieto, podia sentir seu peito se mexer devido a respiração.

— Eu… Eu não sei o que te dizer. — funguei novamente.

A essa altura já havia molhado toda a sua roupa.

— Eu só não podia deixar de tentar.

Jimin continuava quieto. Chorando, eu o soltei, não tinha direito de sequer chorar por ele. Eu o coloquei ali, mandei ele de volta, que diabos eu estava fazendo agora?

Ele, provavelmente, devia estar me odiando.

Deu alguns passos para ficar frente a frente com ele. Seu olhar tomado pelo negro que um dia manchou sua alma estava ali e ele continuava a encarar os grandes portões que estavam a alguns metros de nós. Suas garras estavam amostra e seu terno — que antes estava bem alinhado —, estava aberto, mostrando a camisa branca amassada e levemente suja.

— V-Você não vai dizer nada?

Ele manteve-se quieto e continuava a olhar para os portões.

— Por favor, Jimin. — segurei suas vestes. — Por favor, diga alguma coisa.

As lágrimas voltaram a se acumular em meus olhos, passei a chorar novamente.

— Por favor, eu preciso escutar você dizer algo.

Encostei minha cabeça em seu peito e ali desabei.

 

Eu gosto de você, Jungkook. De verdade, eu me sento muito bem quando estou contigo. Você fez acender sentimentos dentro de mim que nunca haviam sido explorados, me sinto mais humano ao seu lado. Não há porquê ir embora.

 

— Por quê? — indaguei. — Por que você foi embora então?

Meus soluços ecoavam pela estrada solitária que levava a condenação. A brisa quente, vez ou outra, batia contra nós indicando que estávamos bem perto. Era doloroso, mas eu merecia.

— Não fui embora, você quem me mandou ir.

Arregalei meus olhos ao escutar sua voz escapar dentre seus lábios. Dei um passo para trás e o soltei, voltando a encará-lo. Seus olhos, que antes estavam negros, voltaram a coloração normal, mas Jimin mantinha o semblante sério.

Era como se ele estivesse decepcionado.

— Mas… como?

Eu estava confuso, ele havia sido enfeitiçado, como poderia Jimin conseguir falar? Ou sequer conseguir me encarar?

— Você realmente teve coragem.

Seus lábios pressionaram, os cabelos ruivos de Park mexeram-se conforme a brisa quente. Continuava a encara-lo confuso, tentando se lembrar de algo que possivelmente poderia ter deixado passar.

Afinal, sou Jeon Jungkook, lerdo demais.

— Eu não estou entendendo.

— Você provavelmente deve ter escutado algo sobre Lilian. — disse ele, apenas assenti. — Ela é uma vidente bem antiga, havia ido me consultar com ela após a nossa conversa naquela vez em que disparamos alguns discos, para saber se, bom… Se eu poderia voltar a ser um humano novamente.

Jimin hesitou por um momento, desviou o olhar para o chão e soltou um sorriso incrédulo.

— Porque eu queria ficar com você, mas não queria te condenar a ser um demônio.

Nesse momento, meu coração parecia ter sido esmagado. Eu me senti um lixo.

— Ela disse que via algo muito ruim para o meu futuro, ela conseguiu me ver aqui, de frente para esses portões, mas ela não viu você. Eu achei que… — voltou a olhar para mim. — Eu achei que seria fodido por qualquer outra pessoa, menos por você.

— Jimin, eu…

— Daí, quando você apareceu cego por ciúmes naquele quarto, gritando aos quatro ventos que não queria mais saber de mim, eu finalmente me toquei que seria você a me mandar de volta.

Eu… eu não sabia mais como reagir, eu estava entregue a toda tristeza que estava me consumindo e o arrependimento.

— Em minha segunda consulta com Lilian, ela me entregou este amuleto… — ele puxou o cordão que estava escondido dentro de sua camisa. — Que me protegeria caso atravessasse os portões. Eu não queimaria, iria me esquecer de você e tudo que tivemos. Isso iria me manter vivo e eu voltaria a ser um demônio normal.

Jimin parecia até um pouco tranquilo, não sei bem explicar.

— Um demônio ex-apaixonado que vinha a terra vez ou outra para buscar almas.

Um silêncio mortal se instalou após ele terminar esta frase, encarei o chão enquanto ele me olhava.

