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História Complicated. - Promessa de dedinho.


Escrita por: Sadoki

Notas do Autor


TEYYY
Olha quem apareceu, essa sumida....
Men, vcs vão me matar com esse final,
but, eu ja estou acostumada,
Aqui é compicated gnt, é assim mesmo.
Eu tenho um aviso mega importante pra dar pra vcs nas notas finais, então lê essa coisa.

Capítulo 32 - Promessa de dedinho.


POV Luke

— Boa noite querido.

Katherine estava parada a minha frente, esperando que eu a convidasse para entrar.

— O que ela está fazendo aqui? — Perguntei olhando para Rebeka poucos centímetros atrás de mim.

— Me convidaram para jantar — Kat respondeu antes que ela dissesse qualquer coisa.

— Não vou jantar com você — respondi.

— Vai sim! — Rebeka se manifestou.

— Me obrigue — falei a encarando.

Kat apenas observava tudo.

— Você pode ir embora — falei olhando para Katherine — e você, eu vou matar você — falei para Beka.

— Mas eu estou com fome, vai negar comida a uma garota bonita? — Katherine perguntou.

Semicerrei os olhos para ela.

— Vou.

— Não seja mal criado Luke William Christopher — minha mãe apareceu na sala, e tomou a frente de mim e Beka — entre Kat, o jantar já está pronto.

Rebeka sorriu e me lançou um olhar vitorioso enquanto Katherine passava por nós, e ia até a cozinha.

— Até você está conspirando contra mim?! Minha própria mãe!

— Não seja dramático Luke, é só a Katherine.

Só a Katherine… eu mereço.

—Você não pode odiar ela — Beka falou como se aquilo fosse impossível.

— Tente me impedir.

— Eu vou — ela falou como se aquilo fosse um fato.

Minha mãe apenas observava nós discutirmos.

— Você não tem esse direito, você nem sequer conhece a Katherine, e eu não vou jantar aqui — falei indo em direção a porta, mas minha tentativa de uma fuga foi frustrada pela minha mãe que falou:

— Eu demorei três horas para fazer esse jantar, então sim, você vai se sentar e comer aquela comida.

 

...

— Está uma delicia Helena — Katherine elogiou a comida e pude ver o olhar de orgulho em minha mãe.

— Obrigado — ela falou sorrindo.

Minha mãe sempre adorou Kat.

— Como foi na França? — Rebeka perguntou animada.

Eu vivia com o fan club da Katherine.

— Foi… cinza.

— Cinza? — Beka perguntou como se aquilo não fizesse sentido, e o pior é que pra mim fazia.

— Pareceu, eu senti saudade — ela falou para Rebeka, mas olhava para mim, levantei os olhos para kat e por um segundo todos ficaram em silêncio.

Helena e Beka olhavam para nós, Katherine olhava para mim, eu olhava para ela.

Voltei meus olhos para o prato e elas se concentraram em continuar com outro assunto.

Quando terminei de comer Katherine se apressou em falar antes que eu saísse da mesa.

— A comida estava perfeita, mas eu não vim aqui só pra isso.

— Então perdeu seu tempo — falei pela primeira vez naquele jantar.

— Vamos conversar a sós.

— Não vamos.

— Ah okay, então vamos conversar aqui.

Kat não fazia promessas sem fundo, se eu permitisse ela começaria a falar tudo que queria naquela mesa, e eu não queria mais perguntas.

 

— Nossa, você mudou tudo por aqui — Katherine falou enquanto analisava o quarto — a cama ficava ali, e tudo era muito mais bagunçado.

— Eu mudei por sua causa, o que você queria falar? — Falei me jogando na cama.

Ela se deitou ao meu lado, me ignorando, Kat sim, era realmente muito abusada.

— Eu me arrependi Luke — ela falou observando o teto.

— Isso não conserta as coisas Kat — falei apreciando o branco do teto.

— Mas já é alguma coisa.

— Não significa muita coisa pra mim.

— Ainda me ama?

Fiquei em silêncio.

— Porque se ainda me amar, isso é tudo que importa pra mim.

Ela me olhou e eu virei e eu a olhei de volta, ela começou a se aproximar sutilmente, até estar tão próxima que eu podia sentir sua respiração, uma série de coisas passou pela minha cabeça em milésimos de segundos, então eu voltei a olhar para o teto, fazendo com que ela beijasse a minha bochecha.

— Não vai me beijar Kat.

— Que garoto difícil — ela falou voltando o olhar para cima.

E que garota abusada.

— Não deveria estar aqui.

— Não pode me odiar para sempre Luke, você não vai conseguir, porque eu sou demais — ela disse sorrindo, obviamente estava brincando — não, mas é sério, não me odeie para sempre.

— Eu não odeio você.

Ela sorriu.

— Já é um começo.

— Não é um…

— Shhhh, não estrague o momento, eu vim te devolver isso.

Ela falou se sentando e segurando o objeto na mão.

— Achei que deixá-la em cima do balcão daria o recado — eu disse me sentando.

