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História Como tudo começou - para Vegeta - Hormônios


Escrita por: ksnrs

Notas do Autor


DBZ não me pertence e seus personagens também não.
O intuito dessa fanfic é totalmente interativo e sem fins lucrativos.
Por isso, não me processem, por favor. Não tenho como pagar uma fiança e da cadeia não dá pra postar.

Eu tenho um tesão nesse sayajin de calça de moletom...

Boa leitura!

Capítulo 125 - Hormônios


Tudo era uma novidade. Pros dois.

Vegeta ainda não tinha conseguido se acostumar às mudanças bruscas de humor. Ele sempre foi o inconstante do casal e Bulma sempre foi a mais linear. Linear, não calma. Estava acostumadíssimo aos gritos e as brigas, que faziam parte de seu temperamento explosivo. Também conhecia as manhas e os charmes, que eram, acima de tudo, na intenção de dominá-lo. Agora, essa fragilidade...

- Hormônios, Vegeta. – foi a explicação que ela deu, quando o sayajin perguntou, com medo, o que a fazia ir de um extremo ao outro em questão de segundos.

Hormônios. Ele sabia o que eram hormônios. Mas o que essa maldição tinha a ver com a loucura de Bulma? Até porque, pra ele, basicamente hormônios se resumiam à algo benéfico e, ao seu ver, não era esse o caso. Definitivamente, essa pobre mulher estava precisando de ajuda. Uma ajuda que ele não poderia dar. Talvez uma ajuda mais especializada... o Dendê, provavelmente. Só um Kami-Sama colocaria a sua princesa de volta nos eixos.

Mas sorria pra ela. Sorria o máximo que dava. Sorria tanto, que já sentia que os músculos do rosto estavam dando cãibras. Natural, nunca os tinha usado pra sorrir naquela quantidade. E ria como um lunático, porque na primeira vez que ela cismou que estivesse bravo, abriu o bocão, gritando que ele estava arrependido, que não queria mais ter um solzinho. E nem estava bravo, ao contrário. Era só a carranca de sempre. Então agora, pra não correr o risco, assim que Bulma virava os dois olhos azuis pro lado dele, dava aquele sorriso esquisito. Quando ela se satisfazia e virava de costas, voltava a fazer a cara feia de sempre, resmungando um pouco só pra não perder a prática.

Até a fatídica manhã, que se iniciava.

Bulma tinha tido a habitual rotina de uma mulher grávida: levantou enjoada, deu uma vomitada básica, chorou um pouco porque não se sentia bem, resmungou porque estava cansada demais pra se levantar, se jogou de volta na cama decidida a passar o resto da gravidez dormindo, melhorou em questão de minutos, tomou um banho rápido e revigorante, escolheu o vestido mais bonito que tinha no armário e sorriu o sorriso mais iluminado pro marido que já estava cansado na primeira hora depois de acordar. Isso, porque ele era um sayajin e sua disposição era absurdamente maior do que a de um mero terráqueo.

- Hoje eu tenho médico. – Bulma informou tranquilamente, sem sorriso, sem nada. Apenas lançou a fala no ar.

Médico, doença, morte, remédio, são palavras que ligam os alertas de Vegeta em relação à ela. Tem um medo imenso de acontecer alguma coisa com a terráquea fraquinha dele, que sempre que algo relacionado à perde-la surge, já entra em pânico.

- O que você tem? – perguntou meio apavorado, já a olhando com aqueles dois olhões negros analíticos, procurando algum problema, sentindo alguma mudança no cheiro e prestando até atenção no tum-tum do solzinho.

Bulma nem se abalava mais quando ele dava esses ataques. Mas continuava achando bonitinho. Durante muito tempo, essa foi a forma dele de dizer que a amava a ponto de se preocupar exageradamente com a sua saúde.

- Um filho na barriga. – achava uma gracinha, ele todo preocupado. Mas não podia perder uma piada.

Os olhos negros se arregalaram.

- O que ele tem?! – a pergunta foi mais apavorada do que a primeira.

Dessa vez, ela não aguentou. Teve que rir da cara de bobo dele.

- Um pai esquisito! – falou gargalhando.

