História Complexed Girl - Meu peso e Just Right

Infelizmente até então eu só havia conhecido o JR, o Jinyoung, do grupo do JaeBum, porque é bem difícil um espaço na agenda para ver todos eles em algum momento. No entanto, o JaeBum estava com a ideia na cabeça de apresentar Yora e eu aos outros meninos.

E ele conseguiu isso! Quer dizer... quase!

Nesse dia, a Yora marcou de sair com um garoto que estava conhecendo e acabou só indo ele e eu lá.

Conheci os meninos depois de mais de um ano do debut. Pude ver que, enquanto ele estava no meio deles, fazia de tudo para agir com maturidade. Era incrível o cuidado que ele tinha com os seus dongsaengs e ainda mais lindo era a forma que eles o tratavam. Jackson, diferente do que eu via nos programas de variedades, ele ficava sério nos momentos de falar sobre algo importante ou algum assunto que não é para ser levado na brincadeira. Já Mark é tão quieto e na sua como visto na televisão. YoungJae é tímido, mas logo se solta, depois de conversar um pouco... semelhante ao meu namorado.

Junior brincava sempre que podia, junto com o Jackson, assim como da primeira vez que o encontrei. Bambam ora tentava descontrair junto com os dois citados de antes, ora ficava quieto, parando para cochichar várias vezes no ouvido algo no Mark ou do YuGyeom. O mais novo do grupo tentava se enturmar, mas quase sempre ficava quieto, perto do mais velho dali.

É um grupo notavelmente interessante. 

Eu cheguei a conhecer o próprio JYP.

Foi um dia bem divertido. Conheci alguns outros famosos, como a Min do Miss A. Ela foi super simpática e parecia ter uma grande amizade como sunbae dos meninos.

No fim do dia, JB se escondeu atrás de uma peruca curta, um boné, óculos escuros e uma mascara para irmos tomar um sorvete, de flocos, o nosso sabor favorito.    

Depois desse dia, JaeBum passou a aparecer sempre que tinha espaço na agenda para vermos algum filme e eu dava um jeito de trocar os horários no trabalho e até cheguei a faltar algumas aulas para isso. Yora se juntava sempre que podia e nós três fazíamos uma mini farra.

A única coisa chata é que Jaebum ainda não tinha tido o prazer de conhecer meu namorado. Toda vez que eu achava que poderia fazer os dois se encontrarem acabava dando errado. Uma hora era algum programa que ele tinha que fazer de ultima de hora e em outra hora era ter que praticar alguma dança. Com isso, ficava difícil botar os dois de frente um para o outro. Claro que não falei a meu namorado quem era meu amigo, mas sempre dizia que ele deveria conhecer, já que aquela pessoa era muito importante para mim.

Leia-se importante como uma pessoa que amo mais que ele... mais que meu NAMORADO. Eu posso dizer que eu me considerava super adultera. Não o traia fisicamente, mas mentalmente sim. E, acredite, já é o suficiente. Além de, claro, sentimentalmente. 

Não, não vou comentar o que imagino... crianças podem não ter saído da sala.  

Claro que quando os dois se conhecessem, eu faria o YoungJae ficar de boca fechada. Ninguém mais deveria saber da minha amizade com o Jaebum além dos que precisavam.  

Eu sabia que ainda, freqüentemente, ele usava o quarto de hospedes do meu apartamento para passar as noites com alguma menina.

A Yora tinha sorte de ter substituído seu outro quarto para uma sala de trabalho. Já eu tinha o dobro de azar: Azar por amá-lo enquanto ele transa com outras e azar por ser no quarto do meu apartamento.

Eu resolvi tirar algumas fotos com o YoungJae e mostrar ao Jaebum, afinal, ele precisava ver que finalmente eu tinha alguém do meu lado e ele sempre me incentivou muito a achar alguém.

Sim, ele me motivava cegamente enquanto meu coração batia – ainda bate – por ele. 

Pois é, até então, eu não tinha tirado fotos com o meu namorado. Eu realmente era uma péssima namorada, mas é porque nunca fui muito grudenta e quando estava com ele, não passava pela minha cabeça ficar tirando foto. Além disso, ele tirava algumas pelo celular dele.

E, finalmente, lá estava eu, sentada ao lado de JaeBum, procurando a foto no celular.

- Yah! Eu quero que você veja o novo clipe... – Disse a mim, todo empolgado. – Hoje, como já te disse, eu não tenho muito tempo, mas quero ver com você. – Ele disse ao meu lado enquanto eu ainda procurava as fotos que tinha tirado dias antes.

Sim, estava perto do comeback do grupo dele. A visita inesperada dele naquela noite me fez até imaginar que ele iria encontrar alguma garota para uma momento de prazer, mas não foi. 

Se foi um alivio? Claro que sim. Não tinha tido o azar de vê-lo ou ouvi-lo com alguma menina na cama.

