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História Como tudo começou. (HIATUS) - Capítulo VIII


Escrita por: ChiyoMin

Notas do Autor


• Oi pessoal, FINALMENTE consegui postar esse capitulo.
Como eu disse pra vocês, não ia ser fácil atualizar a fanfic, mas isso não quer dizer que eu iria abandona-la.
• Muitas coisas ocorreram comigo durante esse tempo e tive que deixar a "Como tudo começou" como ultima opção :(
Finalmente tudo se estabilizou e estou aqui postando novamente a fanfic, será agora por fim atualizada rapidamente, tudo está indo bem finalmente e agora posso me dedicar a terminar essa história que amo escrever.
• Obrigada a todos que acompanham!! Espero que não pense que eu sumi KKKK eu sempre estive aqui, martelando a cabeça pra escrever a fic. Maaaaaaaassss, consegui ♥

Boa Leitura!

Capítulo 8 - Capítulo VIII


Fanfic / Fanfiction Como tudo começou. (HIATUS) - Capítulo VIII

– O que foi, Ino? Está tão calada. 

– Não é nada... – Sorriu fraco. 

– Por favor, me conta! – Insistiu. 

– Você Sakura... – Seu tom de voz era triste. Visivelmente olhando podera se ver chateação da loura. 

– Eu? 

– Como pôde esconder de mim que estava grávida?  

 

– E-Eu? Grávida? – riu forçado – Eu não estou grávida!  

Sakura começou a ficar preocupada. Sua mão a soou de nervosismo, assim como seu corpo tremia pelo mesmo motivo. Não queria que aquele momento chegasse tão cedo e repentinamente, ainda mais que fosse Ino a primeira a descobrir. O pior de tudo não era a garota saber da gravidez, mas sim o risco que tinha de perder uma grande amizade. Amedrontou-se, não queria perder aquela que sempre esteve ao seu lado, sua melhor amiga. 

– Para de continuar tentando me esconder algo que vi com meus próprios olhos! – suspiro – Não acredito que foi capaz de fazer isso... 

A Haruno balançou a cabeça concordando com seus próprios pensamentos. Realmente não havia mais nada a se fazer, a não ser contar toda a verdade. Chega de mentiras desta vez, Ino precisava saber de tudo. 

– Você deve me achar uma perdida, não é? – pausa – Sua cara já diz tudo. 

– Eu te admiro demais pra te achar uma perdida – se aproximou – Estou magoada por ter me escondido esse tempo todo sua gravidez. Poxa, contamos tudo uma pra outra, você conhece meus maiores segredos e... Agora não posso saber da sua gravidez? – seus olhos começaram a lacrimejar – Obrigada pela consideração!  

– Sinto muito por te decepcionar, Ino... – abraçou o próprio corpo – Mas por trás disso existem pessoas, e não quero submete-las. – confessou. 

Pode ouvir a amiga suspirar alto, mas não ousou encara-la. Sakura manteve a cabeça baixa enquanto continha o olhar fixo sobre o chão da sala.  

– Você não confia em mim? – abaixou a cabeça – U-Uau... 

– Você é minha melhor amiga, claro que eu confio em você!  

– Então por que não me conta? Por que não me confia esse seu segredo? – Indagou.  

– É complicado, acho que você não entenderia – sentou-se no sofá. 

– Me conta, por favor! – insistiu – Pelo menos quem é o pai... 

Sakura soltou um longo suspiro tentando criar coragem para contar que o pai era Naruto. Abria a boca diversas vezes para que as palavras saíssem, mas elas simplesmente não apareciam. Ouvira Ino dizer “anda logo, fala” a todo momento, e isto já estava começando a torna-se um incômodo. Encarou-a, respirou fundo e disse: 

– O pai é o... – engoliu seco – É o Naruto!  

– O q-que?  

A loura caiu no chão sentada com o que acabou de ouvir. Precisava se sentar com a forte emoção que teve. Seus olhos se mantiveram arregalados por vários segundos tentando processar a notícia que acabou de receber. 

