1. Spirit Fanfics >
  2. Complicated. >
  3. Em 1864.

História Complicated. - Em 1864.


Escrita por: Sadoki

Notas do Autor


ATENÇÃO: LEIA É MUITO IMPORTANTE.
UOOU AUTORA OQ VC ESTA FAZENDO AKIE?
4 PALAVRAS.
I AM BACK BITCHES.
PRIMEIRO: A primeira parte desse cap eh pra ser lida com a musica THOUSAND YEARS — CHRISTINA PERRI. quando vc ler " mas a musica começou" depois desse tracinho solta a music -----> |
Leia com calma :D

AGR: Vou ixprica, se vc n ta entendeno nda eu tinha feito um aviso de que provavelmente a fic ia acabar (a essa altura eu ja devo ter apagado a aviso), alias acabar nom, entrar em hiatu.
Mas tinha tambem uma pequena possibilidade de isso n acontecer, e n vai \O/.
Acontece que eu n ia dexar de postar a fic bem pelos problemas pessoais, é que um desse problemas eh que eu ficaria sem internet. Mas tudo se resolveu e isso (por enquanto) n vai mais acontecer. YEEES
Aliais esse cap era pra ter sido postado dia 1. Mas como eu comecei o ano daquele jeito, eu perdi a primeira versão dele. Meu word tava todo bugadaun ai eu copiei o cap e deletei ele fora, mas quando fui ver n tinha copiado essa bosta, e eu tive que reescrever e vou confessar que deu MUITO trabalho.
Nos vemos la embaixo. Leia tb pq tem coisa. E mais uma veiz, leia com calma :D

Capítulo 16 - Em 1864.


POV Amy

— Sr. William porquê...  — Não sei bem o que iria perguntar por que está me chamando para dançar? Por que fica me olhando com esses olhos azuis? Mas a música começou | interrompendo qualquer que fosse a fala.

— Thousand Years?  Por que diabos está tocando Thousand Years em 1864?  — Ele disse sorrindo e se aproximou — Srta. Collins.

E eu sorri, não sei bem por que, seria porque estava tocando Thousand Years em 1864? Pelo fato de Luke saber a música tema de crepúsculo ou pelo seu sorriso?

— Sr. William...  — Disse entrelaçando os braços em volta de seu pescoço, e ele rodeou as mãos pela minha cintura.

Começamos a dançar lentamente como pedia a música, e eu evitava olhar para ele pois sabia que estaria me olhando. Eu sentia que seus olhos azuis pairavam sobre mim.

Não sei bem por que fiz a próxima pergunta, talvez eu fosse realmente muito curiosa, talvez eu apenas não soubesse o que falar.

— Como é o nome dela? — Perguntei, e me arrependi no momento que o fiz, eu passei a semana tentando adivinhar, mas simplesmente não conseguia imaginar Luke, Luke Cristophe caído de amores por nenhuma delas.

— Dela?

— A menina de quem você gosta.  — De quem ele gosta. De quem Luke gosta. Por que eu tinha que perguntar isso? Podia ter dito qualquer outra coisa.

Mas foi isso que perguntei.

A música agora se apressava em passos largos, senti uma das mãos de Luke sair de minha cintura e se entrelaçar a uma de minhas mãos.

Me vi olhando diretamente em seus olhos, seu cabelo hoje estava bagunçado, e o vento fazia com que ele caísse nos olhos destacando mais o azul.

Um sorriso se formou em seus lábios quase que inconscientemente. Talvez fosse isso, talvez eu apenas gostasse de ver o brilho em seus olhos, seus lábios se curvarem em um sorriso mostrando suas covinhas, revelando seus dentes brancos quando ele falava sobre ela.

— O que são nomes? Apenas títulos não? — Ele respondeu minha pergunta com outra pergunta.

— Também, mas são mais do que isso. Eles são como chaves que abrem determinadas portas. Eu acredito no poder dos nomes.

— E o que eles podem, Amélia?

— Eles podem te fazer lembrar de coisas que achou que nunca fosse esquecer.

— Certamente..., mas eu não acho que títulos dados as pessoas sejam o mais importante, ora veja, nem fomos nós mesmos que escolhemos nossos nomes.

— E o que importa, o que importa pra você?

— O que eles representam. — Ele respondeu como se estivesse esperando essa pergunta a muito tempo.

— E como ela é?