Muita sorte, eu diria.

- Certo, também tenho algo pra te mostrar. - Virei o visor para ele com um sorriso no rosto e acabei por fechar meus olhos nesse movimento, fazendo – ou tentando fazer - um eye-smile. – Esse é meu YoungJae. – Quando os abri, vi um olhar sério predominando seu rosto. – Que foi? – Ele pegou o celular da minha mão e ficou encarando a tela deste por incontáveis segundos.

Demorou um pouco, mas logo ouvi a sua voz.

- Ele gosta de você dá maneira que você é, gatinha? – Sim, ele tem mania de me chamar assim.

Desde que disse que queria ter um gato, mas que tinha alergia. Ele começou a me zoar, dizendo que eu não precisava de uma, já que eu mesma era uma: Preguiçosa e chata. Claro que de começo eu odiei esse bendito apelido, principalmente por como ele surgiu, mas relevei com o tempo, aceitando-o por fim.

- Sim. – Meneei a cabeça várias vezes com um sorriso enorme nos lábios, mesmo no fundo não me sentindo incompleta por não ser a pessoa que amo. – Já te disse antes que ele nunca me desrespeitou e cuida muito bem de mim. – Falei depois de alguns segundos pensando em voz alta.

- Que bom, quer dizer, eu fico feliz por você, JiEun.

Jaebum pigarreou e então devolveu o celular para mim antes de pegar o dele. Desenrolou os fones ao redor do aparelho e botou os dois lados em meus ouvidos, me fazendo sentir um leve arrepio com o roçar da ponta dos seus dedos na hora. Ele mexeu no celular e logo o botou em minhas mãos.

- Dê play, por favor.  – Acatei seu pedido.

Foi então surgiu uma garota muito da fofa, de frente para o espelho com um musica um pouco tanto quanto dramática – não vou nem comentar das suas sardinhas.

Pouco depois começou a ecoar um som diferente em meu ouvido enquanto meus olhos focaram nas carinhas dos integrantes do Got7 que apareceram rapidamente na tela, um por um, no meio de algo semelhante a um relógio.

E então surgiu o Jackson sobre uma almofadinha que passa pó e eu arregalei os olhos antes de rir um pouco dele balançando as pernas, parecendo até uma menina.

“Geoura geoura jebal jom malhaejuryeomuna

Jeoura neodo malhaejuryeomuna

Amugeosdo bakkul piryo eopsi yeppeudago

Jigeum geu moseup geudaero wanbyeokhadago”

Foi nesse momento que surgiu o Mark em cima de um ponteiro de um relógio.

Eu comecei a balançar a cabeça na sintonia da musica. Aquele ritmo me agradou de primeira e a forma que do clipe só o deixava melhor.

“Manyang haengbokhamyeon dwae geokjeong eopsi

Bujokhan jeomi mwonji chajgi eopsgi

Geoul daesin geunyang nae nun bicceul barabwa

Jeoul daesin nae deung wie ollatabwa bwa”

Apareceu o xará do meu namorado, cantando. Até que a câmera dá um corte e mostra que ele está em frente a uma caixa de cereal. 

“Amuri neol tteudeobwado

Bogo tto bogo tto bwado

Niga malhaneun an yeppeun bubuni eodinji

Geuge eodinji chajeul suga eopseo nan”

Até que ele some e a garota tira a caixa mostrando todos os integrantes do grupo começando a dançar em sincronia enquanto Jaebum começava a canta na mesma hora.

Sua voz é tão linda que faz meu coração disparar.

Eu sorri involuntariamente e olhei de relance para meu amigo que me olhava parecendo satisfeito com a minha feição.

Quando voltei a olhar para o clipe, Junior estava cantando.

“Jigeumcheoreom manmanmanmanman man

Isseojumyeon nannannannannan

Baralge eopseuni neon amugeosdo bakkuji mamamama

Amu geokjeongmamamamamama

Neoui modeunge dadadada da joheunikka

Neoneun amugeosdo bakkuji mamamamama

Idaero (jigeum idaero) oh- (geunyang idaero)

Oh- (jigeum idaero) oo isseumyeon dwae”

A musica tinha uma letra incrivelmente fofa. Olhei para Jaebum que fitava o clipe enquanto a frase “Só fique do jeito que você é”, refrão da musica, ecoava na minha mente.

Por qual motivo ele parecia querer tanto que eu ouvisse essa musica? Ele não deveria estar ocupado agora com o comeback?

Foi então que eu lembrei que o comeback só seria dali a quatro dias, então... como eu estava conseguindo ver o vídeo?

Escutei o restante da musica meio que inerte ao clipe, apenas ouvia a melodia e remexia de leve com o ritmo, ignorando um pouco o restante do clipe.

