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História Complementary Colors - Awaken


Escrita por: Asiral

Notas do Autor


Hellooo!

Sim, eu sei que eu esqueci de postar ontem Dx
Mas aqui está o capítulo <3

Espero que gostem!

Capítulo 5 - Awaken


Fanfic / Fanfiction Complementary Colors - Awaken

Lentamente os grandes olhos castanhos claros dela se abriram, fitando o teto albino de seu quarto. Seus orbes topázios observaram ao seu redor. Um quarto simples, em tons pastéis. Ela juntou as sobrancelhas em uma expressão confusa, não reconhecendo aquele lugar.

Encarou seu braço esquerdo, ali pode ver um cateter em sua veia, com o olhar seguiu o fino, macio, flexível e transparente tubo até encontrar uma grande bolsa de soro. Imediatamente deduziu que estava no hospital. “O quê estou fazendo aqui?” questionava a moça, tentando forçar sua memória a lembrar do porquê estar ali.

Rapidamente as imagens do acidente vieram a sua mente. Ela fora atropelada por um carro quando estava à caminho do trabalho. A moça levou a delicada mão até o topo de sua cabeça, enterrando os longos e finos dedos em seus cabelos cor de caramelo. Tentando digerir tudo aquilo.

Graças aos céus você acordou, Orihime.” Falou uma voz masculina ao lado da moça. Esta seguiu aquela voz grave e encontrou um homem vestido de branco. Um médico de pele pálida, cabelos negros e dono de gentis e escuros olhos azuis, escondidos por debaixo de seus óculos de haste metálica.

Orihime sorriu gentilmente ao identificar o rapaz “Uryuu, há quanto tempo! Como estás?” questionou a moça calorosamente seu antigo companheiro de escola, Uryuu Ishida. O moreno não pôde deixar de achar graça da pergunta da ruiva, sorrindo levemente para ela enquanto caminhava até a cama da jovem. Lembrando-se que Orihime tinha o costume de pensar nos outros antes dela mesma, uma atitude que estava cravada no caráter da moça.

Imediatamente o jovem médico explicou toda a situação para a moça, dizendo que ela estava em um profundo coma há meses, chegavam a dizer que apenas um milagre a faria acordar. Por ser enfermeira, Orihime compreendia a gravidade daquela situação e entendeu o motivo dela ter sido transferida para um hospital especializado.

Enquanto conversavam, a moça questionou “Onde está o Grimmjow?”. Uryuu se limitou em levantar os óculos prateados, respondendo para Orihime que o noivo dela costumava aparecer às vezes, porém não havia aparecido no hospital nos últimos dois meses. Para a surpresa dele, a ruiva fora compreensiva dizendo “Ele deve estar ocupado no trabalho. Os chefes dele são um tanto exigentes.” Explicara a moça com um simples e sincero sorriso. Só de saber que o azulado havia tentado ficar junto dela algumas vezes já a confortava.

Devido ao longo período de tempo que a jovem havia permanecido em coma, Uryuu precisava fazer uma série de testes com a moça. Incluindo algumas seções de fisioterapia para fortalecer os músculos da ruiva. Esta, porém, parecia impaciente, ansiosa em fazer tudo aquilo o mais rápido possível e voltar para casa.

Já era quase sua terceira semana no hospital – mais especificamente na quinta-feira da segunda semana – e Orihime questionava onde estaria Grimmjow, se haviam ligado para seu futuro marido avisando-o sobre seu estado. Todavia Uryu não conseguia manter contado com o rapaz de cabelos azuis. Em um tom frustrado, o moreno dizia “Já tentei ligar para o celular dele e a chamada nem chega a ser completada. Quando ligo para o seu apartamento, a mesma coisa. Até tentei o escritório dele, mas a secretária do Grimmjow me disse que ele estava de folga.”.

Folga?!” Questionava a moça confusa. Era no mínimo estranho a poderosa empresa Hueco Mundo simplesmente dar uma folga para seus empregados, mesmo para os membros do concelho umas férias improvisadas era raridade. Além do mais se o azulado estivesse de folga, ele não deveria estar ali com ela?

Diversas perguntas começaram a se formar na mente embaralhada da moça, como: “Será que ele está bem?”, “O que será que aconteceu com ele?” e “Por que ele não atende o celular?” repetiam-se sem parar. Ela balançou a cabeça de forma negativa, tentando espantar aquelas perguntas, decidindo que deveria voltar para casa no dia seguinte.

Ao obter conhecimento da decisão da amiga de cabelos castanhos alaranjados, Uryuu tratou de conseguir algumas roupas para a moça e a ofereceu uma carona até o apartamento de Grimmjow. “Uma carona entre amigos.” Dizia o médico sorrindo gentilmente para a ruiva, antes que esta – por educação – tentasse negar a ajuda dele.

Demorou cerca de seis horas para o carro albino de Uryuu, um BMW sedã, chegar ao portão do prédio que residia Grimmjow. Vez ou outra o médico buscava uma conversa com a moça sentada no banco do carona. Perguntando para Orihime se ela estava satisfeita em viver com um homem como Grimmjow. Para o moreno de óculos, o azulado era muito rude e explosivo. O médico não compreendia como uma jovem tão gentil e alegre, como Orihime, poderia estar com alguém como Grimmjow.

Orihime chegou a rir das perguntas e comentários de seu amigo para com seu noivo. “O Grimmjow não é como todos pensam. Ele é gentil e protetor, só precisamos ter um pouco de paciência.” Respondia a moça sorrindo, enquanto se permitia lembrar-se de todos os momentos bons que teve com o azulado.

Seguindo as indicações de Orihime, o moreno estacionou o carro a frente de um prédio branco com detalhes em preto e cinza. Uryuu chegou a questionar “Tem certeza que é aqui?” ao observar o luxuoso edifício. A moça avistou o nome do imóvel, lendo “Arrancar” e com um sorriso alegre afirmou que aquele era o lugar certo, logo agradecendo e se despedindo do amigo de cabelos negros.

A jovem caminhou até a portaria, dizendo “Boa tarde.” de forma gentil. Ela fora recebida com um sorriso aliviado do porteiro, este falava que estava feliz em vê-la melhor. Agradecida com a preocupação do senhor que beirava os seus cinquenta anos de idade, a ruiva perguntou se Grimmjow estava em casa.

Orihime juntou as sobrancelhas estranhando assistir a expressão antes de alívio no rosto castigado pelo tempo do homem, se tornar preocupada “Sinto muito, senhorita Orihime... Já faz duas semanas que não vejo o senhor Jaegerjaquez.” dizia o porteiro. Tentando não preocupar ainda mais o pobre senhor, a moça apenas assentiu com a cabeça e pediu que lhe entregasse a chave extra do apartamento do azulado.

Com o pequeno e achatado objeto em mãos, a figura esbelta de Orihime caminhou pelo pátio do edifício, chegando até um dos elevadores. Quando estava dentro, apertou um botão com o número trinta e seis. E com um suspiro ansioso, a moça esperou o elevador subir até o apartamento de seu futuro marido.


Notas Finais


Então o que acharam?
Espero que tenham gostado!

Todo e qualquer comentário é mais do que bem vindo!
Beijos!


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