— Você tem o total direito de atravessar aqueles portões e fingir que nunca nos conhecemos, você tem o total direito de nunca mais querer escutar meu nome, ou esquecer meu rosto.

— Sim, eu tenho. — completou.

— Mas, eu só quero que você saiba que eu me arrependo, do fundo do meu coração. Eu queria morrer agora por todo esse arrependimento, por ter feito essa coisa horrível com você.

Levei minhas mãos ao meu rosto e tentei limpar minhas lágrimas.

— Eu te amo, Jimin, demais. Eu estava cego pela raiva, pelos ciúmes que senti ao te ver “beijar” Seokjin, eu estava cego. — suspirei. — Por isso, eu peço o seu perdão.

De repente, senti seus dedos tocarem meu queixo, fazendo com que eu o olhasse. Sério, ele acariciou o canto de minha bochecha e limpou a lágrima solitária que desceu.

— Parte disso também foi culpa minha. Nunca te contei sobre isso, mas era porque eu não queria jogar um fardo desse em seus ombros. Por isso, insisti para que Taehyung e Seokjin nunca falassem sobre, eles deveriam manter esse segredo.

Respirei fundo.

— Mas eu não perdoo você.

Meus olhos se fecharam por um instante e minha alma parecia ter voado para longe de meu corpo. Eu entendia, eu não tinha o direito de retrucar, o que eu fiz foi errado independente das circunstancias.

Se não fosse por aquele amuleto, eu poderia ter matado Jimin.

— Pelo menos não agora, eu acho que ainda não estou pronto para te perdoar.

— Eu entendo, não vou retrucar sobre, você está em seu direito.

— Tudo bem. 

O silêncio mortal voltou novamente, eu encarei seus pés e Jimin continuava me olhando.

— Bom, acho que é isso. — este deu um passo parando ao meu lado. — Estou indo agora.

— O quê? — indaguei olhando para ele que já havia dado mais um passo, estava de costas para mim. — Você vai ir mesmo assim?

— Sim, eu irei.

Aquilo foi como um tapa para mim, um soco na verdade. Estava sentindo o desespero me abraçar, porém eu já não podia fazer mais nada. Agora era com ele, era a escolha de Jimin e eu não tinha mais como interferir.

Eu iria assisti-lo esquecer de mim. 

— Eu...  — respirei fundo, controlando o choro. — Espero que tenha uma boa vida.

Observei o ruivo girar os calcanhares, seus olhos estavam negros outra vez. Jimin sorriu fraco antes de dizer.

— Eu irei, desejo o mesmo à você.

Dito isto, ele virou-se novamente e seguiu adiante. Meus olhos voltaram a marejar, puta merda, eu voltei a chorar novamente. Conforme via Jimin se afastar, eu queria correr novamente até ele, queria abraça-lo outra vez, queria arrasta-lo para longe dali, mas eu não podia. Park havia decidido aquilo e eu não podia intervir.

Ele quis ir embora, ele queria esquecer tudo e a culpa era minha, pois eu o magoei.

Não conseguia continuar olhando-o se afastar, por isso, comecei a caminhar na direção oposta. Não sabia para onde iria, no horizonte não havia nada, nem sinal do fim da estrada. Eu só queria ir para longe, queria fugir, mas não conseguia correr.

Era tão covarde...

Enquanto caminhava, em minha mente, eu estava relembrando todos os nossos momentos juntos. Novamente, eu estava me torturando. Fechei os olhos por alguns momentos e as lágrimas que estavam presas em meus olhos, escorreram por minhas bochechas. E, de repente, eu estava de volta naquele quarto, sentindo os braços de Jimin me envolvendo, sentindo sua respiração contra meu rosto, sentindo minhas pernas vacilarem.

Sentindo seus lábios sobre os meus.

 

— E você? — perguntou. — Você gosta de mim?

— Não sei se estou pronto para responder essa pergunta ainda.

— E para me deixar sentir o gosto dos seus lábios? Você está pronto?

 

Um som alto ecoou pelo local, eram os portões que estavam se abrindo. Levei minha mão a minha própria boca, tentando abafar os sons de meu choro.