Vegeta não estava gostando nada, nada daquilo. Primeiro, porque ela não falava a necessidade de ir ao médico. Segundo, porque ria da cara dele. Ia acabar fazendo ela chorar e, dessa vez, não ia nem se arrepender por isso.

- A mãe dele é bem cretina, também... – falou em tom de ironia. Quando Bulma ouviu aquilo, parou de rir na hora e o encarou. Ele abriu o sorriso esquisito só pra provocar.

- É isso que você acha da mã... – começou a choramingar mas ele a interrompeu na hora.

- Pode ir parando por aí, porque foi você que começou. – o tom foi firme e de ordem. Bulma engoliu o choro. Ainda deu umas duas fungadas, mas vendo que não ia conseguir nada com o chororô, deu de ombros. – Pra quê você vai no médico, mulher? – a pergunta principal ainda não tinha sido respondida.

Bulma deu um sorriso pequeno. Os sorrisos de Bulma podiam identificar o que estava passando na cabeça dela. Tinham aqueles grandes, com os olhos estreitos, que eram os de felicidade plena, quando ela se entregava sem pudores ao riso e ao que quer que estivesse sentindo. Tinham aqueles que também eram grandes, mas que vinham com olhos maliciosos, sobrancelhas perigosamente baixadas. Esses eram os de quando ela tinha planejado alguma coisa muito cabeluda, e já sabia que ia dar certo. Tinham aqueles de canto, que ela só aprendeu quando um certo sayajin passou a ser hóspede em sua casa. Depois dele mesmo, só ela consegue usar esse sorriso com tamanha maestria. E o fofolete do futuro. Herança de família. Mas tinha um último sorriso, que era esse pequeno, que ela deu quando Vegeta perguntou o motivo da ida ao médico. Esse sorriso, Bulma dava quando estava apaixonada por alguma coisa. Não paixão avassaladora. Paixão daquelas de fazer pisar nas nuvens, de suspirar. Era um sorriso pequeno mesmo, de boca dminuta, mostrando apenas uma parte das pérolas brancas, dando mais ênfase aos lábios sempre úmidos. E esse sorriso vinha em combo. Junto com ele vinha um olhar tão brilhante, que era prova de que era um sorriso sonhador. Por isso ela o deu.

- Vou ver se está tudo bem com o bebê. – disse mansinha. – Vou ouvir o coraçãozinho. – e seu tom de voz não conseguia esconder a ansiedade.

Da trindade da família, só ela ainda não tinha ouvido o tum-tum. Era mais que justo que Bulma o ouvisse também. Mesmo que o método fosse outro, ela tinha tanta vontade quanto os outros dois, que já tinham tido acesso ao coração do seu solzinho.

Vegeta se tranquilizou. Não era nada grave. Ele sabia que, se o caso fosse esse, não era nada demais, até porque estava ouvindo o tum-tum agora mesmo.

- Ah, então não quero nem saber. Não é nada que vá me interessar. – disse despreocupado.

Pra Vegeta não seria mesmo nada de interessante. Se o que a faria procurar o médico era, simplesmente, ouvir o coração do bebê bater, isso em nada acrescentaria pra ele, na busca de estar presente em todos os momentos que tinha perdido quando ela esteve grávida do menino. Era emocionante, era vital, era do solzinho deles mas... era algo que ouvia quando quisesse. Bastava prestar um pouco mais de atenção ou chegar mais perto que, bum, o tum-tum estava ali. Disse aquelas palavras com uma sinceridade real.

Mas, pra Bulma, aquela sinceridade foi cruel. Desde que conheceu Vegeta, desde que se relacionou com ele, tinha uma única coisa que sempre teve em mente pra não se machucar além do limite das forças: não esperar dele mais do que ele poderia dar. Foi nisso que baseou esse “relacionamento” dos dois. Mas, com o tempo e, principalmente, depois de Majin Boo, as coisas tinham mudado. Ele estava mais receptivo aos estímulos externos. Nunca pôde reclamar de quão lindos eram os dois entre quatro paredes, fosse trepando, fosse se amando. Mas as coisas tinham mudado. O casamento. As sutis mudanças com Trunks. O pedido por mais um filho. Em algum ponto, Bulma tinha parado de pensar na máxima que sempre a guiou no envolvimento com Vegeta e tinha se entregado aos mimos que descobriu que o sayajin podia, sim, lhe dar. Até ouvir isso.

