1. Spirit Fanfics >
  2. Como sobreviver a uma criança >
  3. Como fazer uma surpresa

História Como sobreviver a uma criança - Como fazer uma surpresa


Escrita por: jeonhurts

Notas do Autor


olha quem voltou mais cedo ♡

vai ter textinho sobre os 500 favs sim, se não gostou é só me processar ;)

eu queria, do fundo do meu coração, agradecer. quem me conhece sabe que eu não escrevo pensando em favoritos e/ou comentários, mas aprecio o modo como vocês abraçaram a minha história e deram todo o amor do mundo à ela. eu sou muito grata por tudo, vocês tem noção do que é ter ///fucking quinhentos favoritos/// numa fanfic que tem dez capítulos?! é uma marca que eu estou orgulhosa por ter alcançado ao lado de vocês, meus leitores lindos e cheirosos. que os leitores novos sejam bem vindos e que os leitores velhos continuem comigo, amém.

um obrigada mais do que especial aos meus nenéns marsel (@/kthyung) e priscila (@/whyseokgirl) que divulgaram csauc e me deram esse incrível presente de aniversário. a amizade de vocês duas é algo que eu prezo demais e eu espero que vocês saibam o quanto eu amo vocês. obrigada por estarem ao meu lado e me darem apoio/incentivo quando preciso. vocês são incríveis ♡

isso aqui tá betado? não tá.
corrijo depois, tudo bem? relevem os erros ♡
(em homenagem ao taekook day e ao meu aniversário ♡)

Capítulo 7 - Como fazer uma surpresa


Fanfic / Fanfiction Como sobreviver a uma criança - Como fazer uma surpresa

Quando Taehyung abriu os olhos naquela manhã, esperava, no mínimo, um “feliz aniversário” bem empolgado vindo do marido e do filho, no entanto, tudo o que encontrou foi um quarto vazio; sequer haviam bexigas espalhadas ou fitas coloridas nas paredes, nada fora do lugar. Nem um bilhetinho em cima da mesinha de cabeceira, nem um cupcake com uma velinha em cima, nadica de nada. Já acostumado a acordar nas manhãs de aniversário com um maravilhoso café na cama e vários beijinhos vindos de Jaemin e Jeongguk, o rapaz largado na cama respirou fundo e procurou se acalmar.

Talvez estejam na cozinha preparando um bolo pra mim!

E foi com esse pensamento na cabeça que correu pra fora quarto, descendo as escadas como um foguete – sem sequer se lembrar das vezes em que Jaemin se machucara por fazer a mesma coisa – e chegando na cozinha num tempo recorde. Se decepcionou, novamente, ao se deparar com um enorme nada. Não tinha bolo e nem docinhos, muito menos suco de uva – o seu sabor favorito. Estava deprimido por não ter o marido e nem o filho ao seu lado na manhã de seu aniversário, mas procurou animar-se e pensar que, quem sabe, os dois estivessem no supermercado, comprando aquele delicioso bolo de maracujá que tanto amava.

Quando Jeongguk entrou segurando duas sacolas num braço e um Jaemin encapotado dos pés à cabeça no outro, Tae sorriu abertamente e se preparou para receber o “feliz aniversário” tão desejado.

– Oh, já está acordado? – Jeongguk perguntou, colocando o filho no chão e sorrindo em direção ao marido.

Taehyung arqueou as sobrancelhas. – Hm, sim.

– Nós fomos ao supermercado e depois visitamos o tio Yoon. Ele quase bateu no papai por aparecer lá de surpresa às nove da manhã de um sábado, mas depois nos deixou entrar e nos deu café. – Jaemin tagarelou, e então fez uma careta fofa. – Achei o café um pouquinho amargo demais, mas não falei nada pra não ser mal educado.

Jeongguk riu. – E fez bem. Yoongi hyung já estava bravo o suficiente por termos aparecido lá sem avisar, aposto que ele nos expulsaria a ponta pés se você abrisse essa boquinha pra reclamar do café dele também.

Jaemin deu de ombros. – Não tenho culpa se estou acostumado com o café docinho que meu appa faz pra mim todos os dias. Não é mesmo, appa? – perguntou, direcionando toda a sua atenção para Tae, este que permanecia parado no meio da sala, com a boca aberta e os olhos escuros meio arregalados, parecendo estar em choque.

– É. – respondeu o castanho. – Hm, vocês não se esqueceram de nada? – perguntou, uma pequena chama de esperança florescendo em seu peito. Não podiam ter se esquecido de seu aniversário, certo? Isso seria inadmissível. Engoliu em seco, esperando pela resposta dos dois rapazes parados à sua frente.

