1. Spirit Fanfics >
  2. Como um Anjo >
  3. A aparição

História Como um Anjo - A aparição


Escrita por: Marthnnela

Notas do Autor


EITA QUE TEM CAPÍTULO HOJE!!!! Esse aqui tá tenso.... OMG... Boa leitura!!! Talvez eu poste mais outro amanhã, então... Até lá!

Capítulo 2 - A aparição


      24 de abril, quarta-feira
Acordo no meio de uma floresta. Ela é imensa e escura. Começo a correr, procurando uma saída e me deparo com uma pessoa de costas para mim. É um garoto, parecia ser um pouco mais velho que eu. Tento tocá-lo, mas ele some, como se fosse um fantasma.
É sempre o mesmo sonho... Eu acordo no momento em que o garoto misterioso some. Preciso buscar respostas, preciso descobrir quem ele é.
Me levanto da cama, hoje é dia de ir para a escola. Vou em direção ao banheiro, preciso tomar banho e vestir o meu uniforme.
Desço as escadas e vou até a cozinha, onde sou recebida pela Louise, a minha mãe.
- Bom dia, True. Sente-se conosco — Ela fala, apontando para uma cadeira ao lado do Chris, meu irmão.
Olho para baixo, enquanto caminho até lá.
- O que deseja, senhorita True? — Sophie, a empregada, puxa a cadeira para me sentar e logo se prepara para me servir.
- O de sempre, por favor — falo rapidamente.
Ela coloca um pouco de café em minha xícara e duas omeletes em meu prato.
Todos estão em silêncio na mesa, até John, meu pai, se levantar.
- Vou para o trabalho, até mais tarde — Ele fala, com o seu jeito grosso, ajeita sua gravata e sai da cozinha.
Minha mãe faz o mesmo.
- Chris, não esqueça de sua irmã.
- Mãe, pela milésima vez... Ela NÃO é minha irmã! — Ele falou, levantando-se bruscamente da mesa e saindo da cozinha.
A Louise me olhou, com pena, e então foi atrás do Chris. Não tem como... ele nunca irá gostar de mim.
Me levantei e fui pra fora, onde encontrei os dois, que pareciam estar brigando.
- Mas filho, ela... — A Louise parou de falar, quando percebeu que eu estava me aproximando.
- Estou pronta. Podemos ir?
O Chris olhou para a mãe, furioso, e então me puxou pelo braço, para sairmos dali.
- Nós não vamos de carro? — Perguntei, confusa.
- Cala a boca! — Ele respondeu, apertando o meu braço mais forte enquanto andávamos.
- Ai! Tá machucando! — Falei, tentando me soltar — Para, por favor!
Ele nem ligou e continuou a andar.
- ME SOLTA! — Gritei. Ele me soltou, mas acabei perdendo o equilíbrio e caindo no chão.
- Escuta aqui — Ele falou, em tom de ameaça — Nunca mais grite comigo, entendeu? Ou eu...
Ele se preparou para me bater, mas alguma coisa o impediu. Fiquei com medo e saí correndo, indo direto para a escola.
O sinal já havia tocado, tive que ir rapidamente para a sala. Era aula de história.
Entrei devagar, o professor olhou para mim, parecia que eu tinha atrapalhado a aula.
- D-desculpe pelo atraso... — Fui até a minha carteira.
- Ei — Uma menina falou — True, certo? — Assenti — Cadê o Chris?
No momento em que ela terminou de falar, o Chris entrou na sala e veio até mim, com uma cara nada legal.
- Você vai morrer — Ele cochichou, enquanto se sentava atrás de mim.
Alguns minutos depois, o sinal tocou, era hora do intervalo. Me levantei e estava prestes a ir para o meu lugar favorito, mas fui impedida pelo Chris, que estava acompanhado com mais três pessoas.
- Achou que iria a algum lugar sem antes falar comigo? — Ele falou, segurando o meu braço.
- Por favor, Chris, me deixe em paz — Eu falei, olhando fixamente para os olhos dele, tentando não parecer desesperada.
Ele apertou o meu braço e me empurrou contra as carteiras, depois saiu, rindo com os amigos.
Fiquei no chão por um tempo, sentindo uma forte dor na minha cabeça, quando um menino veio até mim.
- Você tá legal? — Ele perguntou, me ajudando a levantar.
- Sim, sim... só bati a cabeça, não é tão grave assim.
- Melhor você ir até a enfermaria — Ele pôs o meu braço ao redor de seu pescoço — Vem, deixa eu te ajudar... Ah, a propósito, meu nome é Daniel. Se precisar, pode me chamar.
Caminhamos até o segundo andar, onde se localizava a enfermaria. Ao chegarmos, ele me entregou a uma enfermeira e logo saiu, acenando. Foi só eu me sentar numa cadeira que apaguei.
Acordei um pouco zonza, ainda na enfermaria, que estava vazia.
Saí e fui até a minha sala. A aula já havia começado, então decidi não entrar e fui até um beco, ao lado do ginásio, o meu lugar preferido.
Gosto de ficar lá, é um local bem isolado, então posso escutar minhas músicas em paz.
Mas, ao chegar lá, encontrei a última pessoa que queria encontrar nesse momento: O Chris.
Ele estava de costas pra mim e sozinho, o que era bem estranho, já que ele era a pessoa mais popular da escola.
Me aproximei dele.
- Porque você não está na aula? — Perguntei, mantendo uma certa distância entre nós.
Ele se virou rapidamente, estava sorrindo.
- Estava esperando por você... — Do nada, dois garotos gigantes surgiram, bloqueando a saída.
- Oque você pretende fazer, Chris? — Dei alguns passos para trás, um pouco receosa.
- Oque eu falei para você no começo da aula — Ele tirou uma faca do bolso de sua calça.
             Você vai morrer.
- Não, Chris, por favor! — Tentei sair daquele lugar, mas os dois garotos me seguraram — SOCORRO!!! — Comecei a gritar e espernear, mas nada adiantou — ME LARGA!
- Calma, True — O Chris falou, colocando a faca em meu pescoço — Sua morte será bem rápida, nem vai doer.
Comecei a chorar desesperadamente. Eu não quero morrer, não assim.
Como mágica, um outro garoto surgiu.
- Soltem-na!
Os três o olharam, e logo saíram correndo, me deixando cair. Continuei a chorar.
- Ei — O garoto falou, me ajudando a levantar e dando um forte abraço — Tá tudo bem agora...
- Q-quem é... você?
- O seu Anjo da Guarda — Ele falou, parando de me abraçar e enxugando minhas lágrimas. Logo reconheci seu sorriso. Não podia ser... É ele mesmo?


Notas Finais


EAIIII!?!?!?! Quem será o serumaninho que salvou a True daqueles sem noção?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...