— Na verdade, eu sei bem pouco sobre ela, mas essa é a graça, não é? Descobrir. — Ele disse sorrindo novamente, ele estava sorrindo bastante hoje. — Você já pensou no que faz as pessoas se apaixonarem?

— Não. Talvez a personalidade, o jeito como a pessoa faz as coisas, os pequenos detalhes... — De fato essa era uma pergunta a qual eu não tinha uma resposta.

— O jeito? Talvez, mas as vezes nos apaixonamos por tão pouco, detalhes, ideias, fragmentos de pensamentos... E as vezes nos decepcionamos quando descobrimos que estamos apaixonados por uma ilusão.

— Você parece saber bastante sobre isso...

            — Talvez.

            — Talvez seja tudo sobre as circunstâncias, como conhecemos alguém e os fatos que o procedem.

            Fez se um breve silencio, e ignorando minha última frase ele disse:

            — Ela tem o olhar mais vívido que já vi, bem... o segundo que já vi. Ela fala com amor sobre as coisas que gosta que me faz quase querer gostar também. Ela me faz querer descobrir, saber tudo a seu respeito, e quando eu a vejo esqueço o que tinha para dizer, dentre todas as pessoas, ela se destaca.

            Estava claro agora que ele não só gostava dela, como estava apaixonado, e as esperanças lá no fundo quase como um segredo, desapareceram, mas não todas, você sabe, elas nunca se vão por inteiro.

            — Quando você ama alguém ela se destaca, mas quando o amor acaba é como se ela se apagasse e não importasse mais que todos os outros. — Eu disse, devo admitir, um tanto quanto seca, mas por que estávamos falando disso?

            — Não. O amor não simplesmente acaba, ele se esvai, não é como se você simplesmente parasse de amar alguém, você para aos poucos.

            A música desacelerou e Luke desentrelaçou nossas mãos, foi como se tivessem me arrancado uma luva em plena uma nevasca.

            Ele olhou para baixo e provavelmente viu meus all star, por que deu um sorriso de lado.

            Estávamos como inicialmente em passos curtos, e consequentemente mais próximos, então deitei a cabeça em seu ombro, eu sabia que a música estava acabando, talvez tivesse sido impróprio, vendo que a apenas alguns minutos estávamos falando da menina sem nome que Luke gostava, mas era como quando você tem que acordar para ir pra escola e quer só mais cinco minutinhos.

            Eu não era a melhor das dançarinas, mas Luke me conduzia como se soubesse cada passo, então eu fiquei ali, sentindo o seu perfume, deixando o vento bater em meus cabelos, era como se o mar me levasse, calmo.

            Luke estava tão quieto que desencostei a minha cabeça e olhei pela primeira vez naquela noite propositalmente em seus olhos, hoje estavam muito azuis, não azul claros como na maioria dos dias, estavam azul escuros como o mar.

            Se pudéssemos simplesmente controlar nossos sentimentos quantos não virariam psicopatas?

            A música acabou, mas foi por alguns segundos ainda, como se não tivesse como o badalar de um relógio ou o soar de sinos, ainda podia ouvi-la no ar.

            E tudo voltou a volta, e eu voltei a ser eu como se tivesse acabado de sair de um transe.

            — Ai meu deus, o que foi isso? — Laura falou se aproximando com o Dylan, enquanto saíamos do meio do salão.

            — Uma dança?

            — Isso foi tudo menos, uma dança. — Dylan falou com Laura concordando. Eles formavam um casal tão perfeito... por que Luke não podia ser assim? Ele tinha que ser tão idiota, ter olhos tão azuis e ser tão, tão Complicado?

            Eu ia responder alguma coisa, mas Alex se aproximou para minha felicidade, ou não, me poupando de ter que responder. O que ele estava fazendo aqui? Okay Amy o espaço é público. Mas por que ele está olhando pra cá? Será que vai perguntar alguma coisa sobre Luke? Quer dizer por que ele faria isso? Mas o que ele fez depois foi ainda mais estranho.

            — Me concede essa dança? — O que? Sim, não...

            — Claro. — Seria no mínimo rude não aceitar dançar com Alex depois de aceitar Luke.

            Fomos para o meio do salão e a música começou quase que num timing perfeito. Thinking out loud — Ed Sheeran.

            A música começava lenta como na dança com Luke.

            — Sobre o que falavam? Você e o Luke. — Ele perguntou.