– Acho que não. – Jeongguk tomou a frente. – Trouxemos ovos, leite, farinha, trigo e, ah! Compramos também aquele biscoito de chocolate que você gosta, está aqui na...

– Eu não estou falando das compras. – Taehyung o interrompeu, sentindo os olhos marejarem. – Tem certeza de que não se esqueceu de absolutamente nada? Não sabe que dia é hoje?

– Ué, hoje é sábado, dia trinta. Não temos nada especial planejado pra hoje, temos?

– Bem, nós nem vamos passar o ano novo fora de casa, appa. Afinal de contas, do que o senhor está falando? O que poderíamos ter esquecido de tão importante? – Jaemin perguntou, futucando uma das sacolas e procurando desesperadamente pelo seu amado iogurte de morango.

Taehyung engoliu a vontade de chorar e deu um sorriso falso. – Nada. Nadica de nada, nada de muito importante. Vocês precisam de ajuda com essas compras aí? – ofereceu a ajuda, mesmo que sua verdadeira vontade fosse de enfiar um garfo na garganta do marido e perguntar para o filho se ele era um pai tão ruim a ponto de ter seu próprio aniversário caído no esquecimento.

– Não, não. – Jaemin respondeu. – Papai e eu podemos levar tudo pra cozinha sozinhos. Vamos lá, pai.

O garotinho saiu andando, sendo seguido pelo pai que segurava as sacolas e reclamava que, na realidade, estava carregando tudo sozinho. Os dois passaram por Tae, este que continuava na mesma posição, tão imóvel quanto uma estátua; as únicas diferenças agora eram as lágrimas em seus olhos e o coração que estava todo apertadinho, magoado. Suspirou fundo e deu de ombros, tentando não ficar tão magoado.

Ah, quem ele queria enganar? Estava bravo, ressentido e morrendo de vontade de se trancar no quarto e não sair de lá até o dia acabar. Sequer recebera um beijinho de Jeongguk, muito menos um daqueles abraços apertados e calorosos que Jaemin lhe dava todas as manhãs. Dando meia volta e decidindo que ficar no quarto realmente seria sua melhor opção, Tae berrou algo sobre estar com dor de cabeça e recebeu apenas um “tome um remédio” em resposta.

– Pior aniversário de todos os tempos. – resmungou, jogando-se na cama e enfiando a cara nos travesseiros fofinhos e aromatizados com o perfume doce que o marido usava.

Já não bastava fazer aniversário no fim do ano, justo quando todos os seus amigos e colegas viajavam pra visitas seus entes queridos, agora também tinha que aguentar o esquecimento do marido e do próprio filho? Ah, muito descaso!

Pensou em checar o celular, ver se haviam mensagens de parabéns ou algo do tipo, e então desbloqueou o celular e foi até as mensagens. Nada. Completamente vazio. Não conseguia acreditar que até mesmo Hoseok – aquele que sempre se lembra do aniversário de todo mundo – havia se esquecido.

As lágrimas caíram silenciosas, mas dolorosas. Sentiu-se um bobo por estar chorando por um motivo tão besta, mas o que podia fazer se era uma pessoa tão sentimental e emotiva? Em meio a pensamentos magoados e soluços tímidos, o castanho adormeceu novamente. Com toda a certeza acordaria com os olhos inchados e o rosto marcado, mas sequer se importou com isso. Só queria dormir até o dia seguinte e esquecer daquele desastroso aniversário.

[...]

– Amor? Ei, Tae, está na hora de acordar...

Quando Taehyung abriu os olhos novamente, se decepcionou ao olhar pela janela e ver o céu claro e sem nuvens. Ainda era dia trinta, seu aniversário, data essa que ninguém havia se lembrado. Resmungou alguma coisa incompreensível e olhou para o rosto sorridente de Jeongguk, este que estava ajoelhado no chão próximo à cama e com uma das mãos ocupada fazendo uma leve carícia nos fios de cabelo castanhos do marido.

Quis socar aquele rosto bonitinho até sair sangue, mas não o fez. Estava magoado, mas nunca seria capaz de machucar o amado. Se limitou a fechar os olhos novamente, esperando que o moreno lhe deixasse dormir em paz, mas percebeu que não obteria sucesso ao sentir as mãos alheias lhe balançando com firmeza.

– Me deixa em paz, Jeongguk. – reclamou, sonolento demais pra dizer qualquer outra coisa.

