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História Como uma Catarse (Yoonmin) - Como um sozinho no apartamento.


Escrita por: taymarty

Notas do Autor


Olá Personas!
Esse Cap. Ficou bem grandinho porque quero adiantar um pouco as coisas. Tentei escolher as palavras com muito cuidado aqui, para demonstrar cada sentimento do nosso Jimin. Então, pensem nisso com carinho.
AH UM RECADO IMPORTANTE: No prólogo eu havia colocado a data 04/10/ 2016. Mas eu mudei 04/05/2016 porque não quero que a história acabe passando nosso tempo presente. Já que pretendo adiantar alguns dias/ meses daqui em diante.
Boa leitura!

Capítulo 2 - Como um sozinho no apartamento.


Pipipipi Pipipipi — O despertador toca.

Jimin abre os olhos e levanta quase pulando da cama. Hoje era o grande dia! Ele ia se mudar.

—  SENHOR E SENHORA MIN VOCÊS SÃO MEUS NOVOS DEUSES AGORA. MUHAHAHAHA! — Ele gritou olhando para o teto e além.

Seu minúsculo quarto tinha uma escrivaninha branca onde ele passava a noite em claro mexendo em seu notebook, tinha um guarda roupa, branco também, de 4 portas onde ficava a maior parte de suas tranqueiras. Mais tranqueiras que roupas. Sua cama estreita encostada na parede e que dava em frente a sua janela que não era muito grande mas, mesmo assim, ele gostava daquela janela, porque quando deitava conseguia ver o céu.

Ele inspirou o ar poeirento, se trocou e começou a tirar suas coisas do guarda roupa velho. Como ele conseguia ter tanta coisa em tão pouco espaço? Comparou o tanto de coisas que não paravam de surgir com o tamanho da mala que tinha. Ele definitivamente iria precisar de caixas. E como seu tio tinha uma lanchonete isso era o que mais tinha. Então trouxe-as e passou a encaixotar tudo.

Algumas semanas depois de sua proposta, o casal Min havia finalmente encontrado um local bom para morar. Que aparentemente ficava em um dos bairros mais nobres de São Paulo, mas isso não era surpresa pra Jimin, porque assim que eles disseram que ele teria que morar perto e que eles pagariam um apartamento pra ele ( afinal eles o obrigaram a se mudar) ele soube que grana não era o que faltava, além disso ele ganharia um ótimo salário, ou seja, isso era quase como ganhar na loteria da vida.

Ele ainda não havia visto o apartamento que a senhora havia escolhido, que como eles disseram, ficava na mesma rua que a casa deles. Ou melhor, mansão.

Apesar da senhora Min ser muito gentil e simpática quando se tratava de comprar, não media esforços para gastar o máximo que pudesse. E dessa vez não foi diferente.

Quando faltava uma hora para o carro da mudança chegar ele foi tomar um banho e vestir sua melhor roupa, já que a sra. Min disse que o buscaria. Infelizmente a melhor roupa que ele tinha era uma camisa e uma calça jeans básica e um sapato um pouco formal que machucava seus dedos. O único terno que possuía, era um que usava em casamentos e funerais formais, então era o que tinha por enquanto para ir trabalhar.

Quando o carro da mudança chegou junto com a Sra. Min, seu coração batia forte de emoção, e seu estômago parecia levemente embrulhado. Deu uma ultima olhada em seu quarto que apesar de tudo sentiria falta dele. Despediu-se do seu tio que lamentou por ter que contratar mais um funcionário para substituí-lo, e assim foi porta afora.

—  Olá Jimin! Ansioso para conhecer sua nova casa?  —  Sra. Min falou em coreano e deu um sorriso materno.

—  Muito para dizer a verdade. — disse ele com uma voz um tanto trêmula, cumprimentando-a de modo formal segundo os costumes coreanos. O que a fez rir.

—  Calma! Você vai adorar! Eu mesma ajudei a decorar.

O Park sorriu. Ela fez um gesto para que entrasse no carro e assim ele o fez. Ela ligou o carro e começou a sair deixando para trás a antiga vida dele, assim como sua inocência.

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Park Jimin

ON

 

Olá pessoal, como vão?