— Deu, mas, de qualquer forma, ela sempre será sua.

Katherine colocou a aliança em cima do criado-mudo.

 

 

— Por que você falou que não a odiava?! — Alex perguntou enquanto almoçávamos no refeitório da escola.

— Porque eu não a odeio.

— É claro que odeia!

— Não odeio não, por que as pessoas querem mandar no meu ódio pela Kat?

— Lembra quando eu disse que iria te matar?

— Qual das vezes? E porque nós estamos sozinhos?

— Laura, Dylan e Amy estão ali — ele apontou para outra mesa.

— Acho que ela está me evitando.

— Laura?

— Amy.

— Também acho.

— Você deveria dizer que isso é coisa da minha cabeça Alex.

— Mas não é, quando foi a última vez que a viu?

— Quando me levaram pra casa.

— Sóbrio.

— Mesmo dia mais cedo.

— Quando você fez nós sermos expulsos da aula e depois fugiu porque não queria conversar com a Katherine?

— A culpa de sermos expulsos foi sua, e eu não fugi, foi uma saida estratégica.

— Então a última vez que falou com a sua namorada foi quando entrou na sala atrasado com a sua ex e depois abandonou ela com a mesma?

— Mais ou menos…

— Ela está te evitando, eu te evitaria.

— Mas essa foi exatamente a última vez que eu te vi também.

— Você não é meu namorado. Quer que eu te evite também?

— Mas então ele só teria a mim — Kat apareceu interrompendo a conversa e se sentando.

— O que você está fazendo aqui? — Alex perguntou, acho que ele a odeia mais do que eu.

— Luke não te contou? Eu estou tendo problemas de readaptação na escola, e o Sr. Good pediu para que ele me ajudasse.

— Ele me obrigou — corrigi.

Passei o resto do dia grudado na Katherine, e toda vez que pensava em sair de perto dela Sr. Good aparecia misteriosamente e se certificava de que “estava tudo certo por aqui”.

Alex teria ficado, mas eu acho que se ele tivesse feito isso algum deles acabaria morto.

Amy se manteve longe, ela estava, definitivamente se afastando. Mas eu não posso culpá-la, era exatamente isso o que Katherine pretendia. E ela costuma conseguir o que quer.

POV Amy

Não falei com Luke o dia todo, desde que Katherine apareceu as coisas têm estado muito confusas.

A maioria das pessoas já tinham ido embora, eu estava guardando meus livros no armário, provavelmente Dylan me esperava no carro.

Fechei o armário e andei até a porta, mas antes que eu chegasse alguém segurou o meu braço.

— Te peguei.

Me virei e vi Luke, ele parecia feliz, a luz forte do sol que entrava pelas janelas batia em seus cabelos, os tornando loiro claro.

— Oi — eu falei, não sabia o que mais falar.

Ele soltou o meu braço.

— Por acaso você está me evitando Amélia? — Luke perguntou olhando nos meus olhos.

— Não… — Imagina….

— Você está bem?

— Claro — me esforcei dando meu melhor olhar e um breve sorriso, não queria que Luke se preocupasse.

— Está brava comigo?

— Não.

— Então está chateada — ele concluiu.

E acertou.

Eu apenas não me sentia bem, e eu, com certeza, não gostava do fato de Katherine ficar o tempo todo por perto.

— Sabe que eu te amo, não sabe Amy? — Luke perguntou, ele ainda olhava nos meus olhos, e agora parecia cada vez mais perto.

— Eu só sei o que você me diz Luke — eu sabia que era injusto, mas era a verdade, o que Katherine disse fazia sentido mas eu não sabia se estava pronta para fazer o que era “certo”.

Eu sou tão ridícula, uma hora determinada a não desistir, mas bastou ela dizer algumas palavras para me convencer a abrir mão de tudo?

Luke ergueu a mão e levantou o dedo mindinho.

— O que você está fazendo? — Perguntei.

— É um juramento de dedinho — ele sorriu.

E eu não pude deixar de sorrir com o quão bobo aquilo parecia.

Ele balançou a mão para mim, eu levantei a minha e cruzei nossos dedos.

— Eu não vou sempre te dizer a verdade, vou mentir para você quando eu não puder ser sincero. Mas eu juro que nunca vou mentir sobre os meus sentimentos para com você. E eu juro que te amo. — Ele descruzou nossos dedos e abaixou a mão — É uma promessa de dedinho.

— E o que acontece se você descumprir? — Perguntei.

— Uma coisa terrível. Mas eu não vou — ele sorriu pra mim, e me beijou.

Começamos a andar em direção a porta.

— Na verdade eu vim aqui para te fazer um convite — ele falou enquanto andávamos.

— Me convidar pra que?

— Bom… agora que você já conhece minha mãe….

— Vamos fingir que aquilo nunca aconteceu.

Passamos pela porta e chegamos no estacionamento.

— Okay… já que você ainda “não” conhece a minha mãe, o que acha de jantar na minha casa hoje?

— Ta, claro.

— Fácil assim?