A primeira coisa que passou por sua cabeça foi de que Sakura era uma traíra, pois havia se entregado para o namorado da amiga. A segunda coisa, foi que ela queria acreditar que tudo não passava de um simples engano, que Sakura não era capaz de fazer isso com Hinata; mas ainda sim, encontrava-se pasma. Era difícil acreditar naquilo. Poderia ser qualquer um o pai, mas Naruto? Se recusava a acreditar. 

– Como pôde fazer isso com a Hinata? Ela é nossa amiga! – Falou com a voz alterada.  

– Acha que eu queria isso? Acha que eu queria estar grávida logo agora que minha vida está começando? Se eu pudesse eu consertaria tudo! – Desabafou.  

– É, mas não fez. Você poderia ter evitado toda essa situação... 

– Não foi porque eu quis! Acordei na cama dele sem saber como fui parar lá, simplesmente quando percebi já havíamos feito. E foi antes deles namorarem, foi quando Sasuke-kun voltou. 

– Sakura, eu realmente não sei como encarar tudo isso – colocou a cabeça entre as pernas – Realmente não sei... – A voz saíra abafada. 

– Só não me deixe só, Ino! – a voz tremeu – Durante esse tempo, a única coisa que me fazia se sentir bem, era estar com você e com as meninas.  

Em poucos segundos, os olhos da rosada já se encontravam com lágrimas. Aos poucos, gota por gota começara a escorrer por suas bochechas. Seu rosto rapidamente ficara vermelho, enquanto o queixo tremia pela intensidade. Gemia por seu coração arder. Colocou a mão no peito desejando que a dor parasse, mas parecia incontrolável. Há tempos aquele choro se manteve ali. 

– Sakura... 

– Isso tá machucando aqui dentro – indicou o coração – Já não sei o que sinto, se fico feliz ou se fico triste... Esse sentimento de indecisão me machuca muito!  

– Feliz...? – Disse Ino confusa. 

– Estou amando aquele idiota – confessou – Apaixonada por alguém que não me pertence, d-dá pra imaginar? – soluçou.  

A loura começou a sentir pena da amiga, e se entristeceu por pensar o pior dela. Sua mente dizia que não parecia ser fácil estar grávida e suportar a maioria do tempo o sofrimento sozinha. Era visível a dor de Sakura. Foi capaz de perceber o quão forte era ela, por nunca ter demonstrado sua tristeza. Não tinha como ficar ali, parada sem fazer nada, assistindo tudo, tinha que ajuda-la. 

Ino correu em direção da rosada, e abraçou-a fortemente. O som do choro foi abafado pelo abraço. Sakura não conseguia fazer nada além de retribuir o gesto, sentindo uma leve calmaria. 

– Ah, Sakura... Que droga, em? – sentou-se ao lado dela – Desse jeito você vai me fazer borrar toda minha maquiagem. – Brincou. 

Aquela não era hora para brincadeiras, mas a garota queria fazer a amiga sorrir; mudar aquela situação. Ouviu a Haruno dar uma risada fraca entre o choro e isso foi bom. 

– Desculpa testa, desculpa mesmo. Eu pensei coisas de você que não eram verdade, te julguei antes da hora, mas agora tenho certeza que você é a única vítima disso tudo. 

– Não tem problema, acho que qualquer um pensaria dessa forma. – Afastou-se do abraço, encarando-a. 

– Mesmo assim! Eu sou sua melhor amiga! Não devia... – suspirou – Mas fico feliz que esteja me contando tudo... Não quero ficar por fora da sua vida, eu quero te ajudar, Sakura. 

– Vou contar tudo que quiser saber, porca. –  riu. 

– Então começa, e desta vez não me esconda mais nada! 

–Eu prometo! 

Sakura sorriu e logo começou a contar como tudo aconteceu, até os dias atuais. Não evitou detalhes, simplesmente contara tudo sem faltar nada. Ino não desviava o olhar, mantia-se atenta ouvindo cada coisa que a rosada falara, e chocada por a amiga estar sofrendo esse tempo todo e não ter percebido algo suspeito. 