Quando a musica acabou, eu tirei os fones do meu ouvido e o olhei:

- Seu comeback não é amanhã? – Ele assentiu elevando seus pequenos olhos para os meus. – Então como você trouxe o vid...

- Eu queria que fosse a primeira pessoa a ver o clipe e escutar a musica depois dos staffs e dos meninos, é claro.  – Ele suspirou acomodando melhor as costas no sofá. – Não foi fácil convencer o CEO JinYoung a me deixar trazer para você, mas depois de eu ter explicado, ele me permitiu. – E então tombou a cabeça para meu lado e sorriu.

- Não entendo...

- Essa musica... a letra dela, é o que quero te dizer há muito tempo, mas sempre acabo achando uma forma errada de dizer, saber como sou péssimo com palavras. – Ele umedeceu os lábios e engoliu seco. – Você é perfeita do jeito que é... e... se seu namorado te aceitar como eu, do jeitinho que você é, eu fico imensamente feliz. – Eu senti minhas bochechas ardendo com a forma que ele disse, no entanto, lembrar que tinha um namorado, e que não era a pessoa que se encontrava ao meu lado, fez com que meu coração apertasse.

De forma súbita, apenas querendo aproveitar o momento, eu levei minha mão até seu rosto, ajoelhei em cima do sofá e uni nossos lábios enquanto descontava o nervosismo espremendo o celular dele com a minha destra.

De olhos fechados, eu já esperava vê-lo se afastando, mas ele colocou a mão em minha nuca e aprofundou o beijo.

Timidamente, nossas línguas se encontraram e, como há três anos, começaram uma sincronia leve, circular. Parecia que meu coração ia parar na boca. Não achei que ele iria me retribuir.

Senti sua outra mão na minha e logo ele tirou o aparelho que estava espremido entre meus dedos. Pouco depois sua mão foi para meu ombro e eu relaxei.

Seja onde ele colocou o celular estava bem melhor agora.

Era bom demais explorar cada detalhe daquela boca, ainda mais por não ser qualquer uma e sim a dele. Confesso que muitas vezes tentei sentir a mesma conexão que estava tendo naquele momento com o meu namorado, porém nunca consegui.  

Não demorei muito para esquecer completamente que eu tinha um namorado quando ele me puxou para seu colo, deixando suas pernas no meio dos meus joelhos. O beijo foi interrompido apenas o suficiente para me ajeitar em seu colo, porque ele me puxou pouco depois para selar nossos lábios mais uma vez.

Senti suas mãos irem para as minhas costas e deslizarem até minha lombar, me puxando contra ele.

“Será que não estou o machucando?Sou tão acima do peso.”, pensei comigo.

É, eu sei que tinha mil e umas coisas para pensar naquele momento tão propício, mas as únicas coisas que vinham na minha mente era meu peso e o quanto ele poderia danificar a pessoa que estava meio que embaixo de mim.

Antes que eu pudesse separar os lábios, preocupadamente, senti suas mãos adentrando pela barra da minha blusa me fazendo arquear de leve com o choque da sua mão gélida em minha pele quente e assim encostando meu corpo no dele. Conforme suas mãos foram subindo, a minha blusa foi junto.  Afastei minhas mãos de perto dele e ergui meus braços para ajudá-lo a tirar a peça. Separei os nossos lábios e esperei que ele tirasse a blusa antes de voltar a unir nossos lábios.

Pouco depois, ele desceu com os lábios até o meu pescoço e procurou dar atenção a ele com beijos, mordidas e chupões que me fizeram arrepiar quase o tempo todo que ele ficou com a boca ali.

 - V-você disse que não iria poder ficar muit... – Comecei a murmurar, tremula, ao lembrar que ele disse ter horário.

- Para você eu sempre tenho tempo. – Ele falou autoritariamente, porém com o tem bem rouquinho, trazendo uma leve formicação embaixo do meu ventre.

- Mas você é o líd... – Senti dois dedos seus irem até minha boca, me calando.

- Shh! Não se preocupe com nada. – E então tirou seus dígitos do meio de nós e voltou a me beijar, só que dessa vez com mais rapidez, fazendo com que nossas línguas trocassem caricias afoitas.  Então ele parou o beijo mais uma vez, no entanto, dessa vez de forma brusca e me olhou. – Olha, se você não quiser continuar, nós podem... – E então foi minha vez de calá-lo, só que eu usei a boca para isso.

Eu sei que deveria ter parado ali, mas eu o amava e queria senti-lo... nem que fosse uma vez.

Tá, eu ainda não tinha experiência nenhum com sexo, mas quem disse que me importei com isso naquele momento? Ao mesmo tempo que ele fazia pensar em algumas coisas, ele também conseguir deixa minha mente completamente branca, inerte.

Pouco depois, senti sua boca se afastando da minha.

