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História Complicated. - O Loiro beija a Ruiva.


Escrita por: Sadoki

Notas do Autor


Eu não posso explicar o amor. Eu não poderia dizer se eu te amei no primeiro momento em que te vi, ou se era a segunda ou terceira ou quarta. Mas eu me lembro do primeiro momento em que eu olhei para você caminhar em direção a mim e percebi que de alguma forma o resto do mundo parecia desaparecer quando eu estava com você. Que você era o centro de tudo que eu fiz, sentia e pensava. – Jem Principe mecanico

Capítulo 21 - O Loiro beija a Ruiva.


POV Amy

            Eu não estava conseguindo dormir não conseguia mais ficar dentro daquele chalé tentando não acordar as outras, estava me sentindo sufocada, sai de lá e o ar fresco entrou em meus pulmões.

            E Luke estava lá, sentado na varanda em frente, encostado em uma das madeiras que a sustentavam, a luz da lua refletia em seus olhos os tornando azul prateados, e ele estava com os cabelos bagunçados, Luke sempre parecia mais bonito do que da última vez que eu o vira.

            — Oi — ele falou, ele sempre falava isso.

            — Por que você sempre me fala oi? Só oi?

            — É.. Eu não sei — ele sabia.

            — Está nervoso? — Seus cabelos estavam emaranhados, sinal de que ele havia ficado ansioso.

            — Não...

            — Esta sim, quando está nervoso seu cabelo fica assim... — expliquei.

            — Assim? — ele disse tentando enxergar o cabelo.

            — Todo bagunçado, eu gosto.

            — E o que você sabe sobre mim? — ele disse me provocando.

— Eu sei que você se chama Luke William Cristophe mas por algum motivo não gosta mais do Cristophe, ama sua irmã Beka, sei que você bagunça o cabelo quando está nervoso, adora tomar café, ama jeans preto, tem os olhos mais azuis que eu já vi e um sorriso perfeito, e sei que você gosta de uma menina comprometida.

— Não, não mais — por um momento meu coração bateu mais forte.

— Não gosta mais dela?

— Ela não está mais comprometida — não pude esconder a decepção.

Então ele se levantou.

— E eu sei que seu nome é Amélia Collins, você mora com o Dylan, e tem os olhos muito verdes, você enrola as pontas do cabelo ou morde os lábios quando está nervosa, o que tenho que admitir é muito sexy, — ele disse dando um sorriso torto, a medida que ele ia falando se aproximava —  e você fica vermelha quando está com vergonha, tipo agora, as vezes coloca o cabelo atrás da orelha sem nem perceber, você adora corujas e odeia café, e sei que você me beijou naquela festa e eu gostei um pouco demais.

A cada palavra dita meu coração batia mais forte, até que quando ele terminou estava próximo, próximo o suficiente para que eu sentisse sua respiração e a essa altura meu coração já estava a mil.

Ele colocou sua mão gelada em meu rosto, mas eu não me importei, deu um passo a frente e rodeou a outra mão em minha cintura me puxando levemente para mais perto. Rodeei as mãos pelo seu pescoço segurando em sua nuca, ele aproximou sua boca da minha e por um segundo ficamos ali em um quase beijo, até eu prosseguir encontrando seus lábios.

Eu podia ficar ali, podia me afogar em seu beijo, era como se nada mais existisse, passei a mãos pelos seus cabelos, eles eram tão macios quanto eu os imaginei, e um pouco embaraçados também. Era estranho sentir que ele era real, estava ali e era Luke.

— Você tem que parar de ficar me beijando Amélia. — ele disse dando um sorriso de lado.

— Talvez eu não precisasse se você fizesse isso. — falei dando um sorriso. E dessa vez ele me beijou

 

Passamos o resto da noite deitados na grama olhando as estrelas que estavam especialmente brilhantes aqui. Mas eu não estava gostando de ver as estrelas, estava gostando de ter Luke comigo.

— Luke, promete que...

— Não.

— Mas você nem sabe o que eu ia falar.

— Eu nunca prometo nada. Talvez eu não possa cumprir, nunca se sabe.

— Só promete que é pra valer.

— Pra valer?

— Que amanhã, ou quando voltarmos, você não vai simplesmente ser um idiota, ou ir atrás daquela menina... só por favor, não se canse de mim.

— Eu nunca vou me cansar de você.

Ele sorriu, o sorriso que fazia eu sorrir junto, e então se transformou em uma risada.

— O que é tão engraçado?

— Você, você é engraçada, ainda não percebeu que sempre foi você?

— Eu? Eu o que?

— Você faz muitas perguntas Amélia... Eu gosto.

— Mas Luke, eu nunca fui comprometida...

— Mas, eu não sabia disso.

— Quem?

— Dylan.

— Eu e Dylan? Eu e o.... Dylan?  — A ideia pareceu tão surreal.

— Eu e Rebeka? — lembrei que teve uma época em que eu pensava que Rebeka era namorada de Luke.

— Sim. — Ele falou.

— Sim?

— Sim, eu prometo. — ele disse me arrancando um sorriso.

 

Dia 3.

O resto do dia não foi nada comparado a noite. Não tivemos grandes atividades, foi livre pra fazermos o que quiséssemos, então Dylan resolveu que queria ficar reclamando da vida. E quando ele começa... Dylan e Laura são ótimas pessoas mas são muito, (muito tipo muito) dramáticos.

De vez em quando eu olhava para Luke, e ele me retribuía com um olhar e um sorriso.

Dylan passou o dia falando sobre Laura e Alex e Luke e que a gente tinha que decorar o apartamento e que ele voltaria ao trabalho em quatro dias mas eu nem me importei, eu estava muito feliz pra isso. Mas ainda tinha muitas perguntas.

Não contei pra ele sobre Luke, porque seria estranho vendo que algumas horas tinha dito que estava namorando com Jean. E também porque acho que ele teria um ataque.

E merda, ainda tinha o Jean, eu vou “terminar” com ele assim que voltarmos, espero que ele entenda. Por que minha vida tem que sempre ser assim? Tão... eu acho que você já sabe.

Hoje foi a noite do filme, e por incrível que pareça passaram um filme bom, Harry Potter, mas eu já assisti esse filme zilhões de vezes então fiquei viajando na minha própria mente pensando em todas as perguntas que tinha para fazer, ensaiando como falar com Jean, e pensando no ataque que Dylan daria ao saber que, como ele diria “Lumy is real”.

Depois do filme tivemos a fogueira, fazíamos uma fogueira toda noite e nos sentávamos em volta, mas a essa altura as bebidas contrabandeadas haviam acabado já que não podíamos sair pra comprar mais, então só comíamos um monte de besteiras mesmo, e Luke e Alex como sempre se sentaram o mais longe o possível de mim e Dylan.

Depois como toda noite fomos dormir, e dessa vez eu dormi.

Dia 4.

            Aquele velho entrou outra vez gritando no chalé e eu já estou perdendo a paciência.

            Atividade do dia: arrumar as coisas para partir.

            Arrumamos nossas malas e entramos no ônibus, tudo estava sentado no mesmo banco de quando viemos, eu me sentei ao lado de Dylan.          

            Voltando para casa.

 

            O ônibus nos deixou na escola e tivemos que ir a pé até o apartamento, acho que estou ficando sedentária por que aquele caminho que eu fazia todos os dias antes agora parecia interminável.

            Finalmente chegamos no apartamento.

            — Sabe Dylan, acho que você me acostumou mal...

            — Então eu não te trago mais de carro e você vem a pé pra se desacostumar...

            — Passo...

 

            Fazia um tempo desde que chegamos e meu celular vibrou era uma mensagem de Luke.

            “To aqui em baixo, eles redecoraram a portaria? Desce eu quero te ver”

            “Pegue seu casaco”

            — DYLAN EU VOU SAIR!

            — AGORA?! MAS A GENTE ACABOU DE CHEGAR...

            — É, TCHAU. — falei pegando uma blusa de frio e saindo.

 

            Desci e parece que realmente tinham redecorado a portaria, Luke estava na frente do prédio encostado no seu porsche preto.

            Logo notei que ele usava uma toca preta que escondia seu cabelo, deixando que um pouco caísse na frente sobre os olhos azuis, e um casaco da mesma cor.

            — Oi — sempre oi.

            — Oi.

            — Vamos?

            — Pra onde?

            — Vou dar uma dica — ele disse abrindo a porta do carro pra mim — é frio.

            — Não me diga que vamos pro Alasca — Falei assim que ele entrou no carro.

            — Alasca? Não... Fica mais perto do que o Alasca.

            — Droga, eu sempre quis conhecer.

            — Um dia eu te levo la — ele disse sorrindo, e depois ligou o radio.

            Começou a tocar complicated da Avril Lavigne eu achei que ele fosse mudar, ou desligar o rádio mas invés disso ele começou a cantarolar a musica. E eu comecei a encara-lo.

            Então ele olhou pra mim.

            — O que foi?

            — Quem diria, Luke sabe cantar Complicated.

            — Quando eu era mais novo tinha uma, ahn, uma paixonite pela Avril Lavigne...

            — Aí você passava o dia todo ouvindo músicas da Avril no quarto...

            — Claro que não...

            — Luke...

            — Okay... Mas não era o dia todo...

            Então quem começou a cantarolar a música fui eu, Luke me olhou como quem dizia: olha quem fala e começou a cantar junto comigo.

           

            Chegamos no lugar que era frio. E eu ainda não conseguia identificar onde era. Tinha uma placa de neon escrito Frozen.

            — Vamos participar do próximo elenco de Frozen?

            — Ahan, claro, você sera a Ana e eu o Hans.

            — Mas ele é do mal.

            — Eu sempre quis fazer um papel de vilão. Mas eu sou muito bonito pra isso...

            — E muito convencido também.

            Entramos no lugar que era um centro de patinação no gelo, e realmente gelado. Tinham só algumas pessoas, a maioria casais patinando juntos. Vesti o casaco e fomos calçar os patins.

           

            Luke já tinha calçado os dele e foi me ajudar com os meus, não que eu precisasse de ajuda para calçar um sapato, mas eu deixei.

            — Seria eu a cinderela? — perguntei enquanto ele colocava o patins em um dos meus pés.

            — Não.

            — Oh, mas que príncipe grosseiro.

            — Mas muito bonito — ele completou dando um sorriso torto.

            Revirei os olhos enquanto ele terminava de calçar meus patins.

            — Você não é a cinderela por que, depois da meia noite ela perde o brilho. — ele disse enquanto íamos em direção a pista coberta de gelo.

            — Por acaso já me viu depois da meia noite?

            Ele parou por alguns segundos como se pensasse.

            — Tecnicamente é sempre depois da meia noite.

                — Esperto... — chegamos na pista de patinação — Luke eu sou realmente péssima nisso...

                — Eu te ajudo.

            — Tem certeza que você não é pior que eu?

            — Ah tenho, eu vinha sempre aqui antes.

            Ele estava segurando na minha mão tentando fazer com que eu não caísse.

            — Você só tem que se equilibrar e tentar não cair...

            — Só é? Já te disseram que você é um péssimo professor?

            — Algumas vezes...

            — Estavam certos... Okay. — eu disse soltando sua mão e indo em frente, no começo deslizando meio desajeitadamente, quase caindo, mas logo parei com a atuação e comecei a patinar perfeitamente, surpreendendo Luke.

            — Uau acho que sou um ótimo professor! — ele disse sendo sarcástico.

            — Eu fazia aulas de patinação quando era mais nova — falei patinando para trás em direção a ele.

            — Sabe Amélia, ninguém gosta de gente exibida...          

            — Ah, não é verdade Luke, o Alex gosta de você...

            — Só o Alex?

            — Não... A Laura também — falei dando um sorriso, me fingindo de desentendida.

            Luke me puxou pra mais perto dele me fazendo deslizar pelo gelo.

            — Só a Laura?

            — Pode ser que, eu goste um pouquinho de mais de você... Talvez isso não seja bom.

            — Eu pensei a mesma coisa.

            — Pensou?

            — Mas isso foi antes.

            — Antes? — eu parecia um papagaio apenas repetindo o que ele falava.

            — Antes de eu te conhecer Amélia Collins — ele concluiu me beijando com seus lábios frios, e respiração quente.

            E foram esses os melhores dias desde minha chegada a Londres.

_______________________________________________________________________________________________________           

            Ela jamais imaginaria a decepção que teria no dia depois do seguinte.         

                       

           

           

           

           

 

 

           

 

 

 

 

 


Notas Finais


Gnt sorry pelo atraso, sem quere eu durmi ;-
Mas o cap, ta mt kawaii \O/.
Então vcs tem que me desculpar,
Mas vai pensando que Lumy vai ficar assim pra sempre.... e que esse é o fim da fic muahahahaha.
Moral do cap: Não durmam crianças.


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