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História Como sobreviver a uma criança - Como (não) cuidar de uma criança


Escrita por: jeonhurts

Notas do Autor


olá, nenéns ♡

antes de mais nada eu gostaria de agradecer, do fundo do meu coração, pelos 300 favs! sério, eu jamais esperava que uma fanfic tão bobinha surgida de um pensamento totalmente aleatório fosse chegar à uma marca tão grande ♡ vocês são incríveis, de verdade, muito obrigada.

e eu juro tenho explicações plausíveis pra toda essa demora, tá bem? eu tô sem pc e sem celular, ou seja, tô tendo que me virar nos trinta pra conseguir escrever alguma coisa :c fora que tô extremamente ocupada com formatura, provas, trabalhos e afins, espero que me entendam!

tomara que gostem do capítulo, foi escrito com muito sangue, suor e lágrimas~
[QUEM AÍ TÁ VIVO DEPOIS DESSES SHOWS? meu corpo tá aqui, mas a minha alma já foi embora há tempos!]
[ignorem os possíveis erros que vocês irão encontrar durante a leitura, prometo que ajeito tudo o quanto antes ♡]

boa leitura~

Capítulo 6 - Como (não) cuidar de uma criança


Fanfic / Fanfiction Como sobreviver a uma criança - Como (não) cuidar de uma criança

– Nós precisamos comprar um presente super legal, appa. – Jaemin tagarelava enquanto caminhava pelo hipermercado de mãos dadas com o pai. Sequer se lembrava do motivo mais importante de estarem ali, que era repor tudo o que estava faltando na geladeira e nos armários de casa; parecia muito mais empolgado com a próxima etapa, que seria comprar o presente de aniversário do coleguinha da escola, já que a festa do menino aconteceria no dia seguinte. – Tem que ser o melhor presente de todos os tempos!

– Tá, mas só depois que terminarmos as compras. – foi o que Jeongguk respondeu, concentrado na lista de compras que o marido havia lhe entregado antes de sair de casa. Resmungou, descontente, ao notar quanta coisa deveriam comprar, e quase chorou ao perceber que levariam horas para procurar cada item. – Agora eu entendo porquê o Tae vem ao mercado quase toda semana. Deixar acumular as compras é pedir pra passar horas e horas perambulando por esses corredores e mais algumas horas em pé numa fila.

Jaemin riu pequeno. – O papai te avisou que esse mês as compras ficavam sobre sua responsabilidade, appa. Ninguém mandou o senhor enrolar, enrolar e enrolar tanto. Não pode reclamar, viu?

– Fica quietinho aí, projeto de gente. – o homem respondeu, dando um leve peteleco na testa do filho, este que gargalhou e passou um zíper imaginário pelos lábios, indicando que ficaria em silêncio. – Certo, vamos lá. Quanto antes começarmos, mais cedo terminaremos.

– E aí vamos comprar o presente do Seojun, não é? – a criança perguntou, quebrando o pacto de silêncio que fizera poucos segundos antes. – Precisa ser um presente incrível, appa. Um presente tão legal que todos os outros meninos vão querer também, mas eles não vão poder, e sabe por quê? Porque será um presente especial que só o Seojun vai ganhar, e aí todos vão morrer de inveja dele!

Jeongguk deu uma risada e negou com a cabeça. – Como você quiser, Jae. Eu só peço um pouco de paciência, porque, vendo como isso aqui tá cheio hoje, acho que nós vamos demorar um pouquinho. – o pai deu um longo suspiro, largando a mão do filho apenas por alguns segundos para pegar um carrinho do hipermercado e colocar a mochila da criança lá dentro. – E então, garotão, quer entrar aí?

A criança pulou animada. – Sim, appa!

Pai e filho então começaram a jornada de procurar por cada item presente na lista de compras, tomando muito cuidado para não pegar nada da marca errada, pois sabiam que Taehyung faria com que os dois voltassem lá apenas pra trocar o alimento. O hipermercado estava lotado de pessoas e a transição pelos corredores ficava cada vez mais complicada, fazendo com que a paciência de Jeongguk se esgotasse e provocando ansiedade no pequeno Jaemin.

– Nós já estamos acabando, appa? Ainda precisamos comprar o presente do Seojun. E se chegarmos na loja e não tiver mais nenhum brinquedo legal? – a criança perguntou, preocupada.

Jeongguk suspirou, sentindo as pernas doerem por passar tanto tempo caminhando. – Não se preocupe com isso, filho. Tenho certeza que nós vamos achar o presente mais legal do mundo pro seu amigo, tá bem? Já estou terminando com isso aqui, prometo que daqui a pouco vamos embora.

– Certo. – o menino respondeu, parecendo não tão animado quanto antes.

– Quer sair daí? Aposto que seu bumbum deve estar todo quadrado. – o pai brincou, arrancando um leve riso da criança. Jaemin concordou e estendeu os bracinhos na direção do moreno, que prontamente tirou o filho de dentro do carrinho e o colocou no chão, bem ao seu lado. – Não larga a mão do appa, escutou? Isso aqui tá muito cheio e você vai acabar se perdendo.

– Tá bem! – a criança concordou, segurando firmemente a mão livre do pai.

Continuaram andando pelo hipermercado em busca dos poucos produtos que faltavam. O lugar parecia encher mais a cada segundo e os corredores estavam tão apertados que era praticamente impossível transitar por ali com o carrinho. Jeongguk se concentrava em pegar tudo com rapidez e agilidade, pois não aguentaria passar muito mais tempo naquele lugar tão lotado – fora que ainda precisava enfrentar a enorme fila do caixa.