Ele sorriu para mim e os poucos receios que eu ainda tinha foram embora. Ele afastou um pouco do sofá para remover a blusa e, quando ele a tirou, eu a peguei para tacar para longe.

Senti novamente suas mãos em minha nuca enquanto eu apreciava aquele sorriso indecifrável em seu rosto, ao mesmo tempo em que tinha seus olhos sobre mim, analisando algo que eu não me toquei no momento, afinal, estava distraída demais com os meus sobre seus lábios.

- Quero aproveitar cada minuto disso, JiEun. – Falou baixinho, deslizando com uma de suas mãos até meu ombro e o apertando de leve. Puxou-me contra ele e escondeu seu rosto em meio aos meus seios, que estavam presos no sutiã, em um abraço um tanto quente e que fez meu corpo todo quase entrar em combustão.

Comecei a sentir seus lábios beijando bem abaixo da peça que cobria meus seios. Ele subiu dando selares sobre o bojo até chegar à parte descoberta e se concentrar ali. Ele usou habilidosamente sua boca com ósculos, mordidas e chupões enquanto uma das mãos foram até minhas costas e senti as pontas dos seus dedos deslizando ali, me fazendo arquear de leve. Logo seus dedos chegaram até o fecho do meu sutiã e com facilidade ele o abriu.  

Sua boca continuou a tomar o inicio dos meus seios enquanto tirei as alças dos meus braços. Ele se afastou para eu terminar de tirar a peça e não demorei para meus seios ficar amostra. Senti seu olhar cair sobre meus seios quando taquei o sutiã para alguma direção.

Finalmente lembrei do que fazíamos ali ao notar o fitar possuído pela luxuria presente em meu amigo sobre meus seios. Eu vi um brilho diferente em suas pupilas antes de sentir suas mãos indo de encontro a eles, os apertando de leve.

- São tão lindos, gatinha. – Ele murmurou o elogio com os olhos pregados neles que, mesmo eu sendo gordinha, não eram grandes.

Rapidamente me tampei, me sentindo constrangida. Suas mãos ainda um pouco gélidas, estavam debaixo dos meus braços. Meu rosto começou a arder e eu senti vontade de levantar, mas mal cogitei a idéia quando ele tirou as mãos debaixo dos meus braços e os colocou em meus pulsos para afastá-las do meu corpo. 

Quando conseguiu, olhou mais uma pouco para meus seios antes de erguer os olhos me encarando maldosamente.

- Por que está tão constrangida, uh? Você mesmo que tomou a atitude. – Eu semicerrei os lábios, sem saber o que responder.

Levou a mão até meu rosto e fez com que nossos rostos se aproximassem para um beijo rápido.

Assim que acabou com o beijo, ele procurou novamente dar atenção para meus seios, passando a usar seu músculo bocal para deslizar neles e no vão entre eles, me fazendo soltar alguns gemidos baixos pelas novas sensações que sentia.

- Jaebum... – Sussurrei seu nome automaticamente e como recompensa, eu senti seus lábios fecharem sobre um dos meus bicos, mordendo-o de leve e em seguida passou a língua dele diversas vezes enquanto o bico era puxando com seus dedos, os deixando enrijecidos.

Tombei a cabeça para trás soltando alguns suspiros baixos e cálidos. Senti sua mão descer até meu short de tecido fino o suficiente para me fazer remexer um pouco. Começou a me apalpar por cima da peça, fazendo minha intimidade clamar por mais contato. Não ficou muito tempo com a mão ali e logo a tirou, me fazendo resmungar baixinho e ele riu baixinho em resposta.

A risada dele... Ah!

Ele segurou minha cintura com as duas mãos e as apertou enquanto começava a remexer meu quadril sobre seu membro, semi-acordado, enquanto ainda sentia sua boca em meus seios, naquele momento intercalando entre um bico e o outro.   

Não demorou muito para seu membro ficar completamente enrijecido.

Sei que o que fazia era errado, estava ciente disso, mas como cheguei ali, eu não poderia voltar atrás. Na verdade, eu não queria voltar atrás.

Seria apenas um momento, um momento de necessidade e desejo consumado.

Querendo ou não... foi com ele, o garoto que até então não tinha muita intimidade e dei meu primeiro abraço... o primeiro que me beijo; e eu queria que ele fosse também o primeiro que me levaria ao mundo diferente, de incontrolável prazer.

Seus dedos másculos passaram a subir pelo meu tronco, me arrepiando completamente enquanto eu, tomada de desejo, passei a remexe em seu colo sem sua ajuda. Subitamente, ele me envolveu em seus braços, prensando nossos peitos desnudos e o choque, de nossas dermes roçando uma na outra, me fez soltar mais um gemido.