– Mas já passou da hora de acordar, Tae. Não terá sono durante a noite se continuar dormindo agora. – o moreno falou, do mesmo jeitinho que falava com Jaemin quando o pequeno insistia em prolongar sua soneca da tarde por mais algumas horas. – O almoço está pronto, só estamos esperando você pra comer.

Taehyung ergueu a cabeça do travesseiro. – Você fez o almoço?

– Não. – riu. – Jaemin e eu saímos pra comprar naquele restaurante que você gosta. Pensamos em almoçar por lá mesmo e te mandamos milhões de mensagens pra você se arrumar e encontrar a gente lá, mas nenhuma delas foi respondida.

– Eu tenho um sono pesado, você sabe. – o castanho resmungou.

– É, eu sei. – Jeongguk concordou. – Mas nós já deixamos você dormir demais por hoje, está na hora de levantar, então sem mais enrolações. Você não tomou café da manhã e deve estar morrendo de fome. Tome um banho, vista uma roupa bonita e nos encontre na cozinha.

– Vestir uma roupa bonita pra quê? – Tae perguntou, arqueando as sobrancelhas grossas. Ficou ainda mais confuso quando olhou para o marido e o viu todo arrumado, com os cabelos alinhados e exalando um perfume gostoso. – E por que diabos você tá tão bonito? Vai sair pra algum lugar?

Era só o que faltava! Seria abandonado no próprio aniversário?

Jeongguk sorriu e depositou um beijinho na testa do outro. – Apenas faça o que eu disse.

E saiu do quarto, deixando para trás um aniversariante sonolento e confuso.

Taehyung fez o que o marido havia pedido, mas seu mal humor estava nas alturas. Resmungava sem parar o quão magoado estava, que era um absurdo terem esquecido justamente do seu aniversário, que não os perdoaria tão cedo e mais um monte de outras lamúrias. Tomou banho choramingando, se vestiu xingando o marido, passou perfume se perguntando se era um pai tão ruim assim para Jaemin não se lembrar de um dia tão importante e saiu do quarto murmurando centenas de ameaças para os amigos que não haviam lhe mandado uma mensagem sequer até o momento.

Não estava com vontade de comer, mas faria companhia ao marido e ao filho. Jaemin tinha aquela adorável mania de sempre querer fazer as refeições em família, e se negava a comer quando um de seus pais não estava sentado à mesa, bem ao seu lado.

Ouviu murmúrios e risadinhas vindas da cozinha e arqueou as sobrancelhas. Tinham visitas? Caminhou despreocupadamente até o cômodo, e ao chegar lá, teve a maior e melhor surpresa de todas.

Surpresa!

Estavam todos ali, seus amigos e alguns parentes, todos com sorrisos enormes nos rostos e copinhos de refrigerante nas mãos. Até mesmo Jimin estava ali, bem ao lado de Namjoon, sorrindo de um jeitinho maroto e animado, como se o rosto incrédulo de Tae fosse a coisa mais hilária do mundo. Jaemin, que até então estava comportado no colo de Yoongi, saltou para longe do tio e correu em direção ao pai, abraçando as pernas longas do castanho com força e berrando um “feliz aniversário, papai!”. Tae pegou a criança e o confortou entre seus braços, para só então abraçar forte o corpinho pequeno e gordinho.

– Você gostou, papai? – a criança perguntou. – O appa e eu organizamos tudo e chamamos todo mundo pra vir comemorar seu aniversário.

Taehyung fungou, sentindo os olhos se encherem de água. – Eu adorei, meu amor.

Jeongguk, que até então observava a cena com um sorriso enorme no rosto, aproximou-se e enlaçou os braços ao redor dos dois, confortando-os num abraço. – Me perdoe por ter te magoado fingindo que não tinha me lembrado do seu aniversário. Fazia parte da surpresa e eu não podia estragar. – murmurou, plantando um selinho amoroso nos lábios macios do marido.

– Não acredito que vocês fizeram isso comigo, foi muita maldade. – Tae choramingou, sentindo as bochechas molhadas e escondendo o rosto na blusa do moreno. Escutou a risada do rapaz e sentiu um afago gentil em suas costas, assim como um beijo gostoso na bochecha vindo do filho. – Como foi que conseguiram organizar tudo pelas minhas costas?

– Não foi fácil. – Yoongi respondeu, empurrando o corpo de Jeongguk para o lado e dando um abraço forte no aniversariante em prantos. Secou as lágrimas que escorriam pelo rosto do dongsaeng e deu um sorriso gengival, fazendo com que o castanho automaticamente sorrisse junto, mesmo que estivesse com o rosto vermelho e os olhos meio inchados. – A ideia inicial era fazer um almoço de comemoração no seu restaurante favorito, mas alguém acabou dormindo mais do que a cama e não viu as trocentas mensagens que cada um de nós mandou.