Eu não sei  vocês mas, eu ando mais que bem. Pra ser mais preciso estou quase chorando arco-íris. Mas, antes de tudo, tem um narrador muito chato que fica na minha cabeça como se eu fosse parte de alguma história tola. Queridos, não sou louco okay? Apenas um pouco anormal, só um pouco…

Sério, quando eu mudei de casa e estava saindo da minha antiga, a voz na minha cabeça narrou “Começou a sair deixando para trás a antiga vida dele, assim como sua inocência!” Sério, O QUE DIABOS MINHA MENTE QUIS DIZER COM ISSO? As vezes me pergunto se não é o demônio falando comigo..mas enfim, vamos para as novidades!!!

A senhora M ( a mulher do casal que falei na ultima postagem) quis me levar pessoalmente para meu novo apartamento que ela mesma escolheu. Então vamos começar a descrever pela rua em si ok? Sabe aquelas casas que tem um muro tão grande que você fica se perguntando o que aqueles ricos mimados escondem lá dentro? ( eu sempre imagino que sejam corpos, mas, me ignorem)  E aquelas ruas com tantas árvores que nem parece que você está em uma cidade grande? Então a coisa já começou por aí, eu já tava bem ansioso, mas quando ela começou a entrar por essas ruas meus olhos pareciam estar pulando da minha cabeça, de tanto arregala-los. A sra. M, ( Humm, vou encontrar outro apelido pra ela. Já sei! Vou chama-la de mamãe Noel! E seu marido de Papai Noel. Isso combina perfeitamente com eles, ou tio e tia Noel) , parecia querer rir o tempo todo, sério de verdade! Ainda acho que ele dois são meio doidos para chamar um garoto como eu para este emprego. Mas tem louco pra tudo não é mesmo?. Enfim, ao chegar no prédio meu lado ostentação estava querendo ascender. Quem diria não? Eu morar em um prédio que tinha paredes de mármore e uma piscina maior que minha antiga casa. Nessa hora eu juro que gritei “CHUPA INIMIGAS!!!”

Não.

Claro que não gritei hahahaha. Mas pensei. ;) ( Fica aí a indireta)

 Ao subi para meu apartamento e abrir aquela porta de madeira larga e alta, senti meus pelos arrepiarem. Aquele apartamento seria só meu? Isso foi a primeira coisa que pensei porque era muito grande. Maior que minha cabeça!! Que é bem grande por sinal.

—  Uaaaaaaaal — eu disse

—  Gostou? — disse a tia Noel.

—  Se gostei? Eu vou morar sozinho mesmo nesse lugar? — Eu disse tentando não abrir a boca e vomitar arco-íris.

—  Só se quiser — disse ela achando graça de minha expressão, sério ainda acho que ela está fazendo isso só pra rir da minha cara. Mas não importa, gosto dela mesmo assim.

Sorri pra ela. Mas não pude deixar de pensar que todas as minha coisas caberiam em um só armário naquele lugar. Provavelmente isso era um convite para comprar mais coisas, desse jeito meu salário não daria pra nada.

—  Querido — chamou ela — vou dar um tempo para você arrumar suas coisas, às 20:00 você vai jantar comigo e meu marido para conhecer nossa casa e para explicarmos melhor o que você terá que fazer. Tudo bem?

—  Hâ...Tudo bem, estarei pronto quando a senhora quiser. ( Não estava tudo bem, eu já não estava vestido pra isso?? Precisava urgente comprar roupas)

—  Ótimo, então fique pronto até lá. O motorista irá te buscar. — Sorriu e saiu porta afora. Mas acabei me perguntando o porque diabos um motorista iria me buscar sendo que a casa deles é só um pouco mais ao final da rua? Esse ricos...Nunca vou entendê-los.

Confesso que quando ela foi embora pulei na minha cama de casal, e dancei música aleatória até quando a empresa da mudança trouxe minha mala e minhas 4 caixas. Arrumei do jeito que eu pude, no fim tudo coube quase eu um só armário, como eu previra. Me arrumei como havia sido mandado ( porque as coisas serão assim agora, Dooly pau mandado! Já senti que esse será meu próximo apelido, mas fazer o que né?) Acabei colocando meu único terno, porque conhecer a casa dos patrões desse nível não é para crianças.