Ele levantou comigo no colo e eu fiquei surpresa por ele me agüentar. Em silêncio, caminhou e entrou no meu quarto. Me deitou na cama, apoiando o joelho na mesma. Com as minhas mãos eu rastejei até perto da cabeceira e ele engatinhou até ficar diante dos meus pés. Acariciando minhas pernas habilidosamente com suas mãos, separou-as com facilidade.

Ao adentrar entre minhas pernas, ele levou as mãos até a beira do meu short e começou a tirá-lo lentamente, acariciando de leve minha pele com a ponta dos dedos até se afastar para poder remover completamente a minha peça. Quando a jogou longe, ele levou seus lábios até meus pés e subiu até as minhas coxas dando vários beijos, chupões e passadas de leves de língua, intercalando a todo momento entre as duas pernas.   

  Jaebum estava sendo gentil, parecendo querer apreciar cada parte do meu corpo.

“Será que ele é assim com as garotas que ele trás aqui?”

Só de pensar nisso, eu sentir meu coração apertar, mas logo o pensamento esvaeceu quando senti beijos suaves sobre o tecido fino da minha calcinha que não era nada “muito chamativa”. Era de alças grossas e de cor azul bebê.

Corei instantaneamente e peguei o travesseiro ao meu lado para tampar minha cara, tamanho o constrangimento de talvez vê o descontentamento no rosto dele.

Ele riu de frente para a única peça que ainda estava presente no meu corpo e afastei um pouco o objeto para da uma espiadinha hesitante.

- É o que esperava da minha gatinha. – Murmurou soltando seu hálito quente contra minha parte sensível e então voltou a dar beijos por ali.

- V-você não está desapontado?

- Úuhm. – Negou sem separar o lábios.

Comecei a punir o travesseiro enquanto ele brincava comigo. Sim, ele permaneceu tocando a parte coberta das piores formas possíveis. Uma tortura de prazer que parecia interminável. Ele colocou os dígitos para dentro das alças da calcinha e começou a descer a peça com certa dificuldade já que a peça ficava certinha em meu corpo.

Corpo de dragão!

Tentei esquecer meu problema de ser uma baleia atolada e acabei conseguindo isso ao sentir que finalmente ele conseguiu tirar completamente a minha calcinha. Dei mais uma espiada e, ao voltar para perto do meu intimo, ele ajoelhou perante e me admirou de uma forma indecifrável, com sua cabeça bem próxima do meu sexo.

Ele me pegou o olhando e sorriu para mim. Tampei os olhos novamente e logo senti o colchão afundar de leve do meu lado esquerdo antes do travesseiro ser roubado das minhas mãos.

Senti sua aproximação, ficando perto do meu rosto.

- Gatinha...você fica ainda mais linda assim. – Ele sussurrou rente ao meu ouvindo, me fazendo encolher toda. As pontas dos seus dígitos percorreram meu corpo até meu intimo e ele tocou no meu clitóris, passando a fazer movimentos circulatórios e me contive mordendo o lábio inferior para não gemer. – Já está prontinha para mim.

Deu um beijo um pouco abaixo da minha orelha e se afastou completamente, me deixando temerosa.

Será que ele me deixaria assim? Não, não o Jaebum não faria algo assim.

Me encolhi toda,  pensando negativamente sobre ele ter recuado.

“Será mesmo que ele recuou?”

- J-jaebum? – O chamei depois de algum tempo e temi que ele tivesse realmente ido embora. Escutei pequenos barulhos e engoli seco, nervosamente. Quando ia abrir os olhos para saber o que estava acontecendo, eu senti a cama afundar novamente.

Fechei os olhos com força ao mesmo tempo em que ele puxou meus pés, deixando minhas pernas retas em segundos e logo as afastou uma da outra.

Ele se deitou por cima de mim e eu senti seu membro, completamente livre, encostando na parte interna da minha coxa. Quer dizer, eu achava que era, pois estava com muito nervosa para abrir os olhos e comprovar tal teoria. Mas o que eu posso afirma é que ele estava nuzinho e em cima de mim.

- Eu quero que saiba... que é a mulher mais linda para mim. – E eu corei.

Tantas mulheres rodaram pela cama do quarto ao lado... e ele dizia isso para mim? Talvez fosse apenas para relaxar e naquele momento, o que ele conseguiu foi me deixar constrangida.

- JB, eu...

- JiEun...você confia em mim? – Perguntou baixinho, me fazendo encolher, porém ele manteve minhas pernas abertas ao prensá-las com as suas para lados oposto.

- S-sim...- Respondi já imaginando a dor que sentiria quando ele começasse a  adentrar em mim.

- Fico feliz! Pode descontar em mim de qualquer forma. - E então ele colou nossas bocas e eu aprofundei o beijo quando ele deslizou a língua pelos meus lábios.

Senti seu membro sendo pincelado na minha entrada me fazendo envolver meus braços em torno dele, sentindo suas costas bem quente, diferente de antes, agora ele parecia estar suando.