Taehyung deu de ombros, fazendo biquinho. – Eu durmo quando estou chateado.

– Não nos restou outra alternativa a não ser trazer o almoço pra cá. – Jimin falou, enfiando as mãos nos bolsos do moletom. – Foi um trabalhão e deu uma canseira, mas conseguimos organizar tudo em um tempo recorde enquanto você continuava dormindo lá em cima, tão imóvel quanto uma pedra.

– Vocês trouxeram tudo isso pra cá?!

– Os entregadores do restaurante nos deram uma mãozinha e trouxeram as comidas em segurança pra cá. – Jeongguk deu de ombros e sorriu. – Se você não vai até o almoço de aniversário, o almoço de aniversário vem até você.

Taehyung sentiu-se envergonhado. Haviam tido todo aquele trabalhão por causa dele! Prometeu para si mesmo que da próxima vez deixaria o celular bem ao seu lado só para não correr o risco de não escutar alguma chamada ou as notificações das mensagens.

– Obrigado, de verdade. – o castanho disse, sorrindo pequeno e ajeitando o filho no colo. – Fiquei muito magoado por não ter recebido mensagens de ninguém e realmente cheguei a acreditar que o Gukkie e o Jaemin haviam se esquecido, mas... – respirou fundo. – Eu fui muito bobo por não ter desconfiado que estavam planejando algo pra mim. Vocês nunca seriam capazes de esquecer o aniversário da pessoa mais incrível desse mundo. – brincou, fungando logo em seguida.

Yoongi rolou os olhos. – Ah, claro. Amor próprio é tudo nessa vida, não é mesmo?

E então, depois de Tae cumprimentar o restante das pessoas presente ali, cantaram parabéns e melecaram o rosto do aniversariante com o glacê do bolo. Jaemin também se sujou por completo, adorando a farra e amando ainda mais toda aquela bagunça. Jeongguk dissera que o filho o convencera a comprar um bolo extra apenas pra esfregar na cara do marido, e acabou que isso não foi surpresa pra ninguém. Jaemin era uma pimentinha e todos já sabiam disso.

Almoçaram e a louça sobrou para Namjoon e Yoongi – uma justa decisão no jokenpô. Os convidados serviram-se com o bolo e então espalharam-se pela casa, conversando e interagindo uns com os outros.

– Não acredito que eles deixaram de viajar pra vir até aqui. – Taehyung comentou com o marido quando ambos ficaram a sós, agarrados um ao outro como dois coalas. – É quase ano novo, eles deveriam estar ao lado da família, mas preferiram vir comemorar meu aniversário comigo. – riu pequeno. – Estou muito feliz.

Jeongguk sorriu. – Você também é parte da família deles, Tae. Todos nós formamos uma grande e desequilibrada família.

– Nós não somos desequilibrados! – o castanho gargalhou. E no mesmo momento Jimin e Jaemin passaram correndo por ali, o mais velho com canudos enfiados no nariz e o menino berrando e rindo como louco. – Tudo bem, talvez sejamos um pouquinho desequilibrados, mas só um pouquinho.

– Claro, só um pouquinho. – o moreno ergueu o cenho e olhou estranho para Jimin quando este gritou algo sobre um dos canudos estar entalado em seu nariz. Jaemin não conseguia controlar as gargalhadas e as outras pessoas ali presentes sequer pareciam dar importância para o jovem ajoelhado no meio da sala com canudinhos no nariz.

Tae riu pequeno. – Acho que eu não poderia estar mais feliz.

– Ah, é? Eu acho que ainda falta uma coisinha.

– O quê?

Jeongguk segurou a cintura do marido e aproximou os corpos, sem deixar de encarar o castanho nem um por um segundo. As mãos do outro enlaçaram o pescoço do moreno e ali permaneceram, firmes. Os dedos longos acariciaram a tez branquinha do mais novo quando este colou seus lábios aos do hyung, dando-lhe o tão esperado beijo. Não haviam se tocado daquela forma durante todo o dia, e talvez fosse por esse motivo que as bocas se movessem daquela forma, tão devagar; queriam aproveitar o ritmo, sem apressar nada.

 – Feliz aniversário, TaeTae. Eu amo você.


Notas Finais


parabéns pro tete e pra mim também ♡

espero que tenham gostado, nos vemos no próximo!
sigam-me no twt: @supportaekook

[mariana eu amo você]
[já viram a capa nova? tô apaixonada TT]

beijos ♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...