Essa parte apesar de ser interessante, foi um tanto entediante por um momento então resumirei. Basicamente, tio e tia Noel havia mesmo comprado uma mansão, o que não faço ideia do porquê, já que há só os dois ali. Eu como sempre, quase fiquei com a cara da máscara do filme pânico de tanto abrir a boca impressionado (sério, não estou exagerando). Comemos em uma sala de jantar enorme, com uma mesa moderna e elegante ao mesmo tempo. A tia Noel sabe mesmo decorar. Por fim, acabamos conversando primeiro sobre trivialidades e depois explicaram que meu trabalho começaria segunda e que eu teria que estar o tempo todo disponível para ser chamado, se por acaso aconteça alguma reunião de emergência. Mas o assistente pessoal deles enviaria para mim uma agenda, que sempre seria atualizada. Por sorte eles realmente liberaram os finais de semana para mim, o que deixou-me aliviado. E assim voltei para casa. Ou melhor, para aquele lugar.

No dia seguinte a mãe Noel insistiu que eu fosse fazer compras com ela, e assim eu fiz, afinal eu precisava urgente de roupas formais. Pelo jeito, ela notou meu terno de segunda linha e velho, porque realmente quis me levar para todas as lojas masculinas possíveis no shopping. Durante nosso passeio, me contou algumas coisas legais, como os filhos dela, e disse que um deles tinha mais ou menos a minha idade, só que um pouco mais velho e mora na Coreia. Me mostrou uma foto dele mais novinho, e eu nunca tinha visto um sorriso mais fofo antes, sério, chegava a ser mais fofo que eu! (só que não).

Depois de estar tudo pronto para minha batalha com essa nova vida….Estou aqui nesse apartamento no meio desse lugar enorme que tem uma TV também enorme e um sofá de 4 lugares e dois quartos maiores que minha bunda, eu deveria estar feliz com isso, não é?  Mas como sou trouxa, não estou. Na verdade agora, pensando bem, nunca me senti tão sozinho. Porque morar em um lugar tão grande, me diga?

É...eu também não sei. Bom é isso aí. Logo trago mais novidades.

Não me deixem só ok? Obrigado, de nada.  

Isso é tudo pessoal. (º n º) (como sempre, imaginem a música final dos Looney Tunes)

OFF

Jimin enviou o post e notou que aquilo não ficou tão feliz quanto ele imaginava que ficaria. Olhou seu apartamento vazio e percebeu que não poderia ficar o resto do dia de folga fazendo nada. Precisava aproveitar aquele lugar,de algumas forma, mas não sabia como. Mas alguns minutos depois da sua postagem, umas 6 pessoas comentaram dizendo para ele chamar um amigo para o novo apartamento. Deu um leve sorriso com isso. Nunca imaginou que seu blog poderia chamar atenção. E agradeceu mentalmente seus queridos leitores.

Então pegou seu celular que estava tentando evitar há algum tempo, viu 7 ligações perdidas e 15 mensagens, respirou fundo e retornou a ligação ao número, imaginando o provável esporro e gritos que levaria em sua orelha, automaticamente sua cara fez uma carranca quando uma voz masculina atendeu:

—  Alô? Jimin? — ele parecia um tanto agitado

—  Oi Jin...— Disse ele em um tom baixo

—  Oi!? Você me diz oi?

—  É ué, você queria que eu te dissesse o que? — Na verdade Jimin já sabia a resposta.

—  Não sei, talvez uma explicação? Você não responde minhas mensagens, não aparece no restaurante mais e não atende minhas ligações! E isso por quase uma semana!- A voz de Jin apesar de calma começava a aumentar o volume. — Foi exatamente o que Jimin pensou.

—  Jin, muita coisa aconteceu, me desculpe mesmo!

—  Eu fui no restaurante e seu tio falou que você conseguiu um novo emprego, e que se mudou! Por que não me disse nada?

—  Por que você iria bancar minha mãe! Dizendo que é algo imprudente e para eu pensar duas vezes antes de aceitar, iria dizer que talvez eu não estaria preparado para esse tipo de resp… — Jin o interrompeu.

—  Jimin! Você é meu melhor amigo porra. É claro que eu ia “ bancar sua mamãe” — disse afinando a voz imitando algo infantil - Eu não sei no que você se meteu, mas por favor ao menos confie nos seus amigos okay? Se você mudou de repente assim é que algo grande aconteceu e quero estar ai do seu lado poxa. — Jin suavizou sua voz no final, tentando se acalmar.