Ele tinha dito que queria estar presente dessa vez. Que queria fazer o que não tinha feito, quando ela esperava Trunks. Usou até os termos “segunda chance”, “passar à limpo”. Bom, os momentos mais difíceis, pra ela, eram aqueles onde ela via seu bebê pela tela de um computador, tão pequeno, tão frágil, tão disforme, e pensava em como seria a reação do pai dele se o visse daquela maneira. Ou quando entrou pelo consultório a primeira vez e a recepcionista indelicada perguntou se o “pai” ainda demoraria e iria entrar, ou se já poderiam seguir pra sala do médico. Na ocasião, Bulma sorriu envergonhada e disse que ele não pôde ir. Na segunda consulta, a mesma imbecil, que achou ter qualquer liberdade, voltou a perguntar o mesmo, mas unindo à pergunta um leve olhar de piedade. Dessa vez, Bulma apenas respondeu que ele não tinha ido. Na última vez que aquela cretina resolveu lhe dirigir a palavra, Bulma já estava irritada pelo cochicho que ela tinha dado à colega de trabalho, seguido de um risinho desagradável, assim que entrou no consultório. Quando a mesma pergunta desagradável veio, Bulma simplesmente respondeu que o pai de seu filho estava fora do planeta e com a graça de Kami-Sama, jamais retornaria. Mas que, se retornasse, ela faria questão de leva-lo até ela pra que conhecesse e soubesse que não tinha sido nenhum milagre de concepção ou que o bebê não tinha sido feito com o dedo.

Estava contando que hoje seria o momento da vingança. Vestiria Vegeta bem bonito e o esfregaria na cara da fulaninha, sem nem se preocupar com ciúme. Talvez até o incitaria a lhe dar uma surra, dizendo o quanto tinha sido desagradável da outra vez. Mas, no fundo, o que queria mesmo, era só que ele estivesse presente. Bulma nunca foi de se sentir menosprezada. Nem por nada, nem por ninguém. Sempre foi segura demais pra se sentir assim, afinal, era Bulma Briefs e se tinha alguém que era capaz de ser mãe solteira, esse alguém era ela. Mas se sentiu. Se sentiu sozinha e mal. O pai e a mãe até tentaram suprir essa carência, só que não era deles que ela precisava. Do mesmo jeito que não adiantaria nada leva-los agora. Queria Vegeta, seu sayajin. Na época de Trunks, ele não era nada além de seu sayajin. Agora, ele era seu marido, caramba! Esperou que, dessa vez, ele estaria perto. De novo, ele não estava. E, pra piorar, agora ele estava aqui. Não teria nem como dizer à recepcionista malcriada, que Kami-Sama tinha sido bom o bastante pra mantê-lo longe.

- Tudo bem. – disse com um sorriso triste. Esse era o quinto sorriso de Bulma. Tão raro, que ela quase nunca usava. Era autêntica demais pra misturar um sorriso com a tristeza. – Mais tarde a gente se fala, então. – deu um beijinho rápido em Vegeta e sumiu daquele quarto antes que ele visse qualquer coisa em seu semblante, que entregasse o quanto estava mal. Não queria ter que falar as coisas. Se ele queria participar, que participasse. Ela não ia pedir. Mas sabia que esperar as coisas dele era uma armadilha perigosíssima. Tomou uma decisão fria, enquanto descia as escadas: voltava, nesse instante, ao plano de sempre. Não esperar de Vegeta mais do que ele pode dar. Pelo visto, pôde esperar um filho. Companheirismo, já era uma outra história.

Mas se tem uma pessoa que a conhece melhor do que ela mesma, esse alguém é Vegeta.