O beijo se intensificava, com movimentos circulares entre nossas línguas e, aos poucos, fui relaxando.

Ele me invadiu e eu fui sentindo uma dor cada vez maior enquanto ele, bem vagarosamente, me preenchia. Cravei as unhas nas suas costas quando senti que ele tinha entrado completamente. Ele soltou um gemido junto ao meu no qual foi abafado pelo ósculo. Parou o beijo e roçou com os lábios até meu pescoço, passando a tentar me distrair e esvaecer a dor que sentia com a primeira penetração.

- Abre os olhos para mim, por favor, JiEun. – Clamou entre beijos no pescoço.

Eu não conseguia... talvez minha neurose contra meu peso tivesse falando por mim e eu tinha medo do que poderia ver em seu rosto, mesmo ele passando toda confiança que eu precisava. Também tinha o constrangimento em estar pelada na frente dele.

Apesar dar dor que sentia, eu estava começando a gradativamente sentir prazer com seus toques e cuidados comigo. Ele apertou de leve meus ombros antes de deslizar com as mãos pelos meus braços.

- JiEun... – Ele murmurou meu nome.

- Con-continue! – Pedi ao ver que a dor já havia amenizado o suficiente para ele prosseguir.

Ele pegou minhas mãos com as suas, entrelaçou nossos dedos e as prensou contra a cama.

- Quero que abra os olhos, amor, por favor. – Ele pediu mais uma vez, agora em tom bem baixo, parecendo implorar por isso. – Você é linda... perfeita do jeito que você é. – Falou pouco depois, querendo parecer meu deixar segura... e dessa vez ele conseguiu.

Quando abri os olhos foi que ele começou aquele vai-e-vem. Eu senti minhas paredes internas moldadas perfeitamente ao redor do seu membro enquanto ele começou a estocar gradativamente, sem pressa.

Sua boca parou de tomar meu pescoço e seus olhos voltaram para os meus me fazendo ficar constrangida.  

Naquele momento, eu senti que ele estava feliz com aquilo e eu... eu obviamente também. Me senti completamente ligada a ele.

- Geme, gatinha. Não se contenha para mim. – Ele escondeu seu rosto no meu ombro, aumentando mais ainda a velocidade das estocadas.

- Jae... – E comecei a gemer baixinho, aproveitando que seu rosto estava próximo do meu para sussurrar perto do seu ouvido o seu nome. Desci minha boca para seu ombro eu o ombro e o mordi de leve.

Ele se ergueu um pouco para mexer mais rápido e eu passei a admirar aquele rosto enquanto o prazer tomava conta de nós dois.

Gemidos, suspiro e palavras desconexas começaram a não ser evitados tanto de mim quanto dele.

Não pude deixar de olhar para seu físico e pude notar que ele tinha um belo corpo, com o abdômen quase que completamente formado. Nunca tinha o visto assim, porque ele sempre ser fisicamente discreto perto de mim – além de não mostrar publicamente. Ele nunca foi muito preocupado com isso, mas para se manter saudável, ele começou a fazer exercícios além de estar sempre dançando com o grupo.

E confesso que fiquei surpresa... não exatamente pelo seu corpo, mas sim por achá-lo lindo demais para estar fazendo aquilo comigo... mesmo tendo em mente que seria apenas uma vez.

Deslizei a ponta dos meus dedos pelas suas costas, arranhado de leve por onde passava.

O prazer tinha tomado completamente conta do meu corpo que clamava por cada vez mais pelo dele.

Quando estava perto do ápice, com nossos corpos colando um no outro devido ao suor do ato, ele saiu de dentro de mim.

Ele iniciou um beijo, mas logo o parou com uma mordida de leve no meu inferior e sorriu.

- Quero brincar mais um pouco... – Ele desceu pelo meu corpo rapidamente, deslizando suas mãos pelo meu tronco e indo até meu intimo.

Não tive mais raciocínio quando seus dedos separaram meus grandes lábios e sua língua adentrou no meu intimo, passando a explorar com ela ali.

Sua língua quente e úmida me levaram ao paraíso.

Ele levou dois dedos até meu intimo e passou a mexer com eles sobre meu clitóris e tive que me conter para segurar minhas pernas no mesmo lugar, porque seus toques faziam meu corpo fazer movimentos involuntários.

Por fim, ele voltou para cima, dando beijos pelo meu corpo e novamente me invadiu e, em resposta, eu entrelacei meus dedos em seus cabelos e os puxeis devido ao prazer que sentia.  

As estocadas voltaram mais violentas e eu não importei, só queria mais e mais. Não queria perder a sensação, nem parar de escutar o barulho do seu quadril chocando no meu, das nossas peles transpirando juntas, dos gemidos quentes junto com frases empesteadas pela luxuria da volúpia do ato, e... principalmente por ser ele.

