Como um fim de outono
Deito,devaneios em série,durmo um sono leve,acordada pela sensação de estar caindo,os leigos dizem que isto é insegurança mas para mim é um grifo me levando para um passeio.Acordo,minha genetriz está na cozinha,como,vou para outro lugar,fico só,dizendo que tudo vai dar certo,mas dentro de mim,uma guerra silenciosa e fria,como o fim de um outono.Tristeza,será esse,o meu destino,me pergunto todas as manhãs,a esperança dentro de mim,é uma árvore,quase já sem suas verdes folhas,só o que tenho,meu país das desventuras em meu pensamento.Quisera eu um dia poder dizer,pelo menos um dia,que fui abandonada pelas minhas fiéis companheiras,dona tristeza e senhora solidão?Penso eu,será que “querer morrer” é diferente de “querer que a dor pare"?
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