Ela explicou os sentimentos confusos que sentia por Naruto, e sua decisão de não se confessar. A loura não questionou, mas disse que não era errado o rapaz saber dos sentimentos dela, de que seria melhor, pois ele decidiria com quem ficar. Depois de Sakura contar sobre o beijo que tiveram, Ino teve certeza que o loiro ainda sentia algo pela amiga, e que se ela se confessasse, a rosada ainda teria chances.  

Passaram a noite inteira conversando, e logo começou a entardecer. A Haruno decidiu que seria mais seguro passar a noite na casa de Ino e voltar somente no outro dia de manhã. Mesmo que tenha sua força monstruosa e sua capacidade de se defender de algum estranho, optou por não se arriscar e acabou pousando por lá mesmo. 

 

                                                                                  ~~~~ 

 

No dia seguinte, já eram quase meio-dia. Naruto fazia uma faxina geral em sua casa, pois não aguentava mais viver naquela bagunça que chamava de moradia. Encontrava-se aflito, jamais pensou que pudesse estar em meio aquela “nojeira” e nunca ter percebido o quão anti-higiênico era aquilo. Só que desta vez não tinha escapatória, pretendia deixar o ambiente impecável. 

Ouviu alguém bater na porta, tirando sua concentração. Abriu-a rapidamente percebendo que era sua namorada, Hinata. 

– Eu te trouxe o almoço – Disse ela mostrando um bentou. 

– Gentileza sua, obrigada – agradeceu fechando a porta, porém foi impedido. 

– E-Espera, Naruto-kun! Eu pretendo ficar um pouco com você. 

– Estou ocupado fazendo uma faxina, talvez mais tarde-ttebayo

Aquilo começou a irritar a Hyuuga. Não era a faxina que o impedia de vê-la, aliás, não era de hoje que Naruto estava evitando-a. Fazia em torno de dois meses que o rapaz evitava olha-la, beija-la e até mesmo tocá-la. Aquilo a irritava, mas também a deixava com medo. Estava pressentindo que era o fim da sua relação com ele, e não podia deixar que isso acontecesse, pretendia lutar com todas suas forças por aquele amor. Já não conversam mais direito, nem mesmo ficavam juntos como um casal. O Uzumaki estara sempre fugindo do compromisso com ela, e Hinata não conseguia entender o por quê. Era desgastante estar tentando agradar alguém que não dá a mínima, mas mesmo que seja chato tentar agrada-lo, ela não desistiria, seria persistente. 

– O que está acontecendo? – indagou – Por que me evita assim? Estou sendo tão insuportável que já está querendo se livrar de mim?  

Naruto ficou surpreso pela forma que a garota falara, seus olhos se arregalaram por um instante ao vê-la dizer sem gaguejar e com firmeza. Recompôs sua postura e disse: 

– Eu queria muito te corresponder, Hinata. Gosto muito de você, é uma garota incrível, mas talvez seja melhor não continuar com isto, sinto muito.  

O rapaz queria ter dito aquilo há muito tempo. Desde que beijou Sakura, nunca mais seu namoro com Hinata foi o mesmo. Não se sentia confortável estando naquela situação, não queria continuar enganando a garota com falsas esperanças; ele amava outra, e estar com a Hyuuga só fazia com o que os dois sofressem.  Não podia esperar mais, acabava ali. 

– Está... Terminando comigo? – Abaixou a cabeça – É por causa da Sakura-san, não é? – fechou os punhos. 

– Foi uma decisão minha, e os motivos não importam.  

– MAS EU TE AMO! – gritou – Por favor, não me abandone!  

As lágrimas começaram a sair com abundância. A garota correu desesperada até Naruto o puxando pela camisa, implorando aos sussurros,  mas nada surgia efeito. O rapaz nem se quer a olhava, o olhar era triste, mas sempre desviado. 

– Para, Hinata! – disse – Isso só faz com que as coisas piorarem-ttebayo.  

