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História Como Se Livrar De Um Demônio Apaixonado - Tudo bem, mestre


Escrita por: Myung-

Notas do Autor


Oi gente, primeiramente quero agradecer aos 239 favoritos na história!
Sabe, eu nunca tive uma história com tanto reconhecimento e agradeço muito que vocês estejam comentando e favoritando sempre aqui. Deixando suas teorias, suas preferencias, suas vontades de me matar UHSAHUUSAUHA Cara, eu realmente não sei como agradecer todo carinho que tenho recebido aqui, sinceramente.

Tá, não vou enrolar vocês com esse papo sentimental de coração mole. USAUHSAUHHUAS

Estarei tirando a noite de hoje para responder todos os comentários da fanfic, não se preocupem, ok?

Queria avisa-los que nas férias estarei com um projeto. Vou reescrever minhas fanfics que apaguei e tentar postar pelo menos duas one-shots na semana. Se você quer ficar por dentro das minhas atualizações, não esquece de me seguir, hein <3
Boa leitura!

Capítulo 5 - Tudo bem, mestre


Fanfic / Fanfiction Como Se Livrar De Um Demônio Apaixonado - Tudo bem, mestre

Estava estático, sem saber o que fazer. 

Quer dizer, não é todo dia que há um demônio extremamente furioso em seu quarto — com várias caixas de discos vinil — pronto para matar sua madrasta que não é lá uma boa pessoa para você, mas que você também não quer que morra.

Sou trouxa, eu sei. 

— Q-Quem é v-você? — Seus olhos estavam arregalados enquanto ela olhava assustada para Jimin que apenas sorriu diante da pergunta.

O som da risada acabou distorcendo um pouco. 

— Não é todo dia que me fazem essa pergunta. Você deveria saber examinando minha aparência, não é? — Ele abriu um sorriso revelando os dentes branquinhos. Seus caninos estavam um pouco crescidos. — Deixa eu resumir em poucas palavras: Eu sou seu pior pesadelo, SungIn. 

Jimin juntou suas mãos e em seguida estalou seus dedos. Em sua mão esquerda, como passe de mágica, surgiram dedeiras de pratas completamente afiadas e ele olhava para elas maravilhado, como se estivesse excitado com tudo que estava ocorrendo. Diferente do homem que havia conhecido há alguns dias, ele parecia tão mau. 

Também, o que eu esperava? Ele era um demônio. 

Ele nunca, jamais, foi criado para ser bom. Ele era ruim, ele torturava almas, ele as levava para o inferno, ele matava pessoas se fosse preciso e era isso que ele ia fazer com a minha madrasta se eu não fizesse algo para impedir. 

O ruivo deu alguns passos na direção de SungIn que já chorava desesperada dando alguns passos para trás, até que ela bateu com as costas contra parede. Jimin aproveitou-se para se aproximar ainda mais enquanto erguia sua mão esquerda com as cinco dedeiras de prata brilhantes e afiadas. 

— P-Por favor! Tenha piedade de mim. 

— Piedade de você? — Ele pendeu a cabeça para o lado direito enquanto abria um sorriso. — Você sequer teve piedade em todas as vezes que maltratou o Jungkook... Sua vadia suja. Você não tem moral para abrir a boca, é tão nojenta quanto eu. 

De sua boca só saia soluços, SungIn chorando, pensei que jamais viveria para ver tal cena. Ela o encarou, silenciosamente, enquanto as lágrimas escorriam desesperadas por suas bochechas. 

— Jimin, pare! — Pedi enquanto me levantava do chão e corria para frente da mulher.

Minha respiração era forte e meus braços estavam esticados como se tentasse protegê-la. 

— O que você está fazendo, Jungkook? – Jimin pendeu a cabeça para o lado enquanto me observava. Seu semblante era sério. – Por acaso você perdeu o juízo? Ela bateu em você. 

— Jimin eu não quero que você a mate. 

— Pelo amor de Lúcifer. Você não pode estar falando sério, Jungkook. – Ele coçou o queixo com uma das unhas. Seu semblante era divertido agora, como se estivesse prendendo uma risada. – Você sabe o que essa imunda quer? O que ela pensa? Ela te bate, te maltrata porque você nunca quis fodê-la. Ela estava planejando entrar no seu quarto esta noite e te forçar. Ela fode com seu pai imaginando que é você ali. E você ainda que protegê-la? 

— C-Como você sabe dessas coisas? – Perguntei sem acreditar. 

Jimin cuspia as palavras sem dó. 

— Eu sou um demônio, Jungkook. Se eu quiser fazer com que ela chupe minhas bolas e você meu pau, eu faço isso com um estalar de dedos. – Jimin revirou os olhos. – Agora saia da minha frente. 

— Eu sou seu mestre, Jimin, e ordeno que você não faça nada com ela. – Minha voz saiu autoritária sem que eu pudesse controlar.

Só depois de dizer àquelas palavras que me toquei o que havia feito. Ele me encarou sério e meu coração acelerou, quase vacilei, minhas pernas estavam bambas. A todo momento passava por minha cabeça que meu servo ignoraria minha ordem e perfurar minha garganta. Depois mataria minha madrasta lenta e dolorosamente.  

Fechei os olhos fortemente quando ele começou a caminhar em minha direção esperando o pior vir a seguir, pude sentir sua respiração bater contra meu rosto. Ele estava perto, muito perto. Sua unha afiada e grande afastou um de meus fios de cabelo levando até a minha orelha. 

— Tudo bem, mestre. 