—  Humm.... okay - suspirou — Então vem aqui, é mais fácil você ver com seus próprios olhos.

—  Tá. Me passa o endereço por mensagem.

E assim ele fez. Ele e seu amigo mais velho não costumavam a brigar por muito tempo, porque Jin geralmente tinha razão. Na verdade o pequeno garoto ficou até um pouco assustado, já que o outro não costumava a falar palavrão. Mas ele não mentiu quando disse ao seu amigo que ele bancava um de mãe,  basicamente era isso que ele fazia mesmo, cuidava das pessoas. Não era algo necessariamente ruim, na verdade Jimin gostava disso, às vezes enchia um pouco o saco, mas no fim ele o protegia e estava sempre ali ao seu lado como um fiel escudeiro. Um escudeiro rosa. Sim rosa, porque seu melhor amigo adorava essa cor, por isso que o chamava de Pink Princess, na verdade, pensando bem ele parecia mais uma fada madrinha. O garoto acabou rindo da ideia de imaginar Jin com uma varinha mágica usando um vestido rosa. Adorável.

—  Saia porra de narrador do caralho! Só sai — Gritou consigo mesmo no apartamento sozinho.

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Quando Jin com seus cabelos tingidos de rosa entrou no apartamento, seus olhos também pareciam que sairiam da cabeça.

—  Esse lugar é muito grande cara — Exclamou

—  É, eu sei. Mas foi a Tia Noel que escolheu, então não posso fazer nada.

—  Tia Noel? — Riu Jin, fazendo uma cara confusa

—  É...Ela e o Sr. Min foram como Paapai Noel e Mamãe Noel para mim, entende — Jimin riu também.

—  Eu queria é ver você chamando eles assim na frente deles! Papai Noeeeel, os documentos estão prontos..Fui um menino bonzinho, cadê meu presente? — O rosado imitou uma voz de criança.

—  Claro, que não hyung! — Eles riram mais alto fazendo Jimin corar.

O pequeno Park estava bem mais feliz com seu amigo ali do seu lado. Quando ele contou a Jin como toda aquela situação aconteceu, acabou se surpreendendo quando este acabou apoiando a decisão dizendo que aquele tipo oportunidade, apesar de suspeita, era boa demais para se desperdiçar. O maior deu algumas dicas de como ele deveria se portar na frente de pessoas tão importantes, e o lembrou para escovar bem os dentes já que teria que falar baixinho para Sr. Min toda a tradução. Mas o outro insistiu que não tinha mau hálito, o que era mentira, todo mundo tinha mau hálito de manhã. Por fim, acabaram concluindo que hálito ruim depende da  opinião da outra pessoa que sentia, e que o hálito de Jin cheirava purpurina e algodão-doce. No final daquela noite de domingo jogaram um pouco de playstation e pediram pizza, já que ainda não havia nada na geladeira. Mas para a infelicidade de Jimin, seu hyung tinha que ir embora para trabalhar no dia seguinte, já que este era cozinheiro em um restaurante, inclusive foi por causa disso que se conheceram. Há alguns anos atrás seu tio o havia contratado como ajudante, então Jimin rapidamente se simpatizou com ele. E acabou virando seu melhor amigo.

Jin se preocupava com o menor, mas tinha mesmo que ir, afinal uma hora as mães têm que soltar seus filhotes não é mesmo? Foi com esse pensamento secreto que ele se despediu, deixando o outro sozinho novamente.

E mais uma vez naquela semana, o Park dormiu sozinho em um quarto em que não conseguia-se ver o céu.


Notas Finais


E ai meus gatos arrasadores? Gostaram da interatividade com o narrador? hahah
Eu sei ... Eu to com dó do Jimin agora!! Mas agora vcs podem ver a importância do Blog.
Eu sei que ainda estão esperando para quando os boys chegarem assim como eu, mas particularmente acabei amando esse Jin. Sério, eu queria alguém fofo assim como amigo. (meu amigos são fofos, como coice de mula, mas blz) Mentira migoos, amo vocês!
E a Tia Noel é a melhor pessoa né? Fazendo compras e tals. Essa mulher é louquinha da silva!! Por isso ADORO.
Um super beijo, e até o próx. Cap. ;)
Ps: Muitoooo Obrigada a aqueles que favoritaram.<3 Quase vomitei gatos.


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