Não precisou que Bulma dissesse nada. Apenas o olhar parado, com aquele monte de azul tremulando, olhando pra baixo, denunciou à ele que tinha alguma coisa de errado. Hormônios, de novo? Não, não era isso. A análise do sayajin se aprofundou. Ela estava pensando em alguma coisa. Lembrando de alguma coisa. Viu quando ela agarrou a beirada da cama, apertando o edredom com tanta força, que os nós dos dedos chegaram a branquear. Se fosse uma lembrança, era algo absurdamente incômodo. Notou quando a expressão dura foi substituída por uma de apatia, quase um desinteresse. Como se tivesse chegado à uma conclusão desagradável. E finalmente a viu usar aquele sorriso falso. Não falso por ser fingido. Falso, por ser tão diferente dos seus comuns, que geralmente iluminavam tudo ao seu redor. Aquele sorriso tão pequeno o incomodava tanto, mas tanto, que facilmente o prendia em um feitiço ruim, onde nem sabia o que fazer, pra arrancá-lo da boca de sua Bulma e substituí-lo por um mais condizente com a luz de sua princesa.

Viu Bulma sair do quarto, dizendo alguma coisa sem vida. Ficou ali sentado, analisando o que tinha acontecido. Não eram hormônios, definitivamente não eram. Esses malditos a deixavam ou muito feliz, ou muito maluca. Mas triste... isso não. Só tinha uma coisa que deixava Bulma triste. Arregalou os olhos ao chegar à conclusão óbvia: ele mesmo. Com certeza, falou algo que a deixou chateada. Começou a repassar o que tinha falado desde cedo. Comentou sobre o vômito, óbvio, mas isso estava fazendo desde a primeira vez e ela não tinha se importado até então. A chamou de cretina, mas depois disso já tinham se resolvido. Será que foi o cretina? Não, não achou que fosse isso. Tinha sobrado a história do médico, mas ele tinha explicado que não tinha interesse em ir junt...

Puta que pariu!

Fechou os olhos com força, apertando as pálpebras, mas o que queria mesmo era apertar o próprio cérebro por ser o sayajin mais burro de todos. Como podia falar que queria estar presente em tudo e depois abrir a boca desgraçada e dizer uma imbecilidade dessas? Falar que não tinha interesse?! Por mais que não tivesse! Tinha que ir junto e ficar com ela. Reavaliou a postura de Bulma, agora só em seu pensamento. Com certeza a lembrança era das vezes que foi sozinha ao médico. A cara feia, era pensando nele, sem dúvida. O sorriso triste, nesse momento, fazia todo o sentido.

“Porra, de um sayajin burro!” – se xingou em pensamento, correndo pra se trocar. Não sabia escolher as roupas como ela, mas vestiu uma calça de moletom e uma camiseta branca. Tava ótimo. Enfiou um tênis no pé. Era muito melhor do que chegar lá vestido de uniforme e “ai” dela se reclamasse. Mas aí parou. Chegar lá, onde?

- Merda! – xingou alto, saindo que nem um furacão do quarto. Ela não estava mais em casa. O ki de Bulma era minúsculo mas ele o reconheceria a quilômetros. Sem falar no cheiro. Desceu correndo as escadas, procurando alguma coisa, uma informação, endereço, que fosse. Não achou. Achou uma coisa muito melhor. Ou pior.

- Vegeta, querido! – a velha escandalosa. Com certeza, ela sabia onde a princesa tinha ido. – Você quer comer algu... – nem terminou de falar e ele já tinha a puxado pra sala, no meio dos papéis que Bulma tinha jogado na véspera. Tinha a nítida sensação de que, ali, tinha o nome do tal médico.

- Onde a Bulma foi? – perguntou ríspido.

- No médico, oras. – respondeu brincando. – Ai, eu tô muito feliz! Mais um bebezinho nessa casa... -  a rosnada do sayajin foi tão alta, que a Sra. Briefs até sossegou.

- Onde é isso? – foi quase um grito. Ela chegou a se estremecer. Começou a procurar nas coisas de Bulma até achar. O sexto sentido do sayajin nunca falhava. Ainda foi até o velho pra que ele explicasse onde ficava esse lugar. Depois sumiu, voando sem nem se preocupar em ser visto. Estaria lá com ela.