— Se não queria que eu fosse porque me convidou?

— Achei que seria mais difícil te convencer.

— Ah Luke, hoje eu não vou poder porque… o Dylan vai fazer miojo — falei brincando.

— Miojo?

— Ele leva o miojo muito a sério.

Ele sorriu.

— As 18:00 então.

Olhei pela última vez no meu celular 19:00. Toquei a campainha, ainda meio apreensiva e torci para que fosse Luke a atender. Felizmente ele abriu a porta, assim que me viu sorriu.

— Senhorita Collins, você está muito bonita — ele disse me convidando para entrar e fechando a porta.

— Digo o mesmo Sr. Cristopher.

Ele sorriu mais uma vez, segurou a minha mão e me levou até a cozinha.

Era estranho, já tinha estado nessa casa um milhão de vezes, mas agora era totalmente diferente, eu sentia um frio na barriga a cada passo dado.

 

 

Depois de jantar subimos para o quarto dele.

Durante o jantar Helena foi muito gentil e se preocupou em me deixar confortável, enquanto Rebeka me olhava como se estivesse me imaginando morrer de mil maneiras. Foi um jantar bom, mas eu me sentia deslocada.

— Sua mãe cozinha bem — eu disse deitando ao seu lado na cama.

— Sem querer me gabar, mas ela poderia ser chefe de cozinha.

— Como você é modesto.

Ele apenas sorriu e olhou para mim, de repente tudo ficou em silêncio, eu me senti como se estivesse em casa, em uma casa de imensidão azul. Luke se aproximou e me beijou, eu o beijei, passei a mão em seus cabelos como eu sempre amei fazer. Nos confortamos naquele beijo, e o único motivo para o fim dele foi a falta de oxigênio. E tudo acabou em sorrisos. Seguidos pela frase menos obvia que ele poderia dizer:

— Quer assistir um filme?

— Eu também te amo.

Ele ficou surpreso, como eu fiquei quando ele disse aquelas palavras pela primeira vez, e pelas vezes seguidas.

— Mas eu….

— Eu sei que você não falou nada, mas quando você disse eu deveria ter dito também.

Ele sorriu.

— Então… Você quer assistir o filme?

E eu sorri.

— Que filme? — Me dei por vencida.

— Eu tenho alguns DVDs.

— DVDs? O que é isso? Eu só conheço Netflix — falei brincando.

— Eu vou escolher um.

Ele se levantou foi até a estante decorada por filmes e começou a citar todos eles procurando um que achasse apropriado.

Fechei meus olhos e suspirei, senti um perfume estranho.

Virei meu rosto no travesseiro e ele ficou mais forte, eu já tinha sentido aquele cheiro antes, não era o perfume do Luke, era qualquer outro. Rolei para o outro lado da cama até chegar na beirada, ali o cheiro não estava, abri os olhos para o chão, e meu olhar foi de encontro a uma delicada, linda, fina, maravilhosa, irreverente, segura de si, a merda de uma calcinha vermelha. Abri mais meus olhos, eu não sabia se estava vendo o que eu estava vendo mesmo.

Eu simplesmente não sabia o que fazer. Peguei aquele monstrinho na ponta dos dedos, e levei até Luke.

— Você pode me explicar o que é isso?

POV Luke

Eu estava escolhendo um dos filmes, quando Amy me abordou com uma calcinha.

— Você pode me explicar o que é isso?

— Onde você achou isso?

— Você tem cinco segundos pra me explicar o que é isso.

Eu a olhei bem.

— Eu não sei o que é.

— Resposta errada — ela falou.

— Uma calcinha?

Ela balançou a cabeça negativamente, largou aquilo no chão e saiu. Eu fui atrás enquanto Amy descia as escadas.

— Não é minha — falei sem formular a frase.

— Eu sei que não é sua — ela respondeu enquanto continuava descendo as escadas.

— Eu não sei de quem é! — Menti.

— Isso não melhora nada.

Ela andou apressada até a porta.

— Amy — chamei.

— Me dá um tempo.

E saiu batendo a porta na minha cara.

Fui até meu quarto, olhei para aquela coisa no chão, peguei, e andei pelo corredor. Bati à porta do seu quarto, e ela atendeu.

— Eu acho que isso é seu, Rebeka.


Notas Finais


Não pensem merda bbs.
Ain gnt, teve Lumy? Teve sim.
Teve Lutherine.......? aí ja é mais complicado de explicar neh.
Saudades dessas notas finais.
Enfim, estou eu aqui pra anunciar que depois de quase um ano de fanfic, essa complicação vai acabar. O prox cap será o ultimo. AAAAAAAAA Mas pq autora? Pq eu ja introduzi tudo que havia planejado aki, então não tem mais oq fazer, não quero escrever uma fanfic de 200 mil capitulos só pra ficar alongando.
E vai ter segunda temporada? Por enquanto não esta nos meus planos, um dia, quem sabe?
Moral do cap: Se vc ver uma ex, corre, corre para marte, para a lua, só corre.
:3


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