Eu queria aquilo para sempre!

Pouco depois, comecei a sentir todos os músculos do meu corpo enrijecerem. Mordi o ombro dele enquanto sentia os espasmos pararem ao ter meu primeiro orgasmo.

Ele deu algumas investidas antes de se desfazer dentro de mim.

Eu relaxei mais braços em torno dele e escondi o rosto na curva do seu pescoço sentindo a vergonha tomar conta de mim.

Quando ele começou a insinuar que ia mexer, eu o prensei contra meus braços.

- Gatinha? – Ele me chamou em tom baixo.

- Não diga... – Falei no mesmo tom dele, me encolhendo enquanto o apertava contra mim.

- Não diga o quê?  - Inquiriu curioso com minhas atitudes.

- Que isso foi gratidão por algo!

- Você que começou com o beijo e... – Como se percebesse algo, ele parou de falar, segurou minhas mãos com as suas e se afastou para me olhar. – Por que diz isso? – Seu tom de voz era outro, sério e curioso.

“Não... ele não me aceitaria.”

- P-por nada. – Rejeitando assim meus próprios sentimentos e relaxando os braços para ele sair.

Ele retirou seu membro, agora mole, de mim, porém permaneceu em cima do meu corpo. Logo senti que ele me olhava, bem profundamente, enquanto eu tentava desviar o olhar.

- Por que me beijou? – Ele perguntou e meu rosto ruborizou.

- Porque... me deu vontade. – Tentou soar firme, sem resultado.

- E o seu namorado? – Desviei o olhar. – Perdeu a virgindade comigo sem hesitar, mas quando te beijei anos antes, você brigou comigo.

- Porque não era o que eu queria.

- E hoje você quis isso? Por quê? - Aquelas perguntas estavam me deixando louca.

Não queria e sequer sabia como responder tais coisas sem admitir que o amava. Eu ia acabar falando merda.

Empurrei-o e, graças ao meu peso, consegui tira-lo de cima de mim.

Virei para o lado oposto, não querendo encara-lo, peguei o cobertor ao pé na cama e me cobri.

- Só... quis viver o momento.

- JiEun... – Não disse nada. Não tinha o que falar. Ele respirou fundo. – Não quero que você mude as coisas entre nós depois disso.  Eu não permito que vá para longe de mim...

- Eu já sabia que diria isso, afinal, quem se apaixonaria por mim? - Cacete,  cacetinho!  Falei isso em voz alta, como vou poder encará-lo agora? Rapidamente pigarreei e tentei me corrigir. – Quer dizer, nossa amizade não vai mudar.

- Não, espera, o que disse antes... quer dizer que me ama?

AISH!

- N-não...

- Gatinha... olha para mim agora mesmo se não quer ser punida e estou falando sério! – Exigiu me fazendo castigar meu lábio inferior de nervoso. Eu me escondi no cobertor e permaneci vira de costa para ele. - Vai se tampar assim mesmo?

- Seja o que for... apenas fale. Eu não vou consegui te olhar agora.

- E por que não?  - Senti lágrimas virem em meus olhos quando ele me perguntou.

Sei que deveria ser rejeitada oficialmente, mas não tinha estrutura naquele momento, não depois de ter me entregado.

- Olha!  Vamos apenas fingir que isso não aconteceu. – Indiquei não querendo responder sua pergunta e nem pensar mais naquilo. – Foi apenas sexo.

- Foi? – Ele indagou e então, me pegando de forma despreparada, ele puxou o que me escondia dos seus olhos e conseguiu tira-lo pela metade do meu corpo. O lençol mal cobria minhas pernas agora.  

Ele se colocou em cima de mim mais uma vez, deixando seu membro agora mole encostar-se à minha barriga. Ele pegou e segurou minhas mãos um pouco acima da minha cabeça para me imobilizar.

- Agora você vai me escutar... e se você falar antes de eu terminar... será realmente punida. – Falou autoritariamente me assustando.  Ele nunca foi assim comigo. – Se fosse apenas sexo, eu teria parado antes de começar, porque não iria querer estragar nossa amizade, por mais que eu quisesse isso há anos. – Ele inclinou sua cabeça, deixando mais próxima da minha. – Você quis isso, porque você mesmo começou com isso e, por você ter me beijado, eu não pensei em parar depois. Eu precisei de mais e mais por ser você, a minha gatinha... a minha JiEun.– Pude notar uma pequena vermelhidão em suas bochechas e no mesmo momento, eu senti as minhas queimando. – Você não sabe ainda e espero que não descubra nunca a diferença de fazer sexo e fazer amor... e o que fizemos aqui está longe de ser apenas sexo. – Meus olhos aumentaram de tamanho com o que tinha acabado de escutar.

- Está me dizendo que fez amor comigo? - Apesar do rubor se manter na sua face, ele sorriu.