– Me dá mais uma chance, eu juro que serei uma namorada ainda melhor! – insistiu.  

– Não dá mais, não é por você que meu coração bate.  

– Eu sei que ainda ama ela, mas me deixe tentar, me dê mais tempo, eu sei que você conseguirá esquece-la. – Disse enquanto sorria tentando diminuir sua dor, porém fora em vão. O loiro era firme com suas decisões. 

– Acho melhor você ir... – Naruto apenas a guiou até a saída, e devolveu o bentou – Obrigada por tudo, e mais uma vez sinto muito.  

Quando a porta foi fechada, Hinata encostou as costas na parede e deslizou até sentar-se no chão. Seu corpo tremia de ódio por acreditar que Sakura conseguiu roubar seu grande amor.  

–Eu vou voltar! – Disse alto encarando porta. 

Tudo aconteceu de forma tão seca e rápida que Hinata não conseguia acreditar que o término havia vindo de Naruto. Ele sempre foi alguém de dar explicações para qualquer coisa que fosse. Agir estranho não era seu forte, e era algo que a garota pretendia descobrir.  

Sentada, a Hyuuga começou a pensar no que fazer a partir de agora. Como conseguiria lidar com a situação de estar afastada de Naruto e de como iria encarar Sakura depois do término. Seria difícil manter seu teatro com a grande raiva que sentira, porém tentaria agir com cautela para não cometer o erro de perder o rapaz para sempre. Permaneceu meia hora sentada tentando se acalmar com o ocorrido, e logo resolveu ir embora. Hinata era esperta, sabia que encontraria uma forma de ter o Uzumaki de volta e que se vingaria da “amiga”; portanto sorria, mesmo estando péssima por dentro, de certa maneira conseguia se manter tranquila. 

                

No hospital principal de Konoha, Sakura mantinha-se sentada esperando a forte tontura desaparecer. Respirava e aspirava, até que por fim ela sumiu. Começou a ficar levemente preocupada, temendo que chegasse um momento em que não conseguiria trabalhar. Tentou manter a calma, em instantes o próximo paciente iria aparecer e não queria atrapalhar seu trabalho com problemas pessoais. 

A porta da sala foi aberta, mostrando a silhueta de uma mulher. Uma mulher gestante. Sakura olhou sua paciente como se estivesse vendo seu próprio reflexo daqui alguns meses. Aquilo tocou-a internamente, vendo-a sorrir enquanto acariciava docemente a barriga. “Ela gosta de estar assim?” 

– Sakura-sama, bom dia! – Disse sorridente a mulher. 

– Olá querida, como vai?  

– Melhor impossível! – Disse referindo-se á gestação. 

– Vejo que está gostando da ideia de ser mãe. – Disse Sakura com uma leve feição de incomodo. 

– Criança é uma dádiva, tem o incrível poder de nos fazer conhecer o verdadeiro amor… –  Sorriu. 

Aquela mulher de vestimentas humildes e de aparência descuidada, conseguia intrigar a rosada com as palavras doces que dissera e a felicidade evidente. Visivelmente, ela não tinha uma boa vida como Sakura, não trabalhava com o que gostava e quem sabe nem tenha condições de criar uma criança decentemente. Ainda sim, conseguia ser feliz mesmo com tantos problemas. 

– Yamada Aoki, certo? – disse a médica enquanto lia a ficha da paciente – e o pai do bebê onde está?  

– Ele me abandonou quando descobriu minha gravidez, desde então nunca tive notícias dele. 

Sakura estreitou a sombrancelha: 

– Você não se sente mal com isso? 

– Oras, não me olhe assim! – sorriu – Eu vivo muito melhor sem ele.  

– Você é incrível! – riu fraco – Eu pelo contrário…  

Com sua nova descoberta, a única coisa que conseguira fazer era se auto-criticar. Diferente de Aoki, Sakura não conseguia ver o lado bom das coisas, não sabia imaginar como arrumaria uma solução para seus problemas, e principalmente, não se imaginava viver sem a presença do pai de seu filho. Começou a admirar a mulher em sua frente, pela garra e força que tinha por suportar quase uma gestação inteira aparentemente sozinha. Lamentou-se por não ter a mesma resistência que ela.  