Quando chegou no prédio onde tinha sido indicado, conferiu o cartão com o nome do lugar. Era ali. Se concentrou por um segundo, pra ter a grata surpresa de que Bulma ainda não tinha chegado. Então esperou. Esperaria o quanto fosse preciso.

O dia não tinha começado bom pra ela. Mas algo dizia que ia melhorar, quando virou a esquina do prédio do consultório. Tinha parado mais longe, por falta de vagas. Agora, queria ter parado mais longe ainda, pra poder caminhar por mais tempo saboreando aquela visão maravilhosa, que se convencia de ser real a cada passo. Parado, encostado na parede, braços cruzados, um pé arrogantemente descansando, as labaredas negras subindo pro céu, um maldito sorriso de canto.

- O que você tá fazendo aqui? – tentou ser indiferente. Mas o olho brilhava tanto e o sorriso era tão largo, que não deu pra esconder a felicidade.

- Eu vim escutar o coração com você, mulher. – respondeu como se não fosse nada demais. Como se tivesse dito a coisa certa desde o começo. Era arrogante demais pra admitir que tinha falado besteira e Bulma sabia disso. – Princesa? – ainda deu o braço. Normalmente não faria isso, ainda mais no meio da rua. Mas sabia que tinha pisado na bola e ela tava merecendo um agrado.

Mais que depressa, Bulma agarrou. Aumentou o sorriso e estreitou os olhos, genuinamente feliz. Entrou naquele consultório, irradiando alegria. Parou no balcão e encarou a maldita recepcionista.

- Bulma Briefs. – disse o nome com uma arrogância digna de Vegeta. Ele achou lindo, aquele nariz em pé e entendeu que a lembrança ruim podia ser relacionada àquela terráquea esquisita que os olhava com cara de boba.

- Como vai, senhorita? – ela perguntou vacilando, claramente acuada por uma Bulma ameaçadora.

- Senhora, por favor. – corrigiu imediatamente. A moça não escondeu a admiração e nem conseguiu evitar correr os olhos pro sayajin que ainda estava grudado com a mulher. – Sim, é ele. – Bulma respondeu aos pensamentos da moça, que corou na mesma hora. – É o pai do meu filho mais velho e do que estou esperando agora. – nem escondia a felicidade em dizer isso.

- Meus parabéns, senhora. – a recepcionista disse baixinho, constrangida. – O doutor logo irá chama-la.

Bulma ainda não tava satisfeita.

- Pergunta se o pai vai entrar. – deu a ordem. A moça a olhou confusa. Grudado do jeito estava, dificilmente aquele homem ia a qualquer lugar sem ela.

- C-Como? – perguntou assustada.

- Eu disse pra você me perguntar se o pai do meu filho vai entrar também. – Bulma repetiu com calma, a olhando com altivez e o nariz arrebitado.

A menina quase desmaiou de vergonha. Mas engoliu em seco e entendeu que só estava passando por isso, porque tinha sido deselegante.

- O pai vai acompanha-la na consulta, senhora? – perguntou do modo mais formal que conseguiu, dado o medo que estava de Bulma.

- Sim, ele vai. Obrigada. – e virou as costas. Saiu rindo baixinho, se sentindo vingada pelas humilhações. – Vaca... – murmurou satisfeita.

Vegeta tinha ficado em silêncio o tempo inteiro. Entendeu na primeira troca de olhares entre as duas, que a função dele, ali, era ilustrativa.

- Eu tinha que ter feito alguma coisa? – perguntou meio confuso, apesar de achar que tinha feito o certo.

- Não, amor. Você foi lindo. – ainda deu dois tapinhas de aprovação no braço dele, que teve que rir da loucura da terráquea mais desmiolada de todas.

Sentaram naquele sofá e ficaram alguns bons minutos só vendo a moça se estremecer, a cada vez que Bulma a olhava. Até o doutor aparecer na porta.

- Senhorita Bulma? – chamou de modo gentil.

- Senhora! – a recepcionista corrigiu com um grito. – Senhora Bulma, doutor. – falou mais baixinho, envergonhada.

Bulma e Vegeta se olharam. Não deu pra não rir.

Hormônios.



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