 

Tá, quase surtei escutando isso. Minhas pernas estavam quase bambas! Meu rosto estava muito quente, estava me sentindo deveras envergonhado. O que eu deveria responder? O que eu deveria fazer?

— Bom, já que você não responde, eu acho que vou… — fez menção em me soltar, mas respondi rápido.

— NÃO! — gritei meio nervoso, Jimin apenas riu. — E-Eu estou pronto.

 

E, com a lembrança de nosso beijo, escutei o mesmo barulho outra vez, indicando que os portões haviam se fechado. Eu não tive coragem de olhar para trás, estava devastado, não sabia o que fazer, para onde ir. Apenas parei de caminhar e cai de joelhos no chão, eu queria nunca ter feito tudo isso.

Jimin havia ido embora, havia se esquecido de mim, tudo que vivemos até agora, pra ele, seria apenas uma fantasia distante.

Que havia sido descartado de suas lembranças.

Limpei meu rosto com as costas de minha mãos, levantei-me e respirei fundo, fiz menção a voltar a caminhar.

Quando senti seus braços envolverem minha cintura.

— Você tem pouca fé em mim. — o queixo repousou sobre meu ombro.

Primeiro, eu achei que fosse alguma alucinação, porque eu tinha certeza que ele estava decidido. Estava paralisado devido ao misto de medo, desespero, alivio e, bom, mais uma porrada de sentimentos. Cara, eu estava na merda, sinceramente. Estava com medo de girar os calcanhares e ver que aquela voz estava em minha cabeça apenas, que aqueles braços não estava ali.

Mesmo nervoso, eu desfiz o pseudo-abraço por trás e, devagar, me virei de olhos fechados. Respirei fundo antes de abri-los e não pude evitar de explodir em felicidade.

Jimin não havia ido embora, estava ali; ruivo e com um sorriso maravilhoso.

Me atirei em seu pescoço, eu o apertei o mais forte que eu podia, para me certificar de que ele era real. De que estávamos abraçado, de verdade.

— Eu pensei que você havia ido embora.

— Só queria te castigar um pouco pelo que você fez. — suas mãos acariciavam minhas costas.

Eu estava sentindo uma felicidade inexplicável.

— Você vai voltar comigo?

— Só se você me prometer algo.

— O que? — desfiz o abraço e voltei a encara-lo.

— Que vai conversar comigo sobre tudo e, quando brigarmos, você não vai me mandar para o inferno.

— Tudo bem. — assenti sorrindo.

Estava me sentindo uma criança que havia acabado de ganhar um presente e, de certa forma, eu havia ganhado.

Park Jimin, o melhor presente da vida.

— Ah, e que vai continuar deixando meus discos de vinil em seu quarto.

Acabei rindo divertido. Na verdade, ambos riram.

— Hm... tudo bem. Mas você terá que fazer algumas coisas para mim também.

— O que? — perguntou ele.

— Vai ter que me aceitar como seu mestre, mas, dessa vez, com um pacto.

— Eu não conseguirei fazer você desistir, certo? — perguntou.

— Não.

— Você está aqui agora, tem certeza que quer isso para o resto da sua vida?

— Minha certeza é que quero passar o resto de minha vida contigo.

Jimin sorriu um pouco sem jeito, acariciando a própria nuca, ele parecia bem tímido naquele momento. Ficamos encarando um ao outro por um tempo, apenas o som da brisa quente ecoava ali. E, sem dizer nada, Park se aproximou e segurou minha cintura. Seus olhos estavam negros outra vez.

E, o que ele fez a seguir, era a resposta de todas as dúvidas que eu tinha sobre nós.


Notas Finais


No próximo, faço uma dedicação frû frû pra vcs, verdade.
HUASUHSAUUSAHASHU' IAI, VALEU A PENA TODO O SOFRIMENTO? PUTA MERDA, FINALMENTE VIADOS E VIADAS
VAMO VER UMA PUTARIA, MAS QUÊ DELICIOUS
VC SEGUREM ESSAS CALCINHA E CUECA QUE TA CHEGANO AMORES @Fanfuck estará me ajudando com esse lemon, vdd
Vamos encerrar com chave de ouro! <33333333

Vou estar respondendo os comentários do capitulos anteriores, FINALMENTE PORRA!

FÉ NO LUCI QUE O CAPITULO SURGE!

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