Eu senti meu rosto queimar ainda mais.

- JiEun... Eu... Eu amo você.  Sei que está namorando, mas você ter feito isso comigo me fez ter tantas esperanças. Eu quero você, não só como amiga, mas como algo maior que isso! – Ele declarou assumindo algo que nunca achei que fosse ouvir. – Você me deu esperanças que nunca tive antes. – Ele completou e então senti nossos pensamentos interligados.

- Como você pode me amar? Eu... Eu sou gorda!

- Yah! Você tem que parar de se ligar nisso. Você namorou... quer dizer... – Pigarreou desviando o olhar. – Namora uma pessoa que te aceita como eu e eu... gosto de você assim... com cada detalhe seu. Não quero que mude em nada, porque é linda assim.  Alias, logo será seu ex, eu espero...porque cansei de dar desculpas para não vê-lo com você.

NÃO ACREDITO QUE ERA POR CAUSA DISSO! Por que ele não me disse?

- JB então você dava desculpa par... – Ele acabou com o pouco espaço entre a gente e me deu um selinho rápido antes de se afastar.

- Shh! Você é perfeita! – Me elogiou, me fazendo esquecer o sermão que ia dar nele. - Me responda... você gostar de mim ou não?

Desviei o olhar e castiguei meu inferior com os dentes devido ao meu nervosismo.

- Eu... Eu... e-eu...

- Agora ficou gaga? – Brincou e eu fiz careta.

- Eu amo você, tá bom?  - Revelei impaciente com a brincadeira dele e bufei fechando os olhos em seguida.

- Mesmo?

- Mesmo. - Respondo abrindo um dos olhos e encontrando um lindo sorriso em seus lábios. Parecia contente com o que havia escutado e eu acabei abrindo totalmente os olhos e retribuindo.

- Desde quando?

- Não sei exatamente, talvez desde quando nos conhecemos, porém desde aquele beijo... eu percebi que gostava de você. – Ele uniu nossas testas enquanto meu olhar se mantinha em cima do dele.

- Eu achei que te beijando você veria que eu gostava de você...

- Eu não. Depois da Micha você se tornou um cara que não parecia querer uma menina só.

- Porque não é fácil encontrar alguém para me fazer esquecer você.  - Admitiu e então comprimiu os lábios.

Então meus olhos estreitaram com desconfiança. Ele saiu de cima de mim, deitou do meu lado e eu virei para ele.

- Há quanto tempo gosta de mim? – Eu olhei para ele que é votou para mim.

- Aos poucos, provavelmente depois que te conheci eu fui sentindo algo diferente.  No começo, eu achava que você era uma interesseira, mas depois percebi que ajudava os outros e só pedia algo em troca para ninguém achar que pode abusar de você. Vi que você era uma garota diferente que eu via tanto por aquela escola

- Porque não disse naquela época? 

- Eu ainda não entendia muito bem o que sentia por você. – Confessou virando e passando a encarar o teto. – Você me tratava como fazia com seu irmão. Além disso... fui descobri meus verdadeiros sentimento depois que me ajudou a sair da fossa.  – Ele se afastou e levantou nessa hora, foi então que vi ele tirando a proteção – eu sequer pensei em me proteger – e dando um nó na ponta, antes de ir ao banheiro.

Quando voltou, ele deitou, pegou meu lençol e se cobriu comigo.

Bocejei e cobri a boca.  Aproximei dele até encostar e descansar minha cabeça em seu peito. Ele passou o braço por baixo da minha cabeça e trouxe meu corpo para mais perto, me aconchegando nele.

- É bom demais escutar isso, Jae... você me faz bem com tais palavras. – E diminui o tom nas ultimas palavras.

- Quer dormir, gatinha?

- Estou com medo de dormir e quando acordar achar que tudo não passou de um sonho. – Revelei baixinho. Ele começou a fazer carinho em minhas costas, bem suavemente, enquanto sua risada soava pelo ambiente saindo levemente grossa e rouca.

- Eu que deveria dizer isso... apenas durma, minha gatinha! – E sem protestar fechei os olhos. – Ah, antes de dormir, eu quero te pedir uma coisa, quer dizer, te mandar.

- O que? – Perguntei entre dentes.

- Por favor, termina com aquele cara pra ficar comigo.

- Será que devo? - Brinco quase me entregando totalmente ao sono.

- Você me ama?

- Uhum...

- Se eu amo você e você me ama... um terceiro atrapalha. Sinto muito por ele,  mas estou feliz. - Eu apenas sorri cerradamente com o que ele disse. 

O problema é.... como eu terminaria com o YoungJae? Ele sempre foi um amor comigo, sabe? E eu... tinha o traído, sem pensar duas vezes.

Poucos segundos depois eu mergulhei no mais profundo sono, esperando acordar ansiosamente nos braços do meu JaeBum.