– Não importa o que tenha acontecido, Sakura-sama… Isso jamais conseguirá mudar a imagem de heroína que todos temos de você. – Disse a mulher. 

Era tudo que Sakura precisava ouvir, palavras de apoio que transmitiam sinceridade. Suspirou aliviada e sorriu agradecendo a mulher por dar aquele pequeno conforto em seu coração. No fim, a futura mãe aprendeu uma lição. “Ser pessimista não era bom.” 

                                                                                       (…) 

Quando a consulta acabou, a Haruno transferiu Aoki para um obstetra, pois somente um especializado da área poderia medica-la sem que prejudicasse a gravidez. Ela desejou muita sorte para a mulher, já que não gostou nada do que havia visto com sua análise. Rubéola pode ser perigoso se agravar e isso deveria ser tratado por alguém que entendesse do assunto.  

Chegou o fim do seu turno, Sakura organizou suas coisas e rapidamente voltou para casa. Estava uma tarde fresca, sua estação favorita estava chegando, a primavera. Como todas as vezes, a garota fazia planos para observar a melhor época do ano e sentar-se sobre uma sombra de uma boa árvore. Infelizmente algumas coisas seriam diferentes desta vez. Não sabia se iria conseguir andar ao ar livre sob olhares curiosos de outras pessoas. Ficar em casa seria a melhor opção, mas perder algo que gostava de fazer jamais.  

 

 

Um cheiro muito bom pode ser sentido por Sakura, algum tipo de comida na qual lhe agradava muito. Rapidamente, adentrou em casa, ouvido vozes conhecidas. Risos pôde ser percebidos, despertando em si a curiosidade do que estava acontecendo ali.  

– Vejam! Sakura-chan chegou. – A voz estridente ecoou pelo corredor da entrada, mostrando-a qual seria uma das pessoas; Naruto era uma delas. 

Deixou os sapatos na gekan, e acelerou os passos até a sala. Observou Ino, Mebuki e Naruto sentados sobre o chão, envolta da mesa de centro do cômodo. Riam e saboreavam alguns biscoitos de uma bandeja. Não entendia nada do que estava acontecendo naquele lugar e porquê estavam tão felizes. Havia algo que ela não sabia? 

– O que está acontecendo aqui? – indagou. 

– Eu vim aqui para conversar com sua mãe sobre sua gravidez… – começou Ino – No fim, Mebuki-san ficou tão feliz em saber que eu havia descobrido, que decidimos escolher o nome do seu little baby

– E o Naruto? Por que está aqui? – Questionou outra vez. 

– Elas me chamaram. Me disseram que era uma reunião séria-ttebayo. 

– Estou vendo a seriedade…– sussurrou ironicamente.  

– Junte-se a nós, Sakura. Vamos te falar os nomes que decidimos. – falou a loura. A Haruno riu com o “nomes que decidimos”.  

Colocou seu material de trabalho em cima do sofá, e decidiu se reunir à ‘reunião’. Sentou-se ao lado de Naruto, recebendo um sorriso de canto no qual a fez sentir levemente ‘borboletas’ no estômago.  

– Está tudo bem querida? – Disse Mebuki. 

– Sim, mãe. Apenas um pouco cansada…– Suspirou. 

– Eu posso falar com a vovó Tsunade para te dar licença – Falou o Uzumaki.  

– Estou bem, não se preocupe – Sorriu. 

Sakura não havia planejado nada daquilo. Durante a volta pra casa, seus pensamentos eram apenas voltados à dormir toda a tarde, ou então, procurar algo que a fizesse relaxar. Conversas, risadas exageradas, e discussões, não era algo que lhe agradava ultimamente. Suspirou fundo, aliás, era apenas uma conversa. Tudo estava voltando aos eixos, e de alguma forma, era melhorar colaborar com isto e deixar de reclamar por um instante.  