            Pareceria constrangedor lhe dizer, mas eventualmente Luke poderia lhe contar fazendo qualquer mentira que eu inventasse parecer idiota.

            — Sobre a menina que Luke gosta...

            — Ah, então ele te contou...

            — Sim, mas o idiota não quis me falar o nome dela — pareceu um pouco grosseiro, mas eu já estava tão acostumada a chama-lo assim — “nome são apenas títulos” ele disse.

            Alex riu, ele tinha um sorriso notável, cabelos castanhos e olhos verde escuros quase pretos.

Parecia se divertir, tinha alguma coisa em seu olhar, como se ele soubesse de algo que eu não sabia.

            — Você sabe, não sabe? Quem é a tal menina?

            — Sim..., mas você vai ter que descobrir sozinha.

            — Vocês, são tudo areia do mesmo saco.

            — Eu te garanto que se eu passasse, um único dia dentro de um saco com Luke enlouqueceria.

            Seu comentário me fez rir.

            — Isso enlouqueceria qualquer um.

            A música mantinha o ritmo, mas não se destacava muito.

            — E como se conheceram?

            — Não sei bem como nos conhecemos, faz uns cinco anos, mas Luke insiste em dizer que são apenas quatro. Desde que me mudei para cá nos encontrávamos em reuniões de família, em que nos mandavam ficar no quarto jogando vídeo game. Mas não nos dávamos muito bem, Luke sempre roubava. Então um dia na escola eu vi Luke brigando com um cara com duas vezes o seu tamanho.

            — O que ele tinha feito?

            — Pelo que eu sei qualquer coisa. Então eu ajudei Luke a bater nele.

            — Uoou Batman, eu achei que tinha salvado ele.

            — Salvei ele. De levar uma surra sozinho.

            — Unidos pela derrota.

            — Sim.

 

            — E você?  — Perguntei.

            — Eu?

            — Nós apenas falamos de Luke até agora.

            — Meu nome é Alex James Connor, tenho 17 anos, cabelos castanhos, olhos verde escuros, gosto de caminhadas na praia e sei fazer miojo. Procuro alguém que goste de procurando o Nemo — Ele disse fazendo graça.

            — Hmm, então ta. Meu nome é Amélia Collins, tenho 17 anos (crianças não bebam antes dos 18 hein), sou ruiva, olhos verde escuros, sei fazer ovo cozido. Odeio ovo cozido. Gosto de olhar pela janela e escalar montanhas. Procuro alguém que assista Bob Esponja.

            — Sério? Olhar pela janela?

            — Caminhar na praia? Quando você caminha na praia?

            — E quando você escala montanhas?

            — Cheque e Mate. — disse me dando por vencida. 

            Não tínhamos muito o que conversar, o que era um pouco estranho. Não podemos dizer que é normal ficar dançando por aí com alguém com quem nem nunca conversou. Mas no momento não parecia tão estranho.

           

 

 

            — A música está quase acabando — observei depois de um tempo.

            — Sim...  — Alex estava pensativo, então pareceu sair de seus pensamentos — Amy você é genial, e é por isso que eu preciso fazer isso — ele disse rapidamente, se aproximando — Com licença.

            E dizendo isso, ele me beijou...

            Sim você não leu errado, ele me beijou.

            E eu fiquei lá, com os braços ainda em seu pescoço e suas mãos rodeadas por minha cintura, atônita demais para fazer qualquer coisa.

            Eu não esperava por isso nem em cem, não, nem em um milhão de anos, não que tivesse sido ruim, não foi, foi só... inesperado.

            Depois ele deu um sorriso torto, e foi andando para onde tinha vindo.

            — Ai Meu Deus! — Dylan disse se aproximando.

            — Ai meu deus — eu repeti baixinho.

            — AI MEU DEUS! — Foi a vez de Laura de falar essa frase que já estava virando cotidiana.

           

           

           

 

 


Notas Finais


Se um dia eu sem avisar parar com a fic com certeza aconteceu alguma coisa, pq eu n irei parar sem nenhum aviso, e só vai acabar quando sair o cap final a não ser que algo me impessa de bostar aki.
Eu troquei a capa da fic \o/ Pra começar 2017 daquele jeito. Vai la ver.
Moral do Cap: Fique com a garota, antes que alguém faça isso.
O outro cap tinha ficado maior, dado 2.100 palavras, maaas esse ta bom tb :D
Durmam com essi tiro <3
TEEEY


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...