Chegando ao último item da lista – e Jeongguk estava quase chorando de tanta felicidade por isso –, o carrinho de compras estava cheio e os braços do moreno doloridos. Era tanto peso que provavelmente precisaria da ajuda de um funcionário do hipermercado para levar as compras até o carro.

– Hm... – Jeongguk pegou dois temperos diferentes da prateleira e leu brevemente as embalagens de ambos, franzindo o cenho. – O Tae não especificou qual ele quer que leve. Jaemin, qual dos dois nós levamos?

E quando se virou para o filho, veio a surpresa: Jaemin não estava lá.

Jeongguk rodou os olhos por todo o lugar, por onde sua vista conseguia alcançar, mas quando não conseguiu nenhum sinal de onde o filho poderia estar, sentiu o desespero bater. Largou o carrinho naquele mesmo corredor e começou a caminhar apressado, preocupado, procurando pela criança. O coração já batia rápido e o suor escorria pela testa, andava tão rápido que acabava esbarrando nas pessoas e sequer se importava em pedir desculpas.

Desespero.

Imaginou como Jaemin poderia estar. Com medo, assustado, chorando. E se alguma pessoa ruim o levasse embora? E se alguém acabasse fazendo alguma maldade com o pequeno? Milhares de situações se passavam pela mente de Jeongguk, todas elas ruins. Murmurou xingamentos para si mesmo, se culpando por ser tão irresponsável ao ponto de perder o próprio filho num hipermercado gigante e lotado de pessoas.

– Merda, merda, merda.

Continuava correndo pelos corredores, sentindo os olhos marejarem e a respiração cada vez mais desregulada. Nunca se perdoaria se algo de ruim acontecesse com Jaemin, nunca. Os olhos negros desesperados procuravam o filho por todos os cantos, por todas as brechas, mas sem obter resultado algum. Passou a mão pelos fios de cabelo, bagunçando-os e pensando numa maneira mais rápida de procurar por Jaemin. Perambular pelos corredores não estava sendo uma boa ideia.

– Jaemin? – berrava enquanto andava apressado pelos corredores. – Jae? Aparece, filho!

Correu até a recepção do hipermercado, desesperado, esperando que alguém pudesse lhe ajudar.

– Como assim, senhor? – o atendente na recepção perguntou, arqueando as sobrancelhas enquanto observava o rapaz descabelado e suado à sua frente. – O senhor perdeu uma criança...

– O meu filho, o Jaemin, ele tem seis anos, quase sete, e tá usando o uniforme da escola e uma touca verde, não, uma touca azul, é, uma touca azul na cabeça! Ele sumiu pelos corredores e eu não consigo encontrá-lo de maneira nenhuma, será que dá pra chamar logo a equipe de segurança dessa merda?!

– Desculpe, senhor, mas a nossa equipe de segurança não é...

– Olha aqui – Jeongguk segurou o atendente pela gola do uniforme e aproximou os rostos, encarando-o com uma expressão furiosa que acabou provocando muito medo no rapaz do outro lado do balcão. Um pai desesperado faz de tudo pela cria e aquele era o exemplo perfeito disso. –, ou você chama a porra da equipe de segurança pra me ajudar a procurar o meu filho ou eu acabo com a sua...

“Jeon Jeongguk, favor se dirigir ao corredor nove.”

Jeongguk sequer pensou duas vezes ao ouvir a voz eletrônica soar por todo o hipermercado, apenas largou o atendente e saiu correndo feito um maluco pelos corredores enormes daquele lugar que mais parecia um labirinto.

Ao chegar no corredor nove, sentiu o coração se aliviar e um sorriso aliviado tomar-lhe o rosto. Jaemin estava lá, junto à uma funcionária do hipermercado, segurando um boneco do Homem de Ferro nas mãos e tagarelando animadamente. O homem correu até a criança, puxando o corpinho pequeno e frágil para um forte abraço, provocando um pequeno susto no menino.

– Como é que você me apronta uma dessas, Jaemin? – perguntava, baixinho, tateando a criança por inteiro para ver se estava tudo no lugar, precisava ter certeza de que o filho estava realmente bem. – O que foi que eu te disse sobre largar a minha mão, hm? Sabe como assustou o papai? – indagou, o rosto pegando fogo e as lágrimas querendo descer de tanto alívio e felicidade por finalmente ter encontrado o seu pequeno tesouro.

Jaemin choramingou. – Desculpa, appa. Você estava distraído com os cereais e eu pensei em dar um pulinho no corredor dos brinquedos, sabe, só pra ver se tinha alguma coisa legal pro Seojun! Ia ser bem rapidinho, eu juro, mas quando eu olhei pra trás, você tinha sumido!

– Desculpa por ter me esquecido de você, meu bem. – Jeongguk disse, desfazendo o abraço e olhando para o rostinho gordinho do filho. Sorriu abertamente, agora com o coração tranquilo, e segurou o filho no colo, pretendendo mantê-lo em seus braços até que terminassem as compras e chegassem no carro. – Vamos lá, hm? Ainda precisamos terminar nossas compras.

Jaemin concordou, colocando o boneco do Homem de Ferro de volta na prateleira. – Vamos lá, appa.

– E, hm, Jae?

– Sim?

– Acho que a gente não precisa contar nada disso pro Tae, não é? Sabe, não tem necessidade, né?

– Concordo plenamente, appa.


Notas Finais


chu~

twitter: @supportaekook

[um beijo pra quem é b-army quem não é só chora]


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