Soltei o ar fortemente, era um alívio. Pude escutar ele dar alguns passos para trás e quando abri os olhos sua aparência já estava normal. 

— Jungkook… – Minha madrasta apertava fortemente minha camisa. - E-Eu… 

Ela era a minha maior preocupação. A mulher estava em choque e se ela saísse por aí falando sobre Jimin, iriam prendê-la em um manicômio. Apesar que a ideia não seria tão ruim já que a mesma planejava me estuprar naquela noite, pelo menos foi o que Jimin disse. 

— Ela não vai se lembrar de nada assim que passar por aquela porta e eu voltarei a ser invisível para ela. – O ruivo se pronunciou enquanto encarava a noite escura pela janela. 

— Eu já volto, iremos conversar. 

Dito isto me virei olhando para minha madrasta que ainda estava chorando em choque, sei que vocês devem estar achando que sou um super trouxa. Que eu deveria ter deixado Jimin estraçalhá-la, assistir ela agonizar enquanto suas tripas estariam sobre o chão do meu quarto e eu degustaria uma taça de vinho enquanto riria pra caralho. Tá, sei, foi meio doentio isso ai. 

A levei até seu quarto onde a mesma sentou e ficou encarando o nada, como se sua cabeça estivesse longe. Ela parecia bem diferente da mulher malvada que me maltratava todos os dias.  


 

[...]


 

Quando voltei ao quarto, Jimin continuava na mesma posição. Fechei a porta atrás de mim, ficamos em silêncio por alguns minutos, ainda estava tentando processar tudo que havia acontecido. Quer dizer, foi muita coisa. Primeiro, seu lado demoníaco real foi mostra a poucos metros de mim, depois Park estava dizendo coisas absurdas que não aparentavam sequer fazer o estilo dele.

O estilo do ruivo que eu conheci. 

— Está chovendo… — Ele se pronunciou depois de um longo silêncio. 

— Ah sim. — Respondi enquanto me sentava na ponta da cama. — Sabe, Jimin, precisamos conversar. 

— Não vejo necessidade disso. 

— Você ia matá-la. 

— E você se importa?  

Jimin virou-se olhando para mim, eu hesitei por um momento. 

— Cara, eu… Por mais que eu a odeie, por mais que eu saiba que ela queria me fazer mal, eu não podia deixar você matá-la. 

— Eu não ia matá-la, Jungkook. Não tenho poder para isso. — Admitiu enquanto levava os braços para próximo ao corpo, cruzando-os.

Fiquei boquiaberto ao escutar aquilo. 

— Como assim? Você parecia tão… 

— Eu castigo almas, não mato pessoas. — Disse. — Não tenho poder para isto. Eu só queria assustá-la, fazê-la sofrer. 

— Eu sempre achei que… — Hesitei. — Vocês, demônios, fossem cruéis, dispostos a matar a sangue frio. Seduzissem as pessoas para fazerem o mal. 

— Vocês, humanos, nunca assumem os erros que fazem. 

Eu o olhei confuso, não estava entendendo o que ele queria dizer com isto. 

— Do que você está falando, Jimin? 

— Vocês sempre querem arranjar um culpado pelas coisas ruins que fazem. “Ah, mas também, você não vai mais a igreja. Os demônios estão influenciando em sua vida, por isso você faz essas coisas.” — Imitou uma voz qualquer. — Eu não posso seduzir ninguém a fazer o mal, Jungkook. Meu trabalho é apenas realizar pactos e buscar almas, assim como qualquer outro demônio. Nós fomos criados para punir. Não somos maus, nós punimos quem o faz. 

— E-Eu nunca pensei por este lado. 

— Ninguém pensa. — Ele desfez os braços deixando-os ao lado do corpo. Se aproximou de uma das caixas e a abriu. — E o pior é que é algo bem antigo, sabe. 

— Como você sabe? — Sei que soaria grosseiro a seguir, mas foda-se. — Quer dizer, quantos anos você tem, Jimin? 

— Eu? — O ruivo brincava com um disco de vinil em suas mãos. 

— Sim, você.  

— Você é bem indelicado. — Riu divertido antes de continuar. — Sou do século 19. Era filho de um imperador muito importante.  

— E-Então você tem mais de cem anos? — Perguntei incrédulo. 

— É, mais que isso. — Ele deu de ombros se aproximando da janela. 

Estava sendo muita informação para apenas uma noite. Quer dizer, Jimin aparentava ter apenas vinte anos e de repente descubro que sua idade é muito maior que isso. Não sou idiota, óbvio que sabia que sua aparência não iria condizer com sua idade, mas eu chutava uns cinquenta anos no máximo. 

— Acredito que você esteja curioso sobre mim agora. — Quando olhei em sua direção, ele olhava concentrado pela janela. Acredito que estivesse visualizando o bar que ficava na rua de trás da minha casa. — Eu te conto se você for comigo acertar alguns bêbados. 

— Não sou bom de mira. — Admiti com um sorriso de canto. 

— Eu ensino a você. — Dito isso Jimin se aproximou estendendo a mão.

Em seus lábios havia um pequeno sorriso.  

A noite seria longa. 


Notas Finais


Ah Jungkook é coração mole, mesmo sabendo que a moça ia forçar ele -.-

UHSUAUSUAUU parece que vamos conhecer um pouco mais dessa criatura que ta conquistando o coração de tooooooodo mundo! <3333333 Próximo capitulo já sabem, vamos saber um pouco mais sobre o passado de Jimin e finalmente o jikook vai começar. *--------* <333333

Beijos e até o próximo /0/

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