Olhava a alegria de Ino junto à sua mãe e era inevitável não se deixar contagiar. Mebuki foi uma das pessoas mais importantes para essa gravidez estar ocorrendo bem, seu apoio estava sendo uma grande ajuda para Sakura. E agora, havia sua amiga para receber atenção. Felicidade era o que lhe descrevia no momento. 

A futura mãe começou a se recordar da consulta que exerceu mais cedo. As pessoas que riam em sua volta, faziam-a pensar na sorte que havia em te-las por perto. Imaginou que uma mulher como Aoki, queria ter sua vida por alguns momentos, ou pelo menos as pessoas que lhe apoiavam. 

De repente, seus devaneios foram interrompidos. Naruto balançava seu braço tentando atrair sua atenção pra si. Sakura virou-se para encara-lo, erguendo o cenho esperando que ele pronunciasse.  

– Preciso conversar com você, pode ser agora-ttebayo? – Disse ele. 

Sakura apenas concordou com a cabeça e pediu licença á sua mãe e amiga, que conversavam sobre enxovais infantis. Olhou o rapaz que se levantara do chão enquanto encarava a Yamanaka em sua frente, aparentemente incomodado. Sua feição levemente havia uma expressão de indagação; a jovem começou a imaginar o que poderia ser.  

Caminhou em direção ao seu quarto, sendo seguida por Naruto. Adentram no cômodo, e logo o Uzumaki se aconchega sentando-se na cama. Sakura sorriu fechando a porta.  

– Eu sei que é sobre Ino, e posso te explicar o quê–– 

Naruto a interrompeu: 

– É sobre isso também, mas tem algo mais importante pra falar agora. 

– Está me deixando preocupada, Naruto.  

A expressão da rosada tornou-se séria por um instante. O rapaz começou a rir levemente, o que a deixava intrigada. Seus passos eram lentos e largos vindo em sua direção, os olhos azuis a encaravam com profundidade, e o leve sorriso nos lábios tendia a aumentar. As mãos dele a puxaram pelos braços aproximando-a de si. Sakura pôde sentir o calor da respiração deste bater sobre sua testa, enquanto a dela falhava.  

– Eu finalmente posso te beijar... – Sussurrou. 

Antes que a futura mãe pudesse entender o que estava acontecendo, Naruto beijou-a mais uma vez. Algo indescritível aconteceu, não era como das outras vezes, era um beijo mais intenso, cheio de amor. Seus lábios iam de forma tão intensa contra os dela, que o Uzumaki pode demonstrar a saudade que sentira. Toca-la novamente daquela forma o deixava nervoso, como se fosse a primeira vez que se beijavam, tão ardente quanto. 

Sakura o correspondia sem pensar duas vezes. Suas mãos trêmulas foram ao encontro dos fios loiros da nuca do rapaz puxando-o ainda mais para o beijo. Sua cabeça girava com tantos pensamentos que havia. Era real, um sentimento puro e real, Sasuke jamais seria capaz de deixá-la assim. Seu corpo estava pleno como uma pena, mantinha-se em pé apenas por que era segurada firmemente pela cintura. 

O rapaz não era o típico romântico e delicado, gostava de pegar com intensidade e sentir a pressão de dois corpos um contra o outro. Gostava do calor, fazendo tudo ser extremamente quente tanto pra ele quanto para rosada. Demonstrava seus sentimentos de forma fogosa, e isso era gostoso de se sentir.  

Quando se afastaram alguns centímetros, Sakura o encarava passar a língua pelos próprios lábios. Ele olhou-a, sorriu, acariciou-lhe pelo os fios rosas, e logo por fim disse: 

– Entre Hinata e eu, já não existe mais nada.  

 

Continua… 


Notas Finais


Me perdoem se tiver algum erro ortográfico, estou postando nas pressas, pois cansei de adiar mais e mais!!
Obrigada por ter lido.
Comentem o que acharam ♥


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