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História Complicated. - Luke


Escrita por: Sadoki

Notas do Autor


TEYY
Demorei, sorry, mas agr vai ter mais cedo ok? ok.
no vemos nas notas finais ( gosto mais de la)

Capítulo 27 - Luke



    POV Luke
    Já faz uma semana desde o "ocorrido", que foi como passamos a chama-lo. Não que tocassemos muito no assunto.
    Dylan pediu um milhão de desculpas para Amy, e ainda deve estar pedindo.
    Laura nunca adimitiu ter acreditado na história toda, então não vamos ouvir um pedido de desculpas dela.
    Alex e Amy se aproximaram bastante na ultima semana, ja que ele foi o unico que ficou do lado dela.
    E Amy, eu sei que ela disse que esta tudo okay, mas eu sei também que não esta, acho que ela esta tentando esquecer, então estou tentando ser o melhor Luke possivel. Ela esta diferente, quer dizer ainda é a mesma Amy, mas só que não é. Ainda é ela, mas mais fria, e estou começando a ficar realmente com medo de que ela não volte.
    Desci do carro e fui até o apartamento de Amy, bati na porta e ela naturalmente atendeu.
    —Luke? — Ela falou parecendo surpresa em me ver.
    — Acho que esse é o meu nome. Tínhamos combinado lembra?
    — Combinado? Ah é... Então os planos mudaram um pouco... Vamos cuidar do Harry.
    — Quem é Harry?
    — É o neto da minha vizinha dona Shirley...
    — Quem é dona Shirley?
    — Ela mora aqui do lado.
    — Como eu nunca vi ela? 
    — Ela tem uns noventa anos, não sai muito de casa.
    Então fomos buscar o "Harry". Amy bateu na porta e ela atendeu.
    — Miranda? O que você esta fazendo aqui?
    — É Amy... Eu vim buscar o Harry lembra? Pra senhora poder sair.
    — Sair...? Ah, é claro, vou sair. HARRY! — Ela chamou e não obtendo respostas entrou, e depois voltou com um menino por volta dos oito anos, cabelos castanhos e pouco cacheados, olhos verdes, e vestia um pequeno sobretudo preto.
    O menino olhava para vó resmungando que não queria ir. Mas então virou-se olhou para Amy, e resolveu que sair não era mais uma péssima idéia.
    A mulher entregou o garotinho e fechou a porta, parecendo nem notar, ou se importar com a minha presença.
    — Oi Harry, eu sou a Amy... 
    O menino estendeu a mão e pegou na dela.
    Em poucos passos ja estavamos de volta no apartamento de Amy.
    — E quem é esse? — Ele perguntou olhando para mim.
    — Eu sou o Luke.
    Entrei fechando a porta.
    — E o que ele esta fazendo aqui?
    — Ele é um "amigo". — Amy falou, um amigo? Basta chegar um menino de oito anos e eu sou um amigo.
    Olhei pra ela e ela me deu um olhar de "o que foi?" 
    — Por que vocês não jogam um pouco de video-game? — Ela falou.
    — Prefiro assistir tv, com você — O pequeno Harry falou olhando para Amy.
    Ele estava me rejeitando? Não que eu quisesse jogar video game com ele.
    Então eles se sentaram no sofá e começaram a assistir Bob esponja.
    E eu fui embora, eu realmente não ia ficar ali aturando aquele menino, mesmo que eu estivesse tentando ser o melhor Luke possivel.
    Fui para casa, e adivinha quem eu encontrei la? Laura e Alex, que mesmo eu não estando em casa estavam la.
    — Laura, o que faz aqui? — Perguntei a encarando.
    — Você não devia estar com a Amy? — Ela me devolveu a pergunta.
    — Ela esta com o Harry...
    — Ai meu Deus, quem é Harry?! — Ela perguntou.
    — Relaxa, ele tem oito anos — não fui quem falou isso, mas surpreendentemente Alex.
    — Como você sabe? — perguntei.
    — Ela me falou.
    — Ah é esqueci que vocês eram amiguinhos agora.
    — Luke... Você sabe que tem um lugarzinho especial no meu coração, não sabe?
    — Haha. Mas por que você esta aqui Laura? — Insisti, eu ainda estava em pé no mesmo lugar de quando cheguei.
    — Luke... — ela lamentou.
    — Vocês estão estranhos, o que aconteceu? — Alex perguntou.
    — Nada — Laura respondeu.    
    — Ela contou para o Dylan, sobre meu pai ter um caso.
    — Laura! — Ele a repreendeu.
    — O que você queria que eu fizesse? O Dylan não ia voltar comigo se não soubesse...
    — Você e o Dylan voltaram? — Alex perguntou, a pergunta que ja tinha sido respondida.
    — Sim, ontem... — Ela sorriu para ele.    
    — Isso é serio... Você não tinha o direito Laura — Eu falei.
    — Luke tem razão — Alex me apoiou.
    — Mas eu não queria perder o Dylan. 
    — Ela não tinha outra saída Luke — Ele defendeu Laura.
    — Sério Alex? De que lado você esta? — Perguntei.
    — É Alex, de que lado? — Laura reafirmou minha pergunta.
    Ele pensou um pouco, depois levantou olhou pra Laura e disse:
    — Você não podia ter feito isso.
    — YESSS — comemorei.
    — Isso não e justo!! — Laura disse inconformada, depois pegou dez dolares do bolso e me deu.
    Sentei, me jogando ao seu lado no sofá.
    — O que esta acontecendo aqui?! — Alex perguntou.
    — A algum tempo estavamos pensando, se brigassemos de que lado você ficaria, então apostamos dez dolares, e eu ganhei!! — Expliquei.
    — Somos ótimos atores.
    — Então quer dizer que nada disso era verdade? — Alex perguntou.
    — Não, Laura contou para o Dylan e eles voltaram ontem. Mas eu deixei, quer dizer, não fui eu que errei.
    — Então vocês me fizeram de bobo, por uma aposta? Estou me sentindo usado.
    Olhamos para ele sendo dramatico.
    — Sabe que tem um lugarzinho no meu coração, não sabe Alex? — Falei, fazendo das palavras dele as minhas.
     Ele semicerrou os olhos para mim.
    — Então... — falou voltando a sua feição normal — falando nisso...  O que você vai fazer sobre seu pai? 
    — Como assim o que ele vai fazer? — Laura perguntou.
    — Ele ja descobriu sobre o caso a um tempão, e sendo Luke achei que a essa altura ja teria contado... — Laura arregalou os olhos para Alex, que se apressou em se corrigir — Eu só achei.
    — E eu ia contar... Mas daí as coisas foram acontecendo com Amy, e eu fui meio que me dando desculpas... Mas eu vou contar.
    — O quê? Você não pode! — Laura falou.
    — Como assim ele não pode? É claro que ele pode, por que esta defendendo o John?
    — Não estou defendendo o John, estou preservando o casamento da Helena, ela esta feliz... e você não pode estragar isso. John prometeu que não faria de novo, não prometeu?
    — É ele prometeu, e dias depois estava lá, na casa da amante. E ele prometeu a algum tempo pra você também. — Falei.
    — Luke não vai estragar nada, ja está estragado — Alex falou.
    — E quanto a Beka? Não acha que ela vai aceitar isso, acha? — Laura insistiu.
    — Não tem haver com ela.
    — E tem com você? — Laura continuou.
    — Teve, apartir do momento que ele descobriu a coisa toda, pelo amor de Deus Laura, se fosse Dylan, não gostaria de saber? — Alex falou o que estava preso em minha garganta.
    —É diferente!
    — Não, não é... Por que esta fazendo isso? — Perguntei.
    — Eu só acho que ela esta feliz... mas vocês estão certos, ele não vai parar... E sim, eu gostaria de saber se fosse o Dylan — ela falou calmamente, parando com toda a falação sem folego e todo o debate — eu vou indo então.
    — Não precisa ir — Alex falou, apesar da casa ser minha, mas ele estava certo, ela não precisava.
    — Não, de verdade, eu tenho.
    Ela saiu.
    — Sabe que tem os melhores amigos do mundo, não é? — Alex falou, meio que se gabando.
    — Igualmente Alex.
    — Não, é sério, mesmo quando os problemas nem são dela, ela fica assim.
    — Pensei que falasse de você.
    — Eu estou incluído nisso também — ele disse dando tapinhas em meu ombro e depois ligando a tv.
    Depois meus pais chegaram, o que me deixou ainda mais agitado, eu vinha adiando a conversa, mas o "prazo" estava chegando ao fim.
    Alex ficou para dormir, não sei bem o porquê, talvez ele quisesse ajudar, ou estava cansado demais para ir até a casa dele ( que nem é longe daqui) de qualquer forma, eu ja estava até acostumado. Minha mãe passou no quarto antes de dormir.
    — Boa noite meninos — Ela disse na porta.
    — Boa noite... — falamos em coro.
    — Ah, e mãe, você não acha mais que somos gays né? — Perguntei, isso é uma coisa que estava na minha cabeça desde um tempo... mas estava muito ocupado pra perguntar (mentira eu só estava adiando).
    — E não somos? — Alex perguntou obviamente brincando.
    — Não querido, eu não acho que vocês são gays, na verdade eu nunca achei, só queria trolar vocês.
    Eu não sei o que foi mais surpreendente, minha mãe não achar que somos gays, ou ela conhecer e saber o que significa a palavra trolar. 
    — Cara, por quanto você me vende sua mãe? — Alex disse depois que ela saiu, e eu apenas respondi jogando um travesseiro na cabeça dele, que depois eu tive que buscar porque pretendia usar para dormir... o travesseiro, não a cabeça dele.
    Como de costume acordamos, claro, sempre acordamos, mas não nos aprontamos para ir a escola, John ja tinha saído para trabalhar, hora perfeita para destruir um casamento de vinte anos. 
    Desci as escadas com um frio na barriga como se fosse um garoto de 17 anos indo contar para mãe que seu pai tinha um caso... ah espera, eu era.
    Alex estava bem atras de mim, e quando não olhava para os degraus olhava para mim.
    Chegamos na cozinha onde minha mãe tomava o café da manhã, um belo copo de suco de laranja com torrada, o café da manhã dos ricos.
    — Olha pra vocês dois, me lembram até quando eram crianças e acordavam cedo para fazer coisas malucas, dois menininhos de pijama. 
    — Mãe quando eu e o Alex nos conhecemos ja tinhamos treze anos.
    — Mas vocês sempre vão ser meus bebês.
    — Eu pelo menos vou — Alex falou se sentando à mesa. Ele parecia calmo, provavelmente estava tão nervoso quanto eu, quando diziamos que eramos "irmãos" isso incluia tudo, até os pais. Mas ele sabia que eu estava, então não podiam ser dois meninos medrosos, bom, ainda bem que ele manteve a calma, porque eu não saberia o que fazer.
    Me sentei também, pareceu apropiado.
    — Mãe... — não, precisamos conversar não — eu preciso... — tenho que te falar uma coisa? — é que...
    — Luke o que aconteceu?
    — Temos que te contar um coisa importante — Alex escolheu as palavras que eu não soube, podia ter ficado bravo por ele tomar a minha frente, mas ao contrario, me senti confortavel em ver ele falar.
    — Vocês estão bem? — ela perguntou, sendo mãe e se preocupando.
    — A coisa é mais com você, mãe... — A "coisa".
    — Falem logo! Arranquem o band-aid.
    E eu abri a boca... não sabia mais o que falar.
    — John esta tendo um caso. — As palavras foram faladas rapidamente, como realmente tirar um band-aid, mas foram perfeitamente entendidas por todos na mesa. E não foram faladas por mim, mas por Alex. E eu não sei se o soco ou o beijo por ter falado aquilo tão rapido.
    Eu realmente não sabia o que esperar de reação da minha mãe, mas com certeza não que ela agisse com total calma. Ela ficou boquiaberta por uns segundos, depois bebericou o suco de laranja.
    — A quanto tempo? — Foi o que ela perguntou.
    — Não sabemos... meses... talvez anos? — Eu respondi a pergunta.
    — Ai meu Deus faz tanto tempo assim? Como eu não percebi isso?
    — Ninguem percebeu isso — afirmei.
    Depois de contarmos com detalhes como e quando descobrimos ela ficou em silencio por alguns segundos.
    — Desculpar perguntar... mas por que você não me parece surpresa? — Alex fez a pergunta.
    — Eu... nosso casamento não ia bem a algum tempo...
    — Do que você esta falando, vocês são o casal perfeito — Alex parecia mais incrédulo do que eu.
    — Não estava tão ruim assim, mas com o tempo o amor se tornou... amargura, e ele vivia estressado, como se estivesse com raiva de mim, ou de estar casado comigo, e eu só remediava tudo, pelo nosso bem. Mas não sabia que era a tanto tempo...
    — Isso não da o direito dele fazer o fez — falei.
    — Ele me traiu, essa é a palavra, não precisa evita-la...
    Então passamos o dia em casa, ajudamos Marta a preparar a comida, compramos muita besteira, comemos enquanto viamos uma série, e dissemos  que minha mãe estava ocupada quando John ligou para saber porque ela não foi trabalhar, arrumamos as malas dele e por mim teríamos ligado para os advogados de divórcio, mas minha mãe quis esperar e conversar com ele, e também tinha Beka que fez mil e uma perguntas sobre eu não ir pra escola sem nenhum motivo aparente no mesmo dia que Alex. E depois o xingou por ele ainda estar la quando ela voltou.    
    E então de noite, ele chegou.
    Subimos, mas não adiantou muito por que  ouvimos toda a discussão, e claro que Rebeka também ouviu, o condominio todo deve ter ouvido, e quando a porta da frente bateu, Beka ja estava na sala, se descabelando e dizendo como nossa mãe tinha destruido a familia perfeita.
    — Ele estava tendo um caso! — Protestei depois de descer as escadas correndo.
    — Você destruiu nossa familia — ela continuou me ignorando.
    — Por que você não pode entender? Luke e Alex entenderam! — É claro que ela não iria entender, sempre foi a garotinha do papai.
    — Parem de falar de Alex como se ele fosse da familia! Ele não é nosso irmão! 
    Depois ela subiu e bateu a porta do quarto.
    — Bom... O cara que não é da familia ta saindo.
    Alex disse saindo e indo embora, deixando a bagunça para tras, mas ele ja tinha feito mais do que qualquer um.
    Minha mãe passou o resto da noite bebendo vinho e vendo tv. Mas não foi nem de longe tão ruim quanto eu esperava, eu imaginava meus pais como um casal de conto de fadas, nunca espiei por tras da cortina.
    Mas é como dizem, o para sempre, sempre acaba.


Notas Finais


Mann no prox cap ....
Esse cap fechou alguns assuntos que estavam em aberto e.e
Mas no prox cap...
Moral da história: A mãe do Luke